Entenda como as novas tecnologias em diagnóstico podem ajudar a gerenciar as taxas de ocupação de leitos, que já operam na capacidade máxima em algumas capitais
A chegada dos dias mais frios, quando as baixas
temperaturas e umidade relativa do ar tornam ainda mais propícia a propagação
de vírus e infecções, é motivo de preocupação ao sistema de saúde do país, que
já apresenta taxas de ocupação de leitos de UTI pediátrica próximas
da capacidade máxima em algumas capitais como São Paulo,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. De acordo com
dados divulgados pelo sistema InfoGripe, da Fiocruz, a
partir de registros realizados pelo Ministério da Saúde, somente nos
quatro primeiros meses de 2022 o aumento de casos da Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 11 anos foi
de 43% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Ao apresentar sintomas parecidos como coriza,
tosse, febre e dor de garganta, a SRAG pode ser causada por diferentes vírus como o
da gripe e Covid-19, em alguns casos, com infecções
simultâneas. Nesse sentido, a adesão a novas tecnologias como os testes
sindrômicos têm auxiliado as equipes médicas na precisão dos
diagnósticos, direcionando às internações somente os casos que realmente exijam
esta medida. Ao identificar, simultaneamente, diversos vírus e bactérias que
podem estar agindo sobre o sistema imunológico do paciente, os testes
sindrômicos podem ajudar a reduzir consideravelmente a administração
de antibióticos e internações desnecessárias, além da janela de
tempo destas crianças nos hospitais.
“São ferramentas laboratoriais de testagem, capazes
de identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e apontar,
inclusive, se a criança está contaminada por mais de um agente infeccioso ao
mesmo tempo. Ao apresentar sintomas clínicos parecidos, as doenças
respiratórias impõem dificuldade ao diagnóstico baseado apenas na avaliação
médica dos pacientes pediátricos, consequentemente, ao tratamento mais adequado
para combater determinada infecção”, destaca Marcela Varela, Gerente de Marketing da QIAGEN
na América Latina, que apresenta, entre suas soluções, o QIAstat-Dx,
um teste sindrômico que permite a avaliação de um painel
respiratório do paciente, ao identificar o causador dos sintomas, incluindo a
influenza e o SARS-Cov-2.
Atuando na linha de frente de combate a essas
infecções, o médico intensivista do Hospital das Clínicas, Dr. Daniel Joelsons,
explica que essas ferramentas são de extrema importância para a efetividade dos
sistemas de saúde, que nessa época costumam registrar superlotação. “Caso a
infecção seja por bactéria, já iniciamos a administração de antibióticos. Caso
precise de isolamento, já providenciamos essa conduta e o tratamento adequado.
Os testes sindrômicos facilitam o trabalho da equipe médica e reduzem os
efeitos colaterais dos medicamentos desnecessários”, destaca o
especialista.
Voltado ao diagnóstico clínico e com registro ativo
na ANVISA, o QIAstat-Dx libera o resultado da análise em até uma hora.
Sua tecnologia tem o potencial de diminuir o tempo de permanência do paciente
no hospital, evitar internações desnecessárias e identificar pacientes que,
dependendo da contaminação, precisam de isolamento ou demais medidas de
controle da infecção.
QIAGEN
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