Pesquisas indicam que 9 em cada 100 pessoas sentiram, sentem ou irão sentir algum cansaço excessivo por mais de 6 meses ao longo de suas vidas. A maioria das pessoas com fadiga, exaustão, estafa e esgotamento tem seus níveis de atividade geral bastante prejudicados.
Muitos pacientes
possuem quadro depressivo associado, mesmo que em níveis discretos. A maioria
tem o sono não reparador e devido ao seu estado geral, maior dificuldade em
lidar com o estresse do cotidiano.
O médico nutrólogo
Dr. Ronan Araujo explica que os quadros de fadiga podem possuir diversos
fatores causadores. Algumas vezes, são consequência de excesso de esforço
físico, mental ou até mesmo devido à pressão do trabalho, ou estudos. No
entanto, na maior parte dos casos, ela se dá em consequência do estilo de vida
que levamos.
Confira os maiores fatores causadores de fadiga no dia a dia:
Sedentarismo
Nosso cérebro
muitas vezes tende a nos boicotar para não sairmos da famosa zona de conforto,
dessa forma, iniciar alguma atividade ou exercício físico pode ser um grande
desafio para muitas pessoas, em que acabam entrando no sedentarismo.
Quando o corpo se
acostuma com a vida sedentária, é comum bater uma ‘preguiça’ física e mental só
de pensar em se movimentar. As pessoas permanecem cada vez mais horas e horas
sentadas, na frente de computadores no trabalho e no tempo de descanso, tendem
a permanecer na frente da TV ou no celular.
“Além dos prejuízos nos aspectos físicos, como o desenvolvimento de fadiga crônica, aumento do risco para doenças crônicas, por exemplo, diabetes e hipertensão, o sedentarismo também está associado ao risco de desenvolver depressão e transtornos de ansiedade.” alerta Dr. Ronan Araujo.
Sono de má qualidade
Quando não temos
uma boa noite de sono, nosso corpo pode vir a apresentar sinais de sonolência,
fadiga, falta de concentração/foco, irritação e estresse. O organismo se
fragiliza de tal forma que fica mais suscetível à ação de vírus e bactérias
causadores de gripes, resfriados e doenças crônicas.
Apenas uma noite
maldormida já pode ocasionar uma série de problemas e, de acordo, com o
especialista, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que o
necessário, e uma parte, até menos do que isso.
“Um sono de má
qualidade e não reparador, além de ser causador da fadiga, pode gerar diversos
outros problemas para a saúde, como, por exemplo, comprometer o sistema
imunológico, aumentar problemas de memória, diminuir o foco e a concentração
até mesmo em atividades simples, descontrolar o apetite, prejudicar a aparência
e reduzir o tecido cerebral.” ressalta o médico.
Dieta
desequilibrada
Além das
atividades que realizamos diariamente, a alimentação também contribui para o
cansaço físico e mental.
Excesso de
carboidratos, deficiência de proteínas, excesso de gorduras, açucares refinados
e uma dieta deficiente em vitaminas e minerais, são grandes contribuintes para
o aumento dessa fadiga.
Dr. Ronan Araujo
destaca que o excesso dessa má alimentação, sobrecarrega o sistema digestivo,
inflama o corpo e subtrai consideravelmente a energia do organismo.
Confira algumas dicas infalíveis para amenizar ou até mesmo acabar com os sintomas de fadiga:
- Mudança nos hábitos de vida;
- Incentivo e
orientação para atividade física;
- Melhores hábitos
de sono;
- Optar por uma
alimentação mais equilibrada e saudável;
- Consultas
regulares com o médico nutrólogo;
- Técnicas de relaxamento, como meditação, entre
outras medidas
Ronan Licinio de Araujo - formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico
especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).
Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão,
ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da
Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos
que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e
reposição hormonal.
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