- Trata-se de uma doença autoimune, ou
seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo.
Isso gera danos irreversíveis aos tecidos e órgãos e pode levar à morte
prematura.2,3
- A incidência de morte em pacientes com
Lúpus que têm menos de 40 anos é 10 vezes maior do que a população em
geral.4
- O Lúpus está relacionado à predisposição
genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais
como: luz solar, infecções e alguns medicamentos.5,6
- A doença pode ser classificada de 3
formas. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos
internos são acometidos, o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus
Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos,
podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – há melhora com
a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7
- O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), é a
forma mais séria da doença e também a mais comum
afetando aproximadamente 70% dos pacientes com lúpus.8
- Ele afeta principalmente as
mulheres, sendo 9 em 10 pacientes, com risco mais elevado de início de LES
durante a idade fértil.9
- Sintomas desencadeados pela doença, como
dores nas articulações, podem impedir atividades simples, como a prática
de atividades físicas, e também a rotina de trabalho, com isso, mais de
50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de
Lúpus.6,10,11
- Não há cura para a doença, mas é
possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.5,12
- Globalmente
o Lúpus afeta aproximadamente 40 pessoas a cada 100.000 habitantes.13
- No
Brasil, estima-se uma prevalência de 98 casos para cada 100.000
brasileiros, sendo aproximadamente 200 mil casos de Lúpus no país.1
Sintomas
mais frequentes do LES:
O LES pode afetar qualquer órgão do corpo e
os sintomas podem variar muito em termos de gravidade e de intensidade. Alguns
dos sintomas mais comuns incluem: Fadiga debilitante, febre
baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo
esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais
características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em
asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins,
pulmão, coração e cérebro.2,14
Diagnóstico:
O Lúpus é diagnosticado através da presença
de um conjunto de sinais e sintomas e alterações em exames. O diagnóstico
prematuro de LES é difícil devido aos sintomas não-específicos, como mal-estar,
dor nas articulações ou fadiga. Os sinais externos da doença podem ser poucos.2,6
Tratamento:
Deve ser individualizado para cada paciente,
dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará
o tratamento mais adequado, sendo que os objetivos incluem: reduzir a atividade
da doença, tratar os sintomas e crises, reduzir os danos a órgãos. Um dos
grandes desafios dos médicos é fazer um equilíbrio entre o tratamento dos
sintomas e a minimização dos eventos adversos causados pelas medicações comumente
utilizadas.6,11
GSK
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