No ano,
já são 2 milhões de vagas geradas pela economia americana
Os Estados Unidos
criaram 428 mil empregos não-rurais em abril, de acordo com dados divulgados
pelo Escritório de Estatísticas do Trabalho nesta sexta-feira (6). No acumulado
do ano, considerando os números revisados dos outros meses, já são 2 milhões de vagas geradas no
país.
“O crescimento do
emprego foi generalizado, liderado por ganhos nos setores de lazer e
hospitalidade, de manufatura e de transporte e armazenagem”, disse o órgão em comunicado.
A taxa de desemprego de
abril manteve-se em 3,6% - uma das menores dos últimos 50 anos. Desde 1969, em
apenas dois meses os EUA registraram um patamar menor do que este. Em números
absolutos, são 5,9 milhões de americanos sem trabalho. O desemprego é maior
entre adolescentes (10%) e negros (5,9%).
A taxa de participação
da força de trabalho ficou em 62,2%. A estatística mede a porcentagem de
americanos que estão trabalhando ou ativamente procurando emprego, “Os EUA
vivem um momento de crescimento robusto. Existem mais vagas disponíveis do que
pessoas desempregadas”, comenta Rodrigo Costa, especialista em mercado de
trabalho americano e CEO da AG Immigration, escritório focado em green cards
para profissionais.
Segundo os dados mais
recentes da economia dos EUA, existem 11,5 milhões de vagas abertas no país.
Portanto, mesmo que todas as pessoas desempregadas fossem contratadas, ainda
assim restariam 5,5 milhões de empregos disponíveis.
“É um momento de
aquecimento do mercado e, com isso, os salários estão subindo bastante,
justamente em razão da escassez de mão de obra. Contudo, ao mesmo tempo que
isso é benéfico para os profissionais, também pressiona a inflação”, diz.
Salários crescentes
A remuneração média por
hora para os trabalhadores não-rurais dos EUA chegou a US$ 31,85. No acumulado
dos últimos dozes meses, a alta é de 5,5%, menor do que a inflação oficial, de
8,5% para o mesmo período. Considerando-se que, em média, trabalham-se 2.080
horas por ano, a remuneração padrão de um americano ficou na casa dos US$ 66
mil anuais.
Já a média de horas trabalhadas
na semana manteve-se em 34,6 horas.
Setores que mais
contrataram
Dos 428 mil novos
empregos criados em abril, o setor de lazer e hospitalidade foi o que mais
contratou (78 mil). Em seguida, aparece a manufatura, com 55 mil vagas
preenchidas, sendo 31 mil na produção de bens duráveis e 24 mil em bens
não-duráveis.
Já o setor de transporte
e armazenagem contratou 52 mil trabalhadores. “Conforme a economia americana
cresce, as empresas precisam de mais mão de obra para mover as mercadorias
produzidas internamente. Não à toa, motoristas de caminhão estão entre as
profissões mais em alta no país. Um profissional da área pode ganhar entre R$
25 mil e R$ 40 mil por mês”, comenta o CEO da AG Immigration. “Um número cada
vez maior de pessoas tem buscado imigrar para os EUA”.
Rodrigo Costa -
possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e
marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil,
ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de
trabalho americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos
Estados Unidos.
AG Immigration
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