Especialista da Serasa Experian explica uso da
tecnologia no ambiente virtual e dá dicas para garantir segurança dos dados
O
certificado digital é uma identidade virtual que permite identificar, de forma
segura e inequívoca, o autor de uma mensagem ou transação feita em meios
eletrônicos. Nem todo mundo sabe, por trás dessa tecnologia que torna muitos
processos mais ágeis, seguros e baratos, está a criptografia. “O certificado
digital é gerado e assinado por uma Autoridade Certificadora, como a Serasa
Experian, que segue regras estabelecidas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil e
associa cada titular a um par de chaves criptográficas”, afirma Mauricio
Balassiano, diretor de certificação digital da Serasa Experia. Entenda como
isso acontece neste pequeno manual de perguntas e respostas.
1 - O que é
criptografia?
Criptografia (do grego kryptós,
"escondido", e gráphein, "escrita") é uma forma
sistemática de esconder a informação ao tornar um texto ou uma mensagem
incompreensível. No certificado digital, essa codificação é executada por um
programa de computador que realiza um conjunto de operações matemáticas,
inserindo uma chave secreta na mensagem.
2 - Como o
certificado digital utiliza criptografia?
Com uso de certificado digital, o emissor, envia um texto cifrado que terá de ser reprocessado pelo receptor para novamente ser transformado em texto legível. Esse reprocessamento ocorre apenas se o receptor tiver a chave correta para decodificar a mensagem. Ou seja, na prática, assinatura digital, por meio da criptografia, garante a integridade e a comprovação da autoria do documento.
Com uso de certificado digital, o emissor, envia um texto cifrado que terá de ser reprocessado pelo receptor para novamente ser transformado em texto legível. Esse reprocessamento ocorre apenas se o receptor tiver a chave correta para decodificar a mensagem. Ou seja, na prática, assinatura digital, por meio da criptografia, garante a integridade e a comprovação da autoria do documento.
3 – Qual o
principal benefício da assinatura digital?
Todo
mundo quer ganhar mais eficiência, fazer comunicação remota, reduzir custos. A
contrapartida é que surgem vulnerabilidades que exigem a identificação dos
clientes e dos funcionários. A identificação segura e com validade jurídica,
conferida pela certificação digital, protege os dados pessoais e estimula a
transformação digital nos mais diferentes setores da economia, contribuindo
para a transparência, eficiência e menos burocracia.
4 – Em que
setores a certificação digital é mais utilizada atualmente?
A
certificação digital já é amplamente adotada pelas aplicações do setor público
e também do judiciário, rendendo a eles enormes avanços. Os benefícios da
transformação digital, com suporte jurídico, já estão sendo identificados
também por outros importantes setores da economia, entre eles o setor de Saúde,
Financeiro e de Serviços.
5 - Que
informações o certificado digital carrega?
As principais informações que um certificado digital carrega são chave do titular, nome e endereço de e-mail, período de validade do certificado, nome da Autoridade Certificadora que emitiu o certificado, como Serasa Experian, número de série e assinatura digital da Autoridade Certificadora.
As principais informações que um certificado digital carrega são chave do titular, nome e endereço de e-mail, período de validade do certificado, nome da Autoridade Certificadora que emitiu o certificado, como Serasa Experian, número de série e assinatura digital da Autoridade Certificadora.
6 - O que são
tokens e smart cards?
São
dispositivos portáteis que funcionam como mídias armazenadoras. Em seus chips
ficam guardadas as chaves dos usuários. O acesso a essas informações é feito por
meio de uma senha pessoal, determinada pelo titular. O smart card é como um
cartão magnético e depende de um aparelho leitor para funcionar. O token é como
um pendrive que pode ser inserido diretamente na entrada USB do computador.
7
- Que cuidados devemos tomar ao utilizar a certificação digital?
Primeiramente, lembre-se que o certificado digital
representa a sua “identidade” no mundo virtual. Se você compartilhar sua senha,
poderá permitir que outra pessoa utilize o certificado para fechar negócios ou
fazer transações bancárias no seu lugar, por exemplo.
Outra
recomendação importante é a de utilizar uma senha longa, que intercale letras e
números. Lembre-se de que existem programas com a função de desvendar senhas.
Também é importante evitar o uso de dados pessoais como nome de cônjuge ou de
filhos, datas de aniversários, endereços, telefones, ou outros elementos
relacionados com a própria pessoa.
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