A violência ginecológica é uma forma de abuso
que afeta a saúde física e emocional das mulheres, ocorrendo quando
profissionais de saúde agem de forma desrespeitosa, negligente ou invasiva
durante procedimentos ginecológicos, partos ou consultas. Isso inclui desde comentários
inadequados, intervenções sem consentimento, até procedimentos dolorosos sem
oferecer anestesia quando existe a possibilidade. Muitas mulheres se sentem
desumanizadas, e práticas como exames invasivos ou cirurgias sem autorização
configuram abuso. Além do impacto físico, essa violência causa traumas
emocionais profundos, muitas vezes mantidos em silêncio, perpetuando o ciclo de
desinformação e falta de diálogo sobre os direitos das pacientes.
Segundo a Dra. Debora Rosa “A ginecologia natural
propõe uma abordagem crítica em relação à violência ginecológica, ao colocar a
mulher no centro das decisões de saúde e promover um cuidado baseado no
respeito, na autonomia e na conexão com os ciclos naturais.” A prática
questiona as práticas invasivas e a medicalização excessiva sem informar todos
os possíveis efeitos adversos contidos em bula, comum em sistemas de saúde
tradicionais, e incentiva o diálogo aberto sobre as experiências das mulheres
com seus corpos e sua saúde.
O respeito à autonomia do corpo feminino, é
um dos principais pontos de debate. A ginecologia
natural defende que toda intervenção deve respeitar a autonomia
da mulher sobre seu próprio corpo. Além de encorajar as mulheres a conhecerem
melhor seus corpos e ciclos menstruais, promovendo o autoconhecimento como uma
forma de empoderamento. Ao incentivar o autocuidado e principalmente o
conhecimento corporal, a ginecologia natural capacita as mulheres a identificar
práticas e procedimentos que não respeitem sua dignidade.
A ginecologia natural questiona como o sistema de saúde, muitas vezes, medicaliza processos naturais do corpo feminino, como a menstruação, a gravidez e o parto. Ela sugere que muitas intervenções, como prescrições indiscriminadas de anticoncepcionais hormonais ou cirurgias desnecessárias, são formas de violência velada, enquanto ignoram o ciclo natural do corpo e a possibilidade de tratamentos menos invasivos.
Dra. Debora Rosa - uma referência no Brasil em ginecologia natural, uma prática que integra conhecimentos ancestrais com a ciência moderna. Com mais de 16 anos de experiência e uma sólida formação acadêmica, é Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também realizou sua residência médica em Ginecologia e Obstetrícia. Dra. Débora também conta com uma observership em cirurgia ginecológica pela Cleveland Clinic, nos EUA, além de especializações em Fitoterapia e Patologia do Trato Genital Inferior, e o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO).
Atualmente, Dra. Débora é professora de pós-graduação e palestrante, comprometida com a disseminação de uma abordagem mais humanizada e natural no cuidado à saúde feminina. Sua carreira inclui docência na UFRJ e atuação em importantes hospitais, como o Hospital Universitário da UFF, o Hospital Miguel Couto e o Hospital da Mulher.
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www.ginecologistanatural.com.br
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