Dismorfia corporal
e compulsão alimentar impactam também a saúde física das pessoas
O Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, celebrado em
31 de março, visa conscientizar as pessoas sobre a relação da alimentação
saudável com a saúde. Questões relacionadas à saúde mental como dismorfia
corporal e compulsão alimentar afetam a relação com a comida, impactando também
na saúde física das pessoas. Para ambas as situações, o acompanhamento
multiprofissional é importante para entender as causas dos problemas e
controlar os distúrbios.
Transtornos alimentares envolvem uma perturbação
persistente no ato de comer ou do comportamento relacionado à alimentação, o
que altera o consumo e absorção dos alimentos e prejudica a saúde física e
psicossocial, sendo o transtorno alimentar compulsivo o mais comum deles,
incluindo anorexia e bulimia. É o que explica Gabriela Cavalcante,
nutricionista do Grupo Conexa, maior player de saúde digital integral da
América Latina.
O termo compulsão alimentar é empregado para
designar qualquer conduta sentida pela pessoa (e julgada por ela) como uma
obrigação de comer, reflexo de uma excessiva falta de controle. Esse
comportamento se repete com uma frequência variável, seguido de sentimentos
depreciativos como culpa e vergonha. “A compulsão pode estar ligada à dismorfia
corporal uma vez que o indivíduo tem uma percepção distorcida de sua imagem e
tenta chegar a um resultado de aparência que dificilmente será satisfatório ou
não percebe que está ganhando peso”, conta Gabriela e completa: “Esse distúrbio
pode levar a alteração em exames clínicos e laboratoriais como colesterol alto,
hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares, obesidade, gastrite e
úlcera.”
Algumas características podem ser identificadas por
pessoas próximas, como: comer mais rápido que o normal; alimentar-se quando não
está com fome ou continuar comendo mesmo saciado; comer escondido; tristeza ou
culpa por estar comendo; e, até mesmo, vida social prejudicada, já que tem medo
ou vergonha de se alimentar na frente de familiares e amigos. Depois de
identificado, para obter resultados definitivos, o ideal é que o tratamento
seja multidisciplinar. O paciente pode receber acompanhamento de psicólogo,
nutricionista e médico.
O tratamento psicológico é importante para que o
paciente entenda melhor sobre si e todos os gatilhos que podem estar associados
ao transtorno. Depois disso, é possível estabelecer estratégias de controle.
Com a parte mental sendo trabalhada, é fundamental buscar um plano alimentar. O
nutricionista com uma escuta ativa e de maneira colaborativa e empática com o
paciente, pode ajustar e elaborar o planejamento para uma alimentação conforme
as suas necessidades. Uma dieta rica em todos os nutrientes é essencial para
elevar a qualidade de vida e bem-estar.
Grupo Conexa
https://www.conexasaude.com.br/
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