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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Com médicos voluntários do Albert Einstein, Mutirão da Saúde promovido pelo Instituto Verdescola oferece atendimentos, consultas e exames gratuitos em diversas especialidades

    

Atendimento médico na edição de 2020
 Ação promovida por ONG do litoral de São Paulo, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, vai oferecer, entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro, mais de 2 mil atendimentos em 7 especialidades clínicas, tais como pediatria, ginecologia, oftalmologia, entre outras


Entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro, a cidade de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, recebe o 3º Mutirão da Saúde, evento realizado pelo Instituto Verdescola em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Sebastião. A ação acontece na sede do Instituto e pretende oferecer a estudantes, familiares e toda a comunidade em situação de vulnerabilidade social da região mais de 2 mil atendimentos, entre consultas e exames gratuitos em pediatria, oftalmologia, ginecologia, urologia, endocrinologia, alergia e imunologia, e neurologia.

As consultas serão realizadas por mais de 50 médicos e residentes do Hospital Israelita Albert Einstein, sob a coordenação do Dr. Eduardo Troster, chefe da equipe de Pediatria e Coordenador do Programa de Residência Médica de Medicina Intensiva Pediátrica do Hospital, e pelo Dr. Felipe Rossi, médico pediatra do Hospital. Nesta edição, serão realizados também exames oftalmológicos em parceria com a Renovatio, que realizará consultas, exames e doação de óculos de grau para aqueles que precisam, e exames de mamografia em parceria com a organização Américas Amigas, que visa o combate à mortalidade por câncer de mama no Brasil por meio da detecção e do diagnóstico precoce da doença para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

“O Mutirão da Saúde é uma grande ação social promovida pelo Instituto Verdescola, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e saúde de crianças, jovens e famílias em situação de extrema vulnerabilidade social. Neste ano, os atendimentos e especialidades médicas foram ampliados, e a iniciativa irá beneficiar também os moradores das comunidades do entorno”, afirma Fernanda Carbonelli, que integra a direção executiva do Verdescola. “Será o maior Mutirão de Saúde da história de São Sebastião”, ressalta.

O Dr. Eduardo Troster explica que é preciso complementar a ação do Estado para atender às necessidades da população, e contar com instituições renomadas que prestam um serviço de qualidade é fundamental. “Embora o SUS seja um grande avanço social e o direito ao acesso ao sistema de saúde seja garantido pela Constituição, ainda está aquém das necessidades da população. O Terceiro Setor pode e deve complementar a ação do Estado na responsabilidade social. Nosso maior patrimônio é a saúde”, afirma. “O Instituto Verdescola e o Einstein são instituições que nos motivam a trabalhar com excelência de qualidade. A gratificação de fazer o bem com pediatras e residentes a partir da infraestrutura oferecida pelo Verdescola não tem preço”, conclui Troster.

O Mutirão deste ano também vai abranger uma ala azul dedicada aos homens, com testes de HIV, sífilis, aferição de pressão e consulta ao urologista, em parceria com a Prefeitura do município.

Além do foco em saúde, o Mutirão vai contar também com apoio a crianças e adolescentes que apresentaram dificuldades no desenvolvimento pedagógico ao longo do último ano. Sob coordenação da Dra. Mariana Mercadante, pediatra do Hospital das Clínicas, uma equipe especializada em desenvolvimento infantil ficará responsável pelo atendimento de alunos e responsáveis.

O atendimento será dividido em blocos de 01 a 06, passando por triagem, preenchimento de fichas, consulta em cada área determinada e retirada de medicação recomendada pelo médico na farmácia que estará disponível no local. Serão 40 consultórios no total.

Na pandemia - Em 2020, o Mutirão da Saúde ofereceu atendimento psicossocial e pedagógico para crianças, além de promover a arrecadação e distribuição de tablets e dispositivos móveis usados para apoiar famílias e estudantes durante o isolamento e o ensino remoto.

 

Sobre o Instituto Verdescola (http://verdescola.org.br/)

O Verdescola é uma organização sem fins lucrativos fundada por Maria Antonia e Roberto Civita, que também participaram da fundação da ONG Américas Amigas. Com atuação desde 2008 em São Sebastião, Litoral de SP, o Instituto Verdescola atende, diariamente, cerca de 1.000 beneficiários, em 3 eixos: Educação, Apoio Social, e Preservação Ambiental. Por meio da Educação, oferece aulas de reforço escolar para crianças e adolescentes de 4 a 14 anos, além de ofertar cursos técnicos e profissionalizantes para jovens e adultos. No eixo de Apoio Social, promove sessões com psicopedagoga, psicóloga e assistente social para famílias em situação de risco, além de atuar em políticas públicas. Realiza, também, ações comunitárias de coleta de resíduos, preservação do bioma local, e monitoramento das águas dos rios. O Instituto é auditado anualmente e, desde 2018, é premiado como uma das 100 Melhores ONGs dos Brasil.

 

 

3º MUTIRÃO DA SAÚDE – INSTITUTO VERDESCOLA

Quando: de 29 de novembro a 03 de dezembro
Horário: das 7h30 às 17h
Onde: Av. Marginal, 44 - Praia Barra do Sahy, São Sebastião - SP
Mais informações: (12) 3863-7130


Novembro Azul: homens continuam negligentes quando o assunto é saúde, afirma especialista do CEJAM

Shutterstock
Campanha estimula atenção à saúde geral como forma de prevenção ao câncer de próstata 


De início assintomático, o câncer de próstata é considerado traiçoeiro, tornando a prevenção fundamental . Segundo tipo mais comum entre a população masculina, 20% dos diagnósticos são feitos já em estágios avançados. Dados do Ministério da Saúde, indicam que a doença causou 15.576 óbitos em homens somente em 2018.

O Novembro Azul, campanha criada no fim da década de 1990, tem como objetivo conscientizar os homens sobre esse tipo de câncer, mas também sobre a importância de dedicar um tempo à sua própria saúde.

Conforme César Bortoluzzo, médico urologista do Hospital Dia Campo Limpo, administrado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o câncer de próstata atinge principalmente homens a partir dos 50 anos. Além do envelhecimento celular, fatores hormonais contribuem para o desenvolvimento da doença.

O especialista explica que campanhas de conscientização são importantes para que as pessoas reflitam sobre a integridade da saúde e como ela deve ser obtida ativamente. "No caso do Novembro Azul, além do alerta para o cuidado com a próstata, muitos outros problemas masculinos acabam despertando a atenção e isso é muito positivo."

De acordo com o urologista, além do câncer de próstata, o exame retal também é capaz de diagnosticar a hiperplasia prostática benigna (HPB), também conhecida como aumento prostático sem câncer, principal problema da próstata em homens a partir dos 50 anos.

"Quando não tratada, ela pode provocar desconfortos como a necessidade de urinar frequentemente e o aumento de micções noturnas, prejudicando a qualidade do sono e gerando insegurança. Com isso, ainda aumentam as chances de quedas para os mais idosos, que necessitam sair da cama no escuro", alerta o especialista.

Conforme o médico, estas questões também prejudicam muito a qualidade de vida, a autoestima e o relacionamento conjugal, familiar, social e profissional dos homens.

Nos mais jovens, disfunções sexuais como ejaculação precoce, inflamações genitais, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e tumores de testículos são os problemas prevalentes e importantes que necessitam de exames diferentes.


Prevenção

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o exame da próstata deve ser realizado a partir dos 50 anos. Homens com parentes de primeiro grau que tenham tido câncer de próstata, obesos mórbidos e negros, no entanto, devem começar aos 45 anos.

Para ambos, o exame deve ser realizado uma vez ao ano. "O exame de toque em si não é preventivo. Seu objetivo é detectar alterações da próstata em fases mais iniciais, não somente o câncer", explica o especialista.

Aumento de peso, falta de exercícios físicos, sono irregular e dietas inadequadas predispõem doenças degenerativas e graves, como a hipertensão e o diabetes, muito comuns na população masculina. Como prevenção a elas, o médico recomenda hábitos saudáveis e visitas regulares ao médico.


Tratamento

Dr. César afirma que, graças à ciência, muito progresso tem ocorrido no tratamento do câncer da próstata. Novos medicamentos e técnicas de cirurgias, como a laparoscópica e a cirurgia robótica, têm melhorado as chances de sobrevida com qualidade.

"Tudo isso depende quão precocemente se detectam as alterações e o próprio câncer, aumentando as chances de sucesso nos tratamentos", explica.

Apesar de os homens estarem cada vez mais modernos e vaidosos quando se fala em aparência, o médico ressalta que o cuidado com a saúde ainda é um problema. "A maioria ainda é muito preocupada com o futuro, muitas vezes se sentem confiantes demais para que possam ‘perder’ tempo com a própria saúde."


Atendimento ágil no SUS

O Hospital Dia Campo Limpo conta com serviço de urologia para consultas, cirurgias e encaminhamentos a biópsias e oncologista, em casos positivos para o câncer de próstata.

O gerente da unidade, Jean Cley Miranda, destaca que o atendimento é realizado às terças, sextas e sábados e os casos suspeitos, encaminhados pela atenção primária, são priorizados.

Conforme dados da unidade, as biópsias de próstata realizadas entre janeiro de 2020 e setembro de 2021 obtiveram resultados em no máximo 30 dias. Em média, 40% dos homens testaram positivo para o câncer e foram encaminhados ao oncologista em um tempo médio de 29 dias. A lei exige o encaminhamento em até 60 dias.

"Acreditamos que nossa presença na região oferte a linha do cuidado aos homens que residem ali, contribuindo muito para a melhora nos resultados acompanhados. Os homens estão mais sensíveis à questão do autocuidado e com um maior olhar para si mesmos. Nosso objetivo é garantir que todos os pacientes sejam assistidos de forma integral e humanizada", finaliza o gerente.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


Alimentos para evitar quando está com Candidíase

A candidíase é provocada pelo fungo Candida albicans, e pode causar coceira, corrimento branco grumoso, ardor local e para urinar, dor durante as relações sexuais e vermelhidão.


Nos homens, ela se manifesta na forma de manchas vermelhas no pênis, leves edemas, lesões e coceira. Apesar do contágio ocorrer principalmente pelas relações sexuais desprotegidas, ela não é uma DST (IST). Alterações no pH vaginal também podem favorecer a proliferação dos fungos.
 

E uma forma de evitar essa proliferação é com alterações na dieta, evitando principalmente alimentos que contenham glúten, deixar de consumir bebidas alcoólicas e carnes processadas, e alimentos com alto teor de lactose.

Inclusive, elimine o açúcar! Um estudo* de 2017 observou que concentrações mais altas de glicose no organismo podem promover o crescimento de Candida. Estes alimentos favorecem a proliferação dos fungos, que podem até mesmo atingir outras regiões do corpo, evitando inclusive o supercrescimento gastrointestinal de Candida.

Em seu lugar, prefira comer proteínas magras, gorduras saudáveis, vegetais sem amido e probióticos. O objetivo desses alimentos é ajudar a minimizar a inflamação e equilibrar as concentrações de bactérias no intestino.

E vale lembrar que reduzir ou eliminar esses alimentos “inimigos” da candidíase da sua dieta também são benéficos para sua saúde em geral, com ou sem infecção por Candida! Para mulheres que sofrem de candidíase de repetição, tenha sempre uma alimentação saudável e a orientação de um nutricionista.

 


Dra Erica Mantelli Ginecologista - CRM-SP 124.315 | RQE 36685 - Obstetra e Especialista em Saúde Sexual. Embaixadora da Revista Crescer. Mamãe da Giulia e da Isabella.
CRM-SP 124.315 | RQE 36685.


Chegada das altas temperaturas pede um maior cuidado com os pés

Freepik
Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS alerta para cuidados importantes na prevenção e tratamento de doenças comuns nesta época do ano

 

O início das temperaturas mais elevadas nesta época do ano faz com que naturalmente alguns hábitos sejam alterados. Das diversas partes do nosso corpo, uma das que mais sofre são os pés. Além do aumento da sudorese, as pessoas passam a frequentar as praias e tornam maior a prática de atividades físicas. Tudo isso, pode estar associado ao surgimento de uma série de problemas na região dos pés. A Segundo a dermatologista e diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Juliana Boza, lembra que o excesso de suor, chamado de hiperidrose, é uma queixa frequente.

“Quando passa a atrapalhar a qualidade de vida do paciente, pode ser tratado, tanto com produtos de uso tópico, ou seja, de aplicar na pele, quanto com medicações por via oral. A aplicação de toxina botulínica também pode ser uma opção no manejo”, explica.

A médica relata uma série de outras situações que podem surgir como a bromidrose, que acontece quando o odor de algumas áreas do corpo pode, em algumas pessoas, ser desagradável. Também existem tratamentos que podem ser realizados.

O surgimento de lesões avermelhadas com pequenas vesículas, muitas vezes com coceira que pode indicar a presença de eczema desidrótico e é comum nos pés e nas mãos. Já a psoríase é um problema inflamatório da pele e pode surgir como placas vermelhas e escamosas acometendo mãos e pés. Outra quadro também bastante conhecido é o “pé de atleta”.

“O intertrigo micótico ou tinea pedis é caracterizado com o surgimento de lesões entre os dedos dos pés ou nas laterais e plantas. Pode estar associado a infecção fúngica. O tratamento inclui uso de antifúngicos na forma de creme e medidas como secar bem os pés e os espaços entre os dedos após o banho”, afirma a médica.

Já o “bicho geográfico” ocorre com o contato da larva que está presente na areia (o parasita vive no intestino de cães e gatos). Surgem lesões serpiginosas, pruriginosas na pele. O tratamento deve ser feito com anti helminticos tópicos ou por via oral.

Para qualquer uma das situações o indicado é procurar o médico dermatologista que vai avaliar o melhor tratamento e medidas preventivas adequadas.

 


Marcelo Matusiak


Estudo do GWAS revela a importância do gene SNCA na incidência do Parkinson em Latinos

Divulgação / MF Press Global


O neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, comenta a descoberta e explica como a doença atua no cérebro

 

A doença de Parkinson é um problema global que afeta todas as etnias e, uma vez instalada, representa inúmeros prejuízos para os pacientes e para a economia e saúde mundiais de forma geral. O estudo de associação genômica ampla (GWAS), revelou que a incidência da doença está crescendo no mundo todo, porém, nos Estados Unidos, por exemplo, foi percebido um maior número de casos de Parkinson relacionados a pessoas latinas e hispânicas.

 

O estudo abrangeu materiais recolhidos do Uruguai, Peru, Chile, Brasil e Colômbia e os resultados apontaram que pessoas hispânicas e latinas têm uma tendência de terem uma mistura padrão de três vias: africana, europeia e ancestrais nativos americanos. “Foi percebida uma maior estimativa de hereditariedade do que nos europeus”, afirma o, PhD, biólogo e neurocientista Dr. Fabiano de Abreu.


Estima-se que para uma pessoa desenvolver a doença de Parkinson, 50% dos fatores são relacionados ao ambiente e a qualidade de vida como alimentação, poluição e estresse e os outros 50% são relacionados à genética. “Dentro do nosso DNA existem pequenas diferenças, chamadas de polimorfismos e estes podem aumentar ou reduzir riscos de algumas enfermidades”, detalha o neurocientista.

 

A pesquisa foi feita para explorar a genética da doença de Parkinson na América Latina. “Esse estudo é importante por considerar as individualidades de pessoas miscigenadas e podem revelar dados que se apliquem diretamente às nossas particularidades”, opina o neurocientista.

 

De acordo com os resultados obtidos, o gene SNCA, que abriga a proteína alfa-sinucleína, tem áreas associadas ao surgimento da doença. Além disso, outros dois genes foram apontados como relacionados à doença de Parkinson, porém em análises de povos específicos. “As descobertas do estudo demonstram a importância de incluir outros povos nos estudos da doença de Parkinson. Pois, talvez assim, possa-se caminhar em direção a descoberta de uma cura”, declara Fabiano de Abreu.

 

Link do estudo: 

https://www.neurodiem.com.br/news/gwas-study-reveals-the-importance-of-the-snca-locus-in-the-etiology-of-4yBArunFv15Nit6k8qqGgd

 

 

 

Fabiano de Abreu Rodrigues  - PhD, neurocientista com formações também em neuropsicologia, biologia, história, antropologia, neurolinguística, neuroplasticidade, inteligência artificial, neurociência aplicada à aprendizagem, filosofia, jornalismo e formação profissional em nutrição clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e membro da Federação Européia de Neurociências e da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Neurociências.

Diabetes é silenciosa e requer muitos cuidados, alerta Seconci-SP

Incidência vem aumentando no mundo e hoje a doença atinge 16,8 milhões de brasileiros

 

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), entre 2019 e 2021, o número de pessoas com diabetes no mundo aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos. No Brasil, as estimativas mais recentes apontam que 16,8 milhões tenham a doença, o que representa cerca de 7% da população. “O Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), criado pela IDF em 1991, em parceria com a Organização Mundial da Saúde, tem o objetivo de ressaltar a importância do esclarecimento e prevenção sobre a doença, que tem característica epidêmica e grande impacto social e econômico”, afirma a endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Carolina Spissirits Gomes de Amorim. 

“De 5 a 10% das pessoas com diabetes têm a do tipo 1, uma doença poligênica e autoimune, na qual o sistema de defesa destrói as células do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Costuma se manifestar na infância e adolescência, porém pode surgir até a fase de adultos jovens, por volta dos 30 anos. No tipo 1, o paciente se torna dependente das aplicações diárias de insulina ”, explica a médica. 

“Já a do tipo 2 é uma doença silenciosa, pois muitas vezes não apresenta sintomas, causada por múltiplos fatores. Uma das principais é a resistência à insulina, caracterizada pela diminuição da resposta à insulina produzida pelo organismo, levando ao aumento da glicose na circulação e a uma série de respostas inflamatórias, que acabam por lesionar vasos sanguíneos e comprometer órgãos e tecidos, como a retina, os rins e o coração”. 

Entre os principais fatores de risco associados ao tipo 2 estão o histórico familiar, sedentarismo, excesso de peso, dieta inadequada, envelhecimento, hipertensão arterial, fatores étnicos (em especial hispânicos e negros), história de diabetes gestacional e pré-diabetes. 

Dra. Carolina descreve que “os sintomas da doença aparecem, em geral, quando a doença está em fase de maior descompensação e podem incluir sede excessiva, boca seca, perda de peso, aumento da frequência urinária, falta de energia e cansaço, e visão turva”. 

A médica destaca que a prevenção do diabetes se baseia em seguir hábitos saudáveis de vida, dieta equilibrada e manutenção do peso corporal adequado, além da prática regular de atividade física.     

”Além da adoção de hábitos saudáveis, o tratamento envolve o uso de medicamentos via oral e/ou injetáveis para controle da glicemia, juntamente com exames preventivos e rastreamento das possíveis complicações. No Seconci-SP, os trabalhadores da construção e seus familiares contam com toda a estrutura laboratorial para a realização de exames e equipe multidisciplinar, que inclui endocrinologista, nutricionista e nefrologista, possibilitando o diagnóstico correto e o acompanhamento adequado”, finaliza dra. Carolina. 


O que é Síndrome dos Ovários Policísticos e como saber se você tem

 

Também chamada de SOP, a Síndrome dos Ovários Policísticos é uma alteração hormonal comum nas mulheres durante a vida reprodutiva e traz consequências para o corpo e para a saúde da mulher tais como obesidade, alterações nos índices de colesterol, pressão alta e maior propensão ao diabetes. Ainda assim, o problema da síndrome não são os cistos em si e sim um desequilíbrio hormonal. Além disso, a doença também atrapalha a fertilidade por “bagunçar” a ovulação.

Também chamada de SOP, a Síndrome dos Ovários Policísticos é uma alteração hormonal comum nas mulheres durante a vida reprodutiva. Estima-se que esteja presente em cerca de 8% a 13% da população feminina.

Uma das confusões mais comuns que eu vejo no consultório é entre ovários policísticos e a Síndrome dos Ovários Policísticos. São coisas bem diferentes, no entanto, os nomes parecidos podem enlouquecer uma paciente desatenta.

O cisto simples (também chamado de cisto folicular ou folículos antrais), visto na ultrassonografia, nada mais é do que o “ovinho” que vai fazer a paciente ovular e depois engravidar (caso ela queira engravidar, claro).

Quando é jovem, a paciente possui bastante folículos, que vão diminuindo em quantidade até ela chegar à menopausa, quando o “estoque de ovinhos” acaba. Por isso, é bastante comum que uma paciente jovem se depare com um quadro de ovário policístico quando faz ultrassom. Esses ovários micropolicísticos, que às vezes aparecem no laudo, nada mais são do que cistos pequenos – completamente comuns.   

Quais os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos?

Na SOP, os hormônios sexuais e a insulina ficam todos bagunçados, podendo levar a vários sintomas, como irregularidade menstrual e excesso de pelos.

Essa alteração hormonal pode fazer com que não ocorra a ovulação e, consequentemente, há irregularidade menstrual ou falta de menstruação. Ter alterações em alguns ciclos faz parte da vida da mulher, mas na SOP é comum ficar meses sem menstruar.

No entanto, para podermos afirmar que essa irregularidade faz parte da SOP, é necessário considerar um desses critérios:

Entre o primeiro e terceiro ano após a primeira menstruação, se os intervalos entre os ciclos forem menores que 21 dias ou maiores que 45 dias;

Após três anos da primeira menstruação, se os intervalos forem menores que 21 dias ou maiores que 35 dias, em pelo menos 8 ciclos menstruais

Toda vez que ocorrer um atraso menstrual maior que 90 dias.

Há também aumento de hormônios “masculinos”, principalmente a testosterona. Por isso, pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos frequentemente apresentam excesso de pelo no rosto e no corpo, oleosidade de pele e cabelos e acne.

A alteração no metabolismo da insulina pode ajudar a desenvolver obesidade, diabetes e a acantose nigricans, manchas escuras e aveludadas em áreas de dobras, como axilas, virilhas e pescoço. 

Como saber se a mulher tem Síndrome dos Ovários Policísticos?

De acordo com o consenso médico mais atual, para ter o diagnóstico de SOP é preciso apresentar dois dos critérios abaixo:

Menstruação irregular ou não menstruar;

Ovários de aspecto policístico na ultrassonografia. Durante o exame é preciso ter mais de 20 folículos ou o volume ovariano deve ser maior que 10 cm³. E só vale para ultrassonografias transvaginais feitas após oito anos desde a primeira menstruação. Afinal, como explicado acima, é normal que pacientes jovens tenham ovários policísticos.

Sinais de excesso de hormônio masculino detectado clinicamente ou através de exames de sangue. Para a dosagem destes hormônios, o ideal é colher entre o primeiro e quinto dia do ciclo menstrual, na ausência de uso de pílulas ou outro hormônio.

Quem tem Síndrome dos Ovários Policísticos pode engravidar?

Como a paciente não ovula, é comum que tenha dificuldade para engravidar. Aliás, quando consideramos a infertilidade por fator hormonal, a Síndrome dos Ovários Policísticos é a causa presente mais comum.

Vale dizer, no entanto, que, com um tratamento adequado, a mulher pode, sim, engravidar. Esse tratamento varia de caso a caso.

Qual o tratamento para a Síndrome dos Ovários Policísticos?

O tratamento depende dos sintomas que a paciente apresenta, uma vez que cada paciente tem queixas diferentes e com intensidades distintas. Por isso, o tratamento tem que ser individualizado.

É importante entender que, independentemente do tratamento escolhido, ele atuará apenas amenizando os sintomas – a SOP não tem cura. Além disso, o tratamento é demorado e leva algumas semanas para mostrar algum resultado.

O que, por outro lado, podemos recomendar como um auxílio para qualquer paciente com SOP é incorporar uma rotina de atividade física, além de prezar por uma alimentação saudável, com restrição de açúcar refinado e de farinhas brancas. Nas pacientes obesas, perder 5% do peso já traz um benefício grande para a regulação hormonal!

Por fim, as pílulas anticoncepcionais podem ser utilizadas como tratamento porque diminuem o nível de hormônio masculino e atenuam sintomas como acne, excesso de pelo e oleosidade da pele – mas somente para aquelas mulheres que não desejam engravidar.

 


Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias, cistos, endometriose, histeroscopias, pólipos, miomas, doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, DIU...). 

@dr.rodrigoferrarese

https://drrodrigoferrarese.com.br/


Especialista do HCSG fala sobre como câncer na terceira idade pode ser evitado

 Doença acomete cerca de 5,6% da população brasileira de idosos e pode ser evitada com estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular


O câncer é uma patologia de causa ainda desconhecida, porém, há fatores que podem colaborar para o seu desenvolvimento. No caso dos idosos, os tumores podem surgir devido aos maus hábitos e estilo de vida inadequado. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) , quem tem mais de 65 anos é 11 vezes mais propenso a desenvolver uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior. De acordo com os dados do Ministério da Saúde , a prevalência de câncer na terceira idade é de 5,6%, o que corresponde a aproximadamente 1.473.727 de idosos na população brasileira.

Para Juliana Texeira, geriatra do hospital HCSG, não existe sintomas específicos para essa patologia. "É preciso acompanhamento médico de rotina e rastreamento para algum tipo específico de tumor quando têm casos na família. No geral, os tumores que apresentam maior índice de casos familiares são os de intestino, estômago e mama. Por isso, a partir da quinta década de vida o rastreio deverá ser iniciado com exames específicos", explica.

De forma geral, os tumores não dão muita pista sobre seu aparecimento enquanto está precoce, apenas em fases mais adiantadas surgem alguns sintomas como emagrecimento, fraqueza no corpo, cansaço, anemia, presença de gânglios no pescoço, axilas, virilha ou outras regiões. "Em especial o tumor de intestino permanece muito tempo sem dar sinal, mas a alteração do hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, fezes finas, emagrecimento e mau hálito são sintomas que chamam atenção para tumores do tubo intestinal, que compreendem da boca passando por esôfago, estômago, intestino até o reto" alerta.

"Falta de ar, tosse com presença ou não de sangue, chiado no peito, dor torácica são sintomas que chamam atenção de doenças tumorais pulmonares. Já sangramentos vaginais em pacientes pós-menopausa requerem uma atenção maior ao tumor útero-ovariano. E, nesses casos, também é importante manter o alerta para perda de peso involuntária e surgimento de gânglios. Vale ressaltar que o uso prolongado de hormônio feminino expõe a mulher a um maior risco de tumores ginecológicos. No caso do homem, o câncer de próstata apresenta sintomas como aumento da sensação de peso na região da bolsa escrotal (onde estão contidos os testículos), presença de sangue na urina, dificuldade para urinar e redução do jato urinário", sinaliza.

Segundo o especialista, os principais cânceres que acometem esse público são:

• Colorretal (intestino);

• Ginecológicos (mama, útero e ovário);

• Tireoide;

• Fígado;

• Ósseo;

• Cerebral.

O geriatra conta que a melhor forma de prevenir qualquer tipo de câncer é mantendo um estilo de vida saudável, com exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada. "É fundamental não só para um idoso, mas para todos, manter uma dieta saudável, rica em fibras, além de abandonar hábitos como tabaco e álcool. Afinal, os tumores costumam ser silenciosos e só se manifestam de forma mais acentuada quando estão mais avançados, daí a importância do diagnóstico precoce", alerta.

É necessário que um paciente idoso seja sempre acompanhado por um médico e que realize exames anuais baseado em seu histórico clínico, familiar e hábitos de vida. "O profissional sempre deverá investigar doenças cancerígenas, seja por método de imagem ou marcadores tumorais presentes no exame de sangue. A investigação diagnóstica inicial quando há suspeita será realizada pelo clínico ou geriatra e encaminhada para oncologista ou oncocirurgião a depender do órgão acometido", finaliza.

Vale lembrar que quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura do paciente. A forma como o paciente também recebe a informação do diagnóstico fará enorme diferença em sua aderência ao tratamento. Por isso, nesse momento o apoio da família é primordial.

 


Hospital Casa de Saúde Guarujá


Vitamina D e Câncer de Próstata: qual a relação

De acordo com pesquisa de uma universidade americana, a deficiência de vitamina D pode ser associada aos riscos de câncer de próstata


Uma próstata saudável é fundamental para o bem-estar de todo homem, porém, alguns não dão importância a esta glândula do tamanho de uma noz até desenvolver algum problema. Quando os homens envelhecem, a próstata aumenta e, com isso, pode acabar desencadeando o câncer de próstata.

Segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Mas, com exames de rotina e hábitos saudáveis é possível diminuir o risco.

De acordo com uma pesquisa da Universidade Americana de Northwestern, A deficiência de vitamina D pode ser um fator preditivo de câncer de próstata agressivo, como um biomarcador afirmou o investigador principal, o Dr. Adam Murphy, professor assistente de urologia da Feinberg School of Medicine da Universidade Northwestern e urologista da Northwestern Medicine.

A relação entre vitamina D e câncer de próstata pode explicar algumas disparidades observadas no próprio câncer, especialmente entre os homens afro-americanos. Pesquisas anteriores de Murphy e colegas mostraram que os homens afro-americanos que vivem em locais com pouca exposição de luz solar são até uma vez e meia mais propensos a ter deficiência de vitamina D do que homens caucasianos.


A importância da vitamina D

A luz solar é fundamental para o processamento da vitamina D. Os homens com altos níveis de vitamina D podem ter até 45% de redução no risco de câncer de próstata, segundo pesquisa.

Mas afinal, como obter a vitamina D? Há três maneiras de obter vitamina D: através da exposição solar, pela alimentação e, quando necessário, pela suplementação.

Pela exposição solar, a recomendação é expor-se ao sol de 10 a 15 minutos, todos os dias, com braços e pernas descobertos. Contudo, os raios UVB (que atuam na síntese de vitamina D), estão presentes principalmente no sol entre 10h e 16h, o mais relacionado a câncer de pele e envelhecimento precoce. Por isso, o ideal é proteger partes mais sensíveis como o rosto e não exagerar na exposição, evitando a vermelhidão da pele, que é sinal de lesão pelo sol.

Uma outra maneira de obter vitamina D é através da alimentação. Porém, fontes alimentares podem suprir apenas em torno de 20% das necessidades do organismo. Apesar de estar presente em alimentos como alguns peixes gordurosos, segundo a SBEM, não é possível obter as doses diárias necessárias de vitamina D apenas pela alimentação.

Uma das formas de manter ou atingir os níveis ideais de Vitamina D no organismo é por meio da suplementação da vitamina D, indicada e acompanhada por um profissional de saúde habilitado. Um suplemento de vitamina D pode ser encontrado nas formas farmacêuticas mais comuns: cápsulas, comprimidos e em gotas,

Nas principais farmácias e drogarias de todo Brasil, o paciente pode encontrar o suplemento vitamínico Mildê Gotas produzido pelo Laboratório Gross, que possui a concentração de 1.000UI de vitamina D por cada gota e 200.000UI de vitamina D por frasco de 10mL.

 

Gross

https://gross.com.br/

 

"Diagnósticos da pandemia": casos de doenças relacionadas a estresse crescem nos consultórios

Gastrite, bruxismo e até herpes zoster tiveram aumento de casos durante a pandemia

Retomada de hábitos saudáveis e cuidados com a saúde mental são vistas como medidas de contenção

 

A pandemia do coronavírus trouxe consequências que vão além da infecção por Covid-19 e as sequelas deixadas pelo vírus, atingindo tanto a saúde mental quanto a física.

Para boa parte das pessoas, as mudanças de hábitos durante esse período levaram à ansiedade e ao medo, aumentando consideravelmente a exposição a situações estressoras.

"A saúde mental das pessoas com certeza foi muito afetada e, nesse sentido, além de quadros ansiosos e depressivos, os impactos na parte física também se fazem presentes", comenta Silvia Cury, psicóloga e gerente de saúde mental do Hcor.

Não à toa, os "diagnósticos da pandemia" vieram à tona, pois muitos quadros clínicos têm como fator de risco para o desenvolvimento o estresse. "De uma simples prisão de ventre à ocorrência de infartos e AVCs, várias doenças sabidamente têm relação com o estresse", ressalta.

Listamos abaixo alguns os casos que tiveram registro de aumento durante a pandemia já notificados.


Má qualidade do sono e bruxismo

Logo no início da pandemia, uma pesquisa da UFRGS em parceria com a Fiocruz destacou que mais da metade dos brasileiros perceberam alterações significativas na qualidade do sono, como insônia ou mesmo sonhos estranhos e perturbadores. Outro estudo realizado entre profissionais de saúde conduzido pela Associação Brasileira de Medicina do Sono mostrou aumento significativo de novos casos de insônia e uso de hipnóticos.

"Nosso sono é muito dependente de rotinas bem definidas, algo que a pandemia virou do avesso. Quando isso se perde, pode haver insônia ou outros distúrbios", explica Pedro Genta, pneumologista do Serviço de Medicina do Sono do Hcor e Presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono.

Além da insônia, uma publicação do periódico científico Journal of Clinical Medicine concluiu que pioras no bem-estar mental desencadeadas pela pandemia foram associadas a um agravamento dos sintomas do bruxismo e da disfunção temporomandibular (DTM).


Gastrite e síndrome do intestino irritável

Já nos consultórios de gastroenterologistas, a pandemia desencadeou o aumento de casos de gastrite e síndrome do intestino irritável (SII) neste último ano.

Um levantamento epidemiológico do Hcor, realizado no primeiro semestre deste ano, apontou um crescimento de 15% nas internações de pacientes com um desses dois diagnósticos. A análise utiliza dados de 2019 em comparação ao ano de 2020.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo da instituição, André Siqueira, as questões emocionais podem ser vistas como o principal fator para essa crescente de casos. Além disso, o especialista não descarta que a mudança na alimentação da população também tenha contribuído para esse movimento. "Os hábitos alimentares das pessoas durante o isolamento foram impactos significativamente, sem falar nos relatos de pessoas que passaram a consumir bebidas alcoólicas mais frequentemente - ou até diariamente", destaca.

A gastrite se caracteriza pela inflamação da camada interna do estômago, podendo ocorrer edema e até erosões. O quadro pode apresentar sinais como indigestão, queimação, vômitos ou dores abdominais. Já a síndrome do intestino irritável é caracterizada por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e prisão de ventre, presentes pelo menos durante 12 semanas, consecutivas ou não.


Herpes zoster

Um estudo da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) apontou que o número de casos de herpes zoster, doença que causa lesões na pele e dor, teve alta na média de casos de 35,4%.

Nos consultórios, de acordo com Rosiane Boabaid, dermatologista do Hcor, os especialistas também notaram o aumento de queixas nesse sentido. "Sabemos que o fator emocional interfere na imunidade, e esse é um dos caminhos para tentarmos explicar a reativação desse vírus. Esse crescimento pode ter relação com estresse, ansiedade, medo, isolamento social", pontua.

Conhecida popularmente como cobreiro, a herpes zoster é caracterizada por dor, lesões de base vermelha e vesículas, que são espécies de bolhas d'água. Além de incômoda, a doença pode causar graves sequelas, afetando terminações nervosas nos olhos, no ouvido, na face, e causando paralisia, perda auditiva e visual.


Retomada dos cuidados com a saúde física e mental

Com o avanço da vacinação e a retomada das atividades, os especialistas reforçam a importância do retorno aos consultórios médicos, para a realização de exames de rotina, além da necessidade de a população voltar a adotar um estilo de vida mais saudável.

Alimentação balanceada e prática de exercícios são fundamentais para os cuidados com a saúde física. Por outro lado, para combater o estresse, a recomendação é reservar alguns momentos do dia para relaxar e investir em boas noites de sono.

Aqueles que sintam impactos em sua saúde mental e tenham oportunidade também devem procurar apoio psicológico e em terapias alternativas.

Novembro Azul: alimentos que auxiliam na prevenção do câncer de próstata

 Mês de conscientização ganha fôlego e reforça pauta sobre o cuidado com a saúde do homem e os bons hábitos alimentares


Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), durante a pandemia, houve uma queda significativa na procura para realização de exames preventivos por homens. Com essa informação, o Novembro Azul ganha ainda mais força, pois o mês tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de próstata. Além do acompanhamento clínico, traz também a necessidade dos cuidados diários com a saúde, que podem começar por meio de bons hábitos alimentares. A Bio Mundo, franquia de alimentos naturais e saudáveis, separou quatro alimentos que podem auxiliar na prevenção do câncer de próstata. Confira:


Tomate

Contém licopeno, antioxidante eficaz encontrado nas frutas vermelhas, que ajuda a proteger as células da próstata contra alterações maléficas.


Soja

Rica em proteínas e vitaminas, a soja pode prevenir o câncer de próstata por ter uma substância chamada isoflavonas, compostos naturais, que funcionam como estrogênio no corpo e traz diversos benefícios à saúde.


Brócolis

Possui um ativo chamado sulforano, que elimina substâncias que podem originar células cancerígenas no corpo.


Castanha do Pará

Rica em selênio, nutriente que atua no organismo como anti-inflamatório e participa de alguns processos que melhoram o funcionamento das células e da produção de energia no corpo. Também tem efeito antioxidante no organismo, prevenindo a formação de radicais livres.

 


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