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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Conheça os mitos e verdades da Dengue e Chikungunya



Apesar de terem suas semelhanças, as doenças causadas pelo Aedes Aegypti têm diferentes gravidades


Os mosquitos do gênero Aedes são importantes vetores de doenças. No Brasil, o Aedes aegypti é a espécie que merece maior atenção. Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue e a chikungunya  são doenças que apresentam alguns sintomas semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico.

A melhor forma de evitar a doença é combatendo o mosquito, qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do Aedes aegypti: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas etc. Para os pratos de plantas é necessário uma atenção especial, já que  eles devem ser limpos com vigor (esfregados) para retirar os ovos depositados na parede interna, pouco acima do nível da água, o mesmo vale para qualquer outro recipiente com água. 

A infectologista responsável pelo Centro de Controle de Infecção do Hospital Vida´s, Dra. Célia Canuto, listou os mitos e verdades sobre o mosquito e as diferenças entre as doenças, que apesar de serem semelhantes possuem diferente gravidades. 


O mosquito Aedes Aegypti pica apenas durante o dia?

Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra. 


Somente as fêmeas transmitem a doença?

Sim, apenas as fêmeas picam


Quando é mais comum a proliferação?

 A proliferação é mais intensa no verão devido a elevação da temperatura e da presença das chuvas nessa estação.



No período de inverno a população está livre dessas doenças?

Com o aumento da temperatura há redução da proliferação do mosquito porém há descrição de casos nesse período em menor número em relação ao verão.


Qualquer repelente ajuda na prevenção?

O repelente ideal é aquele que contem a substância Icaridina, pois confere proteção de até 12h. 


O inhame ajuda na prevenção dessas doenças?

 Não, nenhum alimento tem comprovação na prevenção dessas doenças.


Os inseticidas em aerossol ou elétricos evitam a entrada do mosquito na residência?

Os repelentes são paliativos: não eliminam o mosquito, apenas o mantêm distante por algum tempo, assim como os inseticidas em aerossóis que apresentam poder residual de pouca duração . 


Todas as pessoas picadas pelo mosquito transmissor irão desenvolver as doenças?

Não, há a resposta imunológica de cada pessoa.


Os sintomas de Dengue e Chikungunya são iguais?

As duas doenças apresentam sintomas semelhantes, mas na Chikungunya a artralgia (dor nas articulações) é mais intensa acometendo mãos e pés (tornozelos) com edema (inchaço)


Chikungunya é mais perigosa que a Dengue?

A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave quando comparada à chikungunya . Nos  casos mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito. 


É verdade que a Chikungunya pode provocar problemas neurológicos e/ou motores?

Nos extremos de idade a Chikungunya pode ter manifestações mais graves com acometimento neurológico (encefalite, convulsões, edema cerebral), e pode causar limitação de movimentos devido a artralgia intensa e edema de articulações. A chikungunya pode ate simular sintomas de doença reumática.


O tratamento das duas doenças são iguais?

O tratamento das duas doenças exige observação clinica dos sinais e sintomas, medicamento para febre, para as dores articulares. No caso da Chikungunya, pode ser administrado analgésico mais forte. Vale salientar que não poderá ser utilizado aspirinas. 





Grupo Hospitalar Vida´s




Doenças raras de origem genética podem ser evitadas com o planejamento familiar




 


  • Pesquisas com células-tronco são a esperança para o futuro com a medicina personalizada
  • É possível prevenir doenças raras de origem genética antes de uma gravidez

Os tratamentos para os portadores de doenças raras ainda são limitados ou inexistentes, no entanto poucas pessoas sabem que já é possível prevenir as doenças raras que tenham origem genética, que representa 80% dos casos, outras possíveis causas são infecções, alergias ou até mesmo fator ambiental.

Aproximadamente 8% da população é afetada por alguma das mais de 6.000 doenças raras, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde. Sendo que uma das principais dificuldades para o tratamento é o baixo investimento em pesquisa, que é o foco desse ano da campanha mundial concentrada no site RareDiseaseDay.org.

Os avanços na área da genética mostram uma tendência de evolução das terapias personalizadas com uso de células-tronco, o que vai beneficiar muito os portadores de doenças raras, porém esta tecnologia ainda está distante da realidade e precisa de mais investimento.

Desde que foi feita a decodificação do genoma humano, tem sido possível identificar doenças e descobrir novas patologias desconhecidas provocadas por mutações genéticas. “No Brasil, lentamente o diagnóstico genético está melhorando, mas o grande problema está tanto no acesso dos médicos com relação às atualizações referentes as doenças e as possibilidades desse diagnóstico, quanto na acessibilidade das ferramentas de diagnóstico de uma doença rara ou pouco conhecida pela rede pública de saúde e inclusive na rede privada”, afirma Drª Marcia Riboldi, biomédica especialista em genética.
 

A medicina ainda não pode curar, mas já pode prevenir

As famílias com portadores de doenças raras, inclusive quando a mesma ainda não foi diagnosticada, podem com a ajuda do aconselhamento genético prevenir que novos membros da família manifestem a doença, se ela for de origem genética. “A técnica de diagnóstico genético pré-implantacional, realizada através de Fertilização in Vitro, tem ajudado a romper a cadeia de hereditariedade de mutações genéticas nas famílias que procuram aconselhamento genético” explica Drª Marcia fazendo referência ao teste PGD e cita alguns exemplos de doenças que foram evitadas a partir da seleção embrionária no laboratório de genética Igenomix em 2016:

  • Neurofibromatose tipo 1
  • Ataxia espinocerebelosa
  • Esclerose tuberosa
  • Síndrome de Marfan
  • Doença de Huntington
  • Fibrose cística
  • Gangliosidose
  • Atrofia muscular espinal
  • Beta talasemia
  • Síndrome de X-frágil
  • Síndrome de Menkes

Como o diagnóstico genético pré-implantacional pode prevenir uma doença rara de origem genética:



Deficiência de vitamina D no organismo prejudica a fertilidade e a gestação



  • O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, indica a reposição por suplemento às suas pacientes que estão em tratamento para a infertilidade
  • A vitamina D atua no sistema imunológico da mulher, o que evita abortos, melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona

A vitamina D, também conhecida como calcitriol, é um hormônio esteroide solúvel em gordura fundamental para o equilíbrio de diferentes órgãos, por controlar mais de 3.000 genes (entre os mais de 20 mil genes existentes no corpo humano) e ter mais de 80 funções no organismo. Responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo e influenciar o sistema imunológico, a vitamina D mantém o funcionamento do cérebro e fortalece ossos e músculos, prevenindo a osteoporose. Sua ausência pode proporcionar uma série de complicações, como para a fertilidade e a gestação. 

A atuação da vitamina D no sistema imunológico pode evitar que a gestante rejeite a implantação do embrião, seja por tratamento de fertilização in vitro ou pela gravidez espontânea e, consequentemente, tenha abortos. Já nos homens, pesquisas revelam que a vitamina D melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona.  

A deficiência da substância durante a gravidez também pode aumentar a incidência de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro. “Ainda que existam poucos estudos realizados em um grande número de pacientes, para afirmar que a suplementação da vitamina D garante total segurança à gestante, nós sabemos de sua importância científica e indicamos a ingestão do complexo de vitamina D durante o tratamento para a infertilidade e na gestação”, explica o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro. 

A vitamina D apresenta enzimas envolvidas em seu metabolismo em todo o aparelho reprodutor feminino, e sua concentração inadequada pode estar relacionada com fatores de infertilidade, tais como: anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose, miomatose uterina (miomas), baixa qualidade dos óvulos e falhas de implantação do embrião alterando os resultados do tratamento de fertilização in vitro.


Mais informações sobre a vitamina D
 
O corpo produz a vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, o colesterol é convertido na vitamina D.   

Essa substância age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas, como a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2, e a sua falta pode acarretar distúrbios metabólicos e a resistência à insulina.

Além de problemas gerados para a fertilidade e gravidez, a falta de vitamina D no organismo pode causar um aumento no risco de doenças ou infecções, dores musculares, ósseas ou lombar, cansaço, depressão, queda de cabelo e demora na cicatrização após uma cirurgia ou lesões. 

Evitar o sol em horários adequados ou se expor com excesso de protetor solar e estar acima do peso podem ser alguns fatores de risco para a deficiência da vitamina D. 

Além da exposição moderada ao sol e de complementos vitamínicos, são boas fontes de vitamina D alimentos como: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte.





Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica. O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.  Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.


Fertivitro — Centro de Reprodução Humana





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