O atual ambiente de negócios exige mais do que boas
ideias, demanda velocidade e disciplina. Esse senso de urgência corrobora o
clima de "campo de batalha", reforçando o compromisso com a
performance e a execução imediata para gerar crescimento. Nesse sentido, a
tecnologia é, sem dúvidas, uma forte aliada para esse salto de desenvolvimento
das organizações. Não à toa, segundo um levantamento conduzido pela TNS
Research, empresas que investem nesse recurso crescem, aproximadamente, 60% a
mais em comparação àquelas que descartam esse mindset.
Na prática, essas companhias se tornam mais
inteligentes, enxutas e adaptáveis. Com base nisso, destaco seis tendências que
foram destaques no G4 Valley, maior evento de negócios:
#1 Gestão orientada a dados e
em tempo real: mais do que gerar a informação, é preciso tê-la na
palma da mão. Esse tem sido um fator decisivo para as organizações que, a
partir de uma gestão baseada em dados, conseguem migrar de uma posição reativa
para uma postura ativa e preditiva, através de análises efetivas sobre o
desempenho e o cenário atual da organização.
#2 IA e automação: a Inteligência Artificial continua despontando na lista de tendências.
Só em 2024, segundo a McKinsey, 72% das empresas do mundo adotaram essa
tecnologia. Contudo, muito além de um discurso sobre os ganhos e
funcionalidades que esse recurso oferece, as empresas precisam investir na
aplicação da IA junto à automação que, na prática, se torna o principal motor
de eficiência operacional e escala.
#3 Cultura de accountability: os times são peça-chave para o sucesso. Em todo processo de
transformação, as pessoas são o elo central de todo o movimento. Nesse sentido,
investir em uma cultura baseada em acompanhar e delegar responsabilidades de
acordo com as habilidades de cada um, ajuda os membros a assumirem metas com
clareza, autonomia e responsabilidade, priorizando o resultado sobre a
hierarquia.
#4 Customer Centricity
radical: o cliente continuará sendo o centro de tudo. Nesse
sentido, é crucial conhecê-lo, entender suas preferências e criar uma jornada
sem interrupções. Embora esses pontos não sejam uma novidade em si, a
tecnologia atua como uma aceleradora desse processo de entendimento, ajudando a
tratar a experiência do usuário como o eixo central de sobrevivência,
diferenciação e crescimento orgânico do negócio.
#5 Modelos de negócios
OPEX-First: maximizar o desempenho das equipes e criar um
ambiente de engajamento são pilares que a liderança deverá focar, visando
combinar habilidades estratégicas e comportamentais. Entre as ações que devem
ser tomadas pela alta gestão estão destinar o foco na cadência e criar
processos de gestão e comunicação visual, a fim de manter toda a equipe
alinhada e caminhando em prol do mesmo objetivo.
#6 Liderança de alta
performance: maximizar o desempenho das equipes e criar um
ambiente de engajamento. Esses são pilares que a liderança deverá se atentar,
visando combinar habilidades estratégicas e comportamentais. Entre ações que
devem ser tomadas pela alta gestão estão destinar o foco na cadência e criar
processos de gestão e comunicação visual, a fim de manter toda a equipe
alinhada e caminhando em prol do mesmo objetivo.
Essas tendências apontam para organizações mais
inteligentes, enxutas e adaptáveis. Isso porque, aquelas que dominarão o
mercado nos próximos anos serão as que estruturarem suas operações com base em
um sistema de gestão robusto, e não apenas em táticas pontuais.
Para isso, algumas estratégias-chave se tornam
essenciais. A primeira, sem dúvidas, é a utilização de indicadores claros, com
ritmo e previsibilidade. No entanto, essa abordagem exige uma integração total
entre processos, tecnologia e pessoas, garantindo que não existam silos de
informação. Ou seja, o foco deve estar na eficiência operacional, eliminando
desperdícios e burocracias internas antes de buscar acelerar os negócios.
Afinal, embora a velocidade na execução seja um
diferencial, o ganho de competitividade é obtido através da estruturação de
processos, tecnologia e liderança para crescer com consistência, garantindo que
a inovação seja aplicada diretamente ao negócio, e não fique apenas no campo do
discurso.
As empresas de alta performance operam nos
bastidores com o desenvolvimento de uma cultura forte antes da estratégia, um
sistema de gestão que agregue na previsibilidade e a excelência operacional,
garantindo a escalabilidade com processos sólidos.
Em suma, as organizações que crescem mais rápido
não são as maiores, mas as mais disciplinadas e rápidas em executar o essencial.
A urgência, neste contexto, significa priorizar o que precisa ser feito,
eliminar burocracias e manter a empresa inteira alinhada na mesma direção para
o próximo ciclo de crescimento.
ALFA Consultoria – SAP Gold Partner
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