Na
segunda edição do estudo A Dor no Cotidiano, 78% das pessoas relatam dor de cabeça,
63% nas costas e 61% dores musculares
As
causas e a intensidade podem ser variadas, mas não é incomum que a dor
atrapalhe nossas atividades do dia a dia. A segunda edição da pesquisa A Dor
no Cotidiano, realizada pelo Ibope Conecta em parceria com Advil, mostrou
as dores que os brasileiros mais sentem. Dos entrevistados, 78% dizem ter tido
dor de cabeça pelo menos uma vez nos últimos três meses, 63% relatam dor nas
costas e 61% afirmam ter sentido dores musculares em outras partes do corpo. Sendo
que, em 2015, 65% disseram que a dor de cabeça foi a que sentiram com maior
frequência nos três meses anteriores à pesquisa, 41% dor nas costas e 40% dores
musculares.
De
acordo com o estudo de 2016, o estresse é o principal fator que desencadeia a
dor de cabeça, enquanto dor nas costas e dores musculares estão relacionadas
principalmente à má postura. Quando perguntadas sobre a dor que sentem com mais
frequência, a campeã foi dor nas costas, que atrapalha a rotina de 64% dos
entrevistados pelo menos uma vez por semana. Mas as dores musculares e a dor de
cabeça vêm logo atrás, com relatos de 55% e 58% dos participantes,
respectivamente.
O
médico reumatologista Silvio Figueira Antonio explica que o estresse
emocional é um fator determinante para o início, manutenção e amplificação da
dor. “Quando estamos estressados, nosso organismo libera substâncias que
alteram os neurotransmissores, aumentando a sensibilidade à dor”, esclarece.
“Normalmente, sob situação de esgotamento, acabamos descuidando da alimentação,
temos dificuldade para dormir e podemos apresentar ansiedade. Todas essas
questões contribuem para o aparecimento e a piora do quadro de dor”, destaca o
presidente da Comissão de Coluna Vertebral da Sociedade Brasileira de
Reumatologia e médico do Serviço de Reumatologia do Hospital do Servidor
Público Estadual de São Paulo.
Segundo
o especialista, de uma forma geral, a lombalgia é uma das queixas mais
frequentes nos serviços de saúde. “Tanto o uso excessivo de computador e
celular quanto o mobiliário inadequado no ambiente de trabalho contribuem muito
para o surgimento das dores nas costas e musculares. O condicionamento físico
adequado é outra questão fundamental para evitar o problema”, destaca Silvio
Figueira Antonio.
Mesmo
assim, os participantes da pesquisa relatam que a dor de cabeça é a menos
tolerada e a que mais prejudica a qualidade de vida. A principal atitude da
maioria daqueles que têm dor de cabeça e não querem desistir de suas atividades
é tomar um medicamento. O efeito mais procurado é alívio rápido para poder ter
de volta o controle da sua rotina (78% das respostas), seguido por efeito
prolongado.
Como
a dor impacta o dia a dia
Mesmo
quando a dor aparece, precisamos seguir em frente com nossas diversas
atividades, seja no trabalho ou nos compromissos com a família ou com amigos.
Isso nem sempre é fácil, já que apenas um quarto dos entrevistados da pesquisa A
Dor no Cotidiano diz conseguir realizar todas as atividades da forma como
gostaria quando está sentindo dor, independentemente se é uma dor de cabeça,
nas costas ou muscular.
Para
63% dos participantes, o sentimento desencadeado por esse sofrimento é
irritação e mau humor. O especialista esclarece que a dor diminui nossa
capacidade de trabalho e disposição para as atividades de lazer. “Quando
sentimos dor, processamos as informações de forma mais lenta e temos
dificuldade de seguir uma sequência de pensamentos, fazendo com que tenhamos
pouca paciência”.
Jovens sentem mais dor de
cabeça
O
tipo de dor e a forma de lidar com ela estão diretamente relacionados à idade.
Os mais jovens relatam sentir mais dor de cabeça (86% dos entrevistados com até
24 anos tiveram dor de cabeça nos últimos três meses) do que as pessoas mais
velhas (50% das pessoas acima dos 55 anos referiram o problema). Porém, as
dores musculares são mais comuns nesse segundo grupo.
E a
vida corrida parece ser a responsável pela dor que os mais jovens sentem.
Dos internautas brasileiros com até 34 anos, 80% apontam estresse e excesso de
trabalho ou estudo como principal causa da dor de cabeça. Porém, aqueles que
menos toleram a dor e buscam uma solução mais rápida são os homens e mulheres
entre 35 e 54 anos – que dizem não aguentar a dor e buscar uma solução
imediatamente.
“Apesar
de a tolerância à dor no idoso ser mais baixa, a necessidade de seguir com as
atividades do dia a dia costuma ser maior em adultos, que estão numa faixa
economicamente ativa e precisam trabalhar e cuidar dos filhos, por isso a
solução rápida é mais apontada”, ressalta a gerente médica da Pfizer Consumer
Healthcare, Yvi Gea.
A
solução de alívio rápido para que as pessoas possam retomar as atividades do
dia a dia pode ser encontrada em Advil, analgésico em cápsula líquida com ação
rápida, a partir de 10 minutos. De acordo com Yvi, o medicamento é facilmente
absorvido pelo organismo devido à inovadora tecnologia da cápsula líquida. Há
oito anos no mercado brasileiro, Advil é indicado para o alívio das dores de
cabeça, nas costas e musculares.
Metodologia da pesquisa
Conduzida
pelo Ibope Conecta-I, a segunda edição da pesquisa A Dor no Cotidiano
foi elaborada para entender quais situações mais desencadeiam a dor, quanto ela
pode atrapalhar a rotina das pessoas e como os brasileiros lidam com ela.
A
pesquisa contemplou 1.500 entrevistas, realizadas pela internet com homens e
mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo país, com base
proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da
pesquisa é de três pontos percentuais.
Fontes:
A Dor no Cotidiano
Ibope Conecta, setembro de
2015.
Ibope Conecta, setembro de
2016.
Pfizer
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