Um levantamento divulgado pela empresa Sodexo
Benefícios revelou que o vale-refeição não dura até o fim do mês para mais de
80% dos 1.186 trabalhadores entrevistados em todo o Brasil. O principal motivo
para o benefício acabar antes do previsto é o valor baixo, segundo 42,81% dos
entrevistados.
Outros 40,5% dos profissionais dizem que isso
se dá pelos preços elevados das refeições próximas ao local de trabalho. Além
disso, 16,68% explicam que o vale é utilizado também nos fins de semana, o que
colabora para o término do saldo antes do tempo. Esse último percentual é um
fator que pode desestabilizar o orçamento e fazer a pessoa se enrolar com a
fatura do cartão de crédito ou entrar no cheque especial.
O mesmo pode acontecer quando se utiliza o
dinheiro destinado ao vale-transporte. Ainda que hoje a maioria das empresas
disponibilize o benefício por meio de cartão, existem aquelas que o pagam em
dinheiro, e isso favorece a perda de controle. Para que esses dois benefícios
não se tornem armadilhas nas suas finanças, é fundamental que haja organização
e consciência de que eles não fazem parte da renda, mas existem justamente para
suprir os gastos do dia a dia profissional.
Sobre o vale-refeição, busque opções que
atendam o seu gosto e bolso, pesquise e peça indicação aos colegas de trabalho.
Aproveite promoções como bebida e sobremesa gratuitas e opte por restaurantes
que concedam descontos a empresas. Outra opção é a famosa marmita: se você tem
a possibilidade de levá-la ao trabalho, faça isso e economize. Desse modo, o
benefício pode até sobrar e garantir uma refeição mais elaborada no fim do mês.
No caso do vale-transporte, caso receba em
dinheiro, a dica é depositá-lo imediatamente no cartão, pois, como diz a
música, “dinheiro na mão é vendaval”. Ainda que o ideal seja não misturar o
benefício destinado aos custos de transporte e alimentação com o uso pessoal,
não é proibido comer em um local com preço acima da média de vez em quando,
desde que você tenha como suprir esse gasto. O importante é não desestabilizar
o orçamento por falta de disciplina!
Dora Ramos - educadora financeira e
diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br)
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