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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Não crie dívidas na Black Friday! Francesco Pellegatta, um dos maiores nomes da PNL do mundo, dá dicas de como controlar a mente e não cair em falsas promoçõe

Fazer uma lista de prioridades e estar atento à sua realidade financeira é fundamental para não cair em ciladas, segundo o profissional 


Em vários países, o mês de novembro é aguardado por muitos consumidores pela possibilidade de fazer compras com descontos expressivos. A Black Friday, originária nos Estados Unidos, ganhou popularidade no Brasil e agora faz parte da organização financeira de muitos lares brasileiros. E diante de tantas ofertas, é comum se perguntar como controlar o lado consumista e não acumular dívidas com as compras. 

Francesco Pellegatta, um dos profissionais mais renomados em Programação Neurolinguística (PNL) e técnicas de estudo comportamental dos últimos anos, afirma que é possível aproveitar o movimento de promoções de forma saudável para a vida financeira. No entanto, é preciso ter cautela para não cair nas falsas promoções. 

“Além do marketing das empresas, existe o marketing financeiro que criou esse mecanismo de ilusão de riqueza chamado parcelamento. Então, as pessoas gastam mais do que podem e esquecem que, assim, se tornam pessoas sempre em mais dificuldade financeira. É necessário parar e pensar antes de comprar. A primeira pergunta deveria ser: ‘esse produto ou serviço é realmente indispensável?’. E a segunda pergunta seria: ‘eu tenho condições para comprar?’”. 

Para o italiano, formado em psicologia na Anthem University, a compulsão por compras se tornou uma realidade na sociedade moderna. Por isso, identificar o problema é fundamental para escapar de ciladas. 

“Infelizmente as compras estão sendo sempre mais irracionais. Por exemplo, é só olhar quantas pessoas gastam uma fortuna para ter uma determinada marca de telefone e, por outro lado, não possuem ainda nem uma casa própria. Os valores da nossa sociedade estão bem invertidos. As pessoas esquecem o que é realmente importante e as necessidades primárias viram secundárias, e vice-versa”.

 

Compulsão por compras? 

Francesco Pellegatta explica que a compulsão por compras tem um nome técnico. A oniomania pode chegar ao nível patológico e, em casos extremos, necessitar de intervenção médica. 

“Vamos esclarecer: se você compra uma coisa de vez em quando para te satisfazer, está tudo bem. Mas se você compra muitas coisas inúteis e se gasta mais do que tem, podemos falar de oniomania. Existem terapias psicológicas tradicionais e recursos psicoterapêuticos para tratar a patologia. Existem também técnicas integrativas, como a Programação Neurolinguística e a Hipnoterapia, que proporcionam resultados mais rápidos nas mudanças de hábitos”. 

De acordo com o profissional, esse desejo de comprar pode aparecer para suprir algum sentimento ou insatisfação. Assim, essas pessoas tendem a viver em um círculo vicioso de compras, bem-estar, culpa e frustração. 

“Infelizmente, em situações intensas, as pessoas podem viver endividadas e sem um controle financeiro adequado. Isso pode levar a consequências terríveis e estragos importantes. Para entender um pouco mais sobre a oniomania, podemos comparar essa patologia à dependência química. As duas situações são bem parecidas, tanto que nos casos mais extremos é muito importante a intervenção de um médico psiquiatra para ajustar os fatores biológicos”.

 

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