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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

GSH Banco de Sangue de São Paulo faz novo apelo para engajar doadores em agosto

 

Agosto chegou e com ele uma excelente oportunidade para reforçar o compromisso com a solidariedade. Após um período de férias e feriados prolongados, muitas famílias e profissionais retornaram às suas rotinas e podem agora reorganizar suas agendas para incluir uma ação fundamental: a doação de sangue. 

“É importante lembrar que a demanda por sangue é contínua, mesmo nesses períodos em que há queda acentuada nas doações. Por isso, o retorno ao trabalho e à rotina pode ser o momento perfeito para retomar esse gesto solidário que salva vidas. A doação de sangue é um gesto simples, mas de impacto imenso na saúde das pessoas que necessitam desse hemocomponente para sobreviver”, enfatiza Janaína Ferreira, líder de captação do GSH Banco de Sangue de São Paulo. 

A profissional alerta que o período seco do inverno traz um desafio adicional para a doação de sangue. “O aumento na incidência de doenças respiratórias durante essa época pode tornar alguns potenciais doadores temporariamente inelegíveis. Isso reforça ainda mais a necessidade de manter os estoques de sangue equilibrados para garantir que haja disponibilidade para aqueles que precisam”, explica Janaína. 

Atualmente, os estoques das bolsas de sangue da instituição estão 60% abaixo do nível ideal, um índice considerado crítico. Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém, os tipos O-, O+ e A- são os que estão mais em falta. 

Por isso, o GSH Banco de Sangue de São Paulo convida todos a se juntarem a esta causa vital, se dirigindo à unidade para efetuarem a sua doação de sangue, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. O atendimento é das 7h às 18h, diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar a partir de 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.

 

Neuronutrição: Alimentos Essenciais para a Saúde do Cérebro

Como Funciona a Neuronutrição? 


A neuronutrição é uma área específica da nutrição que foca em otimizar as funções cognitivas e, em última instância, aumentar nossa produtividade e melhorar nosso estado emocional através da alimentação. Essa abordagem utiliza as descobertas da neurociência para entender como o cérebro interage com diferentes alimentos, nutrientes e hábitos alimentares. 

O cérebro, assim como qualquer outro órgão, precisa de energia e nutrição provenientes dos alimentos para funcionar corretamente. A diferença é que o cérebro humano é maior e mais complexo do que o de muitos outros animais, exigindo uma quantidade significativa de energia e uma variedade ampla de nutrientes para operar de maneira ideal. 

O cérebro obtém sua nutrição por meio da corrente sanguínea, mas é seletivo em relação aos nutrientes que recebe, devido à barreira hematoencefálica, uma estrutura que protege o sistema nervoso central de compostos potencialmente neurotóxicos. Compreender quais alimentos são benéficos para o cérebro e quais podem ser prejudiciais é crucial para manter sua saúde. 


A Importância da Dieta na Saúde Cerebral
 

Desde o nascimento, a dieta desempenha um papel fundamental na construção e no funcionamento do cérebro. Os aminoácidos das proteínas ajudam a construir neurônios, as gorduras e ácidos graxos mantêm os neurônios flexíveis, e a glicose dos carboidratos fornece a energia necessária para as sinapses. Até mesmo as fibras alimentam a microbiota, que produz muitos neurotransmissores. 

Infelizmente, o cérebro é um dos órgãos mais vulneráveis aos danos causados por uma dieta inadequada. Muitos sintomas de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, surgem anos após danos contínuos ao cérebro devido à má alimentação. Nos últimos anos, estudos têm mostrado que a dieta pode influenciar a expressão genética relacionada a essas doenças, levando à importância da epigenética na prevenção de condições como o Alzheimer.

O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é uma proteína essencial para a sobrevivência e o crescimento dos neurônios, além de desempenhar um papel crucial na plasticidade sináptica, que é fundamental para o aprendizado e a memória. A nutrição pode influenciar diretamente os níveis de BDNF. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordurosos, e antioxidantes presentes em frutas vermelhas e vegetais de folhas verdes, são conhecidos por aumentar a produção de BDNF. Além disso, o consumo de alimentos integrais, como nozes e sementes, também pode favorecer o aumento do BDNF, promovendo a saúde cerebral e potencializando funções cognitivas.

Apesar das mudanças negativas na dieta moderna, que incluem o aumento de alimentos processados, essas descobertas nos dão poder para retomar a saúde cerebral através de escolhas alimentares inteligentes. A seguir, exploraremos sete alimentos que são benéficos para o cérebro.


7 Alimentos Bons para o Cérebro

 

  1. Chocolate Meio Amargo ou Amargo

   - O cacau é rico em polifenóis, compostos antioxidantes que protegem os neurônios. Escolher chocolates com alta concentração de cacau (meio amargo ou amargo) é ideal para aproveitar esses benefícios. Limitar o consumo a 30-40 gramas por dia é uma boa prática para evitar o aumento de peso.

 

  1. Abacate

   - Rico em gorduras monoinsaturadas, o abacate ajuda a proteger as artérias e melhora o fluxo sanguíneo, beneficiando o cérebro. Ele também contém luteína, selênio e vitaminas do complexo B, que são essenciais para a saúde cerebral.

 

  1. Frutas Cítricas e Vermelhas 

    - Frutas cítricas e vermelhas, como laranja, acerola, limão, morango, framboesa e amora, são ricas em vitamina C. Essa vitamina é crucial para um bom desempenho cognitivo e a produção de neurotransmissores essenciais. Além disso, a vitamina C age como um poderoso antioxidante, protegendo o cérebro contra danos oxidativos e promovendo a saúde cerebral.

 

  1. Espinafre e Outros Vegetais Verde-Escuros

   - Vegetais como espinafre, rúcula, couve e brócolis são ricos em ácido fólico e luteína, que ajudam a proteger as células cerebrais e a manter uma mente afiada. Para preservar seus nutrientes, é melhor consumi-los crus ou levemente cozidos.

 

  1. Pescados, como o Salmão

   - Peixes como salmão, atum e sardinha são ricos em ômega-3, que melhora a conexão entre neurônios e tem propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para a regeneração celular. Preparar o peixe com a pele preserva os ômega-3.

 

  1. Oleaginosas, como as Nozes

   - Castanhas, nozes e amêndoas são ricas em selênio, vitamina E e gorduras saudáveis que protegem o cérebro e ajudam nas funções cognitivas ligadas ao aprendizado.

 

  1. Cafeína, mas com Moderação

   - A cafeína presente no café, chá verde e mate pode dar energia e proteger as células cerebrais. No entanto, deve ser consumida com moderação para evitar ansiedade e insônia, que prejudicam a saúde mental.

A suplementação com ingredientes naturais, como cúrcuma e ômega-3, pode trazer benefícios significativos para a saúde cerebral. A cúrcuma contém curcumina, um composto com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que tem sido associado à melhora da função cognitiva e à redução do risco de doenças neurodegenerativas. Já os ácidos graxos ômega-3, encontrados em suplementos de óleo de peixe e óleo de linhaça, são essenciais para a saúde do cérebro, pois contribuem para a formação de membranas celulares saudáveis e promovem a neuroplasticidade. A combinação desses suplementos pode oferecer uma abordagem eficaz para apoiar a função cerebral e melhorar o bem-estar mental.


Conclusão: 

O cérebro não armazena grandes reservas de nutrientes, portanto, é essencial manter uma dieta equilibrada para usufruir dos benefícios desses alimentos. Incluir comidas boas para o cérebro na sua dieta diária pode contribuir significativamente para a saúde mental e o desempenho cognitivo. Como afirma a nutricionista Cris Ribas Esperança, "Uma alimentação equilibrada deve ser composta por alimentos frescos, variados e coloridos. Quanto mais colorido o prato, mais nutrientes ele oferece ao corpo." 

Com conhecimento e planejamento, é possível melhorar a saúde cerebral e prevenir doenças neurodegenerativas através da alimentação, finaliza Cris Ribas Esperança.

   

Cris Ribas Esperança - Nutricionista Funcional, formada em nutrição por amor a comida de verdade. Seus Hábitos só terão resultados quando forem sustentáveis e reais. Acredita que se alimentar bem, não é mais ou menos é o segredo para uma vida de saúde e prosperidade. Além da formação é pós graduada em Gastronomia Funcional e especializada em Nutrição Comportamental e Low Carb. Sócia proprietária do Instituto do Bem-Estar Giulliano Esperança, onde divide seus compromissos junto a carreira de nutricionista.


Absorventes e outros: você pode estar contaminado com metais pesados e nem sabe

 

Especialista em saúde integrativa, dra. Sandra Chagas, explica os riscos da contaminação com metais pesados e como é feito o tratamento 

 

 

Absorventes, chocolates, cigarros eletrônicos e até os famosos copos Stanley. O que tudo isso tem em comum? A presença de metais pesados. No último estudo, divulgado na Environment International, pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, encontraram a presença de metais tóxicos, como chumbo, arsênio e cádmio em absorventes internos de mais de 14 marcas populares. Apesar de chocar, infelizmente notícias desse tipo têm se tornado cada vez mais frequentes. A especialista em saúde integrativa, dra. Sandra Chagas, explica que os metais tóxicos prejudicam o sistema nervoso, renal, cardiovascular e endócrino, podendo causar danos irreversíveis na nossa saúde e levar até mesmo à morte precoce. Por isso, é preciso ficar atento a tudo que consumimos e, frequentemente, desintoxicar o corpo.  


Em novembro de 2023, um teste divulgado pela revista americana Consumer Reports alertou para a contaminação do cacau presente em 48 marcas de chocolates diferentes, entre elas Nestlé, Hershey's e Lindt. Em janeiro deste ano, os tão famosos copos térmicos da marca Stanley também ganharam destaque na mídia após ter sido encontrada a presença de chumbo em sua composição. Em maio, em um estudo de pesquisadores da Universidade de Nebraska, Estados Unidos, foi encontrado a presença de metais como chumbo e urânio na urina de adolescentes usuários de cigarro eletrônico.  



Presença no cotidiano 


Metais pesados comuns que podem contaminar o organismo incluem chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio e cromo e eles se encontram no nosso cotidiano e até mesmo fazem parte da rotina, como por exemplo em cosméticos, brinquedos, tintas, na alimentação e até mesmo na poluição do ar e em medicamentos. 

 

“A toxicidade de metais tóxicos provou ser uma grande ameaça e existem, portanto, vários riscos à saúde associados a ele. Os efeitos tóxicos destes metais, apesar de não terem qualquer papel biológico, permanecem presentes em algumas ou em outras formas prejudiciais para o corpo humano e consequentemente para seu funcionamento adequado”, explica dra. Sandra. Ela ainda da uma relação de alguns principais metais e onde se encontram. 


Chumbo: o envenenamento por chumbo pode ser causado pela exposição a tintas a base de chumbo, na água provinda dos tubos de chumbo, cosméticos, solo contaminado, alimentos.  


Cádmio: o envenenamento por cádmio pode ser causado pela ingestão de alimentos, como grãos, cereais, vegetais e folhosos e pela fumaça do cigarro, além da exposição de quem trabalha em indústrias metalúrgicas e de plástico. 


Arsênico: Pode ser causado por medicamentos, e alguns cremes tópicos usados no tratamento de algumas condições da pele. A ingestão de herbicidas, inseticidas, pesticidas, fungicidas ou rodenticidas, por exemplo, contendo arsênico também pode causar envenenamento.  



Efeitos na saúde 


De acordo com a especialista, esses metais têm a capacidade de induzir uma série de efeitos adversos à saúde, entretanto uma de suas ações mais sérias é seu papel na carcinogênese. 


A carcinogênese é o processo pelo qual células normais do corpo sofrem transformações e se tornam células cancerígenas. Esse processo é complexo e envolve múltiplas etapas e fatores.  



Diagnóstico de metais tóxicos 


Chagas explica que o diagnóstico de toxicidade de metal de diferentes graus e tipos geralmente é feito por toxicologistas. A cultura de tecidos e a hemocultura são os exames mais comuns recomendados para esses pacientes, mas também existe o mineralograma capilar, um exame laboratorial capaz de evidenciar a presença de elementos tóxicos ou essenciais.  


“Em uma amostra de cabelo contém todos os minerais e metais presentes no seu organismo. O cabelo é considerado pela OMS e pelo Comitê Internacional de Energia Atômica, como tecido ideal para avaliação de carga endógena de metais pesados”, diz a especialista. 


Portanto, para fazer o exame colhe um pouco do cabelo da nuca ou pelos pubianos (caso tenha cabelo pintado) e enviar para um laboratório. 



Como é feito o tratamento 


A desintoxicação de metais pesados do organismo começa pela alimentação, de acordo com a dra. Sandra. Primeiramente, ela orienta que 1/3 da dieta seja de alimentos crus, a fim de reduzir as chances de contaminação por alimentos processados. “Alimentos produzidos localmente, sazonais e orgânicos são mais eficazes quando se trata de combater a toxicidade do metal. Aqueles ricos em vitamina C e E, também conhecidos como anti-oxidantes, devem ser consumidos mais para diminuir os sintomas causados pelo envenenamento por metais tóxicos”, diz a especialista.  


Os alimentos fermentados também são benéficos, pois auxiliam no bom funcionamento do intestino. Além disso, atente-se para os recipientes de preparo de comidas. “Panelas de vidro e cerâmica são melhores para cozinhar alimentos para evitar a contaminação por metais pesados nos alimentos. Panelas de alumínio e ferro, nem pensar”. 


Outros excelentes alimentos que vão ajudar na desintoxicação e a reduzir o acúmulo de metais pesados no corpo é o coentro e vegetais de folhas verdes, como couve, espinafre e salsa. 


 A especialista ainda recomenda a frequente utilização de saunas secas, pois os metais pesados também são eliminados do nosso corpo através do suor, e também dos aparelhos Rife, que utiliza frequências específicas para tratar diferentes condições de saúde e do aparelho Hidrovitális, que promove a hidratação das células.  

 

 

 

Dra. Sandra Chagas - @Drasandrachagas - Com 40 anos de experiência como cirurgiã-dentista pela USP e especialista em odontologia biológica, a Dra. Sandra Chagas se destaca como autoridade em saúde integrativa. Seu canal no YouTube, “Dra. Sandra Chagas”, com 420 mil inscritos e quase 2 mil vídeos, a consolidou como referência em temas como desparasitação, inflamação, saúde digestiva e hepática. Além disso, possui uma grande comunidade de seguidores nas redes sociais com mais de 240 mil followers no Instagram. Sua vasta formação inclui pós-graduação em nutrição e atuação como terapeuta sistêmica integrativa, especialista em modulação hormonal e nutracêuticos, além de terapeuta neural. Autora do livro digital "O que há por trás da doença", a Dra. Sandra já impactou mais de 3 mil pessoas em todos os continentes com seus programas.



Nutricionista Juliana Vieira lista 10 alimentos que ajudam a melhorar a saúde cardiovascular

 Chocolate amargo está entre os alimentos amigos do coração

 

As doenças cardiovasculares, ou seja, as que afetam o coração e os vasos sanguíneos, são a principal causa de mortalidade em todo o mundo. Mudanças de hábitos podem ajudar a preveni-las. Incluir alguns alimentos também ajudam a melhorar a saúde cardiovascular. A nutricionista Juliana Vieira listou 10 deles.


1. Azeite de oliva 

Nem toda gordura é prejudicial para a saúde. O azeite de oliva é um exemplo, tendo em sua composição a gordura monoinsaturada. Estudos publicados mostram que essa substância contribui com a saúde do coração e também diminui os riscos de AVCs.  

Além disso, o azeite é rico em ácidos graxos monoinsaturados. São eles que reduzem as taxas de colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). Assim, nos protegemos do acúmulo de placas gordurosas nos vasos sanguíneos.

 

2. Aveia 

 As fibras da Aveia ajudam a manter níveis regulares de glicose no sangue previnindo o diabetes. 

É importante ressaltar que as altas taxas de açúcar podem afetar as paredes dos vasos sanguíneos e, consequentemente, interferir na circulação de sangue. 

 

3. Linhaça ou óleo de linhaça

Ela tem ação anti-arritmia, controlando os batimentos cardíacos e, como consequência disso, ainda previne a hipertensão.

 

4. Salmão, sardinha e atum

Esses três peixes são gordurosos, mas, têm uma gordura boa, a poli-insaturada, além do ômega 3, excelente para saúde cardiovascular. 

Além do salmão, da sardinha e do atum, você também pode colocar na sua lista de compras o bacalhau, linguado e arenque (uma espécie de peixe pequeno). 

 

5. Maçã 

Ela é considerada um bom alimento para o coração, por ter ótimas quantidades de pectina, uma fibra que diminui a absorção de gorduras, prevenindo o surgimento de doenças cardiovasculares.

Contudo, a maçã possui muitos flavonoides e carotenoides, que são compostos bioativos com ação antioxidante que impedem a oxidação das células de gordura, equilibrando os níveis de colesterol “ruim", o LDL, no sangue.

 

6. Abacate 

O abacate é rico em gordura monoinsaturada e poli-insaturadas, que são gorduras saudáveis que ajudam a diminuir o colesterol total, os triglicerídeos e o colesterol "ruim", o LDL, mantendo a saúde do coração.

O abacate também é rico em carotenoides, potássio e ácido fólico, nutrientes que melhoram a circulação do sangue. 

 

7. Grãos

Grãos, como feijões, lentilhas, grão-de-bico e outros, agem na redução do colesterol LDL.

 

8. Chocolate amargo

 O chocolate amargo, a partir de 70% cacau, contém um elevado teor de cacau, uma fruta com ação anti-inflamatória e antioxidante que diminui a oxidação das células de gordura, evitando o risco de formação de coágulos e melhorando a circulação de sangue. 

 

9. Tomate 

O tomate é conhecido por ser um alimento bom para o coração, pois é rico em licopeno, um potente antioxidante que mantém a saúde das artérias, prevenindo problemas como aterosclerose, infarto e derrame. De preferência em tomate aquecido. 

 

10. Água  

Por último e a mais importante e barata dica. A água. sempre mantenha a hidratação em dia, bebendo água. Importante não só para o coração, mas para o corpo todo.


Amamentar é importante e merece o apoio de todos

 

Num mundo globalizado e capitalista, no qual o imediatismo é premente, será que é tão significativo promover a amamentação? Apesar de haver a licença-maternidade, sabemos que não reflete a necessidade deste novo ciclo de vida das mulheres-mães-trabalhadoras e seus bebês, como também não abraça as mulheres-mães-trabalhadoras informais, que não tem este direito garantido.   

É necessário trazer a discussão a ‘licença parental ou universal’, onde pais e mães, parceiros, responsáveis ou cuidadores, partilham igualmente a responsabilidade e o direito ao cuidado dos filhos de maneira equânime. Isso implica unir elementos das licenças de maternidade e paternidade, transformando-as em uma licença compartilhada e comum, que privilegia a igualdade de gênero, apoio a família, saúde e bem-estar dos pais, redução do estresse financeiro e não menos importante: o apoio a amamentação.  

A Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA), rede global de pessoas e organizações que promovem e apoiam o aleitamento materno, coordena a campanha mundialmente e define um novo tema a cada ano e celebra na primeira semana de agosto. Neste ano de 2024, a temática definida é ‘Amamentação – Apoie em todas as situações’, a qual está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que segundo a própria WABA tem por objetivo mostrar a necessidade de melhorar o apoio à amamentação para reduzir as desigualdades que existem em nossa sociedade, com foco especial na amamentação em tempos de emergências e crises.  

Segundo a WABA,“a amamentação pode atuar como um equalizador em nossa sociedade e esforços devem ser feitos para garantir que todos tenham acesso ao apoio e oportunidades de amamentação. É essencial que ninguém seja abandonado, especialmente mães vulneráveis que podem precisar de apoio adicional para reduzir as desigualdades na amamentação”.  

Afinal de contas, o leite materno é o padrão ouro da alimentação. Não tem a ver somente com o amor que construímos pelos nossos filhos, ele é o melhor alimento que seu filho pode receber, promovendo crescimento e desenvolvimento do bebê e do seu sistema imunológico, protegendo de diarreias, alergias e infecções respiratórias e diminuindo riscos de hipertensão, diabetes e colesterol. Já os benefícios para as mulheres-mês, incluem a redução na chance de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão, além de reduzir as chances de desenvolver câncer de mama, ovário e endométrio.  

Além disso, o aleitamento materno é um ato de cuidado com o meio ambiente, uma vez que o leite materno é um meio sustentável, não gera poluição, embalagens ou desperdícios e auxilia na redução dos custos do sistema de saúde, minimizando o tratamento de doenças na infância e em outras fases da vida.    




Maria Caroline Waldrigues - Enfermeira, Mestre em Educação pela UFPR e Coordenadora de Cursos no Centro Universitário Internacional Uninter.

Você sabia que tomar vacinas durante a gravidez é importante para proteger tanto a mãe quanto o feto?

Imagem de tirachardz no Freepik


Se vacinar na gestação sim ou não? A resposta é sim, pois esse ato resguarda não só a mãe, mas também o bebê. São aconselhados três tipos de imunizantes: a tríplice bacteriana acelular, a de hepatite B e a da Influenza.

 A primeira é recomendada pelo Ministério da Saúde para defender contra difteria, tétano e coqueluche, com apenas uma dose, aplicada a partir da 20ª semana, os anticorpos são transferidos para a feto; já a segunda é indicada por ser uma enfermidade geralmente transmitida para criança durante o parto e a amamentação; e a terceira aumentam as chances de evitar complicações do vírus, caso ela seja infectada. “A adesão do calendário vacinal completo é importante para garantir mais tranquilidade durante a gravidez, pois o corpo da mulher passa por muitas modificações e é essencial evitar qualquer risco de contaminação por doenças imunopreviníveis”, diz o Dr. Fábio Argenta, cardiologista, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas.

Agosto Branco: Oncologista relata principais tratamentos e cuidados no caso de câncer de pulmão

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Segundo o INCA, cerca de 30 mil pacientes sofrem com essa doença no Brasil a cada ano 

 

O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Branco, dedicada à conscientização e prevenção do câncer de pulmão, uma das neoplasias mais letais e prevalentes no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, essa doença foi responsável por cerca de 1,8 milhão de mortes, sendo a principal causa de óbito por câncer no planeta. Além disso, foi a segunda neoplasia mais frequente, com mais de 2 milhões de casos novos registrados globalmente. 

No Brasil, as estatísticas são igualmente alarmantes. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados cerca de 30 mil novos casos de câncer de pulmão por ano, sendo o terceiro tumor mais incidente entre os homens, com 18 mil casos, e o quarto mais frequente entre as mulheres, com 12 mil casos.
 

Fatores de risco: O tabagismo e a exposição ocupacional 

O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, sendo responsável por aproximadamente 85% dos casos diagnosticados. Mesmo a exposição passiva ao tabaco aumenta consideravelmente o risco de desenvolver a doença. Além disso, a exposição ocupacional a agentes carcinogênicos, como asbesto, arsênico, e cádmio, também contribui para o surgimento do câncer. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que entre 17% e 29% dos casos estejam relacionados a exposições ocupacionais, especialmente em setores como a fabricação de borracha, pavimentação e pintura. 

"O cigarro continua sendo o maior vilão no desenvolvimento do câncer de pulmão, mas é essencial que também consideremos os riscos associados à exposição ocupacional. A prevenção deve ser uma prioridade, e isso inclui programas de cessação ao tabagismo e a redução da exposição a agentes carcinogênicos no ambiente de trabalho," afirma o Dr. Fábio Feio, oncologista do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).
 

A importância do diagnóstico precoce e rastreamento 

A taxa de sobrevida relativa em cinco anos para pacientes que sofrem dessa condição é de apenas 18%, sendo que apenas 16% dos casos são diagnosticados em estágio inicial, quando a taxa de sobrevida pode alcançar 56%. Isso ressalta a importância do diagnóstico precoce e do rastreamento, especialmente entre os grupos de maior risco. 

O rastreamento do câncer de pulmão, por meio da tomografia de baixa dose de radiação, é uma estratégia crucial para a detecção precoce da doença em grandes fumantes. Recentes orientações brasileiras recomendam a realização anual desse exame para pacientes com idade entre 50 e 80 anos, que tenham fumado 20 cigarros ou mais por dia durante pelo menos 20 anos, ou que tenham parado de fumar há menos de 15 anos. "O rastreamento é uma ferramenta poderosa na luta contra esse problema. Diagnosticar a doença em seus estágios iniciais aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento e reduz a morbidade associada," explica o oncologista.
 

Avanços no tratamento e perspectivas futuras 

Os últimos anos trouxeram avanços significativos no tratamento desse câncer. Em casos de doença localizada, a cirurgia, especialmente a lobectomia robótica, e as novas técnicas de radioterapia têm proporcionado melhores resultados para os pacientes. Já em cenários de doença avançada ou metastática, a medicina de precisão, que envolve a análise molecular e genética dos tumores, tem permitido tratamentos mais personalizados e eficazes. 

"Estamos vivendo uma nova era no tratamento do câncer de pulmão. A combinação de quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo, ajustadas de acordo com o perfil genético de cada paciente, tem proporcionado melhor qualidade de vida e maior sobrevida. É fundamental que continuemos a investir em pesquisa e inovação para que possamos oferecer as melhores opções de tratamento a todos os pacientes," conclui o Dr. Fábio.


Frente fria em São Paulo exige atenção redobrada com a saúde dos olhos, alerta especialista


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Mudanças climáticas favorecem o surgimento de doenças, como conjuntivite alérgica, olhos irritados e vermelhidão., Oftalmologista orienta quais os cuidados devem ser tomados 


Com a chegada de uma nova frente fria no estado de São Paulo, é importante reforçar os cuidados com os olhos, pois o clima mais seco e frio pode afetar a saúde ocular. “A mudança climática é extremamente prejudicial para a saúde ocular. No frio, algumas doenças tendem a surgir, como a conjuntivite alérgica, olhos irritados e vermelhidão”, explica o Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos - Hospital de Olhos, em Santa Catarina. 

“Além de favorecer a concentração de poluentes no ar, provocando alergias, essa variação climática pode causar infecção em pessoas que usam lentes de contato, pois a chuva contribui para o aparecimento de alguns microrganismos na água”, diz Ramalho. 

Com isso, alguns cuidados devem ser redobrados nessa variação de tempo. O Dr. Fernando Ramalho explica quais os cuidados devem ser adotados:

  • Para os usuários de lentes de contato, é fundamental adotar medidas específicas para lidar com as variações climáticas, incluindo manter-se bem hidratado, respeitar o tempo de uso e realizar a limpeza adequada das lentes.
  • Ao entrar ou sair de ambientes climatizados, a sugestão é piscar os olhos algumas vezes para melhorar a lubrificação.
  • Agora, mesmo se você não usa lentes de contato, é importante estar atento, pois o olho seco é uma condição que afeta muitas pessoas, especialmente aquelas que passam longas horas diante de telas de dispositivos eletrônicos.
  • Assim como nosso corpo necessita de água para se manter hidratado, nossos olhos têm essa mesma necessidade. A hidratação regular dos olhos é uma forma eficaz de prevenir os sintomas do olho seco, especialmente durante os meses mais secos do ano. Porém, é importante consultar seu oftalmologista para saber qual produto deve ser aplicado.
  • Além disso, vale a pena reduzir o tempo de uso de celulares, tablets e computadores, fazendo intervalos regulares durante o uso dessas tecnologias.
  • Óculos de Sol: Use óculos de sol de qualidade para proteger seus olhos dos raios UV, em dias ensolarados e também nublados.
  • Limpeza Adequada: Lave as mãos e evite coçar os olhos para prevenir infecções.

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