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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

PREPARAÇÃO PARA A RETA FINAL DO ENEM 2022

Especialista do Bernoulli dá dicas para a prova, que acontece nos dias 13 e 20 de novembro

 

 

Está se aproximando o período mais aguardado pelos estudantes que querem ingressar no ensino superior no país. As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão marcadas: dias 13 e 20 de novembro. Apesar do prazo curto, o momento não é para desespero e nem exageros nos estudos. Para o coordenador do Pré-vestibular Bernoulli, Breno Pires, é o momento de controlar a ansiedade, estudar e fazer simulados.

O Bernoulli, por exemplo, oferece um Simulado Digital, gratuito e aberto a todos os estudantes (https://simuladodigital.bernoulli.com.br/). A plataforma é uma oportunidade para os estudantes testarem os seus conhecimentos em todas as áreas antes do exame, incluindo o desenvolvimento de uma redação. Para o especialista, os simulados são importantes ferramentas de estudo, já que servem para medir o conhecimento, bem como analisar quais pontos devem ser melhorados.

Pires afirma que é fundamental ter uma preparação que leve em conta a organização do tempo. Dessa forma, se o aluno ainda tem muito conteúdo para estudar, é importante que ele faça um planejamento e revise os conteúdos que são os mais recorrentes na prova do Enem. “O ideal mesmo é que a preparação não fique para a última hora. “Quanto mais cedo, melhor. Afinal, o conteúdo abordado nas provas do Enem é bem extenso. Logo, é bom estudar com calma, assistindo as aulas, fazendo revisões e exercícios”, diz.

Para se dar bem nas provas, seja do Enem ou vestibulares, é importante, na avaliação do coordenador do pré-vestibular Bernoulli, ter uma preparação contínua, com uma rotina de estudo planejada e com metas alcançáveis. “Na primeira semana de estudos, o estudante deve estabelecer uma meta, que com o passar do tempo deve ser crescente, para que ele ganhe ritmo de estudo”, observa. Ele acrescenta que planejamento de estudo não é fixo e que deve ser modificado de acordo com os resultados obtidos durante os simulados. 

Pires diz que é necessário desenvolver uma estratégia, que passa pela definição do melhor horário de estudo, escolha de um bom material didático, pausas de descanso, além da prática de exercícios, simulados e da redação. Tudo isso sem deixar de cuidar da saúde física e mental. “É importante produzir semanalmente a redação, intercalada com a correção, com análise crítica de um especialista para que na próxima produção o estudante não cometa os mesmos erros”, diz.  

Ele ressalta que estudar durante muitas horas não significa necessariamente ter um bom aprendizado e, logo, sucesso no Enem. Ter disciplina e foco são importantes para não deixar o conteúdo acumular, o que pode deixar o estudante mais ansioso com a proximidade do exame, interferindo no desempenho. Para o especialista, o Enem é uma prova longa, estilo maratona, e isso requer cuidados, em especial, na reta final da preparação, que vão além de dominar o conteúdo, com horários de sono, exercícios físicos, alimentação adequada e relaxamento.  

 

OPÇÕES 

E para ajudar os estudantes na preparação para o Enem, o Bernoulli passou a oferecer a modalidade 100% online para o pré-vestibular neste ano. Agora, são duas opções para os estudantes: online e presencial. O Bernoulli é referência quando se fala de Enem, já que o Colégio Bernoulli de Belo Horizonte é o 1º lugar no Brasil no Enem há seis anos. E o Colégio Bernoulli de Salvador é o 1º lugar na Bahia, há três anos, entre as escolas com mais de 60 alunos. 

No formato 100% online, o curso do Bernoulli foi totalmente repensado nos mínimos detalhes para oferecer a melhor experiência no ambiente virtual. As aulas podem ser assistidas ao vivo ou de forma assíncrona, do jeito que o aluno preferir. A quantidade de alunos nas turmas foi pensada de maneira que permite a interação em tempo real com os professores. As aulas são transmitidas do Estúdio UX, que foi especialmente construído para garantir a melhor experiência audiovisual para o aluno. 

Na modalidade presencial, além das aulas presenciais, o aluno também conta com as aulas transmitidas ao vivo, que ficarão gravadas para ele assistir depois. Logo, se por algum motivo o estudante não puder assistir a aula presencial, será possível acessar o conteúdo à distância. 

A psicóloga do Pré-Vestibular Bernoulli, Maria Sílvia de Castro Andrade, ressalta que há diferentes perfis de estudantes e realidades diversas, o que interfere na escolha por uma das modalidades de aula. “Durante a pandemia, atendi alunos que se adaptaram bem ao perfil de ensino à distância, que inclusive tiveram um melhor desempenho nessa modalidade. Outros, queriam voltar logo para o presencial”, diz.


DICAS DE COMO ESTUDAR PARA O ENEM 

- Não deixe o conteúdo acumular;

- Tenha um rotina de estudos;

- Faça um planejamento, defina horário e metas;

- Procure conhecer a prova;

- Faça exercícios para fixar o conteúdo;

- Faça simulados para conhecer mais a prova e testar os seus conhecimentos;

- Revise o que foi estudado;

- Adquira um bom material didático atualizado;

- Treine fazendo redações, semanalmente;

- Faça breves pausas durante o estudo;

- Procure se manter atualizado;

- Cuide de sua saúde física e mental: boa alimentação, exercícios físicos, relaxamento e horário para dormir.

 

Para o dia do exame:

- Fique de olho no horário, que é o de Brasília.

- Não se esqueça de levar caneta esferográfica preta e documento de identidade com foto original. É bom levar o comprovante de inscrição, pois tem o endereço da prova;

- Leve uma garrafinha de água e alimento.

 

Bernoulli Educação

 

Insatisfeita, Geração Z não quer trabalhar mais do mesmo jeito


Adolescentes e jovens adultos nascidos entre 1997 e 2012 estão menos satisfeitos em seus empregos, em comparação com outras gerações. É o que mostra a pesquisa Glassdoor Economic Research realizada em agosto deste ano. A Geração Z tem demonstrado que valoriza mais trabalhar para empregadores socialmente conscientes a ter altos salários e avalia bem empregos na área de recrutamento corporativo, marketing, mídias sociais, ciência de dados, produto e desenvolvimento de negócios. 

Além disso, a Geração Z está reconsiderando a vida na cidade grande e optando por empregos em cidades mais acessíveis e comunidades, assim como o modelo remoto de trabalho. Das 10 profissões listadas pela pesquisa, 4 estão relacionadas à área de marketing. Confira a lista anexada.

Segundo Carolina Fernandes,  CEO da Cubo Comunicação, uma nova tendência no formato de trabalho atual está surgindo. "Assim como as empresas buscam soluções inovadoras, a nova geração de colaboradores não busca apenas o salário, ela quer ter um propósito profissional e ser vista como um ativo estratégico da empresa; não uma máquina de repetições. Por conta disso, vemos cada vez mais profissões surgindo com mais flexibilidade e com mais especificidade", explica. 

Outra pesquisa, realizada pela Adobe, mostrou que a mesma geração também deseja empreender, mas não da forma tradicional. Cerca de 45% dos criadores de conteúdo pesquisados disseram que desejam ter um negócio e ganhar dinheiro com conteúdo compartilhado online.

"Nós estamos vendo uma busca massiva por empregos que têm menos de 15 anos de existência: social media, gestor de tráfego, UX designer, especialista em SEO/SEM; e também estamos vendo o aumento de influenciadores digitais que estão montando suas próprias marcas ou sendo representantes delas. Veremos ainda mais mudanças com a geração seguinte: Alpha (nascidos a partir de 2010). A nossa visão tradicional de 'trabalho' já mudou", elabora a especialista em Marketing & Comunicação, Carolina Fernandes. 

Ainda segundo a especialista, o mercado de inteligência artificial está em pleno crescimento. "Profissionais que consigam criar sistemas para analisar informações, o comportamento do usuário, e aplicar este conhecimento dentro de um marketing estratégico, são muito valorizados". A visão é confirmada pelo levantamento anual Emerging Jobs Report 2020, do Linkedin, que mostra que o trabalho mais emergente da lista era o de especialista em inteligência artificial. 

 

Fonte: Glassdoor Economic Research ( https://www.glassdoor.com/research )


Carolina Fernandes - CEO da Cubo Comunicação, palestrante e especialista em Marketing & Comunicação, com mais de 20 anos de experiência na área atuando em multinacionais, agências de marketing e assessoria de imprensa. Acredita que o papel das agências do futuro seja criar soluções personalizadas para resolver as dores das marcas, do mercado e das pessoas. Foi premiada na edição 2014 do prêmio CECOM pelo trabalho desenvolvido como gestora da Algar Tech, participando, inclusive, do reposicionamento de marca da companhia.


Detran.SP faz mutirão no Poupatempo e alerta que cerca de 170 mil condutores precisam renovar CNH

Motorista que não regularizou o documento vencido em setembro e outubro de 2021 tem no próximo sábado (17) mais uma oportunidade para ficar em dia


Atenção! Condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida nos meses de setembro e outubro de 2021, e ainda não renovaram o documento, terão uma nova oportunidade no próximo sábado, dia 17 de setembro. Em parceria com o Poupatempo, o Detran.SP realiza mutirão para a renovação da habilitação. 

Foram abertas 9,6 mil vagas em todas as unidades do Detran.SP integradas ao Poupatempo. No estado de São Paulo, 169.932 condutores estão com o documento vencido e precisam regularizar a situação até o final deste mês. 

Vale relembrar que os novos prazos para renovação da CNH foram estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu um calendário para os condutores paulistas regularizarem o documento, conforme o mês de vencimento. Assim, todas as habilitações vencidas nos meses de setembro e outubro de 2021 deverão ser renovadas até 30 de setembro de 2022. 

Para o condutor ser atendido no mutirão, o agendamento é obrigatório e deve ser feito previamente pelos canais eletrônicos de forma gratuita – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento. 

De forma fácil e prática, o Detran.SP disponibiliza o serviço de renovação da CNH de forma online pelos portais do Departamento Estadual de Trânsito (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou pelo aplicativo do Poupatempo digital. 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário, como nos casos de suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo para posto em que deseja ser atendido. 

A punição em caso de fiscalização de trânsito para quem não regularizar o documento no prazo correto é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47. 

"De forma segura, e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Renovação digital: veja o passo a passo

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.sp.gov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital. 

Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas. 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico. 

Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$ 116,50 (que inclui o envio pelos Correios, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 

A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 

Serviço:

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá em todas as unidades do Detran.SP integradas ao Poupatempo, com 9,6 mil vagas. 

Data: sábado, 17 de setembro. 

Horário de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br


Mudanças em excesso podem gerar pedidos de demissão e abandono de carreira

O volume de mudanças organizacionais é a segunda maior razão pela qual as pessoas estão deixando as empresas e suas carreiras

 

Há mais de 2.500 anos o filósofo grego Heráclito de Éfeso afirmava que o mundo e nós mesmos mudamos o tempo todo e resumiu seu pensamento em uma frase que se tornou famosa: “Um homem não se banha duas vezes no mesmo rio, pois a cada segundo o rio é outro e o homem também”. Desde então, escutamos este ditado “a única certeza nesta vida é a mudança”. Embora saibamos que isso é verdade, este conhecimento parece não facilitar os inúmeros processos de mudanças que vivemos. A Dra. Britt Andreatta aponta que isso ocorre porque fomos programados biologicamente para resistir à mudança. Embora sejamos uma espécie adaptativa, nossa primeira resposta a qualquer alteração é a suspeita e a resistência, classificadas como biológicas e que nos ajudaram a sobreviver por centenas de anos.

Nos últimos anos, a neurociência nos mostrou que a amígdala examina constantemente o ambiente em busca de qualquer sinal de mudança, porque esse cenário diferente é o precursor de uma ameaça ou perigo iminente. Hoje, sabemos que fomos programados para assumir o pior até que seja mostrado o contrário. Quando olhamos para as mudanças nas organizações, o “como” e o “quanto “, os líderes comunicam a mudança pode exacerbar ainda mais essas respostas ou ajudar a nos levar à aceitação e à resignação.

A neurociência também nos mostrou que fomos programados para sermos influenciados pelas pessoas ao nosso redor. Somos uma espécie tribal, biologicamente programada para viver em pequenas comunidades. O instinto de sobrevivência é tão forte que somos influenciados pelo medo dos outros. Nas organizações, algumas pessoas espalhando perspectivas de “caos e tristeza” podem aumentar o medo e a angústia de todo o grupo. É por isso que devemos ser ainda mais cautelosos com quem interagimos nas mídias sociais, pois embora isso nos ajude na conexão com os nossos amigos e familiares, pode nos levar a esse sentimento de alerta máximo o tempo todo, algo que nos conduz a um esgotamento físico e emocional e em alguns casos levar ao burnout.

Mesmo antes deste cenário de pandemia, o burnout já estava em ascensão globalmente. A Organização Mundial da Saúde já tinha declarado o problema como uma doença ocupacional, com cerca de 53% dos trabalhadores impactados por essa condição. No entanto, nos últimos dois anos, esse número bateu recordes com milhares de profissionais americanos e brasileiros acometidos de alguma forma, o que tem sido a principal razão pela qual os norte-americanos terem desistido dos seus postos de trabalhos durante esse período da Grande Resignação. Em 2021, uma média de quatro milhões de estadunidenses pediram demissão voluntariamente, todos os meses. No Brasil, meio milhão de brasileiros pedem demissão a cada mês — um ritmo nunca antes visto.

Burnout — “Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso”, define a CID-11. 

É caracterizado por três componentes:

Exaustão emocional: Fadiga crônica que decorre de preocupação excessiva com os desafios por muito tempo. Gera insônia, prejuízo na concentração, ansiedade, depressão, raiva e sintomas físicos como palpitações cardíacas, falta de ar, dor gastrointestinal, além de tontura, dores de cabeça e desmaios.

Diminuição da sensação de realização: O trabalho perde o sentido e surge aquela sensação invencível de que nada do que você faz tem propósito ou faz diferença. Sentimentos crescentes de apatia, desesperança e irritabilidade. Isso contribui para a falta de produtividade e baixo desempenho.

Desapego: O esgotamento da empatia, carinho e compaixão pelos outros ou por nós mesmos. Inclui o isolamento, bem como a perda da sensação de prazer das coisas que costumavam ser boas, incluindo o próprio trabalho e os relacionamentos.

Globalmente e coletivamente, estamos em um estado de esgotamento nunca visto antes. O burnout ocorre quando trabalhamos demais e descansamos pouco. A SHRM, Society for Human Resource Management, ou Sociedade de Gestão de Recursos Humanos, em tradução livre, descobriu que 70% dos trabalhadores que fizeram a transição para o trabalho remoto durante a pandemia disseram que agora trabalham aos finais de semana e 45% relatam trabalhar regularmente mais horas do que antes do isolamento.

A resposta para o esgotamento é descansar e recarregar – embora pareça simples, são dois momentos difíceis de vivenciar nos últimos dois anos.

Precisamos começar a fazer atividades que nos tragam alegria e bem-estar novamente, como sair para jantar, fazer coisas divertidas com os amigos e fazer cursos presenciais. O problema é que para quem está vivenciando o Burnout, tudo isso parece menos atraente, então essas pessoas podem dizer “não” quando o que realmente precisam dizer é “sim” aos convites e oportunidades de interação e diversão, entendendo que com o tempo, a alegria retornará.

Reservar tempo para jogos e brincadeiras é uma parte importante do autocuidado. A ludicidade é fundamental para nos fazer desconectar de problemas e estresse. Estudos mostram que os jogos são capazes de nos colocar em estado de flow.

Ainda assim, os adultos sobrecarregados por atividades profissionais tendem a negar esses momentos a si mesmos. Várias pesquisas mostram que jogar e brincar é fundamental para nosso bem-estar psicológico e físico. O investimento crescente em momentos de Team Building nos meses pós-pandemia tem sido um indicador da necessidade deste convívio saudável mediado por jogos e atividades lúdicas.

A pandemia, com todos os seus desdobramentos, fez com que aumentassem os índices de burnout e fadiga da mudança com a qual muitas organizações estão lutando neste momento, mas isso não é tudo. A transformação digital, a introdução do 5G, a Web 3.0 são indicadores de que o volume de mudanças tende a ser cada vez maior.

Na verdade, o volume de mudanças organizacionais já é a segunda maior razão pela qual as pessoas alegam deixar empresas e carreiras

A fadiga da mudança é provocada pela sequência de transformações sem espaço de recuperação e estabelecimento do novo normal entre uma e outra.

Existem seis sintomas de fadiga de mudança:

  • desengajamento,
  • exaustão,
  • absenteísmo,
  • confusão,
  • conflito

Os líderes certamente podem ajudar a reduzir a fadiga da mudança sendo mais cuidadosos e deliberativos sobre “como” e “quando” a mudança é implementada e fornecendo mais recursos para ajudar as pessoas a passarem pela mudança de forma eficaz.

Entretanto, mesmo estando do lado receptor da mudança, ainda podemos nos capacitar para prosperar nestes períodos de grandes transformações. Podemos usar estratégias para lidar com este cenário e aumentar seu poder participando de práticas como atenção plena, meditação ou ioga. Estudos de neurociência mostram que a atenção plena cria uma mudança permanente no cérebro, reduzindo a hiperatividade da amígdala e nos ajudando a nos recuperar mais rapidamente de uma variedade de estressores, incluindo mudanças.

A boa notícia é que, embora sejamos programados para resistir às mudanças, também somos uma espécie adaptativa. Quando nos envolvemos em atividades como brincadeira, descanso e atenção plena de forma deliberada, aumentamos a nossa resiliência e podemos ajudar os outros a fazer o mesmo.

 


Flora Alves - Master Trainer pela ATD, Designer de Aprendizagem e palestrante internacional, tendo apresentado a metodologia de sua criação nos Estados Unidos, América Latina, Taiwan e Europa.

Tatiany Melecchi - Palestrante internacional, autora da ATD Sales Enablement Community of Practice e entusiasta da área de neurociência aplicada a negócios. 

Dra. Britt Andreatta - uma autoridade internacionalmente reconhecida na área, que cria soluções baseadas na ciência do cérebro para os desafios de hoje.

 

Quem é o profissional jurídico do futuro?

Unindo o tradicional ao dinâmico, o Direito é uma das áreas mais fundamentais na garantia de uma sociedade justa e igualitária. Assim como muitos outros segmentos do mercado, vem transformando sua rotina, influenciado pelos intensos avanços tecnológicos – exigindo habilidades que vão muito além dos já desafiadores conhecimentos legislativos. Pautado por essas tendências, o trabalho do profissional jurídico do futuro demandará um comportamento muito mais abrangente do que aquele visto até o momento, buscando um desenvolvimento interpessoal muito mais profundo para assegurar um atendimento ao cliente excepcional e qualitativo.

Há anos, a tecnologia já é considerada como uma aliada valiosa para os profissionais do ramo. Apenas em 2020, como exemplo, dados divulgados pela Statista mostram um investimento de US$ 17,58 bilhões em tecnologia jurídica ao redor do mundo – com expectativas de que seja movimentado, até 2025, uma cifra correspondente a US$ 25,17 bilhões.

Em meio a um sistema legislativo complexo e constantemente passível de atualizações, o uso de tais recursos a favor destes profissionais trouxe uma otimização interna elevada aos escritórios de advocacia, transformando processos extensos e confusos em algo mais simples e prático. Mas, ao contrário do que muitos acreditam, a tecnologia não é a grande protagonista do melhor desempenho deste setor.

A assertividade e qualidade nos processos favorecidos por tais avanços são fatores secundários, garantidos apenas mediante um atendimento ao cliente próximo e humanizado. Fora um bom preparo técnico, o desenvolvimento da inteligência emocional já é um dos fatores primordiais exigidos dos profissionais jurídicos do futuro - utilizando as soft skills a favor de uma maior parceria e colaboração entre os times e, assim, uma prestação de serviços muito mais eficiente ao cliente final.

A linha rígida e tradicional, até hoje vista no core business de muitos escritórios, já se mostra antiquada e necessária de ser adaptada neste novo cenário. A formalidade deve dar espaço para a flexibilidade, utilizando tais recursos na simplificação das informações jurídicas transmitidas à população, para que possam não apenas compreender com maior clareza o andamento de seus casos, como também se sentirem mais confiantes e próximos daqueles que estão liderando suas causas.

Assim como temos pessoas mais tecnológicas que buscam a inovação em grande parte de suas atividades diárias, vemos também aquelas que prezam pela resolução dos seus problemas de forma simples e direta. Por isso, os diferentes perfis de públicos devem ser igualmente atendidos, promovendo um olhar humanizado em vista de relações mais sólidas, transparentes e duradouras – feito que nem mesmo os mais sofisticados sistemas são capazes de atender.

O advogado do futuro deve ser capaz de conciliar diferentes habilidades que favoreçam seu destaque no mercado, não se limitando apenas à interpretação jurídica a favor de cada caso. Com o constante apoio tecnológico e as otimizações garantidas pela inteligência artificial, saber analisar todas as informações recolhidas para embasar a tomada de decisões fará toda a diferença para a prestação de um serviço com cada vez mais qualidade e assertividade para o ganho de causas.

 


Fábio Steren - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

O futuro da assessoria de imprensa passa pelo digital

As transformações tecnológicas em âmbito mundial não se restringem somente a negócios, indústria, comércio, saúde, agro, enfim, áreas específicas.

Elas também dinamizam e produzem constantes mudanças no trabalho jornalístico e na assessoria de imprensa.

E quem não acompanhar essas mudanças e entender a importância dos meios digitais, não conseguirá realizar o trabalho necessário relacionado ao cuidado da imagem dos clientes.

Se fizermos uma análise mais aprofundada da assessoria de imprensa, das atividades que ela abarca, e de seu desenvolvimento no campo digital, chegaremos a algumas ponderações importantes, que podem fazer diferença significativa na conquista de resultados.

Em relação, por exemplo, ao monitoramento de notícias, a famosa clipagem, que tem sido a base da assessoria de imprensa desde a época da comunicação tradicional. No momento atual, por conta dos meios digitais, este trabalho se tornou essencial para o sucesso das empresas.

Mas não se pode esquecer que as ações precisam ser individualizadas, personalizadas para cada cliente. Assim, há uma maior garantia da construção de uma reputação sólida para o assessorado.

Também é preciso estar ciente que o monitoramento de notícias não se reduz somente ao acompanhamento das pautas que emplacaram ou não na imprensa. Essa é uma visão limitadora. Por meio dele, é possível fazer uma série de avaliações: identificar fraquezas, monitorar nichos de mercado, acompanhar a concorrência, prevenir e ajudar a gerenciar crises, analisar sentimentos e detectar tendências.

Em relação aos releases, instrumento essencial da assessoria de imprensa para divulgar produtos, serviços e a imagem institucional dos clientes, é importante ter consciência que as redações mudaram, estão mais enxutas. Assim, para obter sucesso na divulgação, é necessário considerar aspectos, como: a estruturação do release como um texto jornalístico, completo no fornecimento de dados e informações e de fácil assimilação, inclusive permitindo uso na íntegra pelo jornalista; a inserção de técnicas de SEO; e a segmentação do mailing jornalístico.

Outro ponto fundamental, que norteia o trabalho da assessoria e é um caminho sem volta, é a gestão de redes sociais. Esse é um serviço que muitos assessores ainda sentem receio em oferecer ao cliente. Porém, ele se ampara um aspecto crucial, a produção de conteúdo próprio. Além disso, aprofunda a interação direta com os consumidores, humaniza a marca e propicia melhor visibilidade para o assessorado.

Muitos assessores de imprensa confundem gestão e monitoramento de redes sociais. No entanto, reconhecer as diferenças entre ambos os conceitos faz diferença para quem trabalha com assessoria de imprensa. Se gestão de redes sociais está relacionada à produção de conteúdo, o monitoramento destes canais engloba a mensuração de resultados, que podem ser obtidos por meio de gráficos, métricas, números, relatórios e planilhas.

Ao mensurar os canais sociais de um cliente, consegue-se entender como está o trabalho da assessoria, analisar como os consumidores enxergam a marca, bem como transformar todas as publicações em dados analíticos.

Mais um ponto relevante é o trabalho com influenciadores digitais. É inegável que os influencers são pessoas importantes para a visibilidade das marcas e para a conquista de laços de confiança mais sólidos com o público de interesse do assessorado. Contudo, essa relação precisa ser feita com um olhar bem estratégico, para o tiro não sair pela culatra e gerar prejuízos de imagem em vez de engajamento.

No tocante a gestão de crise, quem trabalha com comunicação tem a dimensão da vulnerabilidade das empresas nos meios digitais e o quanto isso pode torná-las sensíveis a crises de imagem, principalmente por conta do compartilhamento instantâneo de notícias.

O melhor plano de ação é monitorar, detectar e agir prontamente, dentro de um planejamento embasado na transparência.

Por fim, a assessoria de imprensa antenada com o que há de mais moderno sabe da importância do investimento em produção de conteúdo próprio para seu cliente.

A produção de conteúdo para redes sociais é uma alternativa para garantir a visibilidade do cliente, sem depender da imprensa. Um blog com conteúdo de qualidade ajuda a conquistar autoridade no meio de atuação da marca. Ou seja, seu cliente acaba se tornando uma fonte de referência para os consumidores e conquistando cada vez mais espaço.

Não é só atentar para todos esses aspectos que norteiam a nova formatação das assessorias de imprensa. Tem que se ter consciência de que estas assessorias precisam se adaptar, e urgentemente, a uma nova realidade em que os processos caminham a passos largos para uma automação total de suas funções.

  


Vera Lucia Rodrigues - jornalista, mestre em comunicação social e fundadora da Vervi Assessoria de Comunicação, que há 39 anos desenvolve projetos na área de assessoria de imprensa

veralucia@grupovervi.com.br

 

7 dicas para mulheres que desejam alcançar a independência financeira

As mulheres estão, cada vez mais, focadas em desenvolver as suas carreiras e alcançar a tão sonhada independência financeira. Ser independente financeiramente significa que você tem condições de, sem a ajuda de ninguém, manter as suas contas em dia, construir o seu próprio patrimônio, investir nas opções certas e fazer apenas aquilo que gosta e sonha. Parece difícil, não é mesmo? Porém existem caminhos que podem  ajudar a alcançar essa liberdade. 

Para auxiliar as mulheres que estão em busca da independência financeira, a {reprograma}, iniciativa de impacto social que foca em ensinar programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social, priorizando mulheres negras, trans e travestis, lista 7 dicas. Confira:


Planejamento Financeiro
Ter um controle de gastos mensais é o maior aliado para alcançar a liberdade financeira, pois ele permite que você consiga se organizar inicialmente a curto e médio prazo e, depois, a longo prazo; pensando inclusive na sua aposentadoria. Como será feito este controle muda de pessoa para pessoa - pode ser em um caderno, em uma planilha do Excel ou aplicativos - isso não importa. O essencial é registrar todas as despesas fixas do mês (moradia, água, energia, etc.), despesas variáveis (lazer, por exemplo) e os rendimentos. É importante que exista um equilíbrio entre as despesas e os rendimentos e, por isso, observe quais são os gastos que podem ser eliminados para que sobre dinheiro para investir. 


Entenda a importância dos investimentos
Existem inúmeras opções de investimentos que podem ser feitos para aumentar a renda, desde adquirir ativos financeiros, moedas estrangeiras, commodities, ações na bolsa de valores, até tesouro direto e consórcios. A ação de separar um valor todo mês para investir deve se tornar uma obrigação e hábito. Por isso, não é aconselhável utilizar apenas o dinheiro que sobrar no mês e, sim, ter uma quantia exata que deve ser investida. Importante também não deixar esse dinheiro disponível na conta, retirando a quantia planejada para ser investida assim que receber o salário. 


Estabeleça metas e objetivos
No início, você pode definir um valor pequeno para poupar, apenas  para começar a entender a importância de ter metas para o seu dinheiro. O primeiro passo é criar uma reserva de emergência para superar os momentos de crise, como uma demissão. Após isso, tenha em mente que você está se preparando para conquistar a sua liberdade econômica e, para isso, é essencial guardar e investir de maneira consciente - apenas dessa maneira será possível atingir os seus objetivos e sonhos. 


Aposte na sua educação e carreira
Desenvolver e investir nos estudos é tão importante quanto poupar dinheiro. Pense sempre em profissões que você tenha sintonia, mas que também possam trazer um retorno financeiro. O mercado de tecnologia, por exemplo, apesar de ainda ser predominantemente masculino, tem cada vez mais mulheres presentes. Atualmente, existem diversas iniciativas, como a {reprograma}, que tem como missão diminuir a lacuna de gênero no setor de tecnologia por meio da educação; além de outros projetos, como Elas Programam, Manas Digitais e WoMakersCode. Pesquise, converse com outras mulheres e comece uma jornada de estudos e autoconhecimento!


Tenha educação financeira
Busque sempre aprimorar os seus conhecimentos sobre gestão financeira, entenda como funciona o mercado financeiro e as possibilidades que ele pode lhe oferecer. Infelizmente, as mulheres não são incentivadas a aprender a lidar com dinheiro e essa falta de estímulo faz com que muitas evitem falar sobre dinheiro e não consigam cuidar das próprias finanças. Esqueça esses pré-conceitos e mergulhe nos assuntos relacionados à educação financeira. 


Cuidado com o cartão de crédito
Nunca use o cartão de crédito de modo desenfreado para suprir desejos momentâneos, pois pode causar a falsa impressão de que é fácil gastar. Sempre que possível, compre à vista, peça descontos e pense duas ou três vezes antes para entender se a compra realmente vale a pena. 


Manter a liberdade é tão importante quanto conquistá-la!
Após ultrapassar todas essas barreiras, é necessário entender que a tão sonhada independência financeira será, sempre, essencial. É um erro enorme pensar que, após atingir a liberdade financeira, dinheiro não será mais uma preocupação. Continue observando os gastos e mantendo-os dentro do seu padrão de vida. O planejamento financeiro será sempre importante. 

 

Turismo se aproxima dos níveis pré-pandemia

Retomada do Turismo deve se consolidar no próximo verão, de acordo Relatório produzido pelo Sebrae e Fundação Getulio Vargas

Felipe Costa/ASN


Após sofrer duros impactos da pandemia da Covid-19 nos últimos anos, o setor do turismo deve alcançar o nível de faturamento pré-crise no início do próximo ano. A expectativa é que as micro e pequenas empresas do setor atinjam o patamar de estabilidade no primeiro semestre de 2023 e que, a partir do segundo semestre do próximo ano, consolide o crescimento e supere o faturamento de períodos anteriores.

Os dados fazem parte de um estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre os fatores que impactam a competitividade da cadeia de Turismo brasileira, em especial os pequenos negócios de meios de hospedagem, além do turismo de negócios e eventos, que devem ser beneficiados com a retomada econômica pós pandemia da Covid-19. O setor de turismo foi um dos mais afetados desde o início de uma das maiores crises sanitárias mundiais e as micro e pequenas empresas, que representam 97% do total de empreendimentos desse segmento, chegaram a registrar perdas superiores a 80% do faturamento.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, pontua que esse período inicial de recuperação será motivado principalmente pelo aquecimento do consumo por viagens dentro do Brasil e por uma demanda reprimida causada pela pandemia. “Muitos brasileiros estão substituindo as viagens internacionais por domésticas. Além da alta do dólar, da queda no poder de compra das famílias e do conflito internacional entre a Rússia e Ucrânia, os brasileiros estão mais motivados a conhecer os encantos do nosso país. Esse é um bom momento para os pequenos negócios se prepararem”, ressalta Melles.

O presidente ainda revela que para aproveitar o aumento da demanda interna do turismo, os donos de pequenos negócios precisam estar atentos às tendências e mudanças de comportamento do consumidor durante a pandemia. “O empreendedor precisa entender que ele deve estar alinhado ao movimento do mercado e avaliar o que é necessário fazer para se adaptar e garantir a sustentabilidade do negócio, inclusive para atender uma demanda futura”, avalia.

De acordo com o estudo, a retomada dos negócios turísticos não se apresenta igualmente para todos as atividades do segmento. Setores como meios de hospedagem, transporte aéreo e aluguel de bens móveis têm nível de recuperação superior a outros segmentos, com retorno gradual da demanda à medida que as restrições da pandemia foram flexibilizadas. Já as atividades recreativas, culturais e desportivas e o transporte rodoviário foram os mais afetados e vão levar mais tempo para recuperar o nível anterior à crise.


Hospedagem

O estudo do Sebrae e da FGV ressalta que apesar dos meios de hospedagem fazerem parte do grupo que possui boas expectativas para o verão de 2023, eles devem ficar atentos ao controle de custos, principalmente porque muitos tiveram que recorrer a crédito para se manter no período. “Pela própria natureza do serviço, o setor de hospedagem possui um custo muito alto para se manter. Mesmo que o negócio não tenha muitos hóspedes, é preciso arcar com as despesas de mão de obra e custos fixos de energia, por exemplo. Então, isso pesa muito nas contas de um hotel ou pousada ao contrário de uma empresa que vende um produto e pode estocá-lo”, explicou o presidente do Sebrae.

Ele recomenda que o dono de um pequeno empreendimento no setor de turismo busque soluções alternativas para minimizar os altos custos sem prejudicar a qualidade. “É preciso avaliar o tempo todo o que pode ser feito para diminuir esses custos sem perder a qualidade do serviço oferecido, seja por meio de eficiência energética ou outras alternativas disponíveis”, reflete.


"A Lei Complementar 196/22 consagra a maturidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo "

Especialista comenta LC 196/22 que, entre outras providências, torna impenhoráveis as quotas-parte de capital das cooperativas de crédito


Em agosto foram sancionadas novas regras para o sistema cooperativo nacional. “A Lei Complementar nº 196 (LC 196/22) moderniza a Lei Complementar nº 130 – ou Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo – em diversas frentes: além de fechar brechas e eliminar riscos de interpretação de alguns dispositivos, a lei promove importantes mudanças na governança das cooperativas e nas relações entre as entidades do Sistema”, explica o advogado e especialista em Direito Econômico e Direito Empresarial Fabiano Jantalia.

Com as modificações, as cooperativas de crédito terão acesso a novas ferramentas para disponibilizar produtos aos seus cooperados e ocuparão maior espaço no Sistema Financeiro Nacional. O especialista enumera alguns destaques da LC 196/2022:

  • a conceituação de “área de atuação”, “área de ação” e “área de admissão de associados” das cooperativas – o que dá uma visão mais clara do alcance de suas operações e de suas possibilidades de captação de associados;
  • a modernização e profissionalização da governança cooperativa, com o estabelecimento de novas regras para o conselho de administração, a diretoria executiva e o conselho fiscal das cooperativas e das confederações de serviço;
  • o aprimoramento das regras sobre as quotas de capital das cooperativas, passando a estabelecer a impenhorabilidade das quotas, o que dá mais proteção e segurança ao patrimônio das cooperativas;
  • a consolidação e o aprimoramento de regras sobre a desfiliação de cooperativas singulares e centrais, tornando esse processo mais rígido, para incentivar a manutenção da filiação e, com isso, garantir maior verticalização e estabilidade ao sistema;
  • a autorização legal para administração temporária de cooperativas singulares por cooperativas centrais ou confederações, o que confere mais segurança para os cooperados, na medida em que permite que a supervisão cooperativa atue para evitar maiores problemas nas entidades, sobretudo as cooperativas singulares; e
  • o aprimoramento das regras sobre assembleias gerais, de modo a conferir maior previsibilidade, transparência e possibilidade de participação dos associados – que poderão, por exemplo, participar e até votar por meio eletrônico.

“Em linhas gerais”, diz Jantalia, “essas alterações consagram a maturidade do sistema nacional de crédito cooperativo e contribuem para uma expansão mais consistente e segura de suas atividades e operações”.

Neste cenário, quais novos produtos poderão surgir? “A maior e mais imediata novidade é a figura do empréstimo sindicalizado cooperativo, que foi expressamente permitida na nova lei”, avalia o advogado. “Trata-se de um tipo específico de operação de crédito por meio do qual diferentes instituições financeiras podem, conjuntamente, conceder crédito para tomadores, dentro de um único contrato. É como se fosse um consórcio de instituições financeiras que se juntam para emprestar recursos para um mesmo projeto. Esse tipo de operação já existia nos demais âmbitos do mercado financeiro, mas não vinha sendo realizada pelas cooperativas de crédito por falta de expresso respaldo legal.”

Para ele, o empréstimo sindicalizado é interessante tanto para credores quanto para tomadores de crédito. “Do lado das instituições financeiras, a operação permite o compartilhamento de riscos e a composição de limites operacionais entre as instituições participantes. Por sua vez, os tomadores se beneficiam com a redução de custos, uma vez que os recursos que necessitam, embora sejam provenientes de várias instituições, são liberados a partir da assinatura de um único contrato.” Assim, a nova lei contribui para a oferta de operações de crédito de maior porte, o que pode permitir a atuação das cooperativas em projetos empresariais também de maior porte. Ao mesmo tempo, permite que o risco seja compartilhado por várias cooperativas credoras.

“O grande efeito prático disso é que poderemos ter um envolvimento das cooperativas em operações de financiamento de grande porte que interessem a comunidades ou produtores locais – algo que até então não era jurídica e financeiramente possível, em razão da necessidade de cumprimento de limites operacionais estabelecidos pelo CMN e pelo BCB.”

Além disso, a LC 196/22 traz maior segurança e conformidade aos investidores e alinhamento às práticas mundiais, “principalmente no âmbito da governança corporativa – que, no meio, costumamos chamar de ‘governança cooperativa’”, acrescenta Fabiano Jantalia.

Para ele, “o legislador deu um importante passo na direção da consolidação do caráter sistêmico do cooperativismo de crédito no Brasil, alinhando-nos às melhores práticas cooperativistas mundiais”.

Acesse o texto completo da LC 196/22 em http://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-complementar-n-196-de-24-de-agosto-de-2022-425046938.


Fonte:
Fabiano Jantalia - advogado, sócio-fundador do escritório Jantalia Advogados. Mestrado e Doutorado em Direito e MBA em Finanças. Especialista em Direito Econômico e Direito Empresarial e em assuntos relacionados ao Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Jogos e Loterias. Atuou como advogado da Caixa Econômica Federal, como procurador do Banco Central e consultor legislativo da Câmara dos Deputados.

M2 Comunicação Jurídica

 

Mais de 5 milhões de pessoas não sabiam que tinham descontos para negociar suas dívidas na Serasa

Levantamento mostra que 53% das pessoas que acessaram os canais da Serasa pela primeira vez em 2022, encontrando dívidas e ofertas com mais de 50% de desconto

 

 

Nos oito primeiros meses de 2022, mais de 5 milhões de pessoas consultaram seu CPF pela primeira vez na plataforma Serasa Limpa Nome, descobrindo que tinham dívidas a pagar e ofertas para renegociar. O número de consultas inéditas, que representa um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflete o crescimento da inadimplência e reafirma a disposição do brasileiro em pagar suas contas e limpar o nome.

 

Entre os usuários que usaram seu número de CPF para fazer a primeira consulta à Serasa, 53% encontraram ofertas para negociar. “O consumidor sabe que tem dívida, mas geralmente desconhece as ofertas disponíveis”, observa Aline Maciel, Gerente do Serasa Limpa Nome. “Em geral, o consumidor acredita que só após muitos anos o valor da dívida pode cair a ponto de ele ter condições para negociar, mas essa não é a realidade. Independente do tempo da dívida é bem possível existir uma oferta muito interessante para renegociação, com descontos especiais”, explica Aline.

 

A prova é que mais de 1,2 milhão de consumidores que fizeram consulta pela primeira vez já aproveitaram as ofertas disponíveis e os descontos, em média de quase 60%, para realizar renegociações e recuperar crédito junto ao mercado. Os descontos podem chegar a até 90%. Entre os segmentos que tiveram maior número de acordos fechados no período destaca-se o setor de telecomunicações, responsável por 54% dos acordos. Em geral, são dívidas com empresas de telefone, celular, internet e TVs por assinatura. As securitizadoras, empresas que intermediam a negociação de dívidas, responderam por 27% dos acordos, sendo o setor de varejo responsável por 8% das negociações do ano.

 

Seguindo o volume habitacional, a Região Sudeste teve o maior número de renegociações no período, com 45%. Logo em seguida vem o Nordeste (22%), o Sul (12%), o Norte (9%) e o Centro-Oeste (com 8%). Proporcionalmente, porém, chama a atenção o Estado do Rio de Janeiro com o maior percentual de negociações em comparação à população total, seguido do Amapá e de São Paulo.

 

Durante todo o ano, os consumidores podem realizar renegociações por meio da plataforma Serasa Limpa Nome, com descontos que podem chegar a 90%. Para verificar se tem dívidas em aberto é só acessar os canais: 

 

Site: https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/ 

● App Serasa no Google Play e App Store

Ligação gratuita: 0800 591 1222

WhatsApp: 11 99575–2096

● Nas Agências dos Correios, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 3,60

 

Serasa

www.serasa.com.br 


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