Virada Sônica: a
escalada do som na arte contemporânea
Até 13/10/2024
(domingo)
- Mostra coletiva com temática inédita no Brasil evidencia o
protagonismo da música e do som na arte contemporânea mundial;
- Vinte e seis artistas terão seus trabalhos exibidos em duas
galerias do Farol Santander São Paulo, entre nomes nacionais e
internacionais;
- A obra 4’33’’ de John Cage, uma das mais importantes da arte
conceitual do Século XX, está entre os destaques desta exposição, com
partitura e vídeo;
- Trabalhos de nomes como Yoko Ono, Walter Smetak, Daniel
Palacios, Christian Marclay, Rafael Lozano Hemmer, Vivian Caccuri, Tiganá
Santana e Christine Sun Kim são outros destaques da mostra;
- A exposição tem curadoria de Chico Dub, diretor artístico,
gestor cultural e curador de mostras, projetos e festivais de música pelo
Brasil.
“A audição do som é o que o produz”
Jonathan Sterne
O Farol Santander São Paulo –
centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia – inaugura no dia 5 de julho
(sexta-feira), a exposição inédita Virada Sônica: a escalada do som na arte
contemporânea. Com curadoria de Chico Dub, a
mostra coletiva, que conta com 26 (vinte e seis) artistas nacionais e
internacionais, evidencia o protagonismo sonoro na arte contemporânea por meio
de conceitos como a fisicalidade do som, fenômenos acústicos, fonofotografias,
sonificação plásticas, paisagens e gambiarras sonoras, sons inauditos,
cosmofonias, escuta profunda e a utopia do silêncio. Apresentada pelo
Ministério da Cultura, Zurich Santander, Emdia e Santander Brasil, a
exposição ocupará as galerias do 24º e 23º andares do icônico edifício, ficando
em exibição até o dia 13 de outubro (domingo).
A mostra apresenta instalações, objetos, esculturas, ambientes e
instrumentos sonoros, além de quadros, discos conceituais, vídeos, partituras e
fotografias. De pioneiros como Walter Smetak, John Cage e Yoko Ono a membros
influentes da nova escola como, e passando também por artistas brasileiros de
diferentes gerações, como Vivian Caccuri e Tiganá Santana, a Virada
Sônica leva ao espaço do Farol Santander eventos sonoros
participativos, desafiando expectativas e ampliando horizontes perceptivos.
Entre os trabalhos inéditos no Brasil estão: Christian Marclay
(EUA) - "Ephemera"; Daniel Palacios (Espanha) - "Waves";
Rafael Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au Clair de la Lune"; Christine
Sun Kim (EUA) - "Close Readings" + "Echo Trap";
Darya Efrat (Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) -
"Earth Pulse"; Nicole L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos".
“A mostra atende
a vocação do Farol Santander em oferecer ao público visitante exposições
inéditas e surpreendentes, instigando-o a pensar sobre as infinitas
possibilidades da arte contemporânea. Nesta exposição o espectador poderá
vivenciar experiências sensoriais e auditivas e ao mesmo tempo ‘enxergar’ a
fisicalidade do som e seus fenômenos”; comenta Maitê
Leite, vice-presidente Executiva Institucional do Santander
Brasil.
Introduzido por críticos e pesquisadores na década de 1990, o
termo "virada sônica" refere-se a uma transformação radical na arte
contemporânea, em que o som assume um papel de destaque, passando de um
elemento secundário nas narrativas visuais para uma posição central. Essa
mudança se manifesta em diversas formas artísticas, desde instalações até
performances multimídia.
Ao adentrar esse universo, os visitantes são convidados a refletir
sobre a importância do som na percepção do mundo. Mais do que uma simples
apreciação estética, 'Virada Sônica' se apresenta como um espaço de diálogo e
ação, onde o som emerge como uma ferramenta poderosa para a transformação
social. A exposição, ao celebrar a potência do som, expande o conceito de
escuta, sugerindo que ouvir não é apenas um ato passivo, mas uma atividade
ativa que nos conecta com o ambiente ao nosso redor.
“A exposição
Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea é de suma importância
não apenas por destacar a relevância do som na arte dos últimos 20 anos, mas
por ser a primeira grande coletiva dedicada a essa prática no Brasil,
evidenciando eixos curatoriais que vão além das análises simplistas sobre a
relação entre som e imagem. A mostra possui um amplo recorte curatorial,
reunindo artistas pioneiros e emergentes de diversas partes do mundo, além de
oferecer uma vitrine ampla para artistas brasileiros”;
analisa Chico Dub, curador.
A exposição
Com 26 obras ocupando inteiramente galerias de dois andares de um
dos principais cartões postais da cidade de São Paulo, além de trabalhos entre
os pisos 24 e 23 e também no 26º andar, a mostra destaca personalidades
internacionais como John Cage, Yoko Ono, Daniel Palacios e Raphael Lozano
Hemmer. Já entre os artistas brasileiros, são ressaltadas as obras e
instalações do coletivo Chelpa Ferro, além de Paulo Bruscky.
O século 20 pode ser considerado o século do som. A invenção do
fonógrafo por Thomas Edison em 1877 e a chegada do gramofone ao mercado em 1894
revolucionaram a percepção do mundo, permitindo que o som se integrasse às
artes plásticas.
A arte sonora utiliza o áudio como componente principal e começou
a se desenvolver mais profundamente nos anos 1970. Em 2010, a escocesa Susan
Philipsz venceu o Turner Prize, tradicional prêmio britânico de arte,
destacando a crescente importância desse gênero.
Obras e artistas
24º andar
Bella (Brasil) -
"Antena Ôca"
Objeto + Vídeo. Uma antena feita folha de Embaúba capta sinais
eletromagnéticos do ambiente e os converte em som. Instrumento da escuta do
invisível (ou do inaudito).
Chelpa Ferro
(Brasil) - "Buraco"
Uma instalação sonora composta por duas caixas de som explora o
princípio físico da ressonância. Uma das caixas, desprovida do falante, contém
um microfone que captura o som do espaço vazio dentro dela e o transmite para o
falante da outra caixa.
Christian
Marclay (EUA) - "Ephemera"
Corte e colagem fotográfica de diversos objetos que mostram
notações musicais e que são montados em estantes de partituras.
Daniel Palacios
(Espanha) - "Waves"
A instalação usa dois motores para oscilar um pedaço de corda,
criando uma lembrança visual de uma forma de onda digital, enquanto cria seu
zumbido a partir do movimento da corda cortando o ar em diferentes velocidades.
A instalação reage a quem a assiste. Quando o público se movimenta em torno
dela influencia os movimentos da corda, gerando ondas visuais e acústicas desde
padrões harmônicos até padrões complexos.
Esteban Viveros,
Fernando Iazzetta e Julián Jaramillo Arango (Brasil) - "Rush"
Trabalho de arte e ciência que usa a ferramenta da sonificação: o
processo de transformar dados, sejam eles quais forem, em sons e
consequentemente música. "Rush" transforma em arranjos sonoros os
deslocamentos realizados durante uma semana pela frota de ônibus que circula na
cidade de São Paulo.
Floriano Romano
(Brasil) - "Espreguiçadeiras
Sonoras"
Através de caixas embutidas é possível ouvir o som do mar. A
instalação busca uma complementaridade entre a paisagem física e a paisagem
sonora. "A paisagem é uma emissão de ondas de luz, um fenômeno que está
acontecendo no momento; a paisagem sonora também. Mas a gente não tem o hábito
da escuta, que é o objeto do meu trabalho."
Harry Bertoia
(Itália-Estados Unidos) - "Sonambient"
Um dos pioneiros no uso de som como material escultural. Usava as
qualidades auditivas de metal vibratório para construir esculturas sonoras com
fins funcionais. A sonoridade tonal é relaxante, zen, meditativa. Vamos exibir
uma miniatura e um vídeo documentário.
John Cage (EUA)
- 4’33”
Para muitos, um dos trabalhos de arte mais importantes do século
20. Vamos mostrar um detalhe da partitura e o vídeo de uma apresentação. Essa
emblemática peça-happening (interativa, multimídia, aberta, performática) não é
sobre o silêncio, mas, sim, sobre a impossibilidade do silêncio. Sendo assim:
tudo é som; tudo é música.
Marco
Scarassatti (Brasil) - "Exú"
Um dos "Orixás Sonoros" do artista: objeto
tridimensional inspirado no Orixá de mesmo nome que, através de seus materiais,
formas e movimentos, produz uma quarta dimensão: o som.
Negalê (Brasil)
- "Encantadas"
Instalação com osciladores sonoros baseados no extrato de ervas e
plantas.
Paulo Bruscky
(Brasil) -
"Música"
Fotografia de um pote de vidro com sementes. Trata da expansão do
conceito de música a partir de Cage, onde "tudo é música".
Rafael
Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au
Clair de la Lune"
No final do século 19, "Au clair de la lune" se
transformou na primeira gravação fonográfica conhecida da fala humana. Neste
trabalho, a mesma frase é materializada com a parceria de cientistas em uma
impressão 3D.
Simon Fernandes
(Brasil) - "Não é o
silêncio que se move"
Gravações de áudio feitas durante as manifestações populares
convertidas e manipuladas em imagens. Trabalho que explora o aspecto silencioso
do som no sentido da passagem, do rastro deixado por esses ruídos (a infinita
propagação da onda sonora e sua transformação).
Vivian Caccuri
(Brasil) - "Escutar é
uma utopia 6"
Trabalho muito importante para a exposição. Porque se por um lado
estamos promovendo esse interesse no som em detrimento da imagem, escutar é
algo utópico porque pressupõe o compromisso de abertura ao outro.
Tiganá Santana
(Brasil) - "Ilês,
Aiyês, Carnavais e Ancestrais"
Instalação sonora que presta uma homenagem ao primeiro bloco afro
do Brasil fundado 50 anos atrás.
Yoko Ono (Japão)
- "EARTH PIECE: Listen to the
sound of the earth turning"
Obra de arte conceitual e participativa, uma das muitas
instalações da artista, sobre ouvir o som da terra girando.
Walter Smetak
(Suíça-Brasil) - "Pindorama"
Instrumento original construído por Smetak. Foi pensado para ser
executado por até 60 músicos simultaneamente. O sentido da improvisação
coletiva reúne-se em um único objeto.
23º andar
Anti Ribeiro (Brasil):
"Uivo"
Instalação sonora quadrifônica no escuro onde diferentes tipos de
som (segundo a artista, "vozes"), nos convidam a escutar para nos
relacionarmos com o que não é aparente.
Christine Sun
Kim (EUA) - "Close
Readings" + "Echo Trap"
Nessa série, os vídeos têm o áudio desligado, mas apresentam
legendas. Em cada um dos quatro vídeos, um colaborador surdo comenta em texto
sobre a qualidade das legendas, destacando como muitas vezes são malfeitas ou
incompletas. A série expõe as limitações e omissões das legendas convencionais,
que muitas vezes não capturam a totalidade da informação sonora ou a riqueza da
comunicação verbal.
Em "Echo Trap", desenhos utilizam elementos gráficos
para representar a relação entre som, espaço e tempo. Kim recorre a diagramas,
linhas, e símbolos para ilustrar como os ecos — reflexos sonoros que retornam
ao ouvinte — podem ser percebidos e interpretados de maneiras diversas. A série
é uma investigação sobre como o som, ou a ausência dele, interage com o espaço físico
e como essas interações são processadas mentalmente.
Ciana (Brasil) -
"Beat Bolha"
Instalação sonora em formato de caixa/portal de madeira e vidro em
que o som sai da água reservada no interior da obra. Reflete a pesquisa da
artista, usando a metonímia do beat bolha (subgênero do funk popularizado no
Rio de Janeiro e São Paulo que utiliza sons de água/ bolha na construção da
batida) para pensar a ancestralidade no funk e as influências da travessia
atlântica dos povos africanos na sonoridade de favela.
Darya Efrat
(Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) - "Earth Pulse"
Instalação participativa através uma esteira elevada com piso de
grama e caixas de som de baixas frequências escondidas embaixo da superfície. A
ideia é que você sinta a vibração de forma corpórea e coletiva e lembre que a
terra é um organismo vivo no qual habitamos e cuja energia e comportamento
alteramos constantemente.
Julia Rossetti
(Argentina) - "Postales
Sonoras"
Bordados em ponto-cruz baseados em fotografias do pôr do sol no
Rio Paraná são transformados em som, criando uma representação auditiva dessas
imagens, como se fossem postais sonoros. O vídeo que acompanha a obra inclui
áudios de relatos dos moradores locais.
Nicole
L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos"
Obra que sinaliza ideias de sintonia com a alteridade, ouvindo e
prestando atenção às muitas histórias que constroem nossas realidades,
principalmente àquelas que são sussurradas ao nosso redor em uma língua
desconhecida.
PV Dias (Brasil)
- “Cobra Grande Sound (Vermelha, Verde,
Azul e Amarela)”
Instalação sonora (apanhado cacofônico de tecnobregas do Pará) com
caixas de som que fazem referência a uma imponente cobra mítica. Trata-se do
mito do Norato ou Cobra Grande, presente em diversas cidades amazônicas.
Segundo a lenda, essa serpente gigantesca vive sob a terra e, em determinados
momentos, se movimenta, fazendo tremer a cidade que está sobre ela.
Entre os andares há ainda uma instalação do artista
argentino-brasileiro Craca, intitulada “Áudio Wall”,
que consiste em uma espécie de obra de arte conceitual ou funcional. Um paredão
de som ou bloco acústico constituído por tijolos refratários com alto-falantes
embutidos com um sistema lateral de conexão magnética.
Já no 26º andar, onde localiza-se o Mirante, o artista brasileiro Rodrigo
Ramos apresenta o trabalho “Espelho Sonoro”. A ideia é ampliar a
percepção dos ambientes urbanos e naturais a partir da escuta. A obra é uma
releitura de localizadores sonoros acústicos utilizados durante a Primeira Guerra
Mundial (1914 - 1919) para localizar aviões, navios e tanques.
Sobre Chico Dub
Chico Dub é diretor artístico, curador e gestor cultural baseado
em São Paulo. É diretor geral e curador do Festival Novas Frequências e
idealizador e curador do Music Forward, a conferência de música do Rio
Innovation Week.
Eleito pelo British Council e pelo Manchester International
Festival como um dos "Futuros Líderes Globais", Chico Dub é
ex-diretor artístico do Centro Cultural Oi Futuro (hoje batizado como Futuros -
Arte e Tecnologia), ex-curador de música do Centro Cultural São Paulo e
ex-gestor/curador do Incidências Sonoras, plataforma vinculada à fundação suíça
para a cultura Pro Helvetia no contexto sul-americano.
Já realizou curadorias para diversos festivais, projetos e mostras
no Brasil e exterior, como: OneBeat Residency (EUA/digital, 2020-2024),
Futuração (Centro Cultural Oi Futuro, 2023), SIM São Paulo (2023), The Beat
Diaspora (série online com Kondzilla, Youtube Originals e Otorongo, 2022),
Labverde - Imersão artística na Amazônia (Manaus, 2020 e 2022), Itinerância
Rebel (Rio, 2022), Bienal de São Paulo (programação de música experimental da
34ª Bienal, 2021), Audiodrama (CCBB Brasília, 2021), In/Out Festival (digital,
2020-2021), Virada Cultural (São Paulo, 2020), Silo - Arte e Latitude Rural
(Rio, 2019), Videoex (Zurich, 2019), ArtSonica Residência Artística (Rio de
Janeiro, 2019), Escuchar (Sonidos Visuales) (Buenos Aires, 2018), Red Bull
Music Academy SP (2017), Revisitando Smetak (Rio, 2017), MAR - Museu de Arte do
Rio de Janeiro (ciclo Margem, 2016), HOBRA - Residência Artística Holanda
Brasil (Rio, 2016), Red Bull Music Pulso (SP, 2016), Dia da Música (Rio, 2015),
Eletronika (BH, 2013-2015), SESI Cultura Digital (Rio, 2014-2015), World Stages
Residency (Theatre Royal Stratford East, London).
Dentre as exposições coletivas de arte sonora que realizou curadoria estão:
"Canção Enigmática: relações entre arte e som nas coleções MAM Rio"
(Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2019-2020); "Lado B: o disco de
vinil na arte contemporânea brasileira" (Sesc Belenzinho, 2019);
"Disco é Cultura "(Castelinho do Flamengo, 2017); "Gambiarra
Sonora" (Festspielhaus Hellerau, Dresden, Alemanha, 2016).
Santander e
Cultura
O Santander Brasil acredita, investe e promove o acesso às mais
distintas manifestações culturais e a democratização da cultura para a
sociedade. Em 2023, o Banco entrou oficialmente no universo da música,
patrocinando grandes shows internacionais.
Além de patrocinar e promover parcerias com instituições e
iniciativas culturais, como Museu do Amanhã (RJ), Festival de Música em
Trancoso (BA) e a restauração do Mural Batalha dos Guararapes (PE) e do Museu
do Ipiranga (SP), o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os
Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033
Rooftop, na capital paulista.
Sobre Zurich
Santander
A Zurich Santander é uma joint venture entre os Grupos Zurich e
Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e
financeiro, com mais de 12 anos de atuação no Brasil, Argentina, Chile, México
e Uruguai, além da sede na Espanha. Com o propósito de “inovar diariamente para
que as pessoas e seus projetos estejam protegidos e o setor seja cada vez mais
humano, ético e sustentável”, a companhia conta com mais de 8 milhões de
clientes e distribui seus produtos de seguros e previdência através da rede de
distribuição do Banco Santander.
Sobre a Emdia
A Emdia é uma empresa do Grupo Santander que oferece
serviços de recuperação de crédito, relacionamento, atendimento ao cliente,
retenção, fidelização e BPO utilizando o que há de melhor em
atendimento humanizado, inteligência e tecnologia. Como intermediadora da
relação entre credores e consumidores, o papel da Emdia é conciliar a
recuperação do crédito e facilitar a reorganização financeira das famílias que
buscam quitar suas dívidas. O portal Emdia possui mais de 8 milhões
de cadastros para renegociação de débitos.
Sobre o Farol
Santander São Paulo
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São
Paulo - centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia - já recebeu mais de
1,7 milhão de visitantes e apresentou mais de 50 exposições nos eixos temáticos
e imersivos.
Atualmente, estão em exibição as mostras Pancetti:
o mar quando quebra na areia (até 30/06/2024); Colecionismo:
o belo, o raro, o único (até 14/07/2024); As
Fantásticas Fábulas de La Fontaine (até 08/09/2024).
Construído para preservar o passado, iluminar o presente e
transformar o futuro, o Farol Santander tem atrações que ocupam 17 dos 35
andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior
estrutura de concreto armado da América do Sul.
As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o
famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando
pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante
poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas
mais famosas de São Paulo.
Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem
exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e
internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem
conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares
preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios,
expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas
sonoramente para simular o funcionamento de uma instituição bancária na
primeira metade do século XX. Na galeria do 4º andar fica a obra "Vista
360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol
Santander São Paulo.
No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está
instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as
características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com
carta de drinks especiais e aperitivos.
Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por
Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de
gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o
Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga
Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e
portugueses.
Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por
Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos, nomeada pelo Guinness
Book como a mais alta do mundo para prática do skate do país, com instrutores
homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate fica
localizada no 21º andar do edifício e pode ser reservada para livre circuito de
até sete skatistas por bateria, além de oferecer agendamento de aulas.
Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois
espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m²
decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e
contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a
Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo
equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e
Avenida São João.
Serviço exposição Virada Sônica: a escalada do som na arte contemporânea
Endereço: 05/07/2024
a 13/10/2024
Funcionamento:
terça-feira a domingo
Horários: 09h às
20h
Ingressos: R$ 40,00
(R$ 20,00, meia-entrada)
Cliente
Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8
ingressos).
Cliente
Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em
até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.
Site Farol Santander: farolsantander.com.br
Telefone Farol Santander: (11)
3553-5627
Compra online: https://www.farolsantander.com.br/#/sp
(vendas também na bilheteria local)
Classificação:
livre