Convido você a fazer uma reflexão sobre o tema proposto neste artigo: será a geração de lucro o real papel das empresas? De uma maneira mais simples, para que serve uma empresa? Serve somente para gerar lucro ao dono, investidores e acionistas?
De um lado, muitos
acreditam que sim, na verdade, essa ideia se tornou quase uma crença popular.
Do outro, donos de empresa em geral abrem seus negócios em busca de liberdade,
realização pessoal ou até para viver um sonho.
Infelizmente, a maioria
desses empreendedores acaba entrando em uma guerra diária pela sobrevivência,
ou seja, gerar lucro no final do mês. No meio a todo esse cenário, entre a
opinião popular, o sonho e a realidade dos empresários, se questione novamente.
Qual o real papel de uma
empresa? Petter Drucker, considerado o pai da administração científica, tinha
uma visão extremamente avançada para sua época e ainda assim, muito atual. Para
ele, o papel de uma empresa era simplesmente o seguinte:
Criar
e manter um cliente.
Te convido a ler
novamente a afirmação acima, ela representa uma mudança total de paradigma.
Para Drucker, a ideia
principal era a de que uma empresa deve focar em sua proposta de valor,
satisfazer as dores e desejos de seus clientes. Todo o resto é secundário.
Para o pai da
administração, gerar lucro era simplesmente natural, uma consequência de a
capacidade de empresas atraírem e manterem clientes.
Nesse sentido, donos de
negócio devem se perguntar constantemente. Como posso atrair e manter mais
clientes?
Apesar de
conceitualmente simples, a resposta para essa pergunta não é simplista e
envolve uma série de desdobramentos dentro de um negócio.
Em primeiro lugar, para
atrair clientes é necessária uma estratégia de marketing muito bem definida e
processos de vendas eficientes.
O mercado está cada vez
mais competitivo e existem formas cada vez mais interessantes de se fazer
marketing, esse é um ponto que precisa estar presente na rotina de donos de
negócio.
Em sequência, manter um
cliente exige estratégias e competências totalmente diferentes.
Para isso, é necessário
um produto ou serviço que se mantenha excelente, gere valor ao longo do tempo,
além disso, outro conceito fundamental, a experiência do cliente.
Toda a experiência do
cliente, desde o momento da compra até a utilização deve ser encantadora. É
assim o processo de fidelização.
Hoje em dia, na era da
informação, promover uma boa experiência aos seus clientes é questão de
sobrevivência.
Clientes avaliam a
experiência com produtos e serviços em tempo real nas mídias sociais e
internet, tanto para elogiar, como para fazer críticas.
Esse tipo de interação
se espalha com uma velocidade incrível, causando impactos significativos à
reputação das marcas, inclusive as pequenas.
E você, como avalia a
experiência dos seus clientes com seus produtos e serviços? Mais ainda, está
satisfeito com seu marketing e vendas, ou seja, sua capacidade de criar
clientes?
Promover esse tipo de
questionamento é exatamente o papel de Coach de negócios ao trabalhar em
parceria com empresários.
Ao refletir sobre pontos
falhos nas empresas, é possível melhorá-los é assim, aumentar a lucratividade e
perpetuidade do negócio.
Espero que esse artigo
tenha ajudado a promover reflexões significativas sobre sua atuação como
profissional e a entender qual é o real papel de sua empresa. Este papel é o de
criar e manter clientes. Gerando valor, e assim, consequentemente, alta
lucratividade.
Valdez Monterazo - associado
sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios,
liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em
diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br
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