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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Você está preparada para ser mãe?


Saiba quais aspectos emocionais sãonecessários para tomar essa decisão


A maternidade envolve grandes mudanças que exigem preparo emocional



A decisão de ter um bebê é, normalmente, um momento repleto de emoção para a futura mãe. Constituir uma família, afinal, está dentro dos planos de muitos casais, que dedicam parte de seu tempo imaginando como será a vida com um novo integrante dali para a frente. No entanto, o caminho da maternidade é repleto de grandes mudanças que exigem preparo para minimizar os impactos emocionais negativos.

Marcely Quirino, psicóloga do Complexo Hospitalar de Niterói, esclarece: “Não é novidade que agregar um bebê à família envolve dedicar uma grande parcela do tempo à atenção e aos cuidados com a criança. Quando as noites de sono perdidas e o barulho de choro acabam caindo na rotina dos pais, é comum que o humor e a energia do casal estejam debilitados por causa do estresse. Além
disso, a mudança repentina nos gastos da família, quando não calculados com cuidado, pode agravar ainda mais quadros como estresse e ansiedade. É preciso saber conciliar a dedicação à criança sem se esquecer de si. No entanto, a chegada do bebê pode ser um forte estímulo para o estreitamento
harmonioso dos laços do casal e de toda a família.”.

Por outro lado, é necessário que a mãe também esteja preparada para mudanças no relacionamento. Afinal, o estresse, além do tempo e do dinheiro, que antes poderiam ser investidos livremente no casal e agora precisam ser compartilhados com uma nova pessoa, pode esfriar a relação se não bem
administrado.

Outro fator que exige atenção durante a maternidade é o cuidado com a frustração de expectativas. Muitas mães de primeira viagem acabam por extrair de novelas, filmes e propagandas suas suposições sobre o significado de ser uma boa mãe, e quando estas não se cumprem, há um sentimento de culpa.

Mas a ficção é muito diferente da realidade, e entender que as dificuldades são completamente normais é fundamental, podendo até mesmo reduzir os riscos de depressão pós-parto. Além disso, criar expectativas em excesso em relação a como serão os filhos pode afetar negativamente a relação materna

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