O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo alertar a sociedade sobre as doenças e mortes que podem ser causadas e relacionadas ao tabagismo. Ao todo são, aproximadamente, cerca de 50 enfermidades, como: vários tipos de câncer (pulmão, esôfago, fígado, estômago, leucemia, colo de útero, entre outros), enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias e doenças cardiovasculares. E, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), com o advento do cigarro eletrônico, que tem se popularizado entre os jovens, o número de fumantes no Brasil pode aumentar nos próximos anos.
O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no
Brasil, segundo dados do INCA. Além do consumo de tabaco, a exposição à
poluição do ar, pneumonia recorrente, doenças pulmonares obstrutivas e fatores
genéticos favorecem o aparecimento desse tipo de tumor. O médico oncologista do
Instituto de Câncer de Brasília (ICB), Gustavo Gouveia, aponta que a idade
avançada também é um fator de risco. “A doença, geralmente, afeta pessoas entre
50 e 70 anos. É um público que já foi exposto por mais tempo a um ar de pouca
qualidade e que está mais propenso ao surgimento de mais enfermidades”,
comenta. “Porém, com o crescimento do uso do cigarro eletrônico, os jovens
também estão se tornando um alvo mais fácil para o surgimento do câncer”.
O médico aponta que os sintomas da doença costumam aparecer quando
ela já está em um estado mais avançado. “Os pacientes precisam ficar atentos a
dores no peito, tosse persistente, rouquidão, falta de ar, fadiga, infecções
pulmonares recorrentes, entre outros”, afirma. “Se diagnosticado em um estágio
inicial, o tratamento pode ser mais efetivo”.
Além de não fumar e evitar o tabagismo passivo, manter uma
alimentação balanceada e uma rotina de exercícios também ajudam a prevenir a
doença. “É importante cuidar de todos os campos da saúde e aliar esses dois
pontos aos exames e consultas de rotina, com ou sem sintomas”, finaliza
Gustavo.
ICB - Instituto de Câncer de Brasília - referência
no setor de saúde da Capital Federal.
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