Você sabia que a amamentação reduz as chances
de desenvolvimento de câncer de mama e colo do útero?
Especialista
esclarece a importância do processo tanto para o bebê, quanto para a mãe,
indicando os cuidados necessários
A chegada de um bebê transforma profundamente o
corpo, a rotina e a saúde emocional da mulher. O puerpério, período que sucede
o parto, exige uma rede de apoio sólida e acesso a informações seguras para que
mãe e filho atravessem juntos essa fase de tantas descobertas. Entre os
cuidados essenciais desse momento, a amamentação se destaca não apenas como um
ato de afeto, mas como uma escolha com impacto direto na saúde física e
emocional da dupla.
Pouco discutido fora do ambiente médico, o
aleitamento materno tem um papel preventivo poderoso. Para a mulher, reduz os
riscos de desenvolvimento de câncer de mama, ovários e colo do útero, além de
favorecer a recuperação uterina e contribuir para o equilíbrio hormonal no
pós-parto, conforme atesta o Ministério da Saúde. Para o bebê, é fonte de
nutrição completa e proteção contra doenças comuns nos primeiros anos de vida,
além de fortalecer o vínculo afetivo com a mãe.
Cuidar da mãe é parte do
processo
Apesar da centralidade do bebê nessa fase, a mulher
também precisa — e merece — cuidado integral. A amamentação pode ser
fisicamente exaustiva, e muitas vezes emocionalmente desafiadora. “Existe uma
romantização do puerpério que mascara o quanto essa fase pode ser solitária. A
mulher recém-parida precisa ser observada, acolhida e protegida com a mesma
atenção que damos ao bebê”, afirma Jéssica Ramalho, CEO da Acuidar, maior rede
de cuidadores da América Latina.
Ter um cuidador presente durante o puerpério
representa um suporte valioso. Esse profissional é capacitado para prestar
apoio físico — como ajudar com a posição de amamentar, auxiliar na mobilidade e
organizar a rotina da casa — mas também oferece presença ativa, empatia e
escuta. “A mãe que está amamentando muitas vezes se culpa por estar cansada,
por não conseguir dar conta de tudo. O cuidador entra para aliviar essa pressão
e lembrar que cuidar da mulher é tão importante quanto cuidar do bebê”, reforça
Jéssica.
Ela destaca ainda que a presença desse apoio
especializado contribui diretamente para a manutenção do aleitamento. “O
estresse, a dor e a privação de sono influenciam na produção de leite e na
disposição da mulher. Quando ela se sente segura, amparada e compreendida, o
processo de amamentar se torna mais natural e duradouro”, explica.
Bem-estar materno influencia
diretamente no aleitamento
Criar uma rotina adaptada à realidade do pós-parto
é mais saudável do que tentar retomar antigos hábitos. De acordo com Jéssica,
respeitar o próprio ritmo, aceitar ajuda prática e se permitir pequenas pausas
durante o dia são formas simples e efetivas de preservar o bem-estar emocional.
“Um banho sem pressa, alguns minutos de silêncio ou até a troca de palavras com
alguém de confiança ajudam a equilibrar o desgaste dessa fase”, afirma.
Ambientes preparados também fazem diferença. Um
canto tranquilo para a amamentação, com apoio para as costas e braços,
contribui para o conforto físico e favorece o vínculo com o bebê.
Saiba mais em: https://www.acuidarbr.com.br/
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