A pandemia mudou o mundo e as pessoas e, com o
passar do tempo, momentos de dor, superação e reinvenção ganharam forma, luz e
ressignificado através da arte da catarinense Marcela Schmidt, que transformou
15 histórias reais em 15 pinturas criadas com acrílica sobre tela,
exclusivamente a partir desses relatos.
Resultado dessa imersão profunda nas superações
humanas, a exposição A Luz da Pandemia chega a Curitiba no dia 13 de março, na
Soma Galeria. “Esse é um projeto que transforma dores, desafios e descobertas
em telas que respiram emoção, reconstrução e esperança”, resume a artista.
A concepção da ideia nasceu ainda no isolamento,
quando o mundo parou, e a busca por sentido tornou-se uma necessidade coletiva.
Histórias de perda, reinvenção e coragem foram cuidadosamente selecionadas pela
artista, por meio de entrevistas profundas e emocionantes, que a conectam com
as narrativas que transcendem a dor e convidam a enxergar a luz por trás das
cicatrizes.
Cada quadro é um testemunho sensível das
transformações que a pandemia impôs. Desde aqueles que precisaram dizer adeus
sem despedidas até os que descobriram forças desconhecidas para recomeçar. De
forma bela, leve e sensível, a exposição agora convida o público a revisitar
esse período com um olhar de acolhimento e contemplação.
Entre os relatos retratados por Marcela estão os
das curitibanas Vânia Stallbaum Villar e Carolina Arzua, cujas histórias
tocaram profundamente a artista durante o processo de entrevistas. Além delas,
estão retratadas histórias de 13 catarinenses que também passaram por momentos
extremamente desafiadores durante o confinamento.
Marcela mergulhou profundamente na escuta dessas
trajetórias e descreve a experiência como um processo de cura coletiva.
"Não é uma exposição sobre sofrimento, mas sobre o que fazemos com ele. É
sobre olhar para o que passou e encontrar beleza e esperança na
superação", reflete a artista.
A simbologia da garça, presente como assinatura de
sua obra, reforça a transcendência e a resiliência que permeiam cada pincelada.
Curitiba se torna, assim, palco para esse encontro entre arte e luz, onde o
espectador não apenas observa, mas sente e se reconhece.
A exposição A Luz da Pandemia fica na capital
paranaense até 27 de março, na Soma Galeria. O evento de abertura acontece no
dia 13 de março, às 19h (R. Mal Jose B Bormann, 730 - Batel), com entrada é
gratuita, classificação é livre, intérprete de libras e monitoria de
acompanhamento de PcD.
A Luz da Pandemia é um projeto viabilizado pela Lei
de Incentivo à Cultura (Rouanet) e realizado em parceria com o Ministério da
Cultura. Entre seus patrocinadores estão as marcas Weltec, Link Comercial e Zee
Rucci. A partir de abril, a mostra seguirá para São Paulo e, depois, Blumenau.
Sobre a artista
Marcela Schmidt é nascida em Blumenau, mas cresceu
em Florianópolis e viveu em diversas cidades como Sidney, na Austrália, e
Milão, na Itália. Com formação em arquitetura e mestrado em Design de Produto
no Istituto Europeo di Design (IED), em Milão, a artista é autora de criações
que vão do acrílico sobre tela à aquarela, passando por customização de tecidos
e outras técnicas. Suas obras transcendem a visão sobre a estética, buscando
conectar almas através da expressão visual. Antes de A Luz da Pandemia, Marcela
assinou e expôs a coleção A Dança das Garças.
Mais informações em https://www.marcelaschmidt.com.br/
e https://aluzdapandemia.com/.
Serviço:
Exposição A Luz da Pandemia
Abertura: 13 de março de 2025, às 19h
Local: Soma Galeria (R. Mal Jose B Bormann, 730 -
Batel)
Entrada gratuita
Mais informações: 47 9988-2122 e www.instagram.com/marcelaschmidt.art
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