Ainda
me lembro das antigas copas do mundo em que realmente se vibrava com o futebol.
Não que o futebol brasileiro fosse tão bom quanto os outros, mas a disputa
exacerbava algo que estava latente no povo brasileiro, o patriotismo. Milhares
saíam às ruas para comemorar, torcer com as bandeiras nas janelas dos
automóveis e mandar gritos de amor ao Brasil. Porém, isso foi se perdendo com o
tempo. A tal ponto que hoje, o brasileiro, em razão de tanta desesperança e
falta de patriotismo, tendo por quase vinte anos nossa bandeira brasileira
substituída por uma bandeira vermelha, o Hino Nacional substituído por músicas
partidárias compostas por marqueteiros esquerdistas em época de eleições, após
tanta desventura política regada de corrupção vindo à tona, se cansou. Hoje não
há mais copa do mundo vibrante exalando patriotismo, e sim decepção.
Nunca
vi uma Copa do Mundo tão triste como esta, tão sem o elemento de união que por
bem ou por mal nos trazia um sentido de nação. A grande verdade é que o que
desperta hoje no brasileiro comum é a vontade de mudança política, pois a
maturidade ideológica nos leva a uma compreensão de que infelizmente o
esquerdismo que vivenciamos após o regime militar destruiu o patriotismo. Hoje
preferimos lutar contra a corrupção, lutar contra as mesmas caras políticas que
insistem em nos enganar, fazendo uso dos mesmos partidos políticos, e seus
donos, que manipulam o desejo do povo brasileiro em prol de seus interesses.
Isto
posto, fica fácil entender a enorme adesão a partidos de direita no Brasil,
pois nunca houve discursos francos e abertos sobre o conservadorismo. Numa
análise pura e simples, entende-se o porquê de se cantar o Hino Nacional com
disposição patriótica quando um candidato militar de Direita aparece nos
aeroportos, ou seja, a figura do militar empresta confiabilidade, num país onde
se perdeu a confiança em todos políticos da mesma cara, do esquerdismo que
canta um mantra de luta de classes que até hoje não levou a nada, a não ser a
uma corrupção desvairada.
Há
poucos dias li uma matéria que informava que cerca de 6 mil estudantes da
Universidade de Brasília (UnB) elegeram a direção do Diretório Central dos
Estudantes (DCE). Desta vez, alunos com perfil de direita conquistaram o
comando da entidade, ou seja, algo que jamais poderíamos imaginar anos atrás,
pois a esquerda dominava as universidades, principalmente as federais e
estaduais.
Essa
pode ser uma Copa do Mundo sem interesse, mas com certeza o Brasil está mudando
politicamente e se vê claramente a rejeição do povo brasileiro aos políticos de
esquerda, os da bandeira vermelha, os que nos fizeram esquecer o Hino Nacional,
os que roubaram nosso brilho nos olhos e o amor ao Brasil. Vamos marcar um gol
nestas eleições elegendo gente bem-intencionada, sincera, corajosa e acima de
tudo patriota. Essa sim será a Copa do Brasil, e não a Copa do Mundo.
Fernando Rizzolo - Advogado,
Jornalista, Mestre em Direitos Fundamentais, Professor de Direito
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