A
convite da Campo Largo, nutricionista explica a relação entre alimentos
industrializados com o desenvolvimento do câncer de mama e outras doenças
Outubro
é marcado como o mês da prevenção do câncer de mama e os números mostram que o
tema continua sendo de extrema importância. Uma pesquisa divulgada pelo
Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que, apenas em 2020, cerca de 2,3
milhões de pessoas no mundo foram diagnosticadas com câncer de mama, o que
representa 24,5% de novos casos em mulheres. No Brasil, a mesma pesquisa aponta
o câncer de mama como o tipo de câncer com maior incidência em mulheres em
todas as regiões, ocupando o primeiro lugar como a causa de óbito desse
público. Este ano, a estimativa é que haja 60 mil novos casos da doença, ou
seja, a cada 100 mil mulheres, 43 podem ser diagnosticadas com câncer de mama.
Diante
dos dados, a Campo Largo, marca de bebidas saudáveis que está sempre atenta ao
bem-estar de seus consumidores, convidou a nutricionista, Natalia Stedile para
explicar a relação entre alimentação saudável e o câncer de mama. Confira!
Danos
oxidativos e o câncer de mama
Para
a nutricionista, a alimentação pode ser responsável não só pelo desenvolvimento
de doenças como osteoporose, diabetes, obesidade e hipertensão, mas também pelo
câncer de mama. “Quanto mais industrializado e aditivo químico tiver no
alimento, pior isso vai ser para o nosso organismo. Estudos já comprovaram que
esses alimentos devem ser consumidos com moderação porque causam danos
oxidativos às células”, explica a profissional.
Considerando
que o consumo de alimentos 100% orgânicos ou naturais está fora da realidade da
maioria dos brasileiros, Stedile indica algumas práticas que podem reduzir os
impactos de produtos industrializados. “Quando for adquirir qualquer produto
que vá em embalagem, confira a lista de ingredientes. O suco de uva, por
exemplo, o que deve ter dentro dele é apenas a fruta. Nada mais do que isso. Se
aquele suco tiver uma lista de ingredientes enorme, aquele produto deixa de ser
o mais indicado para consumo”, pontua a especialista, que reforça a importância
do conhecimento para gerar a consciência do consumo alimentar. “Quanto mais a
indústria mexe nos alimentos, maior será a lista de ingredientes com nomes
esquisitos. Geralmente são conservantes, edulcorantes, corantes, emulsificantes
e outras substâncias tóxicas que o nosso organismo não reconhece, causando
danos oxidativos e, consequentemente, aumentando o risco de doenças como o
câncer de mama”.
Outra
dica da especialista é inserir na alimentação substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias
porque elas fazem toda a diferença na prevenção dos danos oxidativos
responsáveis pelo câncer. “Todas as frutas, verduras e legumes contém esses
agentes e é por isso que as nutricionistas insistem tanto na alimentação
colorida. Quando abastecemos o nosso organismo com alimentos naturais e
saudáveis, além de antioxidantes, também estamos nutrindo o nosso corpo com
vitaminas e minerais”, completa.
Para
auxiliar, a nutricionista lista os alimentos mais ricos em substâncias
antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser incluídas nas refeições.
“Própolis, gengibre, frutas vermelhas, uva, açafrão, cebola roxa, repolho roxo
e chá verde são alguns desses alimentos. O que indico é sempre incluir duas
porções desse grupo de alimentos por semana na alimentação e ir variando as
frutas, legumes e verduras a cada semana. Isso vai ajudar muito a combater os
danos nocivos dos alimentos ultra processados”.
Para
Stedile, outra dica fundamental é evitar o excesso de açúcar e carne vermelha,
porque são itens que inflamam o corpo, sendo a carne vermelha mais indicada
para consumo de até três vezes por semana. Outra dica é inserir alguns
alimentos orgânicos na rotina alimentar, como salada. “Sabemos que muitos
legumes e verduras possuem agrotóxicos que aumentam as chances de danos
oxidativos, então, incluir pelo menos a salada já é de grande ajuda”.
Como
última sugestão a especialista indica pelo estilo de vida mais saudável, com
bastante consumo de água, fibra para o intestino funcionar, atividade física e
boa noite de sono. “Além de toda essa rotina, algo que os estudos comprovaram
também é o estresse psicológico. Ele também causa muito dano ao nosso
organismo. Então, praticar um esporte, terapia, ioga e coisas que corroborem
para uma saúde mental equilibrada é importante para prevenção de doenças”,
explica.
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