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terça-feira, 6 de março de 2018

As 3 doenças que mais afetam as mulheres



 No mês da mulher, especialista alerta sobre os principais problemas, cuidados e prevenção

 
Nesta quinta-feira, dia 8 de março, será celebrado o Dia Internacional da Mulher, data reconhecida mundialmente, transformou-se um ótimo momento para a reflexão, ainda mais quando envolve cuidados com a saúde. Afinal de contas, na correria do mundo moderno, fica cada vez mais difícil tirar alguns minutos do dia para cuidar da saúde, ainda mais quando tratamos das mulheres, que geralmente cumprem a famosa “dupla jornada”.

Segundo a Dra. Márcia Araújo, ginecologista do Docway, as múltiplas funções da mulher e a falta de tempo para cuidar com atenção da saúde acabam por aumentar o número de casos de doenças como Câncer de Mama, Depressão e Câncer de Colo de Útero. Por isso, a especialista alerta sobre a importância dos cuidados mesmo com essa rotina agitada.

“Após muita luta, nosso papel na sociedade está evoluindo muito. Hoje, nós mulheres desempenhamos várias funções e acabamos descuidando da saúde. O que não pode acontecer é a negligência com os cuidados pessoais. Com os avanços tecnológicos e as facilidades que eles nos trouxeram, podemos manter nossa rotina e o acompanhamento médicos em dia, evitando vários problemas”, explica a especialista.

Confira uma análise da especialista sobre as três doenças que mais afetam as mulheres atualmente:

Câncer de Mama

Esse tipo de câncer é o que mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 25% de novos casos de câncer todos os anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano passado, os casos de câncer de Mama ultrapassaram a casa de 57mil no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos. Na maioria deles, quando diagnosticados em fases iniciais, é passível de tratamento, com boas perspectivas de cura.

“Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não têm sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, detalha a Dra. Márcia Araújo.

Depressão

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que até o ano de 2020 a depressão será a doença com maior impacto no mundo. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um episódio em algum momento de sua vida. Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens. Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos.

“Quadros depressivos devem ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados. Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas, entre eles cursos e voluntariados. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista.

Câncer de colo de útero

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Só no ano de 2016 foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV).

“O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Sintomas podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”.

Para finalizar e médica lembra que as melhores formas de cuidado e prevenção são as mais conhecidas, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente são algumas atitudes básicas para quem busca qualidade de vida e longevidade. Esses cuidados básicos são a melhor forma de prevenir as principais doenças que afetam a saúde da mulher.


Bateu sono após o almoço? Chá verde pode ser um forte aliado na disposição



A cafeína presente na bebida é conhecida por dar aquele boost de energia



Provenientes da planta Camellia sinensis, o chá é a bebida mais consumida no mundo depois da água. Presente principalmente na cultura oriental, o chá faz parte da rotina de milhões de pessoas em todo o mundo. Seja pelo sabor ou pelos diversos benefícios que seus componentes podem oferecer à saúde seu consumo tem crescido e se popularizado.

"Por anos o chá foi associado com a perda de peso, já que tem praticamente zero calorias quando não adicionado de açúcar ou leite, e, portanto, é uma opção de bebida saborosa que não agrega calorias para quem busca uma alimentação equilibrada. Mas muitas pessoas desconhecem que os chás preto e verde, feitos da Camellia sinensis, têm muitos outros benefícios para compor uma alimentação balanceada", explica a nutricionista Gabriela Ghedini.

Dentre os benefícios do consumo diário, o chá verde pode auxiliar na hidratação e possuiu flavonoides que podem melhorar o fluxo sanguíneo e ajudar a diminuir o risco para doenças do coração. Além disso, pode ser consumido a qualquer hora do dia.

Se você sentir fadiga mental e notar que precisa daquele boost nos seus estudos ou no seu trabalho pós-almoço, o chá verde pode ser uma opção interessante. "O chá verde possui naturalmente cafeína. A cafeína é conhecida por dar aquela sensação de alerta e pode ser um ótimo aliado nestes momentos", ressalta a nutricionista.

Os chás contêm cafeína em uma quantidade naturalmente menor do que a do café, com uma atuação interessante para quem quer ficar alerta e focado. Há diversas opções de chás saborizados para aqueles que não são adeptos ao consumo, que agregam sabor ao paladar com combinações de frutas vermelhas, laranja e maracujá, além do tradicional com hortelã.









Gabriela Ghedini - Nutricionista especialista pela Escola Paulista de Medicina. Trabalha em seu consultório com emagrecimento, transformação corporal, avaliação hormonal metabólica, envelhecimento, longevidade e sempre priorizando a qualidade de vida. http://gabrielaghedini.com.br/midia


Tireoide: Essencial para o organismo



Disfunções na glândula podem causar sintomas similares ao da depressão e prejudicar o funcionamento de importantes órgãos

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta, que fica localizada na base do pescoço, à frente da traqueia e abaixo da cartilagem conhecida como pomo-de-adão. É responsável por produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), além de regular a função de importantes órgãos - como o coração, o cérebro, fígado e rins. “ A glândula produz hormônios que são importantes para o metabolismo de todas as células do corpo, podendo interferir de maneira positiva ou negativa no funcionamento de todos os órgãos”, relata o endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, Dr. André Vianna.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente, pode liberar hormônios em excesso ou em quantidade insuficiente. No hipertireoidismo, que é o excesso da liberação de hormônios, o paciente pode apresentar irritabilidade, emagrecimento, alterações nos olhos, sudorese, taquicardia, arritmias cardíacas, e insônia. “São sintomas que podemos caracterizar como agitado, hiperativo", alerta o médico. 

No caso de hipotireoidismo, a falta de hormônios da tireoide, pode causar inchaço, ganho de peso, lentidão do pensamento e do raciocínio, mal funcionamento do ritmo intestinal, alteração nas unhas, cabelos, pele seca e descamativa, aumento de colesterol entre outros sintomas. O paciente fica hipoativo, “devagar”. “Muitas pessoas diagnosticadas e tratadas com depressão, na verdade podem apresentar hipotireoidismo, pois os sintomas são muito semelhantes ao da doença, e o que caracteriza é o desânimo e apatia”, diz o endocrinologista. 

Problemas relacionados com o funcionamento da tireoide são mais comuns de ocorrerem depois dos 35 anos e com maior frequência em mulheres. Para cada paciente homem, por exemplo, existem pelo menos oito mulheres com algum tipo de alteração nessa glândula. 

O endocrinologista do HNSG, explica que as principais causas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são as doenças autoimunes. No hipotireoidismo, a doença conhecida como tireoidite de Hashimoto, provoca a destruição gradual da glândula, pelo próprio sistema imune do organismo. “Não se sabe ao certo o que desencadeia esse processo, mas ele é mais comum em mulheres e pode acontecer em pessoas da mesma família”, afirma o médico. “Já no hipertireoidismo os anticorpos, antes de destruírem a glândula, provocam um estímulo excessivo para a produção de hormônios que pode durar muitos anos em constante hiperatividade”, complementa o endocrinologista. 


Tratamento

Em ambos os casos o tratamento deve ser realizado assim que o paciente é diagnosticado. No hipotireoidismo, deve ser feita a reposição do hormônio que a tireoide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons. No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito, principalmente na terceira idade, a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.


Diagnóstico

Para investigar se o organismo possui algum desequilíbrio hormonal, relacionado com a tireoide, o médico sugere acrescentar a dosagem do TSH. Segundo o endocrinologista, Dr. André Vianna, esta é a melhor maneira de saber se a glândula tireoide está funcionando bem. “Como os sintomas de hipo ou hipertireoidismo são facilmente confundidos com os sintomas de outras condições, a melhor maneira é dosar o hormônio TSH”, explica o especialista.
 
Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. Porém o reconhecimento deste nódulo, pode salvar a vida da pessoa e o autoexame, é muito importante. O exame deve ser realizado da seguinte maneira:

·         Olhe-se no espelho de frente e localize a região logo abaixo daquela saliência na garganta, popularmente conhecida como “pomo-de-adão”. Sua glândula tireoide está situada aí.

·         Incline a cabeça para trás, de forma a expor essa região do pescoço.

·         Beba um pouco de água.

·         Quando você engolir a água, a tireoide vai subir e descer. Observe esse movimento e tente perceber alguma saliência ou inchaço na glândula.

·         Repita o teste se você tiver alguma dúvida, e procure o médico.

 

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