Julho Turquesa: Mês da Conscientização do Olho Seco, promovido pela Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, em parceria com Tear Film Ocular Surface Society - TFOS, e apoiado pela Alcon, líder global em cuidados com os olhos, faz alerta à população
Para conscientizar
sobre o problema do Olho Seco, ou Síndrome do Olho Seco, ou ainda Doença do
Olho Seco, a Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, em parceria com
Tear Film Ocular Surface Society - TFOS com o apoio da Alcon, líder global em
cuidados com os olhos, criam o Julho Turquesa: Mês da conscientização do Olho
Seco para alertar a população que atinge de 14 a 52% da população mundial e de
13 a 24% da população brasileira¹.
O problema é caracterizado pela diminuição da
quantidade e/ou alteração da qualidade da lágrima, causando sintomas de
ressecamento ocular, sensação de areia nos olhos, embaçamento visual, ardor e
vermelhidão¹. No inverno, as características climáticas intensificam os
sintomas, impactando no aumento dos casos da doença¹. E na pandemia, o uso
incorreto das máscaras, também pode ser um agravante, junto com o uso excessivo
dos dispositivos eletrônicos.
Segundo o Dr. José Alvaro Pereira Gomes, médico
oftalmologista, Professor Adjunto Livre-docente do Depto. de Oftalmologia e
Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São
Paulo, e diretor médico da Oftalmologia Pereira Gomes, teremos um inverno
propício ao aumento dos casos de olho seco, uma vez que temos a reunião de
diversos fatores de riscos juntos: um clima mais seco que o habitual, a
exposição excessiva do uso das telas na pandemia e a própria máscara, que usada
de forma inadequada, joga ar quente nos olhos, ajudando no ressecamento.
A meta do tratamento para os olhos secos é
aliviar os sintomas, repor e/ou preservar a lágrima e manter a integridade da
superfície ocular. "Tão importante quanto um diagnóstico correto é o
tratamento adequado", comenta Dr. Gomes, lembrando que medidas simples
como aumentar ingestão de água, piscar mais vezes ao longo do dia e adotar o
uso de lágrimas artificiais, como o Systane® UL, que reduz o desconforto
associado à doença, criando uma camada protetora na superfície ocular.
Olho Seco e a
COVID-19
Pesquisa realizada
na Faculdade de Medicina da Universidade Magna Græcia (Catanzaro, Itália),
feita com 107 pessoas, mostrou que 10,3% descreveram o aparecimento ou piora
dos sintomas de desconforto ocular durante a pandemia da COVID-19 e 19,6%
relataram a necessidade de uso diário de substituto lacrimal. A pontuação média
do 57% dos pesquisados reportaram valores patológicos no Índice de Doença da
Superfície Ocular2.
Foi demonstrado que
os sintomas oculares, incluindo olho seco, são relativamente comuns entre os
pacientes com COVID-19 e podem aparecer antes do início da sintomatologia
respiratória. E ainda que o uso incorreto da máscara facial, com encaixe
incorreto, contribui para o vazamento de ar e ressecamento ocular.
Além disso, a
pandemia também incentivou uma maior exposição dos indivíduos às telas de
computadores, celulares, que em excesso podem determinar efeitos prejudiciais
na superfície ocular.
O que causa o Olho
Seco1?
Uso prolongado do
computador: quando usamos o computador e outros recursos digitais como
tablets e smartphones, diminuímos a frequência de piscadas, o que leva a
evaporação do filme lacrimal podendo causar sintomas de Olho Seco.
Idade e sexo: a síndrome do Olho
Seco pode acometer qualquer idade, mas é mais prevalente nos indivíduos mais
velhos, principalmente em mulheres.
Lentes de contato: especialmente
quando utilizadas incorretamente, pode alterar a lubrificação da córnea e
causar intolerância ao seu uso.
Ar-condicionado: locais com
ar-condicionado proporcionam ambientes mais secos que levam a evaporação mais
rápida das lágrimas.
Outros fatores que
estão associados ao Olho Seco: cigarro, medicações, como, por exemplo,
antidepressivos, antialérgicos e anti-hipertensivos; algumas doenças sistêmicas
como síndrome de Sjögren, alterações nas glândulas palpebrais, dentre outros.
Sintomas¹
Os principais
sintomas do Olho Seco são vermelhidão, queimação, coceira, ardência, irritação,
sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, desconforto e olhos cansados. A
condição também pode provocar visão turva e embaçada.
Tratamento¹
O tratamento depende
primeiramente do reconhecimento do tipo e da gravidade do Olho Seco, o que deve
ser feito pelo exame por um médico oftalmologista.
Para aliviar esses
sintomas recomenda-se que uso de lágrimas artificiais, como o Systane® UL, que
ajuda a diminuir o desconforto associado à doença. Esses colírios atuam na
reposição da lágrima natural, oferecendo melhora da lubrificação e
proporcionando conforto imediato, protegendo, preservando e melhorando a
superfície do olho. A higiene diária de pálpebras e cílios também é fundamental
para evitar o acúmulo de sujeira.
Adotar algumas
medidas preventivas, como usar umidificadores de ar e aumentar a quantidade de
ingestão de água ao longo do dia, principalmente nesta época mais seca, pode
ajudar a evitar o Olho Seco e auxiliar no tratamento de quem já foi
diagnosticado como o problema. Além de diminuir a exposição às telas, ou ao
menos inserir intervalos para piscar mais vezes durante o uso.
Referências
1. Oftalmologia Pereira Gomes, Dr. José Álvaro
Pereira Gomes - https://oftalmologiapereiragomes.com.br/doencas-e-tratamentos/olho-seco/
.
2. Giannaccare G,
Vaccaro S, Mancini A, Scorcia V, Dry eye in the COVID-19 era: how the measures
for controlling pandemic might harm ocular surface. Nature Public Health
Emergency Collection - Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol, 2020, Jun 19th.
Registro ANVISA
Systane® UL, 80153480163