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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

MOLICO realiza estudo inédito sobre o quadro emocional do brasileiro




 Em parceria com a antropóloga Mirian Goldenberg, professora titular da UFRJ, pesquisa revela que os valores associados ao feminino tornaram-se urgentes aos homens e mulheres para a construção de relações mais humanas e solidárias 



MOLICO®, marca de lácteos da Nestlé, em parceria com Mirian Goldenberg, professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, realiza pesquisa inédita sobre o panorama emocional de homens e mulheres brasileiros. O estudo, “A vez do feminino”, contou com a colaboração da agência de inovação Studio Ideias e teve participação de 1.000 pessoas de todo o país, entre 16 e 64 anos.  Os dados foram colhidos entre os dias 19 e 25 de julho de 2017 e algumas das tendências detectadas incluem: os brasileiros – homens e mulheres – gostariam de viver em uma sociedade com valores mais femininos; quase todos se consideram infelizes no ambiente de trabalho; mulheres Millennials são as que mais enfrentam desafios para se adequarem ao modelo masculino de trabalho e homens da Geração Z são os mais entusiasmados com os valores associados ao feminino.

Parte do projeto #OValorDoFeminino – que deu seu pontapé inicial com o lançamento da série de documentários Humanidade [em Mim], em 2016, e que se expandiu através do trabalho com parceiros como ASAS.br.com, GNT, TRIP, Papo de Homem e Bravo! –, o estudo “A vez do feminino”  materializa a reflexão relativa à forma com que as pessoas gostariam de agir e como agem de fato em ambientes diversos, demonstrando as contradições do comportamento no ambiente privado versus o público, representados pela casa e pelo trabalho, respectivamente.

“Reconhecer e prestigiar os valores   associados   ao   feminino em homens e mulheres abre espaço para que todos desenvolvam relações mais humanas", diz Rachel Muller, gerente executiva da Nestlé que liderou a pesquisa. "Só assim vamos conseguir as mudanças que desejamos em casa, no trabalho e na sociedade”, conclui.

Confira as principais conclusões do estudo “A vez do feminino”:

Os brasileiros querem um mundo mais feminino
Perguntados sobre a forma como veem o mundo, os pesquisados concluíram que as características mais notadas na sociedade são: violência, desonestidade, egoísmo, intolerância e agressividade. Como resposta a isso, a maior parte deles elegeu atributos, como honestidade, solidariedade, generosidade, companheirismo e compaixão para o ambiente ideal onde gostariam de viver, sendo dos 10 valores mais admirados e desejados, 7 considerados femininos pelos próprios participantes. “Em sua essência, todos os valores são neutros, mas acabam atribuídos a homens ou mulheres por razões culturais”, explica a antropóloga Mirian Goldenberg. “No Brasil, tudo o que diz respeito à casa, ao cuidado e ao outro é considerado feminino, ao passo que os valores ligados ao trabalho e ao mundo exterior são tidos como masculinos”, completa a especialista.

Mulheres como principais referências dos valores
Questionados sobre a pessoa que mais ensinou a exercer atitudes desejadas na sociedade, como tratar bem os outros, oferecer ajuda a quem precisa e a ser cuidadoso com o próximo, mais da metade dos participantes apontou a própria mãe, enquanto as menções ao pai não chegaram a 20%. Ainda mais alarmante, em situações como confiar nas pessoas, ajudar para que elas se sintam integradas em novos ambientes e dar um voto de confiança a alguém que errou, a segunda referência mais presente, após a mãe, é “ninguém”, com o dobro de citações com relação ao pai. Na prática, essa assimetria reflete o fato de as mulheres acabarem com a jornada estendida, gastando uma média de 4 horas a mais que os homens por dia em tarefas como cuidar dos filhos e outras pessoas.

O ambiente de trabalho | Apenas 4% se sente feliz no emprego
Assim como na vida pessoal, no trabalho, as pessoas desejam um ambiente que ofereça mais espaço para exercerem valores considerados femininos, no entanto, a pesquisa aponta um abismo entre a forma como essas pessoas gostariam de agir e como se veem estimuladas a fazê-lo. Os entrevistados consideraram agir com eficiência como a forma desejada e encorajada a agir, contudo, os ideais divergem com relação aos demais pontos: 60% deles afirmam ser incentivados a resolver os problemas da forma mais rápida e 52% a focar nos resultados, enquanto 59% gostariam de valorizar todos os membros da equipe e 58% gostariam de promover um ambiente de trabalho mais acolhedor. E Mirian Goldenberg afirma: “O fato de as pessoas desejarem um ambiente de trabalho em que se valorize a cooperação, a confiança e a empatia não significa que foco, competitividade e apetite pelo risco não sejam importantes, mas é preciso que haja um equilíbrio. O problema é que no meio corporativo os valores relacionados ao feminino são praticamente ignorados ao passo que atributos considerados masculinos são supervalorizados.”

Nesse cenário, o avanço na carreira vem acompanhado de um alto preço psicológico e emocional. Entre as entrevistadas, 42% diz ter passado por situações de constrangimento e 23% afirmou ter sofrido assédio moral. Além disso, pouco mais de um terço (36%) teve vontade de chorar na frente dos outros, mas teve vergonha. O resultado desse desbalanço no ambiente é que apenas 4% dos pesquisados se sente feliz no trabalho.

Mulheres millennials são as mais desmotivadas no trabalho
O estudo, “A vez do feminino”, aponta que quem mais tem sofrido para se adaptar à uma visão masculina do ambiente de trabalho e sociedade são as mulheres Millennials, com idades entre 21 e 35 anos. Mesmo tendo um nível de escolaridade superior a de seus pares do sexo oposto, 1 em cada 4 delas se sente frustrada e desmotivada no emprego, além de 1 em cada 5 se dizer angustiada, incompreendida e solitária, justamente quando poderiam estar no auge da produtividade. Tamanha insatisfação está ligada à incapacidade de exercer valores femininos, visto que metade delas gostaria de ver mais respeito pelo seu jeito de ser e 49% gostaria de se sentir à vontade para propor suas ideias.

Aparentemente, as agruras profissionais tendem a diminuir com a maturidade, visto que as Baby Boomers, que tem entre 50 e 64 anos, são as mais motivadas, realizadas e confiantes, tanto em comparação às colegas mais jovens quanto aos homens da mesma idade. Apesar disso, em casa a situação se inverte e elas são as que menos se dizem seguras, cuidadas e assistidas.

Nem os homens aguentam mais o modelo tradicional de masculinidade
Os homens também se sentem afetados pelo desprestígio dos valores associados ao feminino. Segundo Mirian Goldenberg, muitos estão cansados de reproduzir um modelo de masculinidade que exige que sejam fortes, poderosos e provedores, o tempo todo. Eles não sentem que há espaço para demonstrarem suas emoções e incertezas, além de sofrerem quando são obrigados a se desculpar no trabalho para cuidar da família.

Quase metade dos homens também já passou por constrangimentos no trabalho (44%), ajudou um colega que se sentiu desrespeitado (44%) ou deixou de emitir sua opinião por se sentir desencorajado (42%). Ao passo que, em casa, 42% gostaria de ter mais tempo e disposição para ouvir e acolher as pessoas, índice superior ao das mulheres (40%).

Embora ambos os gêneros desejem praticamente as mesmas coisas, os homens da geração Z, entre 16 e 20 anos, são os mais entusiasmados com a criação de um ambiente cordial, amoroso e igualitário, ao menos em casa. O respeito às diferenças de pensamento é prioridade para 61%, sendo que 56% gostaria que a divisão de tarefas fosse mais equilibrada e 50% que os pais participassem mais da educação dos filhos.

A boa notícia é que os brasileiros se mostraram mais engajados e menos individualistas, sendo que a maioria dos entrevistados (68%) se sente responsável pela situação atual e boa parte abraça lemas, como “gentileza gera gentileza”, “mais amor por favor” e “a união faz a força”. A construção de uma sociedade que não apenas valoriza, mas vive os valores ligados ao feminino depende, antes de mais nada, dessa mudança de mentalidade que vemos em curso.





Malu Mader é nova estrela de campanha #MulherCoração



 Ação incentiva hábitos saudáveis para combater aumento de
doenças cardíacas entre as mulheres

Às vésperas do Dia Mundial do Coração (29 de setembro), criado para combater as doenças cardíacas, a maior causa de morte no País, a campanha #MulherCoração ganha uma apoiadora famosa e muito querida dos brasileiros. Trata-se da estrela global Malu Mader, que tem seu currículo sucessos de público e crítica, como Anos Dourados, Anos Rebeldes, Celebridade, Fera Radical, Força de um Desejo e Top Model, trabalhos de teatro como Vestido de Noiva e Dores de amores, filmes como Mauá, Feliz Ano Velho, Belini e a esfinge e a direção do Documentário Contra Tempo, sobre meninos de comunidades carentes que tocam música clássica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, estimativas apontam o registro de 350 mil óbitos no Brasil em consequência de males do coração, em 2016. No planeta, 23 mil mulheres morrem diariamente vítimas de doenças cardiovasculares, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Visando à conscientização sobre este problema global e frequentemente associado apenas aos homens, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) iniciou a campanha em 2016, com a meta de mantê-la permanentemente até que os indicadores, cada vez mais negativos, regridam.

“A ideia nasceu da necessidade de informamos as mulheres acerca da prevenção de doenças cardiovasculares. Na maioria das vezes, elas não sentem os sintomas comuns, como dores no peito, e, por conseguinte, não valorizam os sinais de possíveis problemas. Aproximadamente 30% dos acidentes cardiovasculares acontecem entre a população feminina, no Brasil – assim, é de nossa responsabilidade divulgar as formas de identificar e evitar estes casos”, afirma o presidente da SBCM professor Antonio Carlos Lopes.

O especialista reforça que as mulheres estão cada vez mais expostas a fatores de risco, como pílulas anticoncepcionais, menopausa e tabagismo.

“A falta de sintomas característicos deixam-nas mais vulneráveis a relacionar cansaço, náusea, dores na parte superior do abdome, nas costas e no pescoço aos reflexos de seus estilos de vida agitados e estressantes”, informa.

Ele destaca ainda que a prevenção deve começar com a ida ao médico cardiologista desde a infância para verificar se há algum problema. E faz uma recomendação em especial às mulheres, que de décadas para cá vêm se transformando em vítimas preferenciais dos eventos cardíacos face às mudanças no estilo de vida, às múltiplas atribuições pessoais e profissionais e ainda a um certo descaso com o que deveria ser sempre prioridade: a saúde.

“Após os 40 anos, as consultas devem ser periódicas. Além disso, o bom funcionamento do coração e do sistema vascular depende de hábitos saudáveis desde sempre, o que inclui alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e lazer. Esses hábitos auxiliam na saúde física e mental e na redução do risco de doenças cardíacas. Também a melhoram a autoestima, amenizam os sintomas da depressão e ansiedade, e fortalecem o organismo, ocasionando aumento da qualidade de vida”.



 

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