Jovens
também precisam se vacinar
Todos de até 19 anos devem seguir o esquema
vacinal recomendado e atualizar a caderneta de vacinação2,3
Você sabia que os adolescentes também devem ser
vacinados? Embora muitas vezes associada apenas às crianças e aos idosos, a
vacinação também é importante para essa faixa etária.1 Segundo o
Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), jovens de
até 19 anos precisam seguir o esquema vacinal recomendado e devem atualizar a
caderneta de vacinação, caso alguma dose esteja em aberto ou alguma vacina não
tenha sido administrada na infância.2,3
Dados de um estudo realizado nos Estados Unidos
revelam que a grande maioria dos jovens e pais acredita que a vacinação é
importante nesta faixa etária, mas as taxas de cobertura vacinal estão abaixo
das metas nacionais e internacionais. O estudo mostra também que apenas 44% dos
médicos alertam os adolescentes sobre as vacinas faltantes ou atrasadas que
devem ser administradas.4
De acordo com a Dra. Bárbara Furtado, gerente
médica de vacinas da GSK, imunização do adolescente é fundamental. “Os
adolescentes podem ser portadores de bactérias sem desenvolverem doenças, como é
o caso da Neisseria meningitidis, bactéria causadora da Meningite
Meningocócica. Ela pode estar presente na nasofaringe de cerca de 10% dos
adolescentes saudáveis. Por isso, é primordial vaciná-los, não só para proteção
individual deles, mas também para diminuir a circulação da bactéria”.4,5
Atualmente, a rede pública de saúde disponibiliza
aos adolescentes vacinas contra diversas doenças como Hepatite B,
doença meningocócica C (conjugada), febre
amarela, sarampo, caxumba e rubéola (através
da vacina tríplice viral), difteria e tétano (vacina dupla
adulto), além de HPV.3 Porém, além dessas
vacinas disponíveis na rede pública, existem as da rede privada, com algumas
diferenças de disponibilidade.2,3
Veja, abaixo:
- Meningococo C (bactéria causadora
da meningite meningocócica, entre outras doenças): o Programa Nacional de
Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina contra o meningococo C para
adolescentes de 11 a 14 anos.3 A SBIm recomenda em seu calendário
duas doses da vacina meningocócica conjugada ACWY para não vacinados na
infância e, para vacinados na infância, uma dose de reforço aos 11 anos ou
cinco anos após o último reforço na infância. No calendário da SBIm também são
recomendadas duas doses da vacina contra o meningococo B.2
- Hepatite A e Hepatite B: de acordo
com o calendário da SBIm, adolescentes não imunizados devem ser vacinados o
mais precocemente possível. O esquema preconiza duas doses para Hepatite A e
três para Hepatite B. A vacina combinada para as Hepatites A e B pode ser uma
opção a ser adotada. Neste caso, duas doses são recomendadas até os 16 anos e,
para maiores dessa idade, três doses, assegurando seis meses entre a primeira e
a última aplicação.2,4 Para adolescentes, o PNI disponibiliza apenas
a vacina contra a Hepatite B e recomenda três doses, de acordo com a situação
vacinal do adolescente.3 A vacina Hepatite A está disponível para
adolescentes apenas na rede privada de vacinação e no PNI está disponível
apenas para crianças.2,3
- Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): o PNI disponibiliza
duas doses de acordo com a situação vacinal do adolescente.3 A SBIm
destaca que, em casos de surtos de caxumba e risco para a doença, uma terceira
dose pode ser considerada. Lembrando que esta vacina é contraindicada em
grávidas.2,4
- Tríplice bacteriana acelular (difteria, tétano e
coqueluche): a SBIm recomenda que a vacina tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto (dTpa) deve ser atualizada na adolescência. Para
aqueles com o esquema básico de vacinação completo, uma dose de reforço deve
ser administrada (respeitando o intervalo de 10 anos entre as doses de
reforço). Para aqueles com esquema incompleto, é recomendado uma dose de dTpa a
qualquer momento e completar a vacinação básica com dT (dupla adulto – difteria
e tétano) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente
tetânico. Para não vacinados ou com histórico vacinal desconhecido, uma dose de
dTpa e duas doses de dT são recomendadas.2,4
O PNI disponibiliza apenas a vacina dT e recomenda
uma dose de reforço a cada 10 anos.3 Vale ressaltar que adolescentes
grávidas devem receber uma dose de dTpa a cada gestação, a partir da 20ª
semana. Para as gestantes, a vacina dTpa está disponível tanto na rede pública
quanto na rede privada.3,4
- Varicela/Catapora:
A SBIm recomenda em seu calendário para suscetíveis duas doses com intervalo de
três meses (para menores de 13 anos) e com intervalo de um a dois meses (para
maiores de 13 anos).2 No PNI a vacina não está disponível para
adolescentes e ela é contraindicada em gestantes.3,4
- HPV: a vacina
deve ser aplicada o mais precocemente possível, entre os 9 e 14 anos, para
aproveitar a resposta imune superior nas fases mais iniciais da adolescência. O
calendário da SBIm recomenda duas doses, com intervalo de seis meses, para meninas
e meninos menores de 15 anos. Para adolescentes com 15 anos ou mais, não
imunizados anteriormente, o esquema é de três doses.2,4 No PNI a
vacina está disponível para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14
anos, e a recomendação são duas doses.3
- Febre Amarela: o PNI e a
SBIm recomendam uma dose única da vacina. Mas, segundo a SBIm, de acordo com o
risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada.2-4
- Gripe
(Influenza): a SBIm preconiza uma dose anual.2 No
PNI, a vacina está disponível para grupos de maior risco de complicações:
indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças na faixa etária de 6 meses a
menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas
(até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, povos indígenas, grupos
portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas
especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas
socioeducativas, população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional
e professores das escolas públicas e privadas.6
Além disso,
na rede privada, está disponível a vacina contra gripe causada por 4 tipos de
vírus influenza (vacina tetravalente). Já o PNI, oferece a vacina contra a
gripe causada por 3 tipos de vírus influenza (vacina trivalente).2,7
Campanha - Dia do Adolescente – 21 de setembro
Com o objetivo de alertar os adolescentes e os pais
sobre a importância da vacinação nessa etapa da vida, a GSK lança campanhas
digitais com o YouTuber Christian Figueiredo e a Dra. Ana Escobar, pediatra e
consultora do programa Bem-Estar, da TV Globo. As ações são em comemoração ao
Dia do Adolescente, que é celebrado dia 21 de setembro.
Usando uma linguagem jovem e descontraída, o
YouTuber Christian Figueiredo irá conversar com a Dra. Bárbara Furtado, gerente
médica de vacinas da GSK, sobre prevenção, doenças e a importância da
imunização. O vídeo desse bate-papo será veiculado nos canais da GSK. Além
disso, durante uma semana, Christian fará diversas publicações temáticas em
suas redes sociais.
“Com esse vídeo e essa campanha esperamos levar um
tema importante de utilidade pública e informações ligadas à saúde, de forma
divertida e leve, aos pais e os adolescentes. Nessa fase os jovens passam a ter
contato com muita gente, vão a lugares muito cheios, como festas e boates, por
isso devem se prevenir contra diversas doenças através da vacinação”, conta
Dra. Bárbara Furtado.
A outra ação será feita com a Dra. Ana Escobar. Com
o objetivo de falar com pais e mães dos adolescentes, a médica irá publicar em
suas redes sociais durante uma semana diversos conteúdos e irá tirar dúvidas
sobre as vacinas recomendadas nessa fase da vida.
GSK
Referências:
1
– HOSPITAL SÍRIO LIBÂNES. Adolescentes, jovens e adultos também precisam de
vacinação. 2014. Disponível em: <https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/adolescentes-jovens-adultos-tambem-precisam-vacinacao.aspx>.
Acesso em: 22 ago. 2018.
2
– SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do adolescente: recomendações
da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) - 2018/2019 (atualizado até
27/03/2018). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adolescente.pdf>.
Acesso em: 22 ago. 2018.
3
- BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: calendário nacional de vacinação.
Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/vacinacao/calendario-vacinacao>.
Acesso em: 13 set. 2018.
4
- SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Revista imunizações: presente e futuro.
São Paulo: SBIM, 2018. v 11. n 1. 42 p. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/revistas/revista-imuniz-sbim-v11-n1-2018.pdf>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
5
- CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>.
Acesso em 23 ago. 2018.
6
- BRASIL. Ministério da Saúde. A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir
doenças. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52650-a-vacinacao-ainda-e-a-melhor-forma-de-prevenir-contra-doencas>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
7
- PORTAL BRASIL. Vacinas contra influenza irão combater três tipos de vírus em
2018. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2017/10/vacinas-contra-influenza-irao-combater-tres-tipos-de-virus-em-2018>.
Acesso em: 23 ago. 2018.