Protocolos de saúde, mudanças de hábito, incertezas, tendências. Essas foram algumas das transformações pelas quais passamos nos últimos dois anos. A medicina teve que avançar muito para acompanhar as mudanças. Entre elas, a disseminação de testes rápidos, cada vez mais confiáveis e seguros.
O estigma de que ‘testes rápidos’ não são precisos
caiu por terra. Para que eles cheguem ao mercado, diversos profissionais
altamente capacitados são envolvidos, bem como pesquisas, tecnologias,
experimentações e análises de resultados, sem falar da aprovação e
regulamentação de órgãos como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária).
O que mais se popularizou foi o da covid-19, que
prontamente responde se o paciente está ou não infectado pelo vírus, sendo um
teste de emergência. No entanto, há outros tipos, como o de HIV e o de
diabetes. Este último tem um caráter muito mais de manutenção e prevenção da
doença, tendo outro foco.
Para tal patologia, que, segundo o Atlas do
Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), assola 17
milhões de brasileiros, o que temos de mais novo no mercado hoje é o teste
rápido de hemoglobina glicada.
Estou falando de um exame que funciona como um
laboratório em caixa, vendido e aplicado em farmácias, como para uso em casa.
Ele torna a testagem acessível para que todos possam acompanhar e cuidar dos
índices glicêmicos, poupando o tempo de o paciente ir ao laboratório e esperar
em média cinco dias úteis para obter o resultado, sendo que sua resposta está
na ponta dos dedos, com apenas uma gota de sangue, em cinco minutos é gerado o
resultado.
O Censo de Diabetes divulgado pela Sociedade
Brasileira de Diabetes (SBD) estima que o Brasil ocupa o quarto lugar no
ranking com o maior número de casos da doença, e o mais preocupante, segundo o
levantamento, é que quase 50% dos pacientes desconhecem que sejam diabéticos,
impossibilitando que se tratem da forma adequada – lembrando que a doença não
tem cura.
A diabetes é uma bomba-relógio, e os testes rápidos
desmistificam os cuidados no tratamento e na prevenção da doença, sendo
democráticos e de fácil utilização, proporcionando um alcance maior de cuidado
e prevenção da patologia de forma segura e assertiva. No caso do de glicemia,
ele atua na prevenção e no acompanhamento da doença, permitindo que o paciente
dialogue com seu médico de forma resolutiva.
Fabio Moruzzi - CCO da NL
Diagnóstica, pioneira em oferecer testes rápidos para a covid-19 e no
lançamento da tecnologia cPass no Brasil, capaz de identificar e quantificar
anticorpos neutralizantes. – nldiagnostica@nbpress.com.
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