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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Exercícios Físicos: Grandes aliados da saúde cardiovascular

Especialista do Hospital Sírio-Libanês explica os efeitos para melhora da autoestima e qualidade de vida

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, e sua presença está associada a fatores de risco como tabagismo, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, estresse e obesidade. Modificações nos hábitos de vida podem reduzir em até 80% os casos de doenças cardiovasculares. “Fazer exercícios físicos, perder peso, não fumar e controlar os fatores de risco diminuem os riscos de infarto e outras doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC)”, ressalta a Dra. Amanda Gonzales, Médica da Unidade de Cardiologia do Exercício do Hospital Sírio-Libanês. 

Sabemos dos múltiplos benefícios dos exercícios aeróbios como caminhada, ciclismo e natação, para a saúde cardiovascular, mas saiba que outros exercícios também podem ajudar.

Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que esportes como tênis, assim como tênis de mesa, são capazes de reduzir em 56% o risco de doença cardiovascular e em 47% da mortalidade por doença cardiovascular. 

A hidroginástica, atividade muitas vezes indicada à idosos, também pode ajudar o coração pois sua prática está associada a melhor controle da pressão e dos níveis de colesterol. Outra modalidade que pode ajudar a reduzir o estresse, fator associado ao aumento de doenças cardiovasculares, é o Tai-Chi, arte marcial chinesa que combina movimento e relaxamento, ajudando o corpo e mente. 

A médica sugere que os pacientes façam o check-up com regularidade, para detecção precoce dos fatores de risco, mas ressalta que um estilo de vida saudável, que une atividades físicas à hábitos alimentares balanceados são fundamentais na prevenção.

 

Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês

www.hsl.org.br

 

Falta de informação sobre os linfomas dificulta o diagnóstico precoce

Dados do Instituto Nacional do Câncer estima aproximadamente 12 mil novos casos por ano

 

Segundo dados da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), estima-se que 70% da população mundial não sabe o que são linfomas. Com o objetivo de espalhar conhecimento sobre a importância de identificar precocemente seus sintomas, facilitando o tratamento, foi criado o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, em 15 de setembro. 

O linfoma surge quando ocorrem mutações em células do sistema linfático, que é responsável pela produção e transporte de glóbulos brancos, que constituem a defesa do nosso corpo contra infecções. A doença se mostra mais comum em pacientes que tenham entre 15 e 30 anos de idade e naqueles acima dos 60 anos. 

O câncer pode ser dividido em dois tipos: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Os dois diferem entre si devido ao comportamento, grau de agressividade, resposta à terapia e sinais distintos. 

O Linfoma de Hodgkin se caracteriza pela presença da célula de Reed-Sternberg. O Linfoma Não-Hodgkin é aquele grupo de neoplasias dos linfócitos que não possuem essa célula específica, e há dezenas de variedades, cada uma com um comportamento e um tratamento próprio. 

Os principais sintomas causados pela presença do tumor em forma de nódulos são resultado da doença comprimindo, apertando outros órgãos, aparecendo a simples vista ou ao exame físico por palpação. 

“Quando a doença se localiza em outros tecidos, podem surgir, por exemplo, sintomas como alterações digestivas, lesões de pele, baixas contagens de glóbulos vermelhos ou brancos e das plaquetas”, explica Laura Yolanda Chialanza Garcia, médica hematologista pela FMUSP e Gerente Médica da Hematologia na Zodiac, subsidiária do grupo Adium no Brasil, que promove soluções inovadoras nas áreas de Oncologia, Hematologia, Músculo Esquelética, Dor, Urologia e Ginecologia. 

Os sintomas gerais, resultantes de substâncias liberadas pelo linfoma, incluem sudorese excessiva à noite, febre diária ao final da tarde, coceira pelo corpo e emagrecimento sem causa aparente. A hematologista ressalta que “esses sintomas podem acontecer em muitas doenças diferentes, em sua maior parte benignas, e que o diagnóstico só é feito com a associação do quadro clínico e dos exames, e após a avaliação de um médico especialista”. 

O diagnóstico por exames depende, fundamentalmente, da realização de uma biópsia do local da doença. Os exames radiológicos, como a tomografia computadorizada e o PET-Scan, são úteis para saber a extensão da doença e adicionados a exames de sangue e, por vezes, de medula óssea, auxiliam o corpo médico a planejar e acompanhar o tratamento. 

O linfoma é altamente curável com um diagnóstico e uma boa assistência inicial, o tratamento varia entre os subtipos, e alguns casos não necessitam de tratamento sendo realizado apenas acompanhamento médico, e até mesmo formas da doença que podem necessitar de quimioterapia, imunoterapia, tratamentos com medicamentos orais anticâncer, radioterapia, transplante de medula óssea ou terapia celular. 

“A taxa de resposta ao tratamento dependerá do tipo de linfoma e de sua biologia, além das características do paciente em termos da presença de outras doenças e das condições gerais, que definem a tolerância do paciente ao tipo de tratamento proposto. Há pacientes que nunca irão ficar curados do linfoma, porém conviverão com a doença por toda a vida, sem maiores problemas, e outros indivíduos podem obter a cura completa e nunca mais terem retorno do linfoma”, destaca Garcia. 

Não há uma prevenção específica para o linfoma, nem exames para detectar a doença precocemente como é indicado em tumores sólidos como os cânceres de mama e próstata, embora seja recomendado manter os hábitos de uma vida saudável. Porém, há linfomas com componente hereditário, além dos relacionados a quadros infecciosos como, por exemplo a infecção pelo HIV, a hepatite C e a infecção pelo helicobacter pylori, uma bactéria comumente associada ao surgimento de gastrite.

  

ADIUM

Grupo Adium

Zodiac do Brasil 

 

18 de Setembro

 Dia Nacional de Conscientização do Retinoblastoma 

Hospital do GRAACC cria cartilha para orientar sobre a importância do diagnóstico precoce em casos de câncer nos olhos

Quando diagnosticado em estágio inicial e tratado em centros especializados, as chances de cura da doença superam 90%

 

O Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade do câncer infantojuvenil, desenvolveu uma cartilha digital com informações sobre os principais sintomas e como identificar precocemente o Retinoblastoma, que é um tipo de câncer nos olhos, considerado o terceiro mais comum entre crianças com até três anos de vida. O material completo pode ser acessado gratuitamente no site do GRAACC. 

São cerca de 250 novos casos diagnosticados anualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Somente no último ano, o Hospital do GRAACC atendeu e tratou mais de 60 novos casos. Se detectado em estágio inicial e tratado em centros especializados, as chances de cura passam de 90%.


Mês do Coração: Coalizão Vozes do Advocacy promove o Projeto Foco nas Batidas do Coração

Iniciativa visa ampliar o conhecimento sobre a relação do diabetes com doenças cardiovasculares


Segundo a Federação Internacional de Diabetes, no Brasil há cerca de 16 milhões de pessoas com diabetes*, sendo que elas têm de duas a três vezes mais risco de desenvolver problemas no coração em comparação com pessoas sem a condição. Outro dado impactante é que uma vez estabelecida, as doenças cardiovasculares aumentam a mortalidade nos indivíduos com diabetes**.

Segundo o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação representam a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora**. 

Para ajudar a reverter este cenário, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade realiza a campanha online Foco nas Batidas do Coração para conscientizar e orientar as pessoas sobre a relação do diabetes com as doenças cardiovasculares, seus sintomas, formas de prevenção e tratamento no mês em que se comemora o Dia Mundial do Coração, 29 de setembro. 

A iniciativa inclui estruturar a jornada dos pacientes com doenças cardiovasculares dentro das associações de diabetes e, ao mesmo tempo, sensibilizar a população sobre a relação do diabetes com as doenças cardiovasculares, mostrando medidas preventivas, e que o tratamento precoce de ambas evita internações e mortes.  

“Estamos lançando a campanha para estimular os brasileiros com diabetes a se consultarem com seus médicos clínicos gerais e endocrinologistas, além dos cardiologistas. O diabetes é um fator de risco independente para a doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca, que são as principais causas de morte na população”, explica Vanessa Pirolo, coordenadora da Coalizão.

A campanha envolve ao todo: quatro lives, produção de posts para as redes sociais e divulgação nos meios de comunicação.

A iniciativa tem o apoio de: AstraZeneca e Daiichi Sankyo Brasil.

 

Sobre o Dia Mundial do Coração:

 É comemorado em 29 de setembro. O coração é um dos órgãos vitais do corpo humano, formado por tecido muscular, sendo o responsável por bombear o sangue por todo o corpo. A data tem como objetivo lembrar a importância desse órgão e dos cuidados que são necessários para ter um coração saudável, conscientizando a população sobre os riscos das doenças do coração, que podem ocorrer em qualquer idade.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país. 

Mais informações podem ser acessada nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.

 

 

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

**Cardiômetro: http://www.cardiometro.com.br/

***Posicionamento Oficial Tripartite nº 01/2016 (SBD, SBEM e SBN)– Prevenção, Diagnóstico e conduta Terapêutica na Doença Renal do Diabete: https://arquivos.sbn.org.br/uploads/Anexo-sem-t%C3%ADtulo-00066.pdf


Pesquisa aponta riscos do uso indiscriminado da pílula anticoncepcional

Estudantes do CEUB entrevistaram mulheres do DF na faixa de 18 a 40 anos que revelaram fazer uso da pílula sem prescrição médica

 


A pílula anticoncepcional é um dos métodos mais utilizados no mundo para a prevenção da gravidez indesejada e para o tratamento de problemas hormonais da mulher. Marco da autonomia reprodutiva feminina, o medicamento possui uma série de efeitos colaterais leves e graves. Visando mostrar os danos causados no organismo de mulheres em idade reprodutiva, as egressas de Enfermagem do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Ana Beatriz Souza e Maynara Silva desenvolveram uma pesquisa científica para apontar os fatores que podem desencadear a trombose, condição que pode ser fatal.
 

O anticoncepcional oral apresenta uma alta carga hormonal em sua composição farmacológica, o que pode levar à ocorrência de diversos efeitos adversos, tais como: dores de cabeça, aumento do fluxo menstrual, diminuição da libido, podendo inclusive acarretar riscos, devido ao uso prolongado, tais como a trombose venosa e o acidente vascular cerebral. A trombose é um efeito adverso muito presente em pacientes que utilizam a pílula, devido às alterações na cascata de coagulação, que intensificam o risco de promover a formação de um trombo. 

De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres que usam pílulas anticoncepcionais têm risco de quatro a seis vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso do que mulheres que não usam contraceptivos orais. Nesse sentido, o que poucas mulheres sabem é que o uso indiscriminado de anticoncepcional traz riscos graves, que podem até levar a óbito. A maioria compra diretamente as pílulas sem conhecer outros métodos contraceptivos. 

Para a egressa do curso de Enfermagem do CEUB Maynara Silva, muitas mulheres acabam aderindo à pílula mesmo com os riscos, por falta de orientação necessária: “Muitas dessas mulheres não recebem as orientações corretas sobre o uso do fármaco e começam a tomar por conta própria, sem prescrição médica, fazendo o uso do anticoncepcional de forma inadequada e por tempo prolongado”. 

Ao desenvolver o estudo, as pesquisadoras entrevistaram, por meio de questionário eletrônico, mulheres de 18 e 40 anos, matriculadas em universidades do Distrito Federal. Ao todo, 189 entrevistas foram realizadas, sendo que, destas, 99 fazem uso de algum método contraceptivo há mais de seis meses. De acordo com a apuração, 88,9% desse grupo de entrevistadas optaram pelo uso da pílula, alegando fácil acesso. Já 4,4% das mulheres relatam que o método escolhido foi o intramuscular, 2,2% escolheram o DIU e 3,3% responderam utilizar outros métodos contraceptivos. 

Orientador do projeto científico, o especialista em Farmacologia do CEUB Danilo Avelar alerta que para além dos efeitos colaterais que podem levar à trombose, a falta de informação e da prescrição médica pode ser uma agravante. “O estudo confirmou ainda que grande parte das mulheres têm conhecimento que os anticoncepcionais orais podem apresentar risco à saúde da mulher. Isso ocorre devido à ingestão de hormônios sintéticos, que podem alterar a ação fisiológica de várias substâncias e vias metabólicas do organismo”, complementa. 

Para uma das autoras do artigo acadêmico, Ana Beatriz Souza, é essencial que a mulher, junto com o ginecologista, faça uma escolha consciente e adequada às suas condições. A pesquisa nos levou a reforçar a necessidade de avaliação do uso dos anticoncepcionais pela população feminina e correlacionar com o risco de trombose, uma vez que a doença é um risco eminente na população feminina”. 

Danilo Avelar destaca ainda a importância de incentivar o ensino e palestras educativas a respeito dos diversos meios contraceptivos, proporcionando, assim, a escolha do método junto ao profissional de saúde devidamente capacitado (médico, enfermeiro e farmacêutico) para que melhor se adeque à realidade e ao organismo das mulheres. “Por meio de campanhas, exames e acesso à saúde e informação, as mulheres devem optar pelo uso adequado do fármaco, garantindo, assim, o preceito constitucional da dignidade da pessoa humana e da liberdade de escolha individual”, completa o especialista.

 

Trombose e outros fatores

De acordo com pesquisa realizada pela Organizações das Nações Unidas (ONU) intitulada “Tendências do Uso de Métodos Anticoncepcionais no Mundo”, 64% das mulheres utilizam algum tipo de proteção para não engravidar. No Brasil esse número sobe para 79%, segundo o documento. O estudo aponta que para cada 100.000 mulheres, pelo menos cinco casos de trombose estão relacionados ao uso de anticoncepcionais orais. Tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão arterial também podem potencializar riscos à saúde da mulher se associados ao uso de anticoncepcionais, sobretudo na faixa etária a partir dos 35 anos.


Incidência de câncer de intestino em mulheres aumenta cerca de 12%

Especialista explica como identificar os sintomas ainda no início da doença e dá dicas de hábitos saudáveis para evitar os casos

 

No Brasil, o câncer de intestino é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres, ficando atrás apenas dos de mama e próstata. A cor verde do mês de setembro é usada para chamar atenção para prevenção e rastreamento da doença, uma vez que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê para os próximos três anos um aumento na taxa de incidência no número casos de câncer de cólon e reto, em 10,19% em homens e 12,64% a mais em mulheres. 

O médico especialista em cirurgias do aparelho digestivo, incluindo cirurgias oncológicas, e professor do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Marcelo Martins, explica que além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes é possível evitá-la, já que hábitos não saudáveis contribuem para o aumento da incidência. “O câncer de intestino surge, na maioria das vezes, a partir da evolução de pólipos intestinais que se desenvolvem na parede intestinal e devem ser removidos para que não se tornem lesões malignas. Ter uma vida com hábitos saudáveis sem excesso de bebidas alcoólicas, não fumar, ter noites de sono regulares, alimentação saudável e uma rotina de atividades físicas inibe o aparecimento de tais pólipos”, pontua. 

O especialista diz que a população deve ficar atenta aos sinais do corpo, com o intuito de realizar a investigação adequada, conforme orientação médica. Porém ressalta que todas as pessoas, mesmo que não tenham qualquer queixa relacionada ao aparelho digestivo, devem realizar colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos de idade, pois a avaliação possibilita a identificação de pólipos, evitando a evolução para casos de câncer. Para aqueles que já possuem história de câncer de intestino na família, o exame deve ser iniciado aos 40 anos. 

Sintomas que parecem simples também merecem atenção, como alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), dores ou desconforto abdominal, perda de peso sem causa aparente, fraqueza ou anemia e alteração no formato das fezes, incluindo a presença de sangue. 

Conforme destaca o professor de Medicina da Pitágoras, a prevenção é peça fundamental. Para que isso aconteça, ele dá algumas dicas de hábitos saudáveis que devem ser adotados no dia a dia. Os dados do Inca indicam que a adoção das práticas pode evitar até 37% dos casos. Confira:

  • Evite bebidas alcóolicas;
  • Não fumar;
  • Tenha uma alimentação rica em vegetais/fibras;
    Diminua o consumo de carnes vermelhas;
  • Busque por um peso corporal saudável;
  • Mantenha uma via ativa, executando atividades físicas;
  • Evite alimentos processados;
  • Realize os exames preventivos para a idade anualmente (atentar para o exame de colonoscopia).

 

 Faculdade Pitágoras

KrotonMed


São Paulo registra ao menos 5,4 mil novos casos anuais de tumores ginecológicos

suttherstock
No Brasil, cerca de 30 mil mulheres recebem, anualmente, o diagnóstico de algum câncer ginecológico. O mais comum deles, de colo do útero, pode ser evitado com vacina contra HPV e exame de Papanicolau. Conscientizar a população sobre como prevenir o câncer de colo de útero e os demais tumores ginecológicos é a principal missão do EVA, grupo multidisciplinar responsável pela campanha Setembro em Flor. Em São Paulo, a prevalência de câncer de colo do útero é de 5,93 casos para cada 100 mil mulheres 


Os três tipos de tumores ginecológicos mais comuns no Brasil são os cânceres de colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio). Juntos, eles somam 29,8 mil novos casos anuais, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Outros dois tipos, câncer de vulva e vagina, também entram nesse grupo, mas para eles não há dados nacionais oficiais de novos casos/ano. 

Em São Paulo, a prevalência de tumores ginecológicos segue a tendência verificada no Brasil: a maior é do câncer de colo do útero, com 5,93 casos para cada 100 mil mulheres. A boa notícia para as paulistas é que esta prevalência é a mais baixa do país. Comparativamente, os vizinhos Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro registram taxas para cada 100 mil mulheres de  6,89, 10,33 e 12,80 casos, respectivamente. Na sequência, entre os tumores ginecológicos em São Paulo, estão os cânceres de ovário, com 4,86 casos para cada 100 mil e o de endométrio, 4,98 casos para cada 100 mil mulheres. São Paulo, somando os cânceres de colo do útero, endométrio e ovário registra 5.540 novos casos anuais. 

No Brasil, o câncer de colo uterino é o terceiro mais comum nas mulheres, atrás apenas de câncer de mama e colorretal. Apesar da alta incidência, vale ressaltar que esta doença não só pode ser diagnosticada precocemente, como também é evitável. As medidas primordiais para evitar o câncer de colo de útero são o acesso e adesão ao exame de Papanicolau e à vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Tanto o exame quanto a imunização estão disponíveis na rede pública, porém, com gargalos nas cinco regiões do país. Portanto, fica fácil de entender por que em São Paulo, o estado mais rico do país, onde há mais acesso ao Papanicolau e à vacina contra o HPV, a incidência de câncer de colo de útero é de 5,93 casos por cada 100 mil habitantes.


O principal fator de risco - A contaminação pelo vírus HPV é um fator causal para quase todos os casos de câncer de colo do útero. Para imunização dos HPVs oncogênicos 16 e 18, que são responsáveis por 70% dos tumores malignos no colo uterino, há vacina disponível na rede pública. A vacina quadrivalente, que protege contra os HPVs 16 e 18, também previnem os HPVs 6 e 11, que são responsáveis pela maioria das lesões genitais. 

A vacina quadrivalente é distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Também é distribuída na rede pública para mulheres e homens imunossuprimidos (que vivem com HIV/aids, estão em tratamento oncológico ou realizaram transplante de órgãos, etc.) até os 45 anos. Para esse grupo, a vacina é oferecida em 3 doses, com intervalo 0, 2 meses e 6 meses. Em razão da baixa adesão às campanhas de vacinação contra HPV e gargalos no acesso ao exame Papanicolau, o Brasil apresenta alta incidência e mortalidade por câncer de colo do útero. 

Dados do estudo EVITA realizado pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) em parceria com o LACOG demonstrou alguns motivos mais frequentemente relatados para a não realização do Papanicolau: falta de vontade em 46,9%, vergonha ou constrangimento em 19,7%, e falta de conhecimento em 19,7%. Este estudo também demonstrou que a baixa adesão ao papanicolau está associada a disparidades sociais, menor renda, nível educacional e parceiro estável. Dessa maneira, a conscientização é importantíssima e o conjunto de ações: vacina contra HPV, papanicolau e tratamento precoce, são capazes de salvar vidas de mulheres, na sua maioria jovens e economicamente ativas.


Campanha Setembro em Flor - Com o objetivo de alertar a população sobre os fatores de risco, sinais e sintomas precoces dos tumores ginecológicos, buscando minimizar tratamentos, reduzir sequelas e salvar vidas, o EVA idealizou para 2022 a campanha Setembro em Flor. Com inspiração no mês que marca o início da primavera, a flor é adotada na campanha com as suas pétalas tendo diferentes cores, cada uma representando um dos cinco tumores ginecológicos (colo uterino, corpo uterino, ovário, vulva e vagina). A flor é também um símbolo de vida, pureza, feminilidade, fertilidade, o que representa bem a mulher.  

A programação especial da campanha inclui um Workshop de acolhimento de pacientes, no dia 21, além do lançamento dos dois primeiros episódios do EVA PODCAST e da cartilha sobre HPV. Além disso, em 5 de setembro foi realizada a live “Como ser agente de prevenção do câncer ginecológico”, voltada aos agentes comunitários (ACS) de saúde e agentes de combate às endemias (ACE), em parceria com o projeto A CASA, do Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS), Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (CONACS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.


Tumores ginecológicos: causas, sintomas e prevenção - Os tumores ginecológicos se diferenciam quanto aos fatores de risco, conforme local de origem.  Se por um lado o câncer de colo do útero, como já descrito, tem o HPV como fator causal, o câncer do corpo do útero (ou endométrio) vem apresentando crescimento de incidência nos últimos anos provavelmente por conta da obesidade. O câncer de corpo do útero é responsável por cerca de 6.500 novos casos e pela morte de mais de 1800 mulheres/ano no país. Infelizmente, não existe um método eficaz para rastreamento, hoje tem como principal fator de risco a obesidade, mas os principais sintomas são sangramento uterino anormal e desconforto pélvico, que podem alertar à mulher para necessidade de procurar por atendimento médico e assim, há mais chances de diagnóstico e tratamento precoces.

O câncer de ovário é o segundo tumor ginecológico maligno mais comum e é o que apresenta a menor taxa de sobrevivência entre os cânceres femininos. É chamado de tumor silencioso, por não apresentar sintomas específicos e ausência de métodos eficazes de rastreamento. Alterações genéticas podem estar presentes em 25% das pacientes com câncer de ovário e a história familiar de câncer de mama e ovário devem sempre ser sinais de alerta. Os testes genéticos tornam-se importantes ferramentas não só para definição de tratamento, mas para aconselhamento genético aos familiares.

Os cânceres de vulva e vagina são tumores mais raros e que também possuem associação com infecção por HPV como fator causal. A vacina contra o HPV e o exame ginecológico de rotina são os pilares para prevenção e diagnóstico desses tumores em fases iniciais.  Apesar dos avanços em prevenção e tratamento, a taxa de mortalidade no Brasil não tem diminuído satisfatoriamente devido a diagnósticos com doença avançada e atraso para início do tratamento, conforme estudo recente de membros do EVA.

   

Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)


 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

1 - Instituto Nacional do Câncer: Estatísticas 2020. www.inca.gov.br/estimativa/estado-capital/brasil

2 - Instituto Nacional do Câncer: Atlas de mortalidade. www.inca.gov.br/app/mortalidade

3 - Instituto Nacional do Câncer: Perguntas frequentes: www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/quem-pode-ser-vacinado-contra-o-hpv

4 - Instituto Nacional do Câncer: Detecção precoce: https://www.inca.gov.br/en/node/1194

5 - A.C. de Melo, A.F.D.C. Calabrich, E. Cronenberger, K.L. Torres, F. Damian, R. Cossetti, C.R.A.S. De Azevedo, A.J. da Fonseca, Y. Nero􏰀n, J.S. Nunes, A. Lopes, F. Thome ́, R. Leal, G. Borges, P.R.S. Nunes Filho, F. Zaffaroni Caorsi, R.D.S. Freitas, G. Werutsky, F.C. MalufQuality of life in newly diagnosed patients with cervical cancer in Brazil: Results of EVITA study (EVA/LACOG 0215) A. Nogueira-Rodrigues, 

6 - Eduardo Paulino, MD1,2; Andreia Cristina de Melo, PhD1,2; Agnaldo Lopes Silva-Filho, PhD2,3; Luiza de Freitas Maciel, MD1,2; Luiz Claudio Santos Thuler, PhD1; Paul Goss, PhD4,5; and Angelica Nogueira-Rodrigues, PhD2,3 Panorama of Gynecologic Cancer in Brazil . ascopubs.org/journal/ go on October 27, 2020.

7 - Ferlay J, Colombet M, Soerjomataram I, Parkin DM, Piñeros M, Znaor A, Bray F. Cancer statistics for the year 2020: An overview. Int J Cancer. 2021 Apr 5. doi: 10.1002/ijc.33588.


Setembro Amarelo: acompanhamento psicológico para crianças e adolescentes com câncer e seus pais é fundamental durante o tratamento

Casa Ronald McDonald ABC oferece apoio integral aos jovens e seus familiares durante período que passam distante de suas casas


Mais do que uma doença a ser vencida, o câncer infantojuvenil muitas vezes significa afastamento da família, dos amigos e uma mudança completa de rotina e até mesmo, de casa. Tudo isso somado ao medo de não conseguir recuperar da doença e dos danos colaterais do tratamento. Muitas informações difíceis de serem digeridas por um adulto, imagine para uma criança. Pensando nisso, a Casa Ronald McDonald ABC que oferece apoio integral aos jovens e seus familiares durante o período de tratamento, também proporciona acompanhamento psicossocial a todos os hospedes de sua casa.

Como uma casa de apoio, a instituição oferece um ambiente em que crianças e adolescentes acometidos pela doença se sintam acolhidos fora do ambiente frio hospitalar. Entre suas atividades, estão fornecer acolhimento, transporte e alimentação aos pacientes em tratamento do câncer infanto-juvenil e seus familiares, além de atendimento psicológico, de extrema importância.

“Nós percebemos que, no início, os que mais precisam desse acompanhamento psicológico são os pais, pois o diagnóstico de câncer ainda é cercado por mitos e pelo estigma de morte. Mesmo com altos índices de cura na população infantil, o medo da perda de um filho é muito presente. Daí, afloram inseguranças, principalmente, relacionadas ao trato com a criança, que por sua vez precisa de compreensão e um bom manejo das emoções para conversar com ela diariamente sobre a nova rotina de vida”, explica Ivete Yavo, psicóloga voluntária na Casa Ronald McDonald ABC.

A profissional explica que o autocuidado dos pais nessas situações, acaba ficando comprometido e, por isso, o trabalho psicológico é tão importante. “Nesta perspectiva, procuramos passar todas as orientações necessárias, partindo-se do princípio de que há um fato e grave (doença da criança), e que este cuidador precisa de atenção, participando de sessões de plantão psicológico, sessões de psicoterapia, oficinas, orientação social. A Casa como um todo se envolve neste acolhimento”, aponta.

Em relação ao acompanhamento psicológico para as crianças e jovens, Ivete lembra que não só o tratamento e a doença que os afetam. “Observo que para os menores há um grande sofrimento em função do tratamento que às vezes é invasivo e doloroso. Eles ainda não conseguem lidar com a fantasia do medo da agulha, da figura do médico etc., e assim, demonstram muito mais a angústia diante das intervenções. Já para outros, maiores, o estar longe dos amigos, às vezes ficar sem os cabelos e assim, preocupação com autoimagem e já uma compreensão maior acerca da doença, é igualmente sofrido para eles. Daí a necessidade de desenvolver uma compreensão diferenciada para melhor acolhê-los”.

E essas questões não acabam junto ao término do tratamento. “Temos casos em que a criança e mesmo a família apresentam grande dificuldade em lidar com a cura. Retomar as atividades rotineiras passa a ser um risco temido que suscita a possibilidade de recidiva. 


Desta forma, o acompanhamento psicológico é imprescindível em todas as fases do tratamento e pós-tratamento, pois assim, conseguimos minimizar o impacto do adoecimento, bem como, prevenir possíveis fatores de risco que poderiam estar associados à quadros de adoecimento mental, ideação suicida, autoflagelo e transtornos importantes de comportamento”, completa.

 

Casa Ronald McDonald ABC

Setembro é o mês de conscientização do aneurisma cerebral

Segundo especialista, o problema é até 3 vezes mais comuns nas mulheres 

 

Setembro é marcado como o mês de conscientização do aneurisma cerebral. Data reforça a importância de informar a população sobre a dilatação da parede de uma ou mais artérias do cérebro. Entre os fatores de risco que podem formar ou romper um aneurisma, estão: uso de drogas, abuso de álcool ou tabagismo, pressão alta, além do histórico familiar.  

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, o aneurisma não afeta igualmente homens e mulheres. “Dependendo da faixa de idade, os aneurismas podem ser até 3 vezes mais comuns nas mulheres”, explica o especialista. O médico também ressalta que o problema é mais recorrente nas pessoas com idades entre 35 a 60 anos, porém até  crianças podem receber o diagnóstico.  

O rompimento de um aneurisma pode ser fatal, além disso as chances de sequelas sem reabilitação são grandes. “Os aneurismas se tornam perigosos quando se rompem, ocorrendo cerca de 500 mil mortes, todos os anos”, alerta Victor.  

O neurocirurgião afirma que é muito importante procurar o médico para tratar o problema precocemente. “Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de sobreviver e menor o risco de sequelas.”  

O médico ressalta que, normalmente, os aneurismas são assintomáticos até que se rompem provocando um AVC.  Somente em alguns casos, que são mais raros,  o problema pode ter alguns sintomas, como:

  • Formigamento ou dormência na cabeça; 
  • Dores de cabeça muito intensas e recorrentes;
  • Aumento da pupila em um dos olhos;
  • Visão embaçada ou dupla; e 
  • Convulsões 

5 perguntas frequentes sobre a varíola dos macacos

Diretor científico da Sociedade Paulista de Infectologia, Dr. Eduardo Medeiros, responde sobre esses questionamentos

 

Muitas dúvidas sobre a varíola dos macacos surgiram nos últimos meses por conta do aumento no número e formas de transmissão. Até agora, o Brasil tem 6.129 casos confirmados de monkeypox, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde divulgados no último dia 13 de setembro. A maioria das infecções foi registrada no estado de São Paulo. 

A Organização Mundial da Saúde declarou em 23 de julho a varíola dos macacos uma emergência de saúde global. Mais de 90 países onde a doença não é endêmica reportaram surtos, somando mais de 47,6 mil casos confirmados no mundo. No fim de julho, a OMS classificou a situação no Brasil como "muito preocupante".  

Por este motivo, o Professor da Disciplina de infectologia da EPM-Unifesp e Diretor Científico da Sociedade Paulista de Infectologia, Dr. Eduardo Medeiros, esclarece as principais dúvidas. Confira. 

 

1 - A principal forma de transmissão é pelo contato com as lesões?

Sim, principalmente com as vesículas (pequenas bolhas) que possuem grande quantidade de vírus. Se após o contato com a lesão e as mãos não forem higienizadas e levadas à boca ou aos olhos, podem transmitir a infecção. 

 

2 - Quem tomou a vacina contra a varíola há mais de 50 anos está totalmente protegido contra a doença? 

Alguns estudos mostram que existe alguma proteção. O vírus da monkeypox é do mesmo gênero da varíola humana e pode ter proteção cruzada. Porém uma vacinação há muito tempo, pode não ter mais a mesma resposta imunológica.

 

3 - Devemos ter cuidado com as roupas do familiar que está com a monkeypox?

Se o familiar está com diagnóstico da doença, procure não sacudir as roupas, pois pode espalhar o vírus no ambiente. As roupas de cama e a vestimentas devem ser colocadas em um balde ou saco plástico e colocadas para lavar na máquina ou no tanque, deve-se evitar manipular as roupas antes de lavá-las. 

 

4 - Pacientes com a doença não transmitem aos seus animais de estimação?

É possível transmitir sim, se o animal lamber ou morder as lesões ou se a pessoa com a infecção na boca beijar o animal próximo da boca ou das mucosas. O vírus da monkeypox pode infectar mamíferos, em particular, roedores. A infecção em outras espécies ainda está sendo estudada, embora já exista relato de transmissão para animais domésticos.   

 

5 - O sexo seguro é uma medida de contenção a doença?

Sim, isso inclui o cuidado na escolha de parceiros sexuais e adotar medidas de prevenção. Evitar relação sexual com múltiplos parceiros é uma medida de prevenção, pois a principal forma de transmissão é o contato com as lesões. Se você tem relação sexual com várias pessoas, em um curto espaço de tempo durante uma epidemia, aumenta a possibilidade de encontrar um parceiro com monkeypox e adquirir a infecção. Como aconteceu com a infecção pelo HIV (vírus da Aids), a infecção acomete inicialmente grupos específicos mais expostos, no caso da monkeypox, homens que fazem sexo com homens, porém com o tempo se dissemina para mulheres. Muitas das lesões não se restringem ao pênis, vagina ou região perianal, assim, mesmo com o preservativo é possível ocorrer a infecção se existir contato com lesões em outros locais do corpo. 

 

Ainda segundo Medeiros, é importante que quem contrair a varíola dos macacos deve ficar em isolamento. “Ele deve ser mantido até que a pessoa não apresente mais lesões com crostas que, em geral, dura entre três e quatro semanas do início dos sintomas”, finaliza.


3 Principais Fatores Que Aumentam Sua Fadiga

Pesquisas indicam que 9 em cada 100 pessoas sentiram, sentem ou irão sentir algum cansaço excessivo por mais de 6 meses ao longo de suas vidas. A maioria das pessoas com fadiga, exaustão, estafa e esgotamento tem seus níveis de atividade geral bastante prejudicados. 

Muitos pacientes possuem quadro depressivo associado, mesmo que em níveis discretos. A maioria tem o sono não reparador e devido ao seu estado geral, maior dificuldade em lidar com o estresse do cotidiano. 

O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que os quadros de fadiga podem possuir diversos fatores causadores. Algumas vezes, são consequência de excesso de esforço físico, mental ou até mesmo devido à pressão do trabalho, ou estudos. No entanto, na maior parte dos casos, ela se dá em consequência do estilo de vida que levamos.


Confira os maiores fatores causadores de fadiga no dia a dia:
 

Sedentarismo

Nosso cérebro muitas vezes tende a nos boicotar para não sairmos da famosa zona de conforto, dessa forma, iniciar alguma atividade ou exercício físico pode ser um grande desafio para muitas pessoas, em que acabam entrando no sedentarismo. 

Quando o corpo se acostuma com a vida sedentária, é comum bater uma ‘preguiça’ física e mental só de pensar em se movimentar. As pessoas permanecem cada vez mais horas e horas sentadas, na frente de computadores no trabalho e no tempo de descanso, tendem a permanecer na frente da TV ou no celular. 

“Além dos prejuízos nos aspectos físicos, como o desenvolvimento de fadiga crônica, aumento do risco para doenças crônicas, por exemplo, diabetes e hipertensão, o sedentarismo também está associado ao risco de desenvolver depressão e transtornos de ansiedade.” alerta Dr. Ronan Araujo.  


Sono de má qualidade

Quando não temos uma boa noite de sono, nosso corpo pode vir a apresentar sinais de sonolência, fadiga, falta de concentração/foco, irritação e estresse. O organismo se fragiliza de tal forma que fica mais suscetível à ação de vírus e bactérias causadores de gripes, resfriados e doenças crônicas. 

Apenas uma noite maldormida já pode ocasionar uma série de problemas e, de acordo, com o especialista, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que o necessário, e uma parte, até menos do que isso. 

“Um sono de má qualidade e não reparador, além de ser causador da fadiga, pode gerar diversos outros problemas para a saúde, como, por exemplo, comprometer o sistema imunológico, aumentar problemas de memória, diminuir o foco e a concentração até mesmo em atividades simples, descontrolar o apetite, prejudicar a aparência e reduzir o tecido cerebral.” ressalta o médico.
 

Dieta desequilibrada

Além das atividades que realizamos diariamente, a alimentação também contribui para o cansaço físico e mental. 

Excesso de carboidratos, deficiência de proteínas, excesso de gorduras, açucares refinados e uma dieta deficiente em vitaminas e minerais, são grandes contribuintes para o aumento dessa fadiga. 

Dr. Ronan Araujo destaca que o excesso dessa má alimentação, sobrecarrega o sistema digestivo, inflama o corpo e subtrai consideravelmente a energia do organismo.
 

Confira algumas dicas infalíveis para amenizar ou até mesmo acabar com os sintomas de fadiga:

- Mudança nos hábitos de vida;

- Incentivo e orientação para atividade física;

- Melhores hábitos de sono;

- Optar por uma alimentação mais equilibrada e saudável;

- Consultas regulares com o médico nutrólogo;

- Técnicas de relaxamento, como meditação, entre outras medidas

  

Ronan Licinio de Araujo - formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.


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