Para chamar a atenção sobre a gravidade da epidemia do diabetes e gerar conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento, a ADJ Diabetes Brasil promove duas ações digitais: uma delas é a competição que envolve o conhecimento de diabetes entre duas famílias, Quem Sabe Ganha – game do diabetes, e a outra um Jogo da Memória baseado nos sete comportamentos do autocuidado do diabetes (atividade física, teste de glicemia, bem estar, prevenção, tratamento, alimentação e bons hábitos).
77% das pessoas com diabetes tipo 2 não são aderentes ao
tratamento* e desenvolvem com mais facilidade uma série de complicações do
diabetes. O convívio com a doença requer atenção e cuidados constantes, que
passam a fortalecer a autoestima e uma maior compreensão da própria saúde.
Com cerca de 16 milhões de pessoas com
diabetes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o quinto
país em número de pessoas com a condição. De acordo com o relatório preliminar
da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), publicado em setembro, 8,2% dos
brasileiros têm a doença, sendo maior entre as mulheres (9,0%) do
que entre os homens (7,3%) **.
Por todo este cenário a ADJ Diabetes Brasil escolheu
realizar iniciativas lúdicas com foco na educação em diabetes para chamar a
atenção dos brasileiros. No dia 10 de novembro (quarta-feira), às 19h, a
competição Quem Sabe Ganha – game do diabetes, será transmitida ao vivo em um
evento digital nos canais (https://www.facebook.com/ADJDiabetesBrasil
e https://www.youtube.com/adjdiabetesbrasil).
Terá a participação de duas famílias, devidamente uniformizadas, que competirão
sobre conhecimento em diabetes. O apresentador Tom Bueno, jornalista,
influenciador em diabetes, cujo canal “Um
Diabético”fará a moderação da iniciativa, e a Dra. Denise Reis Franco,
endocrinologista, pesquisadora do Cpclin- Centro de Pesquisa Clínica e diretora
da ADJ Diabetes Brasil, participará para dar todas as explicações sobre os
temas abordados.
A segunda iniciativa será um Jogo de Memória, que poderá ser acessado em www.adj.org.br.
Voltado a um público de várias gerações, o game será utilizado também como
ferramenta educativa nas atividades realizadas pela ADJ.
Os
eventos terão como patrocinadores: Roche, Astrazeneca, Bayer, Novartis, Novo
Nordisk, Sanofi e BD.
Sobre
o Dia Mundial:
O Dia
Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria
com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do
diabetes no mundo. Celebrado em 14 de novembro, é visto como a maior
iniciativa mundial em torno do diabetes. A data foi escolhida devido ao
nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles
Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois
anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta
e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.
O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um circulo azul que
simboliza a união. A IDF buscou um formato simples para facilitar a reprodução
e o uso para as pessoas que quisessem dar apoio à campanha. Esta data também é
marcada com a iluminação em todo o mundo de monumentos e construções de
destaque na mesma cor. O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das
Nações Unidas, que simboliza também a união entre os países. Neste dia, é
estimulado o uso de roupas na cor azul, cor símbolo da campanha.
Sobre
a ADJ Diabetes Brasil
Fundada em 10 de março de 1980, a ADJ Diabetes Brasil é uma
entidade não governamental, sem fins lucrativos, legalmente registrada no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Seu objetivo é promover educação nesse campo
para pessoas com diabetes, familiares, profissionais de saúde e comunidade.
Atende gratuitamente as pessoas com todos os tipos de diabetes, de
qualquer faixa etária e classe socioeconômica. Oferece um trabalho integrado
realizado por uma equipe multidisciplinar.
Fontes: *Estudo clínico controlado e randomizado
realizado na Clínica Ambulatorial de Diabetes do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo avaliou a adesão dos
indivíduos com diabetes tipo 2 ao tratamento, mostrando que 77,2% não
eram aderentes. Faria HTG et al. Revista da Escola de Enfermagem da USP.
2014;2:257-263.
** Vigitel Brasil 2020 - Vigilância
de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf/view
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