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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Mercado de investimentos alternativos: Por que investir em ativos reais?

Com a renda fixa não trazendo bons retornos para os investidores, muitas pessoas buscam por outros modelos de investimentos. Segundo dados da B3, bolsa de valores brasileira, no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de mais de 43% no número de investidores na bolsa, o que demonstra que mais pessoas estão interessadas em investimentos em renda variável.  

O mesmo levantamento demonstra que um a cada dois investidores têm mais de cinco ativos na carteira. Isso demonstra que, cada vez mais, os brasileiros criam consciência financeira e entram nesse mercado. No entanto, ao iniciar a jornada nessa área, muitos se deparam com os jargões utilizados. Um exemplo clássico são os ativos reais e os ativos financeiros. O primeiro trata de títulos que representam e são lastreados em algo tangível, e às vezes até físico. Já os financeiros são investimentos em títulos ou itens, como equipamentos e imóveis, que representam ou são um bem físico, e que tem como lastro ele mesmo.

 

Quando se pensa em investimento, é muito comum que as pessoas relacionem a atividade a operações na bolsa de valores. Investir em ativos reais é um modelo que atrai muitos brasileiros e que muitos já aderiram. Acredito que o lastro é uma característica marcante para atrair investidores nesse modelo de ativo. Muitas pessoas têm interesse em investir em algo que podem tocar, algo palpável, o que passa muita segurança  para o investidor. E não é só isso, a rentabilidade desses investimentos também é um fator que vem se destacando bastante.

 

Segurança e mudança real e direta na vida de outras pessoas são outros fatores que chamam a atenção de quem procura por esse tipo de investimento. O fato de não ser tão impactado pelo mercado líquido proporciona maior estabilidade para os indivíduos que não desejam ser surpreendidos. 

 

O investimento em ativos reais pode acontecer de diversas formas, e isso depende do risco que a pessoa está disposta a correr, da liquidez que ela procura, do tipo de investimento e do valor que tem para aplicar. O investidor pode, por exemplo, comprar um apartamento ou um carro com intenção de revendê-lo, mas isso muitas vezes demanda um alto valor para investir.

 

Por isso, como todos os investimentos, é preciso saber balancear bem o risco com o retorno proposto. É necessário analisar se o prêmio de risco é vantajoso para o que se deseja, ou seja, se a pessoa está confortável com o risco corrido para ter o retorno previsto.

 

Optar por investir em diversos tipos de ativos permite que a carteira do investidor seja diversificada como estratégia para aumentar os ganhos e diminuir a possibilidade de riscos. Com tantas mudanças na economia, é mais seguro realizar as aplicações em diferentes ativos do que somente em um. Alocar os investimentos entre renda variável e fixa permite que o indivíduo não fique refém de somente uma aplicação, no caso de ela não der bons rendimentos.  


Os ativos reais são uma boa opção para serem incluídos na carteira do investidor. O mercado está aquecido e é bom diversificar. Se a demanda sobre aquele ativo estiver crescendo, por exemplo, mais operações serão geradas e haverá mais oportunidades de investimento nesses ativos.

 


Cadu Guerra - CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de aparelhos eletrônicos da América Latina



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