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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Hipersensibilidade a progestágenos: condição rara que exige mais atenção


·         Anafilaxia está entre as reações a progestágenos   

·         Dificuldade para engravidar faz parte dos impactos causados pela hipersensibilidade à progestágenos  

                                  #congressoalergia2024 

 

A hipersensibilidade a progestágenos (que engloba tanto a progesterona endógena quanto a sintética), uma condição rara e pouco conhecida, está ganhando atenção no campo da saúde feminina. Essa doença heterogênea que se caracteriza por manifestações dermatológicas, broncoespasmo e até anafilaxia, impacta significativamente a qualidade de vida e o desejo de engravidar. Antes conhecida como dermatite autoimune, hoje é denominada hipersensibilidade a progestágenos descrevendo melhor seus mecanismos e o envolvimento extracutâneo.  

 

Os progestágenos incluem a progesterona endógena, produzida pelo corpo lúteo na 2ª fase do ciclo menstrual ou gestação, e a progesterona sintética, presente em contraceptivos orais, dispositivos intrauterinos e contracepção de emergência. Recentemente, um aumento do número de casos tem sido visto relacionados à fertilização in vitro, quando altas doses de progesterona sintética são necessárias para suporte inicial à gravidez 

 

A Dra. Maria Inês Perelló Lopes Ferreira, palestrante que dará aula sobre o tema no 51º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, de 14 a 17 de novembro, em Salvador, explica que o diagnóstico pode ser feito por meio de testes in vivo (testes cutâneos ou testes de provocação) ou in vitro, porém esses testes não são padronizados e a investigação depende do tipo de manifestação clínica que a paciente apresentou. 

 

“A incidência e prevalência da hipersensibilidade a progestágenos são desconhecidas, mas é considerada uma doença rara e o tratamento se baseia em diferentes maneiras de suprimir a ovulação, uso de anti-histamínicos corticosteroides e/ou omalizumabe. A dessensibilização com progestágenos pode ser utilizada como abordagem para tolerância à fertilização e/ou controle dos sintomas”, detalha a especialista. 

 

Realizado pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), o 51º Congresso contará com simpósios, conferências, sessões Pró e Contra, Arena Científica, onde serão discutidos casos clínicos de Alergia e Imunodeficiências, e o "The Flash", projetado para promover debates dinâmicos e interativos, no modelo das redes sociais. 

 

Também estão na programação temas como “Novas Vacinas e as Doenças Imunoalérgicas”, “Novas Ferramentas Diagnósticas”, “Expossoma e Doenças Alérgicas”, “O Uso da Inteligência Artificial em Alergia”, “Triagem Neonatal para Erros Inatos da Imunidade Alterada”, “Os Desafios da Dermatite Atópica” e o “Fórum SUS”, que discutirá a adrenalina autoinjetável no Brasil e as perspectivas para alergia e imunologia na atenção primária. 

 

51º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia 

Data: 14 a 17 de novembro de 2024 

Local: Centro de Convenções Salvador (Bahia) 

Inscrições: https://www.congressoalergiaasbai.com.br/site/alergia2024/inscricoes 


Sobre o Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia: Realizado há 51 anos, o evento anual reúne especialistas de todo o mundo para discutir os avanços na pesquisa e prática clínica em Alergia e Imunologia. Com uma programação abrangente e inovadora, o congresso é uma plataforma essencial para a troca de conhecimento e experiências entre especialistas de diversas áreas que fazem interseção com a Alergia e Imunologia, tais como anestesiologia, dermatologia, gastroenterologia, geriatria, oftalmologia, otorrinolaringologia, pediatria e pneumologia.  





ASBAI: A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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