Casos foram relatados de junho de 2023 a junho de 2024. Ferramenta está disponível para todo o Brasil e opera em parceria com a ONG As Justiceiras. Conheça as plataformas de denúncias da Hapvida e saiba como denunciar.
O
Canal Delas, plataforma disponibilizada pela Hapvida NotreDame Intermédica,
registrou, em um ano, 299 denúncias feitas por mulheres vítimas de violências
domésticas. Acessível não apenas para colaboradoras e clientes, o projeto é
realizado em parceria com a ONG As Justiceiras e tem como objetivo suprir a
necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir
agressões de diversas ordens.
Desde
2023, quando houve a expansão do alcance do Canal da Mulher, um aumento
considerável de denúncias foi registrado e já desenha um perfil nacional de
denunciantes que ajuda agentes de proteção e combate à violência a agir de
maneira mais direta e ininterrupta.
Nas
estatísticas mensuradas entre junho de 2023 e junho de 2024, boa parte das 299
denunciantes está nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, possui entre 31 e 40
anos, tem filhos menores de 16 anos, faz a queixa pela primeira vez e
classifica a violência como de média gravidade. Os principais tipos citados são
de ordens psicológicas, físicas e patrimoniais, praticadas por atuais ou
ex-companheiros, na própria casa em que as mulheres moram.
A plataforma de denúncia da maior empresa de saúde da América Latina está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica, além de rede de apoio e acolhimento. A escolha pela ONG As Justiceiras foi estratégica, justamente pelo fato de ser uma rede que tem parcerias com organizações/signatários, além de fazer parte do acordo público como a ONU Mulheres e da coalizão pelo fim da violência contra as mulheres, o que torna pública a ação diante da sociedade.
De acordo com Eliana Vieira, vice-presidente de Recursos Humanos da Hapvida NotreDame Intermédica, a ideia de um canal de denúncias surgiu pela realidade da própria empresa, em que 70% do quadro de funcionários é composto por mulheres. A iniciativa é promovida pela área de Diversidade da Companhia com o apoio do setor de Comunicação Corporativa.
“O Canal surgiu, a princípio, internamente, apenas para colaboradoras, depois expandimos para clientes e, há pouco tempo, deixamos acessível para todas as mulheres. É um canal seguro para apoiar, orientar e direcionar todas as questões relacionadas ao tema. Entendemos como responsabilidade de toda a sociedade promover e conscientizar sobre esse tema. Temos também focado na elaboração de guias de orientação, palestras e treinamentos sobre os vários tipos de violências contra a mulher. Nossa empresa trabalha por um todo de pessoas saudáveis e compreendemos que faz parte dos processos de transformação social ouvir e respeitar as mulheres, para que reconheçam e busquem os seus direitos”, explica.
Para Gabriela Manssur, idealizadora da ONG Justiceiras e advogada especialista em Direitos das Mulheres, a parceria com a Hapvida vem sendo fundamental. “Ter uma empresa como a Hapvida NDI apoiando essa causa é muito importante para ganharmos mais repercussão em torno de um tema tão importante para toda a sociedade. A ampliação dessa parceria é essencial para que a violência doméstica seja combatida de todas as formas”, destaca Gabriela.
Neste
Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher,
celebram-se também os 18 anos da Lei Maria da Penha. Para a mulher que deu nome
à lei, pela sua própria história de lutas, como vítima da violência doméstica,
Maria da Pena Maia Fernandes considera que combater a violência contra as
mulheres é combater consequências que trazem impactos negativos para toda a
sociedade. “Nessas mulheres, há a perda da saúde mental, da autoestima, da
confiança no próprio potencial, da autonomia financeira, da capacidade de
sonhar e de ter esperança. Há também crianças órfãs, vítimas invisíveis. A lei
é a emancipação de todas as mulheres, é uma bandeira de luta. É um desafio
necessário criar instrumentos para combater e prevenir essas violências”,
enfatiza.
Como fazer as denúncias pelo Canal Delas
Utilizando
a tecnologia, a própria vítima pode denunciar uma violência sofrida e/ou a
pessoa denunciante pode relatar violência contra uma terceira. As plataformas
são intuitivas e de fácil acesso.
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Pelo Portal (Beneficiárias)
Por
meio do site https://portal-beneficiario.hapvida.com.br/
e após realizar o login, na coluna à esquerda, clique na aba “Serviços”. Uma
série de opções irão aparecer. Clique no comando “Precisa de Ajuda”. Na tela
que será apresentada, clique em “Canal Delas”.
=>
Pelo app Hapvida (Beneficiárias)
Pelo
app Hapvida, disponível para Android e iOS, depois do login, busque a opção
Benefícios e clique em “Precisa de Ajuda?”. Logo depois, a opção Canal Delas
ficará disponível e você pode fazer sua denúncia.
=>
Pelo Instagram (Todas)
Pelo
Instagram @hapvidasaude, clique no link linktr.ee/hapvidasaude , localizado na
bio do perfil. Logo depois, clique na opção Canal da Mulher. Por ele, serão
oferecidas três possibilidades de escolha, a partir de quem está fazendo a
denúncia: “Sofri violência, quero denunciar e preciso de ajuda”, “Quero
denunciar uma violência sofrida por outra mulher” e “Quero denunciar uma
violência pelo WhatsApp”. A partir de então, um formulário para preenchimento
será aberto.
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