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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

13º salário pode ser o início da independência financeira


Fim de ano chegando e, com ele, o 13º salário. Para muita gente, isso significa uma única coisa: pagar dívidas, acertar boletos atrasados e tentar fechar o ano no zero. 

E isso é importante — aliás, é fundamental para quem quer passar por uma transformação profissional, seja mudar de cargo, de empresa, de mercado ou até viver um sabático. 

Mas existe um gesto complementar que transforma profundamente a nossa relação com dinheiro, trabalho e futuro: guardar um pequeno pedaço dos nossos ganhos. 

Pode ser pouco. Pode parecer simbólico. E é justamente por isso que funciona — porque é um hábito que fica para sempre. 

Quando você separa uma parte do que ganha, mesmo que pareça irrelevante, você começa silenciosamente a ocupar outro lugar na própria vida. É o momento em que você deixa de apenas reagir ao que acontece e passa a construir espaço para escolher. 

Escolher o trabalho que faz sentido. Escolher quando mudar de carreira. Escolher quando pausar. Escolher formar uma família. Escolher como viver — e não só como pagar contas. 

Independência financeira não começa quando sobra muito. Começa quando você decide guardar pouco. 

E esse pequeno movimento, repetido, é o ponto de partida para uma vida em que mudar de caminho não dá medo — porque você não está mais preso ao pavor de não conseguir pagar um boleto no fim do mês. 

Se der, este ano faça as duas coisas: organize o que precisa ser pago, mapeie e negocie suas dívidas. E guarde um pouco para a sua versão que quer escolher a própria vida. 


Renata Seldin - doutora em Gestão da Inovação, com mais de 24 anos de experiência como executiva em consultoria de gestão. Também autora de “As perdas no caminho”, ministra palestra sobre carreira e compartilha informações sobre o assunto nas redes sociais (Instagram: @renata_seldin).


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