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quinta-feira, 7 de julho de 2022

Entenda os benefícios do chocolate para a saúde

O doce faz bem, desde que seja consumido com equilíbrio

 

Uma das principais dúvidas que as pessoas têm quando iniciam uma dieta é em relação aos benefícios e também aos malefícios que determinados alimentos podem trazer para a rotina e para o cronograma alimentar. Um deles é o chocolate, doce muito adorado pelos brasileiros. 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, metade dos brasileiros consomem chocolate pelo menos uma vez a cada três meses, um quarto o faz toda semana e o outro quarto nunca consome o produto. Entre oito a cada dez, o prazer é a principal sensação relacionada ao doce

O chocolate faz bem, desde que seja consumido com equilíbrio. Isso porque, os principais nutrientes contidos no grão de cacau são: gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. Porém, os benefícios para a saúde podem variar de acordo com o tipo de chocolate.

 

Pensando nisso, Fernanda Mondin, Head de Nutrição da OrienteMe, plataforma de saúde corporativa que mapeia a saúde da população da empresa, listou os sete benefícios e malefícios do chocolate na dieta de uma pessoa.

 

1- Sensação de bem-estar: Fonte de triptofano, aminoácido que, quando entra na nossa corrente sanguínea, estimula a produção de endorfina, o "hormônio do prazer”. Gerando assim, uma sensação de felicidade e bem estar.

 

2- Auxilia na diminuição das taxas de LDL: Por ser fonte de catequinas, substâncias com ação antioxidante, ajuda a diminuir as taxas de LDL, o colesterol ruim.

 

3- Contribuição para a saúde cerebral: Rico em flavonoides, compostos químicos que estimulam o cérebro a pensar e a raciocinar melhor, contribui para a saúde cerebral.

 

4- Prevenção do envelhecimento de pele: Por conter antioxidantes, o chocolate também contribui e previne o envelhecimento da pele.

 

5- Estimula o sistema nervoso: O chocolate também é rico em alcalóides, como a teobromina, substância com ação semelhante à da cafeína, o que auxilia o sistema nervoso central, aumentando o estado de alerta.

 

6- Pode ser consumido no pré-treino: Por aumentar o fornecimento de oxigênio durante o treinamento físico, acaba se tornando um bom alimento para ser ingerido no pré-treino.

 

7- Chocolate é bom, porém quando ingerido de forma correta: Não exagerar no consumo é essencial, principalmente dos mais doces, como o chocolate branco, pois possui teores mais altos de açúcar e gordura. Além disso, é importante dar preferência aos amargos, já que têm maior concentração de cacau e são mais benéficos para a saúde.

 

OrienteMe


Dia do Chocolate: como uma das iguarias mais queridas pode ajudar na saúde e prevenção de doenças? Especialistas explicam

Hoje, 7 de julho, é celebrado o dia mundial do chocolate. E por ser uma das iguarias mais consumidas – e desejadas, você sabia que ele pode trazer inúmeros benefícios para a sua saúde?

 

Consultamos nutricionista, nutrólogo, endocrinologista, psiquiatra que mostram evidências acerca dos benefícios do consumo do chocolate que vão da melhora do fluxo sanguíneo para o no cérebro até a melhora da saúde intestinal.

 

O tão amado chocolate é comumente conhecido por estar presente no cotidiano das pessoas como sobremesas ou simples doces responsáveis por aumentar a serotonina e melhorar seu humor, sendo uma aposta constante nessas circunstâncias. O que não é de mútuo conhecimento popular, contudo, é o fato de que o chocolate também pode ser extremamente benéfico para a saúde na prevenção de doenças e auxílio em outras partes do corpo.

 

O Dr. Guilherme Renke (@endocrinorenke), uma das maiores referências da área da endocrinologia do país, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e sócio fundador da Clínica Nutrindo Ideais elucidou o assunto e nos trouxe um maior conhecimento sobre esses benefícios existentes no alimento que já é queridíssimo no gosto popular.

 

Dr. Guilherme explica que o cacau contém mais antioxidantes fenólicos do que a maioria dos alimentos. "Flavonoides, incluindo catequina, epicatequina e procianidinas predominam na atividade antioxidante. A estrutura tricíclina dos flavonoides determina os efeitos antioxidantes que eliminam as espécies reativas de oxigênio. O conteúdo de epicatequina do cacau é o principal responsável por seu impacto favorável no endotélio vascular devido ao seu efeito na supra regulação aguda e crônica da produção de óxido nítrico", ressalta. Além disso, seus efeitos antioxidantes podem influenciar diretamente a resistência à insulina e, com isso, reduzir o risco de diabetes. 

 

De acordo com o médico atuante em endocrinologia, Dr. Francisco Tostes (@doutortostes), sócio da clínica Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), maior clínica multidisciplinar do Brasil, o consumo de chocolate também pode estimular mudanças nas vias de sinalização sensíveis ao redox envolvidas na expressão gênica e na resposta imune. "O cacau pode proteger os nervos de lesões e inflamação, proteger a pele dos danos oxidativos da radiação UV em preparações tópicas e ter efeitos benéficos na saciedade, função cognitiva do humor", orienta o profissional.

 

Para a nutricionista Nemesis Monteiro (@nutrinemesismonteiro), parte da equipe da Nutrindo Ideais, os inúmeros benefícios que o consumo de chocolate proporciona através das suas propriedades não são alcançados com todos os tipos e concentrações de cacau neste produto, sendo os mais indicados, os chocolates intensos, acima de 70% cacau.

O chocolate amargo pode melhorar trazer benefícios para imunidade pela sua ação anti-inflamatória além de ser fonte de antioxidantes. Com o consumo de 20g diárias de pelo menos 70% de cacau, pode melhorar o aporte de fluxo sanguíneo e reduzir níveis pressóricos, reduzindo portanto, a pressão arterial em pacientes hipertensos. Além disso, tem como função melhorar a saúde intestinal e reduzir os níveis de cortisol sanguíneo, reduzindo o estresse - todos os efeitos que podem indiretamente fortalecer o sistema imunológico. "E além disso, o cacau é uma fonte concentrada de fibra, magnésio, potássio e arginina (vasodilatador), um aminoácido que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, também", elucida.

 

Comer chocolate de forma regular está vinculado a um risco menor de infarto agudo do miocárdio (IAM), melhorando a perfusão sanguínea.

"O consumo de 20g de chocolate acima de 70% por dia, quando associado a mudança de estilo de vida, pode auxiliar na prevenção de cardiopatias (problemas cardíacos)", explica a nutricionista. Isso ocorre por que o chocolate – quanto maior a concentração de cacau, maiores são os benefícios - contém nutrientes saudáveis para o coração, incluindo as já citadas flavonoides, metilxantinas, polifenóis e ácido esteárico, que podem ajudar a reduzir a inflamação e aumentar os níveis do "bom" colesterol (HDL) que evita o acúmulo de placas ateromatosas. Os chocolates ao leite e branco não trazem estes benefícios por conterem em sua composição uma quantidade elevada de açúcar e gordura em sua composição. Os benefícios do cacau ocorrem pela presença de cacau no chocolate, por isso as porcentagens de 70, 85, 99 e 100% devem ser as mais adequadas para estes consumos”, completa.

 

Segundo o psiquiatra Higor Caldato (@drhigorcaldato), sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), além de todos os benefícios físicos, o chocolate pode ser devidamente positivo para a mente, visto que os aminoácidos bioativos triptofano, fenilalanina e tirosina podem ajudar a mudar a neuroquímica, culminando no efeito de "sensação boa" que um pedaço de chocolate geralmente proporciona.

 

Apesar de todos os benefícios, o consumo excessivo de chocolate também oferece potenciais efeitos prejudiciais, incluindo o aumento do risco de ganho de peso, obesidade e outros malefícios. "O grande desafio relacionado ao chocolate está ligado ao comportamento alimentar”. Tamanho prazer gerado pelo alimento, ele pode estar na lista dos mais procurados diante das compulsões alimentares. 

"A ingestão deve ser consciente, e não exagerada. Em uma dosagem responsável e consumo moderado, no entanto, os benefícios provavelmente superam os riscos", finaliza o psiquiatra.


Cálculo Biliar: entenda a doença que atinge uma grande porcentagem de brasileiros

Você, provavelmente, já deve ter conhecido alguém que recebeu o diagnóstico de cálculos biliares, também conhecidos por pedras da vesícula biliar. Esta condição é relativamente comum em adultos, com uma predominância no sexo feminino, e que atinge cerca de 20 a 30% da população brasileira. 

Muitos casos são assintomáticos e diagnosticados em exames de rotina, e outros passam totalmente despercebidos, sendo descobertos quando alguma complicação surge de forma aguda.
 

Cálculo Biliar

É também conhecido tecnicamente como Colecistopatia calculosa, colelitíase ou, simplesmente, pedras na vesícula biliar. Antes de entendermos o que é, devemos compreender mais sobre o órgão em que ela ocorre. 

Parte do processo de digestão, a vesícula biliar é um órgão pequeno, com a forma de uma bexiga murcha, localizado abaixo do fígado, na parte superior direita do abdome. Ela armazena e concentra a bile - substância produzida pelo fígado, responsável pela digestão, principalmente de gorduras no intestino. A bile é composta por vários elementos, entre eles o colesterol, um dos responsáveis por grande parte da formação de cálculos (pedras). 

Os cálculos biliares são depósitos de material sólido (em sua maioria cristais de colesterol) e podem variar de quantidade e tamanho, o que causa diferentes sintomas ou complicações, sendo as principais: a inflamação aguda da vesícula biliar (Colecistite aguda); e a migração das pedras pelos ductos biliares e consequente inflamação aguda do pâncreas (Pancreatite aguda). Tais complicações são emergenciais e necessitam de cuidados médicos imediatos. 

Estima-se que 30 a 50% das pessoas com diagnóstico de colelitíase poderão ter complicações, caso não sejam tratadas adequadamente.
 

Causas e fatores de risco

As causas da formação de pedras na vesícula ainda não são totalmente esclarecidas. Dentre os fatores que podem aumentar o risco de se tê-las destacamos: ser do sexo feminino; ter mais de 60 anos; sobrepeso e obesidade; gravidez; histórico familiar de pedras na vesícula; diabetes; elevação do LDL (colesterol ruim) e diminuição do HDL (colesterol bom); hipertensão arterial; perda de peso rápida; dieta rica em gorduras e açúcares; tabagismo; sedentarismo; uso prolongado de anticoncepcionais e uso de medicamentos que contêm estrógeno. 

Mas é importante ressaltar que o diagnóstico não ocorre exclusivamente em pessoas com os fatores mencionados acima, elas apenas possuem um risco maior. Mesmo quem possui bons hábitos alimentares, saudáveis e sem outros problemas de saúde também podem sofrer desta patologia.
 

Sintomas e diagnóstico

Os cálculos biliares podem permanecer assintomáticos por muito tempo. Quando são sintomáticos, podem causar desde um leve desconforto abdominal e intolerância a alimentos gordurosos, até dores de forte intensidade no lado superior direito do abdome (que podem irradiar para as costas), náuseas, vômitos, febre e icterícia (pele e olhos amarelados). 

Em caso de suspeita, o diagnóstico pode ser feito por meio do exame de ultrassonografia abdominal. Em casos raros de microlitíase, ou seja, pedras muito pequenas, pode ser necessária a realização de um ultrassom por endoscopia (ecoendoscopia).
 

Tratamento

O tratamento preconizado e definitivo é a cirurgia para a remoção da vesícula biliar (colecistectomia). Mesmo nos casos assintomáticos ela é indicada para prevenir sintomas ou complicações, como a pancreatite. O procedimento é realizado por meio de métodos minimamente invasivos (laparoscópica ou robótica) e requer poucos dias de internação hospitalar. O método é seguro e a recuperação costuma ser rápida, com o retorno às atividades profissionais e físicas poucos dias após o procedimento.
 

E a vida sem a vesícula biliar?

O corpo humano é capaz de se adaptar bem à retirada da vesícula biliar. Nos primeiros dias, após a remoção, é recomendável uma dieta com pouca gordura e balanceada. Contudo, a grande maioria das pessoas leva uma vida normal após a cirurgia, sem nenhum prejuízo à saúde e sem a necessidade de nenhum tipo de tratamento ou reposição específicos.
 


Dr. Samuel Okazaki - ingressou no curso de medicina da UNIFESP em 1999. Desde o início esteve engajado com atividades ligadas à cirurgia geral e do aparelho digestivo. Fez residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo na UNIFESP, da qual ainda é médico assistente da disciplina de Gastrocirurgia. É especializado em cirurgia minimamente invasiva -- Laparoscopia e em cirurgia robótica através da Intuitive Surgical -- da Vinci Surgical System. Atualmente, faz parte do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Vila Nova Star, São Luiz entre outros renomados, atuando não só na parte assistencial, mas também em grupos científicos de tais instituições.


Dia da Saúde Ocular

Saiba mais sobre o retinoblastoma, tipo de câncer ocular que mais afeta crianças


 Sintomas são discretos no início, razão pela qual profissionais devem estar atentos; diagnóstico precoce eleva chances de cura para mais de 90%


Neste domingo, 10 de julho, é celebrado o Dia da Saúde Ocular. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça que muitas doenças possuem seu primeiro sinal nos olhos, incluindo o retinoblastoma, tumor maligno ocular mais frequente durante a infância.
 

O retinoblastoma é originário das células da retina e pode comprometer um ou ambos os olhos, afetando principalmente crianças menores de 5 anos de idade. Segundo dados da literatura médica, trata-se do câncer ocular mais comum no público infantil, correspondendo de 2 a 3% dos cânceres infantis. 

Segundo Neviçolino Carvalho, presidente da SOBOPE, o paciente apresenta poucos sinais ou sintomas nos estágios iniciais da doença: "É um grande desafio para os profissionais de saúde da atenção básica fazer a suspeita do diagnóstico. Portanto, quanto mais informação sobre a doença, mais eles podem ficar alerta e valorizar queixas trazidas pelos pais nas consultas de rotina ou em serviços de urgência”. 

O principal sinal de retinoblastoma é o reflexo do olho de gato, que é o aspecto esbranquiçado que se vê através da pupila, chamado leucocoria. Em fotos com flash pode-se notar a leucocoria em um ou ambos os olhos. O segundo sinal é o estrabismo, quando a criança tem um desvio no olhar. “Na maioria dos casos, quando os sinais são notados, o tumor já tem um tamanho considerável”, alerta Carvalho. 

Caso a criança apresente estes indicativos, é fundamental direcioná-la para centros especializados, onde ela poderá ser avaliada por oftalmologistas e oncologistas pediátricos. As chances de cura são superiores a 90% quando o diagnóstico ocorre precocemente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, este índice cai para 30% quando a doença é descoberta tardiamente e a lesão já está avançada. 

"O diagnóstico precoce é um desafio no mundo inteiro, não só no Brasil. O exame 'Teste do Reflexo Vermelho', que é feito na maternidade e depois nas consultas com o pediatra até os 5 anos representa um diferencial na avaliação de rotina e não deve ser negligenciado. Há também recomendações de que essas crianças passem por consultas com oftalmologistas de forma regular", afirma.

 

Tratamento dinâmico

Neviçolino Carvalho pontua que, primordialmente, garantir a vida é o mais importante no tratamento do retinoblastoma, ainda que em alguns casos a enucleação (remoção cirúrgica) seja a melhor conduta, diminuindo assim o risco de disseminação da doença para sítios extraoculares, como ossos, medula óssea, fígado e sistema nervoso central. Além da cura, preservar a visão e o globo ocular da criança são objetivos nobres. 

“Para isso, o mais recomendado atualmente é a quimioterapia intra-arterial associada a outras modalidades de procedimento local (laser, crioterapia e outros), orientada pelo trabalho conjunto do oncologista pediátrico e oftalmologista. O tratamento do retinoblastoma é complexo e dinâmico, deve ser realizado em centros especializados devidamente equipados e com profissionais com expertise no manejo terapêutico e de suas complicações", conclui o presidente da SOBOPE.

 

Expansão do 5G será mais rápida do que o 4G

Especialista diz que, em cerca de quatro anos, a nova tecnologia vai substituir a atual e também parte da rede fixa

 

A quinta geração da telefonia móvel (5G) finalmente estreou no país. Brasília foi a primeira cidade a oferecer o sinal e o início das operações começou no dia 06, logo depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o funcionamento. 

A implantação do sinal de internet 5G em todas as capitais brasileiras deverá ser realizada até 29 de setembro deste ano. Mesmo assim, as expectativas sobre as mudanças que a tecnologia vai provocar na vida das pessoas e empresas são enormes. 

Segundo Fabrício Sgambati, especialista em redes wireless da FiberX, parceira oficial da Huawei no Brasil, a sociedade começa a viver uma nova revolução. “O uso do 5G mudará completamente nossas vidas. Seja no campo, nas cidades, nas casas, no comércio, na indústria; tudo será impactado positivamente”, diz. 

Outra boa notícia refere-se ao menor tempo de expansão. “Não teremos necessidade de construir toda a infraestrutura para isso, basta uma torre e um equipamento para gerar a cobertura. Estimo que em cerca de 4 anos o 5G vai substituir o 4G e uma parte da rede fixa que temos hoje”, destaca Sgambati. Até o fim de 2022, ele prevê que cerca de 2 milhões de brasileiros terão acesso ao 5G. 

A quinta geração de conectividade de rede móvel foi desenvolvida com foco na comunicação entre objetos. Milhões deles estarão interligados simultaneamente à internet, o que vai gerar bilhões de dados instantâneos e permitir tomar decisões mais ágeis e mais assertivas. Ao mesmo tempo, essa ‘conversa dos equipamentos’ vai favorecer a automação de processos, diminuir o trabalho operacional, gerar mais eficiência, segurança e produtividade.

Divulgação

Benefícios do 5G no agronegócio


Entre as vantagens do uso do 5G para o agronegócio, Sgambati cita o exemplo de uma fazenda totalmente conectada. 

“A saúde e peso do rebanho poderá ser conhecida na palma da mão. A quantidade de insumos e rações facilitará a logística e a comercialização, sem perda de tempo. Quem produz grãos como soja, milho, café, trigo ou arroz saberá as condições do solo e necessidades de correções ou irrigações, controle da colheita, armazenamento, melhor hora para fazer a venda e outros indicadores que vão trazer eficiência ao negócio”, explica.

 O especialista também fala que a chamada agricultura 4.0 terá máquinas autônomas (trator, colheitadeira, caminhão sem motoristas), será mais sustentável e econômica – uma vez que praticamente não haverá desperdícios. O monitoramento de lavouras e pastagens será feito com precisão e isso vai facilitar a identificação de plantas invasoras, pragas e doenças. 

“Também será possível conhecer os indicadores pluviométricos de cada parte da fazenda, saber o momento exato da semeadura, localizar fontes de água, abrir vias de acesso e combater incêndios. Enfim, as possibilidades para o agronegócio são incontáveis”, ressalta Sgambati.

 

5G nas casas

A facilidade de acesso aos dados também vai beneficiar donas de casa, gamers, cinéfilos e quem trabalha em home office. 

O representante da FiberX cita o exemplo de um aparelho conectado ao botijão de gás que fará a leitura do consumo e avisará automaticamente a empresa de reposição. “Nunca mais haverá falta de gás”, brinca Fabrício. 

O bichinho de estimação fugiu de casa? Com a tecnologia, será mais fácil localizá-lo. Foi viajar e esqueceu algum aparelho eletrônico ligado? Agora será possível desligá-lo, mesmo estando em outra cidade ou país. 

Em poucos anos, as casas poderão ter sensores interligados via 5G para detectar problemas elétricos ou gastos de energia. 

Para quem aprecia filmes, jogos ou documentários por serviços de streaming, a velocidade é o grande destaque. “Um filme de 25 GB leva cerca de 35 minutos para ser baixado com o 4G. Com o 5G, isso poderá ser feito em menos de um minuto”, conta Fabrício.

No home office, as videochamadas devem se tornar mais estáveis, facilitar a comunicação entre todos os envolvidos e a internet será cem vezes mais rápida.

 

5G nas cidades

Um dos problemas dos grandes centros urbanos é a mobilidade. Mas para diminuir o tempo de deslocamento – principalmente nos horários de pico – a tecnologia será uma forte aliada. 

“Semáforos inteligentes poderão otimizar ciclos de abertura e fechamento do sinal, ajudar a dar vazão ao fluxo de veículos e ônibus, diminuir o tempo gasto para ir ou voltar do trabalho”, destaca o engenheiro. 

Luminárias de vias públicas poderão ser ligadas e desligadas com mais precisão – de acordo com a claridade do dia - e diminuir os gastos com energia. Rodovias conectadas poderão informar onde fica o posto de combustíveis mais próximo. 

Com tamanha utilidade e previsão de forte demanda, Sgambati e sua equipe se anteciparam para fornecer soluções em 5G aos provedores locais de internet, ao setor energético, área de transportes, governo e grandes empresas. 

“O mundo será completamente inteligente e conectado. As pessoas poderão realizar e criar mais valor em suas vidas e aos outros, utilizando as grandes inovações e as tecnologias que o 5G vai proporcionar”, finaliza.


Paradoxos paulistas na Revolução de 1932

O movimento que resultou na Revolução de 1932, iniciada no dia 09 de julho, foi consequência da oposição dos paulistas ao golpe de Estado deflagrado por aliados de Getúlio Vargas dois anos antes. A situação pôs fim à chamada República Velha, caracterizada pela descentralização política e ampla autonomia dos Estados da Federação governados por oligarquias locais. 

A ascensão de Vargas em 1930, num primeiro momento, opunha em São Paulo os liberais e as oligarquias cafeeiras. Enquanto os liberais, constituídos por uma classe média urbana, apoiaram timidamente o golpe sob a expectativa de rápidas reformas liberalizantes e elaboração de uma nova constituição, as elites rurais estavam descontentes com a ascensão de Vargas, pois impediu a posse do presidente paulista eleito e representante de seus interesses, Washington Luís, pondo fim à Constituição de 1891, herança da Proclamação da República. Além disso, as oligarquias paulistas eram contra a perda do controle das medidas econômicas em torno da produção de café e submissão de suas ambições frente à centralização política varguista. 

Vargas promoveu a nomeação de interventores não-paulistas no Estado de São Paulo, servindo de álibi e culminando em 1932 na formação da Frente Única no Estado, que paradoxalmente passou a reunir os dois grupos que antes encontravam-se em vias opostas contra o governo provisório varguista. 

As oligarquias rurais paulistas, defensoras do “antigo regime” republicano, e os liberais do Estado, insatisfeitos com o desinteresse de Vargas para a realização de uma nova constituição, compunham a confusão entre conservadorismo político e certas inclinações econômicas liberalizantes. A coexistência dessas duas tendências remonta a uma contradição econômica apontada pelo sociólogo Florestan Fernandes na obra “A Revolução Burguesa no Brasil” (1974). O volume verifica que São Paulo, tardiamente na segunda metade do século XIX, foi o último Estado a adotar em massa a mão de obra escrava negra para a produção cafeeira, porém no início do século XX foi pioneiro no dinamismo industrial e expansão urbana ao lado da presença de trabalhadores imigrantes, sobretudo italianos.

Sob este fundamento econômico é possível identificar o conhecido dito de que São Paulo é a locomotiva econômica do Brasil. No entanto, é importante ressaltar que parte considerável de sua população, amplamente influenciada pelo outrora conservadorismo de origem oligarca e a descentralização econômica, de origem liberal, tornam o mesmo Estado uma verdadeira âncora social do país, pouco preocupado com políticas de intervenção do governo para sustentar políticas de igualdade social ou mesmo racial. 

A fusão do desejo do retorno ao velho regime promovido pelas elites cafeeiras com a intenção de um novo sistema político-econômico reivindicado pela classe média urbana uniu os paulistas contra Vargas, mas os isolou do resto do país. O conflito havia se configurado entre São Paulo e o Brasil. Sem o apoio prometido de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, que acabaram por apoiar Vargas devido aos rumores de independência e separatismo paulistas, a situação culminou na derrota da Revolução de 1932. A importância política e econômica do Estado pressionou Vargas a estabelecer pouco tempo depois a Constituição de 1934 como forma de amenizar as oposições ao seu governo no Estado. 

Curiosamente, entre os anos de 1940 e 1941 e em homenagem à Revolução de 32, foi criada a Avenida 9 de julho na cidade de São Paulo, que desde 1938 havia inaugurado seus túneis com a presença do próprio e incomodado Getúlio Varga, já sob o regime do Estado Novo (1937). Em 1954, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) passou a ter a sua sede na cidade na mesma avenida. Nada mais paradoxal apontar a forma como a instituição que leva o nome de Getúlio Vargas está hoje incrustada na Avenida 9 de julho. 

São Paulo é um Estado habituado às contradições. Basta recordar o modo como a idolatria aos bandeirantes promovidos até hoje por nossas elites locais, presente e estampada no nome de avenidas, escolas, emissoras de rádio, tv e marcas de brinquedos contrasta com o genocídio promovido pelos próprios bandeirantes contra a população indígena durante o período colonial. O filósofo alemão Walter Benjamin em um breve texto, “Teses sobre o conceito de História” (1940), afirmou: “nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie”.  

 

Paulo Niccoli Ramirez - professor e cientista político da ESPM, autor dos livros Sérgio Buarque e a dialética da cordialidade (EDUC,2011) e Ética, cidadania e sustentabilidade (SENAC, 2021).


Espera para entrevista no Consulado dos EUA no Rio é de 454 dias

 


Cariocas interessados em obter o visto de turismo para os Estados Unidos precisarão de paciência. O tempo de espera para uma entrevista no consulado americano do Rio de Janeiro é de 454 dias – praticamente, um ano e três meses. É o posto com a maior fila entre todas as representações diplomáticas dos EUA no Brasil.

 

O visto de turismo responde por 92% de todas as solicitações de entrada realizadas por brasileiros junto ao governo americano. Nos cinco primeiros meses de 2022, foram 319 mil vistos B1/B2 emitidos. No mesmo período do ano passado, em razão da pandemia, o número foi de apenas 978.

 

“Os EUA são o principal destino turístico dos brasileiros. Há uma relação cultural muito forte entre os dois países. Para quem quer viajar ainda neste ano, porém, a recomendação é aguardar. Não se deve realizar a compra de passagens aéreas ou fazer reservas em hotéis sem antes ter a confirmação de que o visto foi aprovado”, comenta o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, escritório de advocacia com sede em Washington, D.C.

 

Rio: maior tempo de espera

Os 454 dias de espera para uma entrevista no consulado do Rio de Janeiro é o maior entre todos os postos diplomáticos americanos no Brasil.

 

A capital fluminense é seguida por Porto Alegre (406 dias), São Paulo (365), Brasília (314) e Recife (307). Todos com tempos de espera mais elevados do que no período pré-pandemia. “Sabemos que os oficiais consulares no Brasil têm se esforçado bastante para atender a todos. É uma demora circunstancial, em razão dos dois anos que os consulados e a Embaixada ficaram praticamente fechados ao público”, comenta Alexandre.

 

Mesmo com o tempo acima da média, a espera nas representações brasileiras é menor do que nos congêneres sul-americanos. Na Embaixada dos EUA em Buenos Aires, por exemplo, a fila é de 504 dias. Em Bogotá, são 738; enquanto, em Santiago, a espera chega a 853 dias.

 

Até mesmo no México, vizinho dos EUA e país com alta demanda por vistos americanos, o tempo está elevado. A Embaixada americana na Cidade do México apresenta atualmente 581 dias de espera para se obter uma entrevista com um oficial.

 

AG Immigration

www.agimmigration.law 


Pelo resgate do princípio federativo


O Brasil é uma república federativa, segundo o artigo 1º da Constituição. No entanto, o princípio federativo foi sendo vilipendiado ao longo do tempo, período em que a União se fortaleceu economicamente, às custas do empobrecimento dos estados e, principalmente, dos municípios. O resultado disso é a acentuação das desigualdades regionais que, por força constitucional, deveriam ser combatidas, nunca estimuladas.

A principal origem dessa distorção está nos gastos tributários da União, compostos por isenções e renúncias fiscais concedidas a determinados setores da economia por discricionariedade do Executivo. Hoje, esses gastos somam R$ 320 bilhões por ano e a maior parte (de 65% a 67%) dos beneficiários desse montante bilionário é formada por contribuintes das regiões Sul e Sudeste, justamente as duas áreas mais desenvolvidas do país.

De todos os gastos tributários da União, 40% correspondem aos tributos compartilhados, ou seja, da União, Estados e Municípios. Isso representa de R$ 123 bilhões a R$ 126 bilhões por ano. Em razão das disposições constitucionais, o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) são constituídos por um percentual de arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), sendo 21,50% no primeiro caso e 22,75%, no segundo. Outros 3% compõem os Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).

Paradoxalmente, os estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, justamente os menos desenvolvidos da nação, recebem cerca de 66,2% do FPE e do FPM, ou seja, R$ 120 bilhões por ano. Isto significa que esses estados e municípios estão arcando com custos da ordem de R$ 81,43 bilhões/ano que, por meio dos gastos tributários, são destinados aos contribuintes das regiões Sul e Sudeste.

A matemática mostra que será impossível para o Brasil reduzir as desigualdades sociais se o país continuar a destinar de 65% a 67% dos gastos tributários para as regiões mais desenvolvidas, em detrimento das mais necessitadas.

Essa disparidade fica ainda mais significativa se consideramos que mais de 40% dos gastos tributários da União são custeados pelo IPI e pelo Imposto de Renda, justamente os dois impostos que compõem o FPE e o FPM, fundos que são a segunda fonte mais importante na formação das receitas dos estados e municípios. Ao invés de criar mecanismos permanentes para aumentar a receita dos entes federativos em flagrante dificuldade, o governo federal aplica uma equação que praticamente lhes impõe um torniquete econômico, impondo mais obstáculos para o seu desenvolvimento.

Diante da gravidade da situação, o momento exige mobilização para viabilizar mudanças legislativas, com aprovação pelo Congresso Nacional, a fim de proibir que o governo federal conceda benefícios fiscais ou financeiros se tais medidas não tiverem prazo de vigência fixado e regressividade ao longo do tempo garantida. Além disso, é necessário obrigar que os benefícios concedidos sejam submetidos à avaliação periódica quanto aos seus resultados para a população, tudo auditado por órgãos de fiscalização como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU).

Qualquer lei nesse sentido precisa, ainda, estabelecer mecanismos para o cancelamento ou redução automáticos dos benefícios no caso de não comprovação dos índices informados pelas empresas beneficiárias nos compromissos assumidos com o governo.

Outra medida importante seria a legislação determinar que os futuros benefícios fiscais fossem concedidos não mais somente com os recursos compartilhados entre União, Estados e Municípios, mas com a renúncia de tributos não compartilhados, em proporção não necessariamente igual, mas adequada.

A mesma lei sobre o tema prestaria grande serviço à nação se incluísse um dispositivo obrigando a redução anual dos gastos tributários concedidos com os impostos compartilhados, de forma gradativa, até a sua completa eliminação em cinco ou seis anos.

Essas mudanças são absolutamente necessárias para o Brasil restaurar gradativamente o princípio federativo, fortalecendo estados e municípios, tornando-os menos dependentes da União e reduzindo os abismos regionais que ainda caracterizam o país e sacrificam grande parte dos brasileiros.

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). É autor do livro “Brasil, um país à deriva”.


Tampinha Legal recolhe mais de 912 toneladas de tampas plásticas

Em evento especial de comemoração aos R$ 2 milhões de reais destinados às entidades assistenciais participantes, o programa recebeu 6 toneladas na tarde de quarta-feira. 

 

Lançado na segunda edição do Congresso Brasileiro do Plástico (2CBP), o Tampinha Legal, iniciativa do Instituto SustenPlást com o apoio Movimento Plástico Transforma, tem, entre seus objetivos, fomentar a coleta de tampinhas plásticas, além de orientar sobre o destino adequado dos materiais plásticos. Em julho chegou ao montante de 912 toneladas de tampas plásticas arrecadadas nos 5 anos de programa, destinando mais de R$ 2 milhões de reais às entidades assistenciais participantes. Em evento de comemoração nesta quarta-feira (6), recebeu 6 toneladas de tampinhas em sua base operacional na Fundação dos Bancos Sociais da FIERGS.  

Uma das entidades participantes foi a APAE Sapucaia do Sul, que entregou, com o auxílio do 18º Batalhão da Infantaria Motorizado, mais de 2 toneladas de tampinhas plásticas. Segundo Salete Alves, professora da instituição, “o programa chegou em uma hora bem difícil na escola e tem nos ajudado muito. Mas com o apoio de pais e voluntários tem sido um sucesso. Com os recursos recebidos, suprimos materiais tanto na área pedagógica quanto na área administrativa da APAE”.  

Para Rogério Mani, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), que esteve presente no evento, é muito gratificante ver o engajamento das pessoas envolvidas. "Isso demonstra o quanto o plástico tem valor. Afinal, custa caro o desenvolvimento de uma tampinha, tem toda uma questão de inovação, tecnologia e capital social, não podemos usá-las somente uma vez, ela tem que voltar para a indústria. Este é justamente o trabalho que o Tampinha Legal faz há tantos anos e com muito sucesso”, explicou.  

O presidente do SustenPlást, Alfredo Schmitt, agradeceu a presença de todas as entidades assistenciais presentes no evento. Para ele, “foi um dia muito importante, com uma entrega de matéria-prima surpreendente, e uma grande satisfação ter contato com tantas pessoas engajadas que contribuem na prática para a Economia Circular e o desenvolvimento sustentável”. O Tampinha Legal atende aos quesitos de ESG, Logística Reversa e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

 

O Tampinha Legal 

O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática. 

Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa que busca a melhor valorização de mercado para o material. 

Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2021 ultrapassou R$ 1,7 milhão de reais destinados 100% para entidades assistenciais participantes. 

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia. 

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde pode-se localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.


Qual a importância da regionalização no atendimento virtual?

Proporcionar um atendimento humanizado e personalizado é um dos fatores mais determinantes para a satisfação e retenção dos clientes. Em meio a constantes avanços tecnológicos, o uso da regionalização nos agentes virtuais vem se tornando uma ferramenta poderosa para esse objetivo – capaz de gerar uma enorme empatia e atração perante os consumidores. Mas, nessa jornada, certos cuidados devem ser tomados, evitando riscos de desconfortos perante tais adequações.

Cada cliente é único. Mesmo em regiões menores, com uma população reduzida, é possível encontrar variações linguísticas marcantes – com gírias e expressões únicas que definem aquele povo e sua comunicação. Quando levados em consideração no atendimento, esses detalhes podem fazer toda a diferença para que o consumidor se sinta importante e volte a procurar a marca para futuras compras.

Em uma pesquisa conduzida pela Hibou, cerca de 33% dos clientes desistem de buscar por uma empresa diante de uma má experiência. Para piorar, 30% chegam a compartilhá-la em suas redes sociais, de acordo com dados divulgados pelo Sitel Group. A propagação de uma jornada de compra negativa pode ser devastadora – mas, possível de ser evitada diante dessa atenção.


Quais os benefícios da regionalização no atendimento virtual?

O atendimento virtual não precisa ser algo robotizado. Hoje, temos mecanismos capazes de trazer essas peculiaridades linguísticas para o agente de voz, fazendo com que o consumidor se sinta mais confortável em conversar com um atendente que, mesmo programado, possui seu mesmo modo de falar. Mas, é importante ressaltar que, nem sempre, essa será uma meta capaz de atingir 100% de amplitude.

Em territórios extensos como o Brasil, se torna praticamente impossível trazer essa regionalização para o atendimento virtual. Afinal, em um único estado, temos dezenas de variações linguísticas completamente distintas uma das outras – o que demandaria enormes investimentos e tempo de desenvolvimento para incorporar todas essas regionalizações. Não à toa, muitas companhias nacionais preferem implementar uma linguagem mais neutra, como forma de evitar desentendimentos ou desconfortos.


Como implementar a regionalização no atendimento virtual?

Para empresas mais nichadas ou regionais, criar atendentes virtuais com tais variações se torna mais acessível, desde que alguns cuidados sejam tomados. Antes de mais nada, é imprescindível pesquisar a fundo o linguajar utilizado em cada região para que, a partir disso, consiga elaborar a persona ideal para cada localidade. Comece pequeno e vá expandindo sua área de análise, contando sempre com o apoio de uma equipe especializada, que conduza o drive de voz do seu agente.

Este estudo é fundamental para a elaboração de uma cadência linguística aderente ao seu público, identificando todas as características que influenciam na voz desenvolvida, como as gírias mais utilizadas, expressões e entonações. Uma vez mapeadas, é preciso direcioná-las à área de atuação da companhia – afinal, em empresas como escritórios de advocacia ou de contabilidade, por exemplo, utilizar linguagens mais informais se torna incoerente com aqueles que irão adquirir seu serviço.

Ainda, é necessário tomar o máximo cuidado para não exagerar e abusar desta regionalização. Nada em excesso é saudável e, no atendimento virtual, utilizar expressões e gírias demasiadamente pode apenas trazer o efeito oposto, de estranhamento. É preciso compreender respeitosamente cada linguajar, suas peculiaridades e balancear perfeitamente esses pontos – assim, seus consumidores se sentirão muito mais confortáveis e contentes em se relacionar com sua marca.

 

Leonardo Coelho - Head de Customer Sucess e Product Manager do Voice Bot na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br

 

Waze inclui pontos de doação da Campanha do Agasalho no mapa

Ao pesquisar por palavras relacionadas a campanha, motoristas receberão uma sugestão de trajeto ao ponto de doação mais próximo

 

Nesse inverno, o Waze firmou uma parceria com instituições participantes da Campanha do Agasalho para mapear e sinalizar os postos de coleta de doações. A ação viabilizada pela agência Mutato une a praticidade do aplicativo em uma rede de solidariedade nessa época tão difícil do ano. 

 

Para localizá-los, os usuários do aplicativo devem buscar por palavras-chaves relacionadas a campanha - como, por exemplo: agasalho, doação ou campanha do agasalho - e o aplicativo apresentará o ponto de doação mais próximo. 

 

Ao todo são mais de 170 postos de coleta mapeados nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. Entre os os ponto de arrecadação estão: Cruz Vermelha Brasileira, Exército de Salvação, Pastoral do Povo de Rua - Padre Júlio Lancellotti, Solidariedade Vegan, Bem da Madrugada, Da Rua, Voz Das Comunidades, Servas MG, Rango de Rua, Viva Rua, Sopão Solidário e Associação Tio Cleobaldo.  

Para mais informações ou para baixar o aplicativo Waze, acesse www.waze.com/pt-BR


Por que o excesso de confiança pode ser um vilão para nossa segurança?

Especialista em segurança do trabalho dá dicas de como não deixar com que a complacência nos deixe desatentos no dia a dia 

 

Quem nunca pegou no celular enquanto dirigia ou enquanto andava pela rua e confiou que, porque faz aquilo com frequência e nunca “aconteceu nada”, poderia repetir a ação novamente? “Mais de 90% dos acidentes que acontecem conosco, seja no trabalho, em casa ou no trânsito, podem ser evitados. Uma das principais causas desse tipo de acidente é a complacência ou excesso de confiança, porque achamos que estamos seguros fazendo algo que já estamos acostumados a fazer diariamente”, explica o especialista em segurança do trabalho e head de marketing da empresa SafeStart, Lucas Martinucci.

A complacência, ou excesso de confiança, é muito difícil de se reconhecer. “A segurança é colocada em xeque quando diminuímos nossa percepção de perigo, quando desviamos algumas atitudes, tomamos atalhos ou evitamos as normas porque ‘nunca deu errado’ e ‘sempre fiz daquele jeito’. Além disso, quando acreditamos que não precisamos melhorar, porque já somos bons o suficiente naquilo que fazemos, baixamos a guarda e ficamos propensos a erros bobos”, complementa Martinucci.

O especialista dá dicas de como não deixar que o excesso de confiança acabe causando acidentes.

• Desligue o piloto automático! Se a complacência está começando a te controlar, melhore seus hábitos, mantenha os olhos na tarefa e procure em outras pessoas os estados e erros que aumentam o risco de lesões. Isso vai ajudar com que você não repita os mesmos comportamentos;

• Avalie seu estado. É muito importante ter a consciência de que não se sabe tudo e não somos super-heróis. Faça uma autoanálise: Como estou me sentindo hoje? Onde eu erro todos os dias? Quais erros são verdadeiros riscos a minha vida e o que fazer para evita-los?;


• Antecipe seus movimentos para evitar possíveis erros. Isso deve virar um hábito na vida de cada um – esteja realmente atento ao sair de casa, no trânsito, no trabalho, em lugares públicos. O excesso de zelo nunca é prejudicial;


• E por fim, peça ajuda. “Quando eu vi que estava pegando muito no meu celular enquanto dirigia, pedi para minha esposa e filhos me repreenderem. Com ajuda tudo fica mais fácil. Faça isso com familiares, colegas de trabalho, amigos”, diz Lucas.

 

 

SafeStart

www.safestartbrasil.com.br


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