Pesquisar no Blog

quinta-feira, 31 de março de 2022

Campanha busca conscientizar sobre doença rara em meninos

Música e clipe alertam de forma leve e divertida para os sinais e sintomas da distrofia muscular de Duchenne. Iniciativa busca auxiliar no diagnóstico precoce, fundamental para a manutenção da qualidade de vida

 

De repente, o Detetive Gui sobe em seu tapete mágico, com seu gato, protegido pelo seu casaco, e sai, curioso, em busca de aventura sem deixar que nada o atrapalhe. Esse é o cenário da música “Se eu cair vou levantar”, que conta, com muita leveza, a história de um menino que tem distrofia muscular de Duchenne (DMD). O lançamento da campanha, que conta também com um clipe, estreou hoje no canal do YouTube do Palavra Cantada, nesse link.

A música, criada pelo grupo musical em parceria com a biofarmacêutica global, PTC Therapeutics, tem com como objetivo informar a sociedade e os profissionais da saúde sobre a distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença rara, progressiva e que afeta principalmente os meninos. O personagem, Detetive Gui, é portador da doença e conta em forma de música o seu dia a dia como paciente. Seu nome é uma homenagem ao médico Guillaume Duchenne, descobridor da doença.

Para Rogério Silva, vice-presidente e gerente geral da PTC, elaborar esse tipo de campanha de conscientização é fundamental. “As doenças raras precisam ser diagnosticadas rapidamente. Esse tipo de campanha leva a informação de forma divertida diretamente para pais, educadores e profissionais de saúde e ajudam no reconhecimento dos sinais e sintomas, auxiliando nesse processo."

A distrofia muscular de Duchenne tem como principal sintoma a perda de massa muscular de forma progressiva, gerando fraqueza que altera o jeito de andar ou causa quedas frequentes. O diagnóstico precoce, no entanto, é capaz de proporcionar ótima qualidade de vida e de postergar os efeitos da doença.

 


Material destinado ao público em geral: Esse conteúdo não substitui o diagnóstico médico. Em caso de dúvidas, procure um especialista. BR-CORP-0293

 

[1] Araujo APQC, Carvalho AAS, Cavalcanti EBU, Saute JAM, Carvalho E, França MC Junior, Martinez ARM, Navarro MMM, Nucci A, Resende MBD, Gonçalves MVM, Gurgel-Giannetti J, Scola RH, Sobreira CFDR, Reed UC, Zanoteli E. Brazilian consensus on Duchenne muscular dystrophy. Part 1: diagnosis, steroid therapy and perspectives. Arq Neuropsiquiatr 2017;75(8):104-113.


Abril Laranja: Brasil tem cerca de 500 mil pessoas amputadas

 

Waldir Correia, amputado desde 2010, em decorrência de uma acidente de lancha, tem 48 anos e trabalha como mixologista (bartender com especialização) na ilha de Fernando de Noronha (Foto: Divulgação)

 

Campanha Abril Laranja é uma realização da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC) para conscientização e prevenção das causas decorrentes da amputação

 

O Brasil conta com cerca de 500 mil pessoas amputadas e 10% têm algum tipo de deficiência, de acordo com dados estimados pela Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR). A amputação acontece por diversos motivos, como acidentes domésticos, de trânsito e por doenças como o diabetes. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), apontam que a doença está no ranking como a responsável por 70% das amputações que acontecem no país. Somente no último ano, segundo a SBD, cerca de 46 amputações aconteceram por dia, em consequência da doença. 

Contudo, as formas de prevenção da amputação ainda são desconhecidas por boa parte da população e para o presidente da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC) André Cristiano da Silva, a falta de informação sobre os reais riscos é um fator preocupante, já que falta esclarecimento de boa parte da população. 

“Perder um membro do corpo tem sido mais comum do que se imagina no Brasil. Muitas pessoas, por exemplo, são diabéticas, mas não sabem e acabam buscando ajuda médica somente quando o quadro se agrava. Para a prevenção criamos a campanha Abril Laranja como forma de conscientização na amputação”, analisa André. 

A campanha Abril Laranja, iniciada em 2020, ano que também começou a pandemia, tem por objetivo ressaltar a informação sobre a importância do trabalho da ABOTEC e buscar a conscientização das pessoas sobre a possível perda do membro e todo o processo de reabilitação de pacientes já amputados. De lá para cá, tem somado forças com demais órgãos e instituições a fim de que, por meio da campanha de conscientização as pessoas compreendam mais a respeito da amputação, saibam sobre as maneiras de prevenção da perda de membros e também conheçam as histórias de ressignificação e transformação de vida das pessoas amputadas. 

A campanha de conscientização da amputação está na sua terceira edição e será realizada durante todo o mês de abril, com a divulgação de ações nas redes sociais trazendo informações, vídeos com depoimentos e lives semanais para levar a informação ao máximo de pessoas a respeito do assunto. Além disso, serão realizadas doações de próteses pelas clínicas e demais empresas ligadas ao ramo da ortopedia e participantes da campanha Abril Laranja. 

A ABOTEC, por meio de cursos e congressos, tem como objetivo proporcionar aos profissionais a oportunidade de melhorar seus conhecimentos técnicos para que pessoas com algum tipo de deficiência ou que utilizam órtese ou prótese tenham o grande benefício de serem atendidas por profissionais capacitados. 

“Nosso intuito é também prezar pelo cuidado não somente com a saúde física, mas também com a saúde mental das pessoas amputadas, para que possam se desenvolver e ter uma qualidade de vida, buscando sua autonomia e inclusão social”, pontua o presidente da associação.

 

Sobre a ABOTEC

A Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC) é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo o desenvolvimento técnico - científico da ortopedia técnica do Brasil. 

Fundada desde 1988, vem consolidando ao longo de sua trajetória sua posição de entidade representativa, fiscalizadora e regulamentadora da área de ortopedia técnica. 

Através do aprimoramento profissional, técnico e humanístico e da disseminação do conhecimento de novas técnicas, materiais e dos últimos avanços tecnológicos, a ABOTEC busca a cada dia uma maior representatividade junto ao governo e a sociedade, sempre sob a visão de uma atitude ética e engajada em prol do melhor atendimento das pessoas portadoras de deficiência. 

Sua estrutura, baseada nos moldes das demais entidades internacionais (Ispo, Interbor, etc), compõe-se de empresas e de profissionais da área que, juntos, buscam a excelência na integração de uma equipe multidisciplinar na reabilitação física. A ABOTEC acredita que o segredo desse sucesso está na seriedade daqueles que se dedicam à sua causa e também a participação.


31/03 - Dia da Nutrição: saúde mental afeta relação com a comida e imagem corporal

Dismorfia corporal e compulsão alimentar impactam também a saúde física das pessoas 

 

O Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, celebrado em 31 de março, visa conscientizar as pessoas sobre a relação da alimentação saudável com a saúde. Questões relacionadas à saúde mental como dismorfia corporal e compulsão alimentar afetam a relação com a comida, impactando também na saúde física das pessoas. Para ambas as situações, o acompanhamento multiprofissional é importante para entender as causas dos problemas e controlar os distúrbios.

Transtornos alimentares envolvem uma perturbação persistente no ato de comer ou do comportamento relacionado à alimentação, o que altera o consumo e absorção dos alimentos e prejudica a saúde física e psicossocial, sendo o transtorno alimentar compulsivo o mais comum deles, incluindo anorexia e bulimia. É o que explica Gabriela Cavalcante, nutricionista do Grupo Conexa, maior player de saúde digital integral da América Latina.

O termo compulsão alimentar é empregado para designar qualquer conduta sentida pela pessoa (e julgada por ela) como uma obrigação de comer, reflexo de uma excessiva falta de controle. Esse comportamento se repete com uma frequência variável, seguido de sentimentos depreciativos como culpa e vergonha. “A compulsão pode estar ligada à dismorfia corporal uma vez que o indivíduo tem uma percepção distorcida de sua imagem e tenta chegar a um resultado de aparência que dificilmente será satisfatório ou não percebe que está ganhando peso”, conta Gabriela e completa: “Esse distúrbio pode levar a alteração em exames clínicos e laboratoriais como colesterol alto, hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares, obesidade, gastrite e úlcera.”

Algumas características podem ser identificadas por pessoas próximas, como: comer mais rápido que o normal; alimentar-se quando não está com fome ou continuar comendo mesmo saciado; comer escondido; tristeza ou culpa por estar comendo; e, até mesmo, vida social prejudicada, já que tem medo ou vergonha de se alimentar na frente de familiares e amigos. Depois de identificado, para obter resultados definitivos, o ideal é que o tratamento seja multidisciplinar. O paciente pode receber acompanhamento de psicólogo, nutricionista e médico.

O tratamento psicológico é importante para que o paciente entenda melhor sobre si e todos os gatilhos que podem estar associados ao transtorno. Depois disso, é possível estabelecer estratégias de controle. Com a parte mental sendo trabalhada, é fundamental buscar um plano alimentar. O nutricionista com uma escuta ativa e de maneira colaborativa e empática com o paciente, pode ajustar e elaborar o planejamento para uma alimentação conforme as suas necessidades. Uma dieta rica em todos os nutrientes é essencial para elevar a qualidade de vida e bem-estar.

 

  

Grupo Conexa

 https://www.conexasaude.com.br/ 


Sinais de alerta para identificar o autismo e iniciar intervenção precoce

Apesar do preconceito, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta crianças e adultos e pode ser identificada com atenção a alguns sinais

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença. É uma condição de indivíduos, seja criança ou adulto, com comprometimento em seu neurodesenvolvimento, na linguagem e no comportamento adaptativo, social e de repetições. “O diagnóstico é clínico e ainda não temos exames de laboratório para detectar o TEA. Geralmente, quem sinaliza as dificuldades que podem identificar o quadro são professores ou pais que reparam que a criança chegou aos dois anos e não está falando nada ou está falando de uma forma não funcional”, explica a fonoaudióloga e diretora do BabyKids Centro de Especialidades, Daniella Sales Brom. 

Por causa desse atraso de linguagem, o primeiro profissional buscado é justamente o fonoaudiólogo. Mas, é importante que essa pessoa tenha formação e conhecimento para indicar o encaminhamento para outros profissionais. “O ideal é criarmos uma equipe multiprofissional, com fonoaudiólogo, médico, psicólogo e terapeuta ocupacional para unir avaliações e terapias com a finalidade de ajudar essa criança”, diz a fonoaudióloga. 

Infelizmente, o capacitismo (discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência) ainda é muito presente na sociedade em relação aos autistas. Alguns exemplos são dizer que o autista não é emotivo, que a criança com autismo não olha nos olhos, ou que a criança com TEA é antissocial. Por isso, o dia 2 de abril é um dia de conscientização luta para que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) sejam mais valorizadas. 

“Sempre peço para as famílias que ensinem os filhos a conviver com as diferenças. O que difere uma criança com TEA de uma criança sem o TEA é a cor do cabelo, dos olhos, seu jeito, ou seja, é a mesma diferença que todos nós temos e é nas nossas diferenças que somos iguais”, pontua Brom.

 

Mas toda criança que não fala é autista? 

Não. Principalmente nos dias de hoje, muitas crianças não se desenvolvem pela falta de estímulo e pela quantidade excessiva de tempo de tela. “Em alguns casos, é comum que a criança comece a receber uma estimulação com intervenção adequada e que os sinais de dificuldade social e de linguagem vão se atenuando e a criança passa a se enquadrar nos marcos do desenvolvimento. Dessa forma, conseguimos estimular uma criança precocemente e caso ela seja diagnosticada, já está sendo estimulada com as ciências que temos para ajudar”, afirma a fonoaudióloga.


Sinais de atenção para buscar ajuda profissional 

- Pouco contato visual: desde a amamentação é importante incentivar a interação e o olhar entre a mãe e o bebê;

- Bebês que não imitam: por volta de seis a oito meses, os bebês já começam a imitar nossas ações e comportamentos e é preciso estar atento;

- Não atender pelo nome: a criança não responde quando é chamada pelo nome e não interage com outras pessoas;

- Dificuldade de atenção e imaginação para brincadeiras coletivas: não se interessa ou não entende e não cria histórias com personagens;

- Dificuldade com a comunicação não-verbal: não aponta para o que quer;

- Atraso na fala: crianças com mais de dois anos que não formulam palavras ou frases;

- Incômodo sensorial: barulhos e toque de outras pessoas podem incomodar e irritar a criança;

- Movimentos repetitivos: balançar o corpo, sacudir as mãos ou correr de um lado para outro quando estão felizes, tristes ou ansiosos.


Doutor Tontura lista de 10 mitos sobre “labirintite”

Tontura não é frescura e está longe de ser apenas um problema apenas dos idosos, pois os sintomas estão por trás de 40 outras doenças sérias que podem ocorrer no labirinto, no nervo do labirinto e até mesmo no cérebro.  Dessa forma, o neurologista Dr. Saulo Nader (apelidado carinhosamente pelos pacientes de” Doutor Tontura”) responde os 10 mitos desse tema:


  • É mito ou verdade que toda tontura é labirintite?

Dr. Saulo: É um grande mito. A tontura é uma palavra geral e nós temos mais de 40 doenças que geram a doença, a labirintite é um termo que esconde diversos problemas. Trata-se de um termo que pegou, sendo muitas vezes utilizado até pelos próprios médicos. A principal questão é: Qual a real causa da sua labirintite? Uma vez que faz muita diferença saber a causa exata, pois para cada uma há abordagem de tratamento totalmente diferente.

Porém, existe sim uma doença chamada labirintite (a “real” labirintite), a qual diz respeito à uma infecção do labirinto, podendo ser ocasionada por uma meningite ou uma infecção de ouvido muito complicada, por exemplo, mas é uma das tonturas que menos acontece, por incrível que pareça.

 

  • É mito ou verdade que o estresse e o emocional podem ser gatilhos para labirintite?

Dr. Saulo: Verdade, o emocional da gente acaba influenciando em toda nossa saúde, sendo um eixo bastante importante. Muitas doenças que geram a tontura podem ser diretamente influenciadas pelo emocional, ou seja, uma pessoa que geralmente vive tranquila, ao passar por um período de estresse, conturbação, tristeza, alguma coisa emocional, pode desencadear a tontura. Uma das doenças que pode ter uma relação muito estreita com o emocional é a Vertigem Fóbica ou TPPP, caracterizada por uma tontura estranha, a qual a pessoa tem dificuldade de contar para o médico, de encontrar palavras para explicar o que estão sentindo. Tem também uma dificuldade para caminhar, piora dos sintomas em ambientes com muitas informações visuais como frequentar shoppings e mercados e acaba tendo um link muito forte com o emocional, gerando muita ansiedade, medo, receio, insegurança e tristeza nas pessoas, as quais acabam virando refém da tontura delas. Então embora aconteça muito, é uma doença pouco reconhecida.


  • É mito ou verdade que o nosso labirinto não tem função no corpo?

Dr. Saulo: Mito! O labirinto serve para captar aceleração (e logo, movimento) e por meio dele o cérebro sabe quais os movimentos que o corpo está reproduzindo, como o exemplo de saber se o elevador está subindo ou descendo, se o carro está virando ou andando em linha reta.


  • É mito ou verdade que existem alimentos que podem piorar as crises de tontura?

Dr. Saulo: Mito, salvo exceções! Vou explicar. Uma coisa não pode ocorre:  que a qualquer tontura seja totalmente proibido o café, chocolate e doce, bem como outros alimentos. Isso não tem muito sentido, uma vez que são mais de 40 doenças que geram tontura, então, seria muito irracional achar que todas piorariam com esses alimentos. Assim, além do super incômodo da tontura, estaríamos muitas vezes gerando outro incômodo na vida da pessoa, que é proibir ela de comer coisas que ela gosta. Dessa forma,  o mais indicado é avaliarmos qual a causa da tontura, com o que de fato estamos lidando. Algumas doenças sim vão ser necessárias evitar alguns alimentos, mas varia muito de cada caso. No geral, na maior parte das doenças, não há uma limitação tão grande na parte alimentar.


  • É mito ou verdade que os hormônios femininos podem influenciar o funcionamento do labirinto?

Dr. Saulo: Verdade! Embora a gente não entenda muito bem como. Porém, é comprovado estatisticamente que é mais fácil as mulheres terem tonturas do que os homens e em especial mulheres na idade fértil, ou seja, antes da menopausa, mostrando que sim, tanto no labirinto quanto no próprio cérebro os hormônios femininos teriam alguma influência. Muitas mulheres também relatam que apresentam uma piora nos quadros de tontura no período pré-menstrual e menstrual, mostrando que existe uma relação entre o ciclo menstrual com seus picos hormonais conturbados, dependendo da fase do ciclo que a mulher está. Outras também comentam sobre uma piora no climatério, que é a fase da transição entre a idade fértil e a menopausa em que a mulher para de menstruar, então nesse período de transição pode ser visto como turbulento no ponto de vista hormonal, e muitas mulheres acabam piorando a tontura nesse período.

 

  • A labirintite tem relação com a pressão alta?

Dr. Saulo: Pode sim, pois a tontura funciona como um sinal de alarme para o seu corpo, mostrando que algo não está bem e essa coisa que não está bem pode ser no sistema circulatório, na pressão, chamada e tontura de origem cardiológica, caracterizada por um mal estar, um peso, uma pressão na cabeça e sensação de corpo ruim. Isso pode ocorrer na pressão alta, bem como a queda de pressão também pode ocasionar um tipo de tontura, chamada de lipotimia, que é caracterizada pela sensação de quase desmaio – essa por exemplo muita gente sente ao se levantar muito rápido, por exemplo.

 

  • Crianças podem ter labirintite?

Dr. Saulo: Muitas vezes, a gente associa a tontura como um problema de idosos, mas isso está errado, pois o pico de incidência das doenças que causam tontura é entre 40 e 60 anos, mas pode acontecer em qualquer idade, inclusive sim, em adolescentes e crianças. Por sorte, em crianças é bem mais raro que no adulto.

 

  • Qual atividade física é recomendada para quem tem tontura?

Dr. Saulo: Todas podem ser feitas, desde que dentro da zona de conforto e segurança das pessoas. Existem casos em que a vertigem é desencadeada por esforço físico ou por algum movimento específico da cabeça. De forma a dificultar e restringir muito a atividade física. Mas até mesmo essas pessoas, quando bem tratadas e controladas da doença por trás da tontura, costumam conseguir retomar os exercícios físicos sem grandes restrições.

 

  • Quem tem sofre de ansiedade e vertigem fóbica (TPPP) tem o mesmo tratamento?

Dr. Saulo: O tratamento não é exatamente o mesmo. Para a Vertigem Fóbica, o tratamento engloba medicamentos, fisioterapia vestibular e terapia cognitiva comportamental. Embora alguns medicamentos usados pra TPPP também sejam pra ansiedade, o tratamento para TPP tem suas particularidades em relação ao manejo do medicamento, doses e outros fatores.

 

  • Os problemas de estômago podem causar tontura? Isso tem alguma relação?

Dr. Saulo:  Em algumas pessoas, problemas gastrointestinais podem ser o gerador de tontura. Por exemplo, em pessoas que sofrem com gastrite ou refluxo e não sabem, elas podem sentir tontura. Claro que outras causas devem que ser descartadas para afirmar que a origem é um problema no estômago, mas sim, isso poderia ocorrer.


Março é o mês da conscientização de um tipo raro de câncer no sangue – O MIELOMA MÚLTIPLO

A data foi instituído pela International Myeloma Foundation (IMF) para conscientização sobre a doença que ainda é pouca conhecida.

 

A boa noticia para os portadores do Mieloma Múltiplo é que a empresa DERMA & DERMO COMÉRCIO DE PRODUTOS DERMATOLÓGICOS E FARMACÊUTICOS LTDA, conseguiu liminar para garantir o desenvolvimento de REMÉDIO GENÉRICO para o tratamento do Câncer de Medula Óssea. 

A Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 trouxe para o Brasil a possibilidade de desenvolvimento e venda de medicamentos genéricos, visando baratear os seus custos e torná-los acessíveis à população. No entanto, algumas indústrias farmacêuticas detentoras da patente mundial dos medicamentos podem criar embaraços ao estudo de desenvolvimento dos genéricos, negando-se a fornecer o próprio medicamento para o início de estudos para a formulação de medicamento bioequivalente. Esse seria o caso do processo movido por DERMA & DERMO COMÉRCIO DE PRODUTOS DERMATOLÓGICOS E FARMACÊUTICOS LTDA, que pretende iniciar estudos para desenvolver o genérico do medicamento REvmilid patenteado por CELGENE BRASIL PRODUTOS FARMACÊUTICOS.

 

A doença

O medicamento que a empresa Dermo e Derma pretende intermediar a produção se dirige ao tratamento do mieloma múltiplo que é um tipo raro de câncer no sangue que tem início na medula óssea. Os plasmócitos defeituosos acumulam-se na medula óssea, formando os plamocitomas, que é considerado um “tumor maligno”, por se tratar de um aglomerado de células defeituosas a atrapalhar o bom funcionamento das células saudáveis.

 

O remédio

A aprovação da combinação Revilimid para o tratamento do mieloma múltiplo recém diagnosticado foi concedida com base no estudo SWOG S0777, que é um estudo clínico de fase III, randomizado, aberto, multicêntrico que contou com a participação de 525 pacientes. Os resultados do SWOG demonstraram que a sobrevida livre de progressão mediana significativamente melhor nos pacientes que receberam RVd em comparação aos que receberam Revlimid® (lenalidomida) e dexametasona (Rd) isoladamente (41,7 meses versus 29,7 meses). A sobrevida global mediana também foi significativamente melhorada em pacientes que receberam Revlimid em comparação com aqueles que receberam Rd (89,1 meses versus 67,2 meses), proporcionando uma sobrevida global (OS) sem precedentes de mais de 7 anos.

No entanto, os altos preços dos medicamentos são um problema clássico da indústria farmacêutica, que vive no topo das empresas mais lucrativas do mundo– só nos EUA, o setor faturou impressionantes US$ 535 bilhões em 2020 e no caso, o valor do Revlimid é de R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais), para cada caixa contendo 21 cápsulas, sendo que o medicamento é de uso sequenciado.

Deste modo, o desenvolvimento de medicamento genérico é uma ameaça ao lucro bilionário das farmacêuticas. Isso é especialmente absurdo porque, na maioria das vezes, quem custeia o remédio é o próprio governo, por meio do SUS, que tem sido obrigado na Justiça a adquirir esses medicamentos de alto custo.

 

Decisão Judicial

Neste cenário de injustificado embaraço para o desenvolvimento do medicamento genérico do Revlimid, responsável pelo tratamento de MIELOMA MULTIPLO- CANCER DE MEDULA ÓSSEA, foi proposta ação pela empresa Dermo e Derma, que já detinha autorização da ANVISA, visando o recebimento de amostras medicamento Revlimid para desenvolvimento do medicamento genérico bioequivalente. 

A resistência da detentora da patente-CELGENE BRASIL PRODUTOS FARMACÊUTICOS, que alegou riscos envolvidos na manipulação do medicamento, foi afastada por ordem da 2ª Vara empresarial de conflitos e arbitragem da Capital, que determinou o fornecimento do medicamento Revlimid para pesquisa de bioequivalência, além de fixar multa diária de R$2.000,00, caso não haja o cumprimento da liminar. 

A advogada da empresa Dermo e Derma, Dra. Alexssandra Franco de Campos, do escritório Campos Bosque Sociedade de Advogados afirma, “ A resistência da empresa detentora da patente é injustificada, e que a obtenção da decisão é mais uma esperança para aqueles que sofrem com essa doença e não conseguem o tratamento adequado.” 

Coincidentemente, este mês de março é o mês da conscientização sobre o mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer, A data foi instituída pela International Myeloma Foundation (IMF) para conscientizar sobre a doença e alertar sobre os sinais que levam a um diagnóstico precoce, e o início dos estudos de viabilização da produção do medicamento genérico, certamente é um motivo para comemorar. 

Infelizmente os portadores do MIELOMA MÚLTIPLICA, ainda não podem comemorar por questões burocráticas que tem dificultado o inicio dos estudos e retardar a produção do medicamento.

Abaixo link para acesso à cópia integral do processo:

 

https://we.tl/t-O4wTqNl6L0


Dia Nacional da Saúde e Nutrição: Livros para começar uma rotina com mais qualidade de vida

Do primeiro e decisivo passo para mudança de hábitos aos cuidados do dia a dia com criatividade, seleção de títulos guia o leitor na busca por equilíbrio e saúde 

 

Por que é tão difícil deixar de consumir alguns alimentos que são comprovadamente um malefício para a saúde? Vários fatores se encaixam em possíveis respostas, como a correria do dia a dia que impede qualquer tipo de planejamento e a variedade e praticidade de pratos industrializados. O Dia Nacional da Saúde e Nutrição, celebrado em 31 de março, é uma boa oportunidade de reflexão, mas como a decisão de mudança de hábitos é um pouco complicada, a Disal convidou uma nutricionista para alguns alertas e separou uma seleção de livros que podem ajudar na jornada por mais qualidade de vida.

Para se ter uma ideia, a OMS (Organização Mundial de Saúde) alerta que o correto é consumir apenas 25 gramas de açúcar por dia, não ultrapassando 50 gramas. Contudo, o brasileiro consome, em média, 80 gramas por dia, o que equivale a 18 colheres de chá, enquanto outros nutrientes importantes nem sempre são ingeridos em quantidade suficiente.

“Precisamos nos alimentar bem todos os dias, pois o corpo humano se renova, isto é, regenera músculos, matéria óssea, pele e sangue. As substâncias e alimentos ingeridos são a base para a formação destes novos tecidos. Se a dieta contiver poucos nutrientes essenciais ao corpo, a pessoa estará muito mais vulnerável para doenças, seja de forma aguda ou crônica. Por isso, o cuidado deve ser diário e constante. ”, explica a nutricionista e parceira da Disal, Bianca Giacomini.

O nutricionista é um profissional de saúde responsável pela segurança alimentar, destinadas tanto a um indivíduo como a um grupo populacional. Apesar de muitas pessoas terem receio, o acompanhamento constante gera bons resultados para uma boa qualidade de vida. “Muitos desistem pois acham que fazer dieta é restrição e comer pouco. Além disso, acham que a mesma tem começo, meio e fim, quando na verdade devemos incluir mais coisas no dia a dia, retirar o que pode fazer mal e equilibrar a ingestão de calorias e nutrientes. E também, avaliar nossa relação com a comida e entender pontos importantes, como fome e saciedade. Mantendo a constância, começamos a mudar o nosso estilo de vida e hábitos para longo prazo. ”, esclarece Bianca.

Ser saudável, não tem que ser difícil. A alimentação deve ser adaptada à rotina, equilibrando necessidades, gosto e questões financeiras. “A dieta ideal é aquela feita de forma específica para cada indivíduo. A recomendação é começar pelo que a pessoa acha que é mais difícil de mudar na rotina. Para aqueles que sentem mais fome ao longo do dia é possível criar refeições para consumo em intervalos, por exemplo. Outro ponto importante é analisar os produtos, ler os rótulos, buscar informações sobre os componentes e ingredientes, principalmente se existe o hábito de compra de ultraprocessados”, finaliza a nutricionista.

Para ajudar na mudança, confira a seleção de títulos preparados pela Disal:

 

  • Uma questão de Equilíbrio – Sergio Klepacz

Livro inovador que revela uma visão mais abrangente da medicina. Mostra a importância do equilíbrio da rede hormonal como pilar da saúde física, emocional e psíquica. Dietas adequadas e reposição hormonal são os instrumentos do autor para garantir a boa qualidade de vida de sua vasta clientela.

Saiba mais:  https://cutt.ly/dSWxWra

 

 

  • Nutrição e fitoterapia - Tratamento alternativo através das plantas – Eronita De Aquino Costa

 O livro traz todas as informações sobre cuidados, dosagens e uso correto das plantas medicinais, enfatizando suas propriedades curativas no tratamento e prevenção de doenças, tendo como objetivo levar informações sobre o uso de nossas tão conhecidas ervas medicinais, que oferecem excelentes resultados. Usadas corretamente, não causam nenhum problema. Só benefícios.

Saiba mais:  https://cutt.ly/QSWvpMC

 

 

  • O paradoxo dos vegetais - Steven R. Gundry

Talvez você conheça pessoas que gastam um dinheirão por ano com comida diet, fit ou light para se livrar de algumas dessas substâncias. Mas o que aconteceria se descobríssemos que essas não são as raízes da obesidade e de vários problemas de saúde? Em O paradoxo dos vegetais, o renomado cardiologista e cirurgião dr. Steven Gundry nos apresenta a lectina, uma proteína encontrada nas plantas que, uma vez ingerida, pode levar nosso corpo a entrar em guerra interna, causando mal-estar, ganho de peso, reações alérgicas e até doenças.

Saiba mais: https://cutt.ly/TSWbkoI

 

 

  • A linguagem da saúde – Haroldo Jacques

  Este não é um simples livro sobre saúde, mas um verdadeiro guia primordial no estressante mundo moderno. De modo claro e objetivo, os autores oferecem um programa que qualquer pessoa pode desenvolver, desde que haja uma firme decisão de cuidar de sua saúde. Entre os assuntos aqui abordados, estão: alimentação sadia, colesterol, os danos do tabagismo, obesidade, sedentarismo, benefícios da caminhada e dos exercícios físicos, radicais livres, diabetes e muito mais.

Saiba mais em: https://cutt.ly/3SWmqb2

 

 

Disal Distribuidora

 www.disal.com.br


Tendinite no punho é um problema comum entre as mães de recém-nascidos

Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão explica incidência e como prevenir

 

Recentemente, a apresentadora Rafa Brites fez uma publicação em sua página no Instagram, que mostrava uma imagem amamentado o seu segundo filho, com menos de um mês de vida e com a legenda: “Amamentar sorrindo e sem dor... Próximo passo, amamentar sem tendinite. Quem aí teve? Algo que não se fala e pelo que percebi, muitas mulheres tiveram”, escreveu. 

Nos comentários, a atriz Nanda Costa, que teve filhas gêmeas, compartilhou que sofreu com o mesmo problema no punho. 

A retenção de líquidos causada por alteração hormonal no final da gestação, que prepara a futura mamãe para o parto e para a amamentação, pode causar dores nos punhos. 

Os sintomas também são exacerbados por movimentos repetidos, como trocar as fraldas e pegar o bebê para amamentar. 

Essa dor no punho é causada por inchaço e compressão dos tendões que passam na porção lateral do punho e também é conhecida por tenossinovite de De Quervain. 

“Os tendões do punho passam por uma espécie de túnel e o seu inchaço faz com que fiquem justos, causando a inflamação. Os movimentos repetitivos causam piora dos sintomas. A tenossinovite de De Quervain é um processo inflamatório que afeta os tendões do punho que movimentam o polegar”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) Samuel Ribak. 

Os tendões do punho são como longas cordas que conectam os músculos do antebraço com os ossos da mão e têm a função de movimentar o punho e os dedos. 

Os sintomas começam com um desconforto na base do polegar, principalmente ao realizar movimentos laterais do punho com o polegar dobrado. A dor pode aparecer de maneira gradual ou repentina. Outro sinal é dor na lateral do punho ao ser palpada. Nessa fase avançada, a pessoa não consegue segurar objetos ou realizar qualquer movimento que utilize o polegar. 

Apresentando alguma dessas características, um médico especialista em cirurgia da mão deve ser procurado, para o diagnóstico e melhor forma de tratamento, que pode ocorrer com medicamentos prescritos pelo profissional ou cirurgia, em casos mais graves e persistentes.

 

Dicas para evitar 

Para prevenir o aparecimento do problema, a recomendação é, inicialmente, aliviar os sintomas. Colocar uma tala protetora, alternar o braço ao segurar a criança e colocar gelo sobre o local podem melhorar.

Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem com o tempo, quando a mãe retorna ao seu metabolismo normal, volta a menstruar e, por consequência, ao seu peso normal.

 

 SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão

 http://www.cirurgiadamao.org.br/

 

Vacinação infantil em queda: SOBOPE ressalta a importância de imunizar as crianças em tratamento oncológico

 A proteção vacinal é essencial e pode evitar que o paciente com câncer adoeça e tenha sua rotina de tratamento interrompida

 

Apesar das recentes mudanças feitas pelo Ministério da Saúde, com a exclusão dos menores de 5 anos de idade do grupo prioritário de vacinação contra a Influenza, as crianças com comorbidades continuam compondo o público prioritário da campanha. Por isso, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância da imunização, que tem início no próximo dia 4. 

Fabianne Carlesse, médica infectologista pediátrica e membro da SOBOPE, afirma que não há qualquer contraindicação formal à vacina da Influenza para crianças e adolescentes com câncer. Ela explica que a depender da fase de tratamento na qual o paciente se encontra, a resposta à vacinação será mais ou menos efetiva. Dessa forma, a aplicação da dose pode ser adiada para um retorno imunológico mais significativo. 

"Como não é uma vacina de vírus vivo, a criança pode e deve ser imunizada. Caso ela esteja com a defesa muito baixa, linfopênica, ou seja, com a quantidade de linfócitos reduzida, a chance de resposta à vacina pode ser menor. Então, sempre orientamos que a criança em tratamento quimioterápico procure um oncologista para checar como está em relação às defesas e algum outro tipo de comorbidade, se há mais algum fator associado que poderia impedir ou diminuir a eficácia dessa vacina", diz a especialista. 

O esquema vacinal e a recomendação da vacina nos pequenos são definidos com base na idade no momento da primeira dose da vacina influenza e no número de doses da vacina recebidas em temporadas anteriores (pelo menos uma dose). 

A infectologista é categórica ao afirmar que a proteção vacinal é necessária e pode evitar que a criança adoeça e tenha sua rotina de tratamento interrompida. Para ela, ainda que produza uma resposta menos eficiente, “é melhor ter uma criança imunossuprimida imunizada do que ter zero de proteção contra o vírus Influenza”. "O fato da criança ser vacinada vai diminuir o risco de internação, de idas ao pronto-socorro e de adiar o tratamento oncológico", conclui Dra. Fabianne Carlesse.

 

Queda histórica na imunização infantil 

Segundo dados coletados pela organização Repórter Brasil, via Lei de Acesso à Informação, o governo federal cortou mais da metade do valor investido em propaganda para a vacinação. Em 2021, houve uma queda histórica na imunização de crianças e adolescentes, resultando na pior cobertura vacinal em mais de 30 anos. Com este cenário, amplia-se o risco de retorno de doenças erradicadas há anos, como a poliomielite (paralisia infantil).


Implante Hormonal não pode ser banalizado e vendido como "chip da beleza

Equipe do médico brasileiro Dr. Elsimar Coutinho, referência mundial no assunto, explica que o método não deve ser usado para fins estéticos 

 

A terapia com implante hormonal é um método indicado para tratamento de distúrbios ginecológicos para endometriose, adenomiose, TPM intensa e outras patologias. Implante hormonal é um dispositivo implantável embaixo da pele, que libera hormônios de maneira progressiva por um período de até um ano.

Dr. Elsimar Coutinho, médico que criou o primeiro anticoncepcional injetável de uso prolongado no Brasil e se dedicou às pesquisas neste setor, formou uma equipe especializada na clínica que leva seu nome.Dr. Luiz Calmon, ginecologista, um dos discípulos e diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho, explica que o implante jamais deve ser utilizado pensando em qualquer benefício estético para a paciente.Quando o tratamento é feito de forma correta e com um produto de qualidade, os principais benefícios são o aumento da disposição, melhora da libido, alívio de cólicas menstruais e sangramentos intensos.

Nem todas as mulheres devem e podem usar implantes hormonais, pois o uso inadequado, a falta de especialização, procedência do produto e dos profissionais, podem causar um efeito totalmente oposto ao desejado, explica o especialista.


Como funciona


O tratamento com implantes hormonais é realizado por meio da implantação subcutânea de um segmento de tubos de silicone semipermeáveis. Esses tubos medem de 4 a 5 cm e comportam cerca de 40 a 50 mg de uma substância hormonal pura, que pode ser estradiol, testosterona bioidêntica ou progestínico.Após a implantação, o hormônio é liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem personalizada, por um período de seis meses a um ano. Em suma, o método bloqueia a ovulação, fazendo com que a mulher não menstrue ou tenha TPM.

Entre os principais motivos que fazem com que os implantes hormonais sejam cada vez mais procurados estão: eficácia, praticidade, segurança, conforto e bem-estar.
A necessidade de buscar profissionais dedicados ao tema foi endossada há 50 anos pelo próprio Dr. Elsimar Coutinho: “Nós estamos aqui por causa delas e nada mais justo do que dedicar meu trabalho ao bem-estar e à saúde das mulheres”.

Dr. Luiz Calmon explica que a mulher que tem interesse em utilizar o método, deve passar por uma avaliação clínica e laboratorial minuciosa.
“Saber a procedência do implante, o que contem em cada um deles e ser acompanhada constantemente pelo médico que prescreveu o método é fundamental para o sucesso e segurança do tratamento”, finaliza.

 

Dr. Luiz Carlos Calmon – Médico Ginecologista e obstetra. Possui uma larga experiência e reconhecimento quando o assunto é Saúde da Mulher. Ginecologista e Obstetra, Dr. Luiz se formou na Escola de Medicina e Saúde Pública na Bahia, e possui registro nos conselhos regionais para atendimento em 4 importantes Estados do País (Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília). Especialista em Histeroscopia pela Sociedade Brasileira de Endoscopia, realizou diversos cursos de extensão nos Estados Unidos, em Oncologia, no Roswell Park Memorial Institute – Buffalo e também Fellowship no Departamento de Prevenção de Câncer Ginecológico do Detroit Medical Center – Michigan. Além de exercer a medicina, atua como Membro do Conselho Deliberativo do Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana, Membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia e Membro da Sociedade Bahiana de Colposcopia e Patologia do Trato Genital Inferior, ambos no Estado da Bahia. Dr. Luiz conquistou ainda a certificação, nos anos de 2016, 2017 e 2020do Prêmio Top of Quality Brazil pela Cia Nacional de Eventos e Pesquisas pela Excelência e Qualidade em atuação com destaque e credibilidade como Médico Ginecologista. Figura também como sócio-responsável técnico pela Laboratório Elmeco – Produção de Implantes Hormonais, em Salvador.



Clinica Elsimar Coutinho
http://clinicaelsimarcoutinho.com.br/
Instagram: clinicaelsimarcoutinho
Central de Atendimento Unificada: 4007-2947


Por que as mulheres têm maior risco de desenvolver trombose?

Fatores como hormônios, pílulas e gravidez podem influenciar o tromboembolismo
 

Você sabia que as mulheres possuem maior risco de desenvolver trombose na comparação com os homens? Isso ocorre por diversos fatores, sendo que os principais são: gravidez, varizes e o fato de os hormônios femininos contribuírem para o crescimento de coágulos.

A trombose venosa acontece quando há formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias. O coágulo bloqueia o fluxo de sangue, causando dor ou edema na região e, caso ele se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, ocorre a embolia, que pode levar a lesões graves e fatais. Por isso, é muito importante sempre estar atento ao seu corpo e consultar um médico regularmente para o diagnóstico e tratamento necessário.
 

Durante o período gestacional e também no pós-parto, é necessário cuidado redobrado com sinais de trombose, pois o corpo passa por diversas mudanças e alterações circulatórias devido ao crescimento do útero, incluindo a diminuição da mobilidade e o aumento do peso. Outro fator que aumenta o risco de trombose são as pílulas anticoncepcionais. Isso porque muitas delas contém em sua composição hormônios que aumentam em até cinco vezes as chances de desenvolver tromboembolismo venoso, em comparação a mulheres que não utilizam o método. 

Edemas e dores no local afetado são alguns dos sintomas da trombose, porém é importante prestar atenção também em dores no peito e falta de ar. Já a trombose nas pernas costuma causar dor nas panturrilhas, que podem se espalhar para o pé e tornozelo, ocasionando inchaço, sensação de peso e calor nas pernas, além de vermelhidão na região. 

Apesar de ser preocupante, quando descoberta no início a trombose pode ser tratada com medicamentos anticoagulantes, que dificultam a formação e crescimento do trombo, impossibilitando o avanço da obstrução das veias e a piora da doença. Como forma de evitar a trombose, o fundamental é cuidar da saúde. Confira abaixo algumas dicas para incluir no seu dia a dia e auxiliar na prevenção:

  • Pratique exercícios: praticar exercícios físicos é importante e auxilia muito na nossa saúde, reduzindo o estresse, aumentando a sensação de bem-estar, melhorando a qualidade do sono e reduzindo as dores no corpo.
     
  • Meias de compressão: utilizar meias de compressão é recomendado, pois proporcionam o alívio das dores e inchaços. A terapia de compressão atua como uma camada muscular que pressiona suavemente as paredes das veias, ao mesmo tempo em que permite o fechamento das válvulas, fazendo com que o fluxo de sangue volte para o seu estado normal. Existem diversos modelos de meias de compressão no mercado e seu uso pode ser preventivo. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui um amplo portfólio de meias e canelitos que auxiliam no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático, permitindo assim, uma nítida melhora na circulação, além de promover conforto e bem-estar.
     
  • Beba bastante água: se hidrate. Beba de 1,5 a 2 litros por dia de água. Além de manter a pele hidratada, o organismo fica mais saudável.
     
  • Evite ficar muito tempo sentado: ao ficar muito tempo na mesma posição, a circulação sanguínea fica prejudicada. Por isso, levante e faça caminhadas, mesmo que em um pequeno espaço.
     
  • Evite o consumo de álcool, cigarro e comidas gordurosas: é fundamental evitar o consumo de álcool e tabaco em excesso. Isso vale também para alimentos gordurosos e salgados, que contribuem para a retenção de líquidos, o que pode potencializar inchaços nas pernas.
     

 SIGVARIS GROUP DO BRASIL 

Programa SIG+ 

FACEBOOK 

INSTAGRAM 

LINKEDIN 

YOUTUBE 


Câncer colorretal e o Março Azul

O câncer colorretal são tumores do intestino grosso. No Brasil, o câncer colorretal é o terceiro mais incidente na população, bem como a terceira maior causa de óbitos por neoplasias. São, aproximadamente, 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres (2021).  

Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer colorretal são:

 

- Sangue nas fezes; visível ou oculto;

- Alteração do hábito intestinal;

- Dor ou desconforto abdominal;

- Fraqueza e anemia;

- Perda de peso sem causa aparente;

- Alteração na forma das fezes.

 

Sintomas estes que podem estar relacionados a várias patologias do aparelho digestivo, portanto, não sendo somente indicativo desta patologia. 

A detecção precoce do câncer e de suas lesões precursoras, como pólipos ou doenças inflamatórias, é uma estratégia utilizada para possibilitar maior chance de um tratamento bem-sucedido. 

O rastreamento dos tumores de cólon e reto (colorretal) podem ser realizados por meio de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia.

Deve ser levado em conta a história familiar de neoplasias, de cólon e outros, para se determinar a idade e a frequência do rastreamento em determinadas populações. 

De uma maneira geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os países com condições de garantir a confirmação diagnóstica, referência e tratamento, realizem o rastreamento em pessoas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto de fezes. Caso o teste seja positivo deverá ser realizada uma colonoscopia para um diagnóstico mais preciso, e possíveis remoções de lesões precursoras ou tratamento de uma lesão já estabelecida. Quando do diagnóstico precoce o índice de cura pode chegar a 90%.  

Como prevenção também contamos com as mudanças dos hábitos de vida, quase 30% de todos os cânceres colorretais podem ser evitados com alimentação saudável, prática de atividades físicas, perda de peso (obesidade) e abstenção de bebidas alcoólicas.  

Tendo em vista a importância e a possibilidade de prevenção do câncer colorretal, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) em consonância com várias entidades nacionais e internacionais afins, alinharam-se em 2021, para criar o “Março Azul”, como mês da prevenção do câncer colorretal. Em 2021 a campanha impactou aproximadamente 40 milhões de pessoas, e neste ano inúmeras ações foram realizadas em todo território nacional o que irá impactar mais algumas dezenas de milhões de espectadores. Graças a uma mobilização no congresso nacional, março será considerado no calendário nacional como mês da prevenção desta neoplasia, como já é realizado para câncer de mama, próstata e outros. Realmente uma grande vitória para a saúde do povo brasileiro.

 

 

Dr. Julio Cesar Souza Lobo - Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva - Hospital VITA Curitiba

 

 (Fonte Estatística INCA/2021)


Posts mais acessados