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sexta-feira, 1 de abril de 2022

Projeto de Lei propõe a privatização de praias brasileiras

Crédito: Haroldo Palo Jr.
PL pretende reservar 10% da orla das praias do Brasil para fins de exploração turística. Iniciativa tramita em regime de urgência e aguarda análise do Plenário da Câmara; ambientalistas temem consequências caso projeto seja aprovado

 

 

Tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4.444/21, que, entre outras medidas, autoriza a União a transformar orlas e praias marítimas, estuarinas, lacustres e fluviais federais em Zonas Especiais de Uso Turístico (ZETUR). Com isso, o projeto acabaria com o uso público de até 10% da faixa de areia natural de cada município, limitando a circulação de pessoas pela praia. Essas áreas seriam ocupadas por hotéis, parques privados, clubes, marinas, empreendimentos imobiliários e outras atividades autorizadas pelo Ministério do Turismo.

 

“Aprovar esse projeto de lei é um retrocesso enorme em relação a todas as questões de gerenciamento costeiro que já temos e a todas as discussões da mudança do clima”, alerta Ronaldo Christofoletti, membro de Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Hoje, temos ciência, conhecimento e legislação mundial que mostram que não devemos retirar espaços e ambientes costeiros, pois eles nos protegem frente aos impactos das mudanças climáticas e nos dão inúmeros benefícios”, frisa.

 

Outro importante ponto levantado por Alexander Turra, também membro da RECN e professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), é que as praias e orlas pertencem à Zona Costeira, considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal, e são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado sempre o livre acesso. “As atividades propostas no projeto podem excluir a passagem e o acesso das pessoas, levando a uma elitização do espaço costeiro, que por definição da Lei 7.661/88 e também da nossa Constituição é um dos espaços mais democráticos que temos”, ressalta.

 

A lei citada por Turra, que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, deixa claro que as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado o livre acesso a elas e ao mar. O PL, no entanto, embora mantenha essa definição, quer proibir a entrada e a passagem de pessoas nos trechos considerados de interesse de segurança nacional e em áreas que viriam a ser classificadas como ZETUR, privatizando, assim, até 10% da orla brasileira.

 

“Ocupar as faixas de areia para fins de uso privado e turístico é uma ameaça a estes serviços, pois pode comprometer o complexo e delicado ecossistema costeiro. Diversos estudos alertam para o processo de erosão costeira que nossas praias vêm sofrendo, o que deverá se agravar com as previsões recentes de aumento do nível do mar e aumento da frequência de eventos extremos de ressacas do mar”, explica Adayse Bossolani, Secretária Executiva do Grupo de Trabalho para Uso e Conservação Marinha (GT-Mar), da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, apoiado pela Fundação Grupo Boticário, Instituto Linha D'Água, Instituto Costa Brasilis. Fazem parte do grupo deputados, senadores e membros da sociedade civil preocupados com a preservação e o uso sustentável da zona costeira e marinha brasileira.

 

Por suas dimensões continentais, o Brasil possui enorme variedade de paisagens ao longo de seus 7,5 mil quilômetros de litoral, desde as planícies formadas por marés e manguezais no litoral Norte; passando pelas falésias, dunas e estuários do Nordeste; pelas praias de enseadas com seus costões rochosos típicos do Sudeste; até chegar às longas praias arenosas do Sul do país. Isso sem contar com os deltas e baías, que abrigam enorme variedade de habitats e de usos e atividades socioeconômicas. Considerando essa extensão, 10% representariam cerca de 750 quilômetros, área superior aos litorais de São Paulo (622 km) e Paraná (98 km) juntos.

 

Os serviços ambientais que as praias oferecem são inúmeros: alimento, proteção contra inundação e erosão, recreação e lazer, herança cultural, dentre outros. No entanto, levantamentos técnicos do próprio governo, como os publicados no livro “Panorama da Erosão Costeira no Brasil”, apontam que cerca de 60% a 65% da linha de costa no Norte e Nordeste do país já estão sob processo erosivo. Nas regiões Sudeste e Sul, esse fenômeno ocorre em aproximadamente 20% do litoral.

 

Para Christofoletti, esses fatores tornam mais urgente a necessidade de ter um gerenciamento costeiro de forma integrada. “Quando a gente privatiza algumas partes e traz esse retalho na orla, dificulta a aplicação de outros instrumentos legais que auxiliam na gestão da costa.” O especialista acredita ser essencial que a população reflita o que significa ter uma boa relação com o oceano, pois, “uma boa relação não é estar mais próximo da praia nas férias e caminhar menos para chegar até o mar. O estar bem é estar em um lugar, sabendo que o meio ambiente está sendo conservado e respeitado”, conclui

 

Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) www.fundacaogrupoboticario.org.br


Solicitação de vistos EB-5 recebe nova autorização nos Estados Unidos

Segundo Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, a modalidade chama a atenção de investidores que querem um Green Card e moradia permanente no país

 

Em junho de 2021 as solicitações por um visto EB-5 foram suspensas nos Estados Unidos. No entanto, no último dia 10, a modalidade voltada para investidores e que permite a imigrantes aplicarem o Green Card recebeu uma nova autorização, voltando a aceitar aplicações para quem quer investir no país.

A paralisação havia causado frustração e, embora a renovação seja uma notícia animadora para os investidores, Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, relata que a renovação levará ao menos dois meses para ser efetivada. “Mesmo que já tenha sido aprovada pelo congresso americano, o EB-5 só vai ser oficialmente reiniciado 60 dias após a assinatura do Presidente Biden”, lamenta.

Pessoas que fizeram a solicitação pouco antes da suspensão não têm certeza se o processo deve ser refeito desde o início, mas segundo informações do especialista em Direito Internacional, o procedimento será mais simples do que se imagina. “Os pedidos que estão paralisados desde julho do ano passado voltarão a ser analisados do ponto em que eles pararam, sem a necessidade de uma nova requisição”, informa.

A nova autorização traz alívio para empresários que querem morar nos Estados Unidos. No entanto, o valor a ser investido sofreu um reajuste em relação aos números anteriores. “O valor para um EB-5 indireto, no qual o investidor injeta capital em um negócio que é de outra pessoa, foi para 800 mil dólares. Enquanto o EB-5 direto, que pede aporte financeiro para uma empresa do próprio solicitante, requer um montante de 1.05 milhão de dólares”, pontua o advogado.

De acordo com Toledo, o projeto visa o desenvolvimento de algumas áreas específicas do país. “O principal intuito é a criação de novos empregos em áreas rurais e que contam com um alto índice de desemprego, além de novos planos de infraestrutura. É preciso estar atento a isso para que seu projeto seja reconhecido como válido para o EB-5”, revela.

Diferente da legislação anterior, que precisava de renovações a cada 6 meses, o novo acordo já foi prorrogado até setembro de 2027, garantindo aos solicitantes dessa modalidade mais segurança e estabilidade.

Mesmo com um cenário que aparenta estar controlado, é importante contar com a ajuda de especialistas na hora de realizar o requerimento de um EB-5. “Para uma diminuição nas chances de erros, procure um advogado especializado em direito internacional e apresente todas as informações relevantes para a sua solicitação”, finaliza Toledo.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

 http://www.toledoeassociados.com.br


4 dicas para escalar suas vendas através do Marketing de Ajuda

Um dos maiores desafios de um microempresário é tirar seu negócio da roda gigante, que passam praticamente sua existência toda com resultados financeiros oscilando, as vezes para cima (superávit) e muitas vezes para baixo (deficitárias), deixando de ter escalabilidade financeira e obter resultados bem melhores.

Ao longo de 40 anos da minha vida, ministrando treinamentos e consultorias para multinacionais, grandes e microempresas, pude perceber que existe sim uma fórmula quase que matemática para tirar as empresas dessa roda gigante.

Descobri exatamente como é possível escalar financeiramente qualquer tipo de negócio, através de uma única estratégia utilizada os 365 dias do ano.

Baseado nos padrões de John Rockfeller, quando uma empresa desenvolve processos padrões tudo flui de forma organizada e eficaz. Dessa forma, o aumento das vendas e crescimento torna-se consequência, o oposto também é verdadeiro, quando não existem padrões pré-estabelecidos como um checklist imutável de funções e atribuições, todos se perdem na gestão administrativa de uma empresa, desde o pessoal da linha de produção, administrativo e principalmente as lideranças de alto escalão.

Pois, é humanamente impossível tornar algo sólido e sustentável de forma empírica e quase sempre com mudanças nos principais processos o tempo todo. Quando algo dá errado, ao invés de reavaliar e realinhar os processos, logo realizam uma reunião com a equipe envolvida, fazem um uma sessão de brainstorming e pronto, uma nova forma surge para dar o novo rumo as coisas.

E desta forma as empresas vão subindo e descendo financeiramente, ano após ano na sua eterna roda gigante, longe de aumentar seu “valuation” para um melhor posicionamento no mercado.

No livro “Marketing de Ajuda”, lançado recentemente pela Literare Books Internacional, eu e Elias Fernando, parceiro em uma de minhas empresas, falamos sobre esse método.

Se você observar as maiores empresas de sucesso, trabalham com um padrão e raramente alteram seu modelo de sustentabilidade e crescimento financeiro.

Poderia aqui citar inúmeros exemplos, mas, veja algumas empresas famosas e conhecidas mundialmente como: Amazon, Apple, Google, Samsung, Facebook, Microsoft, McDonald's seguem exatamente esse conceito.

Todas elas seguem um padrão imutável de sucesso e escalabilidade financeira.

Segundo Philip Kotler, considerado o pai do marketing, ele afirma que: "o marketing não pode ser visto apenas como um setor. Na verdade, esse setor deve funcionar como uma força de papel decisivo para o sucesso de um negócio."

Kotler vê a segmentação como uma forma de reconhecer que não é possível fazer todos os clientes satisfeitos. E que é preciso definir um “mercado alvo” para alcançar grupos de compradores que possuam necessidades ou características semelhantes. É a base do conceito de persona, a representação do perfil de cliente ideal.

No Marketing de Ajuda, nos baseamos nos sete gatilhos naturais do comportamento humano, que simplesmente regem a escalabilidade de qualquer negócio ou empresa.

Durante meus 40 anos de trabalho empresarial, melhorando processos e gestão de vendas, posso afirmar com 100% de convicção que esse método funciona, pois, tenho cases de empresas que mais que triplicaram de tamanho e faturamento, seguindo exatamente o que vou revelar agora.

Vamos entender os quatro principais motivos que poderão tirar sua empresa da roda gigante de forma definitiva e começar sua escalada financeira: 

1 - Vendedor Modelado
Por que a maioria dos vendedores não vendem o que realmente deveriam vender?

A resposta é muito simples, é que a maioria dos vendedores não entendem de gente. Devido a isso, não utilizam o modelo correto de vendas, que persuadi, que encanta e que faz o comprador entrar em sincronicidade e satisfação.

Prova disso é que uma das grandes dores de uma empresa e ter uma equipe de vendas de alta performance. Mas o Marketing de Ajuda tem como lhe auxiliar nessa questão de forma definitiva. Como é difícil achar e formar vendedores campeões, que batem metas e que possam vender cada vez mais a cada dia, a solução é modelar o perfil de um vendedor acima da média.

No início dos anos 1970, Richard Bandler, um estudante de psicologia, e John Grinder, um professor de linguística, iniciaram os estudos sobre PNL na Universidade de Santa Cruz – Califórnia e desenvolveram o que chamamos hoje de modelagem.

A modelagem ou modelamento, tem o objetivo de identificar padrões de excelência. Suponha que você queira ser bem-sucedido em vendas: a modelagem se espelha em todas as atitudes de pessoas bem-sucedidas na sua área de atuação e mostra que você deve fazer o mesmo que elas.

A modelagem é como se fosse um passo a passo. Em outras palavras, são as diversas fases que constituem todo um processo de aprendizado.

Essa técnica só termina quando tudo estiver concluído e a pessoa conseguir executar sozinha a ação que acabara de aprender.

No Marketing de Ajuda, conseguimos gerar uma oferta que conecta, baseada nos problemas ocultos previamente já descobertos, e com isso basta o vendedor seguir um roteiro totalmente mensurado de acordo com aquele cliente, que sua venda aumenta consideravelmente as chances de êxito.

É como se fosse copiar e colar mesmo, você pega métodos que vendedores de sucesso utilizam e aplica na sua vida, inclusive até melhorando e agregando novas técnicas.

É como se você conhecesse tão bem um caminho, mesmo sem ter percorrido na prática.

Quando o assunto é vender, não adianta pensar somente no produto e na comissão é necessário tornar aquele cliente único na sua frente.

2 - O Poder da Fala Certa
Outra grande dificuldade das pessoas e principalmente de um vendedor é desenvolver a naturalidade ao falar e principalmente dar poder e persuasão a suas palavras.

Pude observar que falar é fácil, mas envolver, encantar, persuadir de forma verdadeira, ajudando as pessoas a resolverem seus problemas, são para poucos.

De nada adianta ser prolixo no seu discurso de vendas, se tudo que estiver saindo da sua boca, interessar somente a você.

Comecei na década de 80 a ministrar cursos de oratória e desenvoltura pessoal. Hoje já são mais de 12.000 pessoas treinadas, por esse Brasil afora.

O que pude observar ao longo das milhares de palestras e treinamentos que já ministrei é que a poderosa arte de contar histórias, conhecida com storytelling, faz com que suas palavras tripliquem o poder para uma negociação, até mesmo no relacionamento pessoal.

A arte de contar histórias é um ato milenar, que reúne pessoas em torno de mensagens, conhecimento e informação desde o tempo onde apenas a oralidade era possível. As histórias aproximam pessoas, desvendam mistérios, compartilham aventuras, medos, angústias e finais felizes e isso faz com que durante um processo de vendas ou negociação, você possa rapidamente entrar em sincronicidade (rapport) com quem estiver negociando.

Quando isso acontece, sua palavra cria um poder inigualável, com uma força tal que o fechamento de uma venda, chega a ser muito mais rápido, vencendo as principais e costumeiras objeções: vou pensar, volto depois, vou analisar primeiro, vou falar com minha mulher ou com meu marido primeiro.

A dica de um milhão de reais é: treine sua equipe de vendas a contar histórias de cases de sucesso dos seus clientes e pode ter certeza que com isso suas vendas irão escalar mês a mês.

Aprenda a arte de vender contando histórias.

Faça as pessoas imaginarem e ver os resultados na vida delas, mesmo antes de adquirir o produto ou serviço.

Isso é mágico! Isso é o poder da fala certa!

3 - Sondagem Imersiva
O que a maioria das equipes comerciais de uma empresa não percebem e pior desconhecem na prática é que quando um cliente busca um serviço ou produto a última coisa que realmente ele deseja é o seu produto ou serviço.

Como assim? Você deve estar se perguntando, mas não entendi.

Vou te explicar!

Quando alguém deseja algo, na realidade essa pessoa tem suas razões, que geralmente não conta para ninguém, mas chegam até você pelo seu produto.

Exemplo bem comum: alguém chega em uma loja para comprar um sapato.

Geralmente o vendedor, pergunta qual o número você calça? Vou lhe mostrar o que tenho para o seu tamanho.

Grande erro! Terrível erro! Nessa hora o cliente não quer sapato, mas sim, resolver o problema oculto dele, como aliviar as dores do joelho, se destacar em uma festa que irá participar, impressionar a namorada no primeiro encontro, ou seja, nessa hora a sondagem imersiva se torna peça indispensável para o sucesso da venda.

A pergunta é: será que não está na hora de treinar sua equipe de agora em diante para aprender a executar a sondagem imersiva, com perguntas inteligentes e vender o dobro ou talvez até o triplo.

Note que isso parece relativamente simples, mas quase ninguém faz.

4 - Bússola Compartilhada
Se você estudar como Jorge Paulo Lemann chegou ao sucesso, você entenderá que esse quesito se torna indispensável para sua escalabilidade financeira.

Para quem nunca ouviu falar, Jorge Paulo Lemann é um economista e empresário brasileiro. Em 2019 foi considerado pela Forbes o segundo homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 22,8 bilhões.

Algumas de suas empresas: o empresário tem participação em marcas como Sonho de Valsa, Oreo e Trident, da Kraft Heinz; Brahma, Stella Artois e Budweiser, da Ambev; Burger King e Lojas Americanas. Ele também detém fundos que investem em outras companhias como SnapChat, iFood e Cultura Inglesa.

Ele só chegou na posição que se encontra, pelo fato de ter compartilhado suas metas de crescimento, sonhos, planos, projetos, envolvendo sua equipe de trabalho, ou seja, seu time, dando a eles ganhos e participação nos lucros através da meritocracia. Isso levou dois de seus funcionários a revista Forbes, juntamente com ele.

Quando você faz o alinhamento dos seus sonhos e diretrizes do seu negócio, com sua equipe, trabalhando com eles também o que buscam para suas vidas, tudo passa a fazer sentido.

Uma empresa não são produtos, serviços, prédios, mobiliários, mas, sim pessoas que também possuem suas bússolas com seu mapa de vida.

Experimente ainda hoje, conhecer os sonhos da sua equipe e perceberá que desse ponto em diante, se forem estimulados e ajudados a alcançarem também seus objetivos, sua empresa terá um crescimento avassalador.

Assim, de forma resumida, esse é o processo do Marketing de Ajuda. Existem mais detalhes que são explicados no livro e no treinamento on-line, todavia, ao compreender essa essência e colocá-las em prática, o empreendedor conseguirá atingir de forma mais assertiva os objetivos com o seu negócio, seja ele físico ou digital, afinal, como falamos no começo, o processo é baseado no comportamento natural das pessoas.

Para finalizar gostaria apenas de reforçar um conceito que utilizo em minha vida durante todos esses anos e foi a base para escrever o livro Marketing de Ajuda: “Seu sucesso é proporcional ao número de pessoas que você ajuda!” (Zig Ziglar)

 

William Paganelli - Empresário, consultor, palestrante e conferencista há mais de 40 anos. Formado em Administração de Empresas, Tecnólogo em Processamento de Dados e Administração Rural pela FGV Fundação Getúlio Vargas, Pós-Graduado em Sociedade, Política e Cultura da Modernidade. Practitioner em PNL, formado pelo INEXH - Instituto Nacional de Excelência Humana e certificado pelo Silva Mind Control Internacional, Inc., Laredo, Texas U.S.A. no curso The Mind Control. Proprietário da CODESPE – Comunicação e Desenvolvimento Pessoal, do Centro de Treinamento William Informática, Cofundador do Método 3R Soluções Digitais e da Universidade da Microempresa. Criador do Projeto “O Poder da Fala Certa”, com mais de meio milhão de pessoas treinadas por todo Brasil. Autor do livro “Marketing de Ajuda”.

 

 

 

 

Saiba quais as habilidades necessárias para empreender nos Estados Unidos

Além das vantagens de dolarizar o patrimônio, Leandro Sobrinho, empreendedor e investidor em negócios imobiliários na Flórida, traz algumas dicas para os brasileiros


Quem deseja empreender no Brasil, Estados Unidos ou em qualquer país já sabe que vai enfrentar uma série de desafios, pois a atividade empreendedora demanda resiliência e estratégia para se ajustar às oscilações de mercado e economia. No Brasil, muito ouvimos falar sobre os desafios do empreendedor, sistema tributário complexo e escalonado, legislação trabalhista, variação cambial, entre vários outros.

Mas, e nos Estados Unidos? Será que é assim? De acordo com o Leandro Otávio Sobrinho, sócio da Raise Investor, não.  Empreender em solo americano é mais simples e menos burocrático. Porém, o primeiro passo antes mesmo de definir o segmento é checar se o objetivo é imigrar para os EUA ou apenas investir em solo americano. Pois imigrar demanda se qualificar para tal, já fazer apenas o investimento é muito mais simples e nem precisa sair do Brasil.

Além dessa reflexão importante, o empreendedor que se lança nessa arrojada jornada precisa desenvolver algumas habilidades como autoconfiança, persistência, comprometimento, buscar por oportunidades e conhecimento para criar com inovação. “Outros fatores determinantes são o planejamento financeiro, estudo de mercado para a área desejada e, em especial, humildade cultural, entender como pensa o consumidor americano, seus hábitos e desejos para não achar que apenas uma boa ideia que dá frutos no Brasil será também bem aceita em solo estrangeiro. Tudo isso é necessário para que ele não ponha a perder o capital investido e ainda sair com um passivo do negócio”, revela.

Criar conexões, rede de relacionamento que possa auxiliar no alcance dos objetivos propostos, que podem trazer impactos positivos para a expansão e desenvolvimento dos projetos é fundamental. “Todo esse esforço vai ajudar a identificar novas oportunidades de negócios e compor o pilar de realização para qualquer empreendimento”, aponta Leandro.

Uma outra característica nata do brasileiro e que pode ajudar muito a ter sucesso, na opinião de Leandro, é a capacidade de improviso. “O empreendedor brasileiro tem jogo de cintura, sacada de se adaptar a situações adversas, fazendo pequenos ajustes para continuar no curso do negócio, para se diferenciar de outras empresas do mesmo segmento e, às vezes, se colocando em um patamar infinitamente superior a outras. É a competência de se adaptar a pequenas situações sem ficar reclamando”, define.


Principais benefícios

Driblar a crise econômica no Brasil e ter o retorno do investimento valorizado pela cotação do dólar, por exemplo, são benefícios que os brasileiros conquistam ao começar um negócio nos Estados Unidos. 

A moeda é forte e estável e de acordo com Leandro, mesmo diante de adversidades como a pandemia, sem contar o conflito entre Rússia e Ucrânia, reduziram o interesse de investidores. No mercado de imóveis americano, a reação a crises como a da Ucrânia não é tão imediata como no acionário. “Um fator determinante para isso é a política de crédito dos bancos dos Estados Unidos, que ajuda a alavancar as compras com o financiamento de ativos imobiliários. Enquanto as instituições financeiras não alterarem a política de crédito, não acredito que vai ter algum impacto no setor”, pontua.

O CEO da Raise Investor afirma que investir em imóveis nos EUA pode trazer diversos benefícios para brasileiros que buscam uma renda passiva. “É uma forma de rentabilizar o capital, proteger o patrimônio e diversificar a carteira. Seja comprando um imóvel pronto ou se associando à construção de algum empreendimento, a valorização irá acontecer e esse empreendedor contará com uma rentabilidade bem interessante”, relata. “Sem contar que o investidor não precisa necessariamente mudar para os Estados Unidos para ter negócios imobiliários no país”, completa.

Ele ainda ressalta que embora a oscilação no câmbio seja algo natural de mercado, historicamente o dólar se valoriza mais do que o real após corrigida a inflação. Outro ponto relevante para o investidor iniciar os investimentos em dólar, na prática, “é não tentar adivinhar o melhor dia e sim fazer diferentes operações que vão trazer um câmbio médio, ou seja, calcular o câmbio na média das remessas realizadas, para assim, evitar ser impactado diretamente por uma remessa feita no dia X ou no dia Y”, comenta, em relação à recente queda da moeda americana em relação à brasileira.

Mas muito mais que as oscilações comuns e frequentes no mercado internacional, Leandro ressalta a importância do investidor ter objetivos claros quando decide investir no exterior.

 

Leandro Sobrinho - Empreendedor serial no Brasil desde os 22 anos, Leandro Otávio Sobrinho graduou-se em Direito, mas foi empreendendo que se encontrou profissionalmente. Foi proprietário de restaurante, franquias no segmento de moda, escola profissionalizante e investidor imobiliário. Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de gestão em diferentes segmentos a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Flórida com foco no público local americano e residentes. 

www.raiseinvestor.com

Instagram raise.investidor


O Rompimento do Noivado e suas consequências: uma breve análise

 Intimamente ligado à noção de família, o instituto do casamento é universal e elemento comum em praticamente todos os ordenamentos jurídicos mundiais modernos. Devido a essa importância, além da sua formalidade e solenidade, o pedido de casamento também se tornou um ato solene, ganhando status de promessa. 

Em razão da seriedade do compromisso do noivado e tudo que ele envolve, desde expectativas pessoais até investimentos financeiros, quando cometida atitude abusiva e em desfavor do que foi prometido, tal como o seu rompimento injustificado, este, apesar de não ser cumprimento obrigatório, também não deixa de ser invencível, fazendo gerar uma responsabilidade civil. 

No Brasil, o rompimento do noivado é regulado pelo regramento geral, de modo que não só caberia a indenização pelos danos materiais sofridos nesses casos, como também deve ela ser ampla e abranger todos os danos advindos do rompimento do noivado, incluindo lucros cessantes e danos morais, ou seja, toda a extensão do dano, não se limitando ao patrimonial. 

Jurisprudência e doutrina se posicionam no sentido de que quanto mais próximo do casamento ocorrer a ruptura, maiores são as chances de se configurar o dano moral. Por exemplo, há o entendimento de que o rompimento após a distribuição dos convites seria vexatório o suficiente para ensejar dano. Outros sustentam que o desfazimento do noivado na semana do casamento também seria causa de desequilíbrio extrapatrimonial. 

Há também os casos, clássicos dos filmes e da literatura, mas que não estão limitados a ficção, em que um dos nubentes é abandonado no altar, em frente a todos os familiares e amigos e as vésperas de contrair as núpcias prometidas. Nesses casos, entende parte majoritária da doutrina e da jurisprudência que, além dos claros danos patrimoniais sofridos, o dano moral é sim devido.

A decisão acerca do rompimento, assim como em todos os atos da vida civil não pode violar os direitos da personalidade, sob pena de configurar o ilícito civil, conforme o disposto no artigo 186 e 187 do Código Civil. É claro que a mera quebra da promessa de casamento não representa violação da boa-fé, ante a liberdade e o direito dos nubentes de não se casarem e de se arrependerem daquela promessa. O rompimento do noivado, assim como o fim do namoro e até mesmo de um casamento, é fator que sempre deve ser levado em conta pelo casal, sendo parte comum das relações humanas. Impossível fazer a previsão de que o relacionamento será duradouro ou de que os sentimentos recíprocos se manterão tais como no início do envolvimento amoroso.

No entanto, a regra é clara: quem comente ato ilícito contra alguém, agindo de forma contrária ao direito, causa danos, devendo repará-los. Acima de tudo, os direitos familiares pessoais, são concebidos como direitos privados, o que significa que sua lesão enseja responsabilidade civil pelos danos causados. 

Controvérsias que englobam o Direito de Família, por mais que sejam de natureza contratual, atingem o lado mais sensível e íntimo do ser humano. As relações matrimoniais possuem uma dupla dimensão: ao mesmo tempo dizem respeito aos planos de vida, como à compra de bens e o planejamento profissional, e à esfera de sentimentos mais íntimos: o amor e a afetividade. Por meio daquele contrato de promessa de casamento é estabelecida e pensada toda a vida de uma família, não só sentimentalmente como, muitas vezes, patrimonialmente.

No caso do noivado, em razão do princípio da solidariedade familiar, concessões e planos são feitos entre os casais de forma a conseguirem, juntos, concretizar o tão sonhado casamento, com a expectativa de ambos de que a promessa de fato se concretize. A quebra de tal expectativa, por vezes plenamente legítima, traz enorme tristeza e dano, muitas vezes com consequências psíquicas irreparáveis. 

Não se defende, de forma alguma, que qualquer ruptura de relacionamento enseje responsabilização civil. Contudo, a liberdade de iniciar e encerrar relacionamentos afetivos não serve como escudo para o abuso de direito e para o ato ilícito, como vem sendo corretamente aplicado pela jurisprudência brasileira. Entretanto, ainda pende legislação específica para dar maior previsibilidade e segurança aos casos abusivos.

 

Bianca Lemos - advogada especializada em Direitos de Família e Sucessões e sócia do escritório Lemos & Ghelman Advogados.


DIA DA MENTIRA: 5 mentiras que te contam sobre marketing digital

Créditos: MF Press Global
Especialista em marketing Jennifer de Paula conta como o marketing digital é mais do que se fala.


1: ‘Isso é modinha, já já passa’

Com o mundo conectado e com a facilidade de comparar preços e pesquisar a fundo sobre as marcas ou produtos, a Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula, afirma que “é praticamente insano dizer que o marketing digital é passageiro, quando na verdade está em constante crescimento, principalmente com a chegada da pandemia”. 


2: Dinheiro Fácil

A especialista começa explicando que o que mais encontramos no mercado digital são os cursinhos que prometem ensinar como ficar “rico de forma rápida e fácil”. No entanto, apesar da praticidade, o Marketing Digital não trará esse resultado da noite para o dia. É preciso insistência e muito trabalho.



3: Pouco Trabalho

Jennifer afirma que “se você tem pouco conhecimento na área e  visa apenas se aproveitar de um mercado que está em evolução constante  e que promete dinheiro fácil, certamente cairá no conto em que afirmam que trabalhar no mundo digital é como ferias”.



4: Depositar todas as fichas em uma ferramenta 
 

Acreditar que um aplicativo, por exemplo, é o responsável por todo sucesso de um profissional ou empresa é um grande erro, informa a profissional. “Assim como investir em apenas uma rede social ou achar que precisa de uma equipe enorme para ‘fazer acontecer’.Até um simples post requer uma estratégia por trás do clique.



5: Só grandes marcas e empresas conseguem resultados
 

Para Jennifer isso não é verdade. Publicações virais são a prova de que você pode ser visto por milhões de pessoas mesmo não tendo um nome forte no mercado e um número inacreditável de seguidores, disse a jornalista.


Mas ressalto que viralizar não é sinônimo de resultado já que nem sempre curtidas e visualizações são convertidas em vendas”, concluiu.

 


Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, graduada em BBA e Marketing, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Dia da Mentira: mitos e verdades sobre alimentos e hábitos saudáveis

Quinoa Grãos
Divulgação

Especialistas ajudam a desmistificar algumas inverdades sobre alimentação e reeducação alimentar


Apesar de a brincadeira popular em torno do dia 1.º de abril ser conhecido como "Dia da Mentira", existem muitas lendas do senso comum e afirmações incorretas acerca da alimentação e grupos alimentares. Constantemente, é possível se deparar com “dicas” sugerindo alimentos ditos saudáveis que não são e outros caracterizados como vilões que não são tão prejudiciais quanto parecem. 

Levando em consideração que a nutrição é uma das áreas de estudo mais suscetíveis aos anúncios de dietas milagrosas e notícias enganosas, a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo, elaborou uma lista com as 12 principais dúvidas sobre determinados alimentos e hábitos de consumo, além de desvendar algumas crenças falaciosas. 


1) Os carboidratos são vilões da alimentação? 

Mito! Os carboidratos são nutrientes energéticos essenciais para o corpo e, sem eles, muitos distúrbios metabólicos podem acontecer. É preciso escolher alimentos contendo carboidratos de qualidade, que estão presentes nos vegetais, tubérculos, frutas, grãos integrais e sementes.


2) Leite faz mal e todos deveriam reduzir o consumo da lactose?

Mito! O leite encontrado atualmente no mercado contém uma infinidade de componentes artificiais para conservação. Por isso, pensando na qualidade da alimentação, o seu consumo em excesso pode ser prejudicial sem contar que as proteínas presentes na bebida são consideradas alergênicas. Para pessoas que toleram bem o seu consumo, não é necessária a exclusão completa, mas é possível alternar sua ingestão com bebidas vegetais à base de aveia, amêndoas, entre outras.


3) Um prato ideal de comida deve ter quais grupos alimentares e em quais quantidades?

Um prato ideal deve conter alimentos dos três grupos a seguir: energéticos (cereais, grãos, tubérculos), construtores (carnes, peixes, leguminosas) e reguladores (vegetais, folhagens, legumes). A proporção varia, sendo recomendado: 50% reguladores, 25% construtores (proteínas animal e vegetal) e 25% energéticos.


4) Alimentos integrais são sempre melhores que os brancos?

Na maioria das vezes, verdade! Os alimentos integrais, como o próprio nome denota, preservam a integridade do grão, mantendo sua estrutura completa e o teor de nutrientes e compostos nutricionais, como as fibras. Eles ajudam a melhorar o intestino e o equilíbrio do corpo, por conta dessa maior concentração nutricional, além de promover energia de forma duradoura. Seu consumo deve ser equilibrado, visto que mesmo na versão integral, os alimentos contém calorias, gorduras e sódio.


5) Existe algum alimento que realmente ajude a pessoa a emagrecer, como chás milagrosos, água com limão em jejum, fibras? 

Mito! O conjunto de hábitos alimentares é a chave para o sucesso do emagrecimento. Nenhum alimento isoladamente é capaz de atuar pró ou contra a queima de gordura, por não apresentar ação milagrosa. As escolhas diárias e constantes fazem com que o indivíduo alcance resultados positivos, tanto na perda de peso como na manutenção da saúde. Existem alimentos com propriedades específicas que auxiliam no metabolismo energético e na lipólise, processo de queima de gordura, mas que atuam em sinergia para promover seus mecanismos.


6) As propriedades nutricionais dos alimentos são afetadas quando os congelamos?

Verdade! É possível que ocorra a perda de até 15% de alguns nutrientes presentes nos alimentos, como as vitaminas, quando são congelados. Contudo, esse processo é importante para ajudar na praticidade do dia a dia. A forma de preparo e de congelamento pode ajudar a reduzir essa perda.


7) Glúten é um vilão? Não consumir glúten é sinônimo de uma alimentação saudável?

Mito! O glúten não é um vilão e apenas deve ser excluído da alimentação de pessoas com intolerâncias gastrointestinais e diagnosticadas com a doença celíaca. Para pessoas que toleram bem o seu consumo, ele não deve ser excluído indiscriminadamente, uma vez que os alimentos contendo essa proteína, na versão integral, podem ser nutricionalmente equilibrados.


8) Açúcar faz mal ao nosso organismo? Existe uma quantidade segura de açúcar que podemos consumir? E os adoçantes, são melhores que o açúcar?

Verdade! O excesso de açúcar faz mal ao organismo! Segundo a Organização Mundial da Saúde, é recomendado a ingestão de no máximo 10% das calorias diárias provenientes do consumo de açúcar, em torno de 50 gramas. Ainda, se possível, é indicado priorizar o consumo de açúcares como mascavo, demerara e de coco. Em relação aos adoçantes, o uso das versões naturais como stevia e polióis, por exemplo, são mais recomendadas em substituição do açúcar para dietas de restrição calórica ou de açúcar e para quem busca uma alimentação mais equilibrada.


9) Qual é a melhor forma de consumir legumes, frutas e vegetais: crus, cozidos ou no vapor? 

O consumo de frutas, legumes e verduras pode ser feito em diferentes formas, desde que com frequência e quantidades corretas no dia a dia. Dependendo do tipo de legume, recomenda-se seu consumo no vapor, pois essa forma de preparo preserva as vitaminas hidrossolúveis presentes. Para outros, a recomendação é o consumo cru, a fim de garantir o aporte de fibras. E, ainda, temos atualmente frutas e legumes desidratados, que são indicados para agregar nutrientes com mais praticidade na rotina das pessoas.


10) É indicado se alimentar de 3 em 3 horas ou apenas quando sentir fome? Comer pouco antes de dormir faz mal e engorda? 

Mito! Atualmente, muitos estudos mostram que a recomendação de ingestão alimentar em um período de 3 em 3 horas não serve para todas as pessoas. O organismo, normalmente, nos dá sinais de quando estamos com fome e não necessariamente esse intervalo seja exato. O ideal é realizar refeições equilibradas ao longo do dia, respeitando os mecanismos de fome e saciedade. Além disso, para regular o ciclo circadiano e não atrapalhar o sono, recomenda-se que nas refeições noturnas sejam consumidos alimentos leves e em quantidades menores.


11) Todas as gorduras fazem mal?

Mito! As gorduras insaturadas (poli e mono) presentes em sementes como linhaça e chia, frutas como abacate e no azeite de oliva são essenciais para o equilíbrio e regulação dos processos do organismo. As gorduras que devem ser consumidas com cautela são as saturadas e trans, presentes em carnes vermelhas e produtos ultraprocessados.


12) Laranja é a fruta que mais concentra vitamina C?

Mito! Apesar de concentrar um alto teor de vitamina C, é possível encontrar a vitamina C em maior proporção em outras frutas, como as cranberries, acerola e kiwi.

 

Jasmine Alimentos


Compartilhar fotos da mulher flagrada com morador de rua pode ser crime

Falamos com o advogado Robert Beserra sobre as imagens que tem sido compartilhadas na rede e o que fazer em casos parecidos.

 

Durante o mês de Março, o caso do marido que flagrou a esposa em relações sexuais com um morador de rua em Planaltina-GO tornou-se um dos assuntos mais comentados do ano, rendeu assunto em capas de jornais, programas de televisão e viralizou na internet. 

 O morador de rua Givaldo de Souza ficou conhecido como ‘’Mendigo de Planaltina’’, deu entrevistas, conquistou admiradores e revelou até mesmo convites para ingressar na política.  Ele também  foi abordado por famosos e influenciadores com convites para festas e viagens. 

 Mas este tema, que acabou sendo abordado de forma tendenciosa e recebida com bom humor na internet, tem desencadeado uma série de violências e exposições contra a mulher que foi flagrada pelo marido, além de causar muito constrangimento para as famílias envolvidas. Mas além de constrangimento, essa prática também é criminosa e pessoas que ajudam a compartilhar a imagem da mulher nas redes sociais podem sofrer consequências judiciais. Como este caso tem tido uma sequência longa na mídia e internet, cada vez mais pessoas compartilham estes conteúdos. 

 Embora o marido tenha vindo a público, em entrevista ao jornalista Léo Dias, para revelar que a mulher passou por um surto psicótico, que está em tratamento e que ele não a abandonará, Givaldo, o morador de rua, voltou à mídia para descrever com detalhes como teria acontecido o envolvimento sexual, reforçando ter sido um ato consensual. Mais tarde ele se desculpou em outra entrevista‘’com todas as mulheres’’ por ter descrito os fatos com tantos detalhes. 

 Estes novos capítulos semanais deste escândalo, prolongam e reforçam as violências quanto à imagem, honra e privacidade da mulher envolvida no caso, que tem tido sua imagem compartilhada centenas de milhares de vezes pelas redes sociais em conteúdos totalmente desonrosos. Atualmente a mulher passa por um tratamento psiquiátrico e ainda não sabe da repercussão do caso no país todo. 

 O Hospital Universitário de Brasília, onde ela está internada, divulgou um laudo com diagnóstico de Bipolaridade. O documento detalha que a mulher, desde que deu entrada no hospital, apresenta alucinações auditivas, "delírios grandiosos e de temática religiosa", hipertimia, alteração de humor, falso reconhecimento, além de "comportamentos desorganizados e por vezes inadequados" envolvendo "gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiperreligiosidade".

 Nós conversamos com o advogado Dr. Robert Beserra para saber mais sobre o que pode acontecer legalmente com quem compartilha conteúdos em casos assim. Veja o que ele nos contou:  

1. Robert, em casos como este, em que internautas estão compartilhando as imagens da mulher envolvida no escândalo, isso pode ser considerado um crime? Quais são as consequências legais? 

 A depender da situação, poderá estar cometendo o crime previsto no art. 218-C do Código Penal, que pune com pena de reclusão, de 1 a 5 anos, o fato de a pessoa divulgar ou compartilhar cenas de estupro, que faça apologia a essa prática, bem como o fato de repassar foto ou vídeos de cenas de sexo, nudez ou pornografia sem o consentimento da pessoa – isso sem prejuízo da vítima buscar uma reparação no âmbito civil contra quem realizou o compartilhamento das imagens sem a sua autorização. 

 

2. E quando a divulgação é feita pelo marido, namorado ou alguma pessoa envolvida com o conteúdo? 

 Se o marido, ou mesmo qualquer pessoa que mantenha (ou mantinha) relação íntima de afeto com a pessoa do vídeo ou da fotografia divulgada, compartilhar as imagens, poderemos estar diante do chamado “revenge porn”, que é a pornografia de vingança, de revanche, prática essa que infelizmente acontece muito, quando aquela pessoa inconformada com o término da relação resolve expor o antigo companheiro ou companheira. Nesse caso, incide uma causa especial de aumento de pena, além da possibilidade da vítima propor uma ação buscando a reparação cabível em face dele ou de quem quer que seja.

 

 3. E quanto a outras vítimas em casos parecidos, que tenham fotos suas expostas e compartilhadas na rede contra sua vontade. O que pode ser feito?  

Em primeiro lugar, elas devem registrar um boletim de ocorrência relatando tudo o que está ocorrendo e juntando as imagens e provas que tiverem do ocorrido, que a própria autoridade policial irá investigar os fatos e enviar a conclusão do inquérito policial ao Ministério Público, para que dê o andamento cabível na seara criminal. Independentemente disso, a vítima pode procurar a justiça – e nesse caso eu sempre aconselho que busque o auxílio de um bom advogado – e poderá ajuizar uma com pedido de tutela de urgência para que o juiz fixe multa ou outra medida cabível visando cessar o compartilhamento das imagens e, na mesma ação, poderá requerer ao juiz que lhe fixe uma indenização pelos danos materiais e morais que tenha sofrido. 

 

4. O Givaldo de Souza, o morador de rua, pode sofrer alguma implicação judicial por suas recentes falas em relação a mulher?  

Nesse caso vai depender muito da vontade da vítima, já que crimes como difamação e injúria são de ação penal privada, então depende dela dar início a um processo criminal, ou não, assim como depende dela ajuizar uma ação para fins de reparação civil, como dissemos anteriormente, visando ser indenizada pelo ocorrido. Mas no caso específico com Gilvaldo, por se tratar de um morador de rua, dificilmente uma condenação no âmbito cível surtirá algum efeito, pois, ainda que venha a ser condenado, pode ser que não tenha como pagar pela condenação que lhe foi imposta, seja com dinheiro ou com bens, já que talvez não os tenha, ao menos neste momento.



DIA DA MENTIRA: CONHEÇA MITOS E VERDADES SOBRE A SAÚDE DOS PETS

 A idade humana de um cão é sete vezes a idade do animal?

Saiba os mitos e verdades sobre os pets e garanta mais saúde e bem-estar a eles

 

Chegou 1º de abril, data em que é permitido contar mentiras para pregar peças em amigos e familiares. A tradição é conhecida em muitos lugares do mundo como o “Dia da Mentira” e não há uma versão única de como surgiu a brincadeira, porém a teoria mais aceita diz que sua origem teve início na França, no século XVI, com uma mudança de calendário realizada por ordem do rei Carlos IX, que nem todos aceitaram. As pessoas que se recusaram a seguir a nova data passaram a ser chamadas de Poisson d’Avril -- os “tolos de abril”. A partir daí, a graça se espalhou para muitos países. 

Neste dia, até gatos e cães podem sofrer as consequências de pegadinhas, por isso, aprenda a desvendar as inverdades contadas sobre os pets para garantir mais saúde a eles.

 

A idade humana de um cão é sete vezes a sua idade. 

Mentira! Os tutores gostam de saber quanto a idade dos pets representaria em idade humana, porém não há como simplesmente multiplicar a idade do cão e obter o equivalente. Cada cão é único e possui sua fisiologia de acordo com variáveis como porte e raça. Portanto, de acordo com o porte, um cão pode se tornar adulto aos 8, 12 ou até 24 meses! Por fim, a idade de um cão pode ser “comparada” com a idade humana quando você considera a fase da vida do pet, mas, mesmo assim, é apenas uma maneira aproximada -- e não necessariamente real.

 

Alimentos úmidos engordam. 

Mentira! Ao contrário do que se imagina, os alimentos úmidos têm menos calorias do que os alimentos secos. O alto teor de umidade (>70%) “dilui” as calorias presentes no alimento, por isso são aliados na manutenção de peso. Um ponto importante para evitar que os pets ganhem peso é seguir a quantidade de alimento recomendada na embalagem ou prescrita pelo Médico-Veterinário, inclusive na combinação do alimento seco com o úmido, e estimular a atividade física de gatos e cães. Outro benefício dos alimentos úmidos é a quantidade de água que eles detêm, que podem auxiliar na ingestão hídrica, ou seja, no consumo de água diário e hidratação do pet.

 

Os croquetes dos alimentos não interferem na mastigação dos animais.

Mentira! Os “grãos dos alimentos”, chamados de “croquetes”, podem ser desenvolvidos de acordo com o tamanho e formato da mandíbula dos animais, além de considerar forma de preensão e força de mastigação encontradas em diferentes portes, raças, idade, condição física, entre outros. Na ROYAL CANIN®, os alimentos têm textura diferenciada e croquetes desenvolvidos para estimular sua mastigação, além de elevada palatabilidade.

 

Gatos são exigentes para comer. 

Verdade! Os gatos, por possuírem um paladar menos desenvolvido do que o de cães e humanos, acabam escolhendo sua refeição não apenas pelo “sabor” em si, mas principalmente pelo aroma, sensação do alimento na boca, textura e formato. “Como a preferência alimentar do gato é multifatorial, é preciso fazer testes com as diferentes texturas dos alimentos para ver qual é a que o animal mais se adapta”, explica Natália Lopes, Médica-Veterinária e Gerente de Comunicação Científica da ROYAL CANIN. 

Os gatos também bebem naturalmente pouca água. Por isso, os alimentos úmidos são excelentes aliados e são disponibilizados em diversas texturas, por exemplo: pedaços ao molho; Jelly, que se caracteriza por uma textura mais gelatinosa e rica em fibras; e o alimento na versão Patê. As diferentes texturas são importantes para o desenvolvimento e estímulo do paladar do gato, e é sempre importante a introdução dos alimentos úmidos desde o início da vida do filhote, para que haja uma maior aceitação quando adulto.

 

Gatos e cães podem apresentar tártaro nos dentes. 

Verdade! O tártaro ou cálculo dental é o acúmulo de placa bacteriana na superfície dos dentes dos animais, com deposição de cálcio sobre esse biofilme, formando uma camada rígida. Seus sintomas são perceptíveis para os humanos através do mau-hálito e das manchas que podem ser amareladas ou até mais escuras próximas à gengiva. 

A formação de placa bacteriana não tem como ser interrompida, por isso, a escovação diária dos dentes deve ser feita para evitar o acúmulo e a formação do tártaro. Faz parte do portfólio da linha para Sensibilidades Específicas da ROYAL CANIN®, o alimento Cuidado Dental, que ajuda a reduzir em 69% a formação de tártaro em cães. Os croquetes apresentam uma textura específica com ação mecânica de atrito sobre os dentes durante a mastigação. Com resultados comprovados, possui uma substância quelante de cálcio (“sequestradora”) que impede o cálcio salivar de aderir no biofilme, reduzindo, assim a formação do tártaro.


 
ROYAL CANIN®

Mars, Incorporated

 

As possibilidades de se reinventar e realocar-se no mercado profissional

De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik, é preciso realizar uma análise de diversos pontos antes de tomar uma decisão definitiva


Com o mercado de trabalho cada vez mais agressivo, se realocar e ir em busca de uma nova função parece um desafio gigantesco. Mas com as ferramentas corretas e sede por conhecimento, é possível alcançar o cargo dos seus sonhos.

Para Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, a crise mundial causada pela pandemia de Covid-19 traz contrapontos positivos e negativos para quem quer se realocar no mercado. “Momentos de crise acabam dificultando as coisas, principalmente porque o número de vagas diminui. Mas durante esse período, as melhores e mais competidas oportunidades aparecem no mercado. Os profissionais que têm uma melhor preparação e a capacidade de resolver problemas complexos, normalmente, conseguem as vagas mais desejadas nesse momento de incertezas”, revela.

O palestrante alerta que profissionais devem seguir em constante busca por inovação e conhecimento, principalmente porque o mercado continua criando profissões inovadoras a cada ano. “Em dado ponto, a experiência que você já possui pode se tornar irrelevante, e o que começa a ser importante é a sua disposição para aprender aquilo que você ainda não domina. Pesquisas apontam que 65% das crianças que estão no colégio primário, no futuro, irão trabalhar em empregos que ainda não existem. Isso mostra que precisamos criar uma flexibilidade para adaptações, visando uma constante evolução e o melhor entendimento sobre si mesmo”, aconselha.

Para Slivnik, a tecnologia é um elo fundamental para quem visa uma realocação no mercado de trabalho. “Os países mais desenvolvidos, por exemplo, estão ensinando crianças a programar. E não é para que possam trabalhar com os computadores no futuro, e sim porque a lógica da programação vai ajudar em diversas áreas de atuação daqui algum tempo. Aprender tecnologia não é simplesmente aprender a manusear um equipamento, mas ter conhecimento sobre como aquele gadget funciona de forma geral.”, pontua.

E essa necessidade por conhecimento e novas tecnologias deve fazer parte da vida de qualquer profissional que queira evoluir em sua carreira. “É comum ver pessoas de 80 ou 90 anos de idade fazendo faculdade, principalmente porque a perspectiva de vida é cada vez maior. Se podemos viver mais, também podemos seguir em busca de conhecimento e evolução profissional. Nunca é tarde para mudar e fazer aquilo que você ama”, relata o palestrante.

De acordo com Slivnik, não se deve manter o foco em aprimorar pontos fracos, pois são as virtudes que o diferenciam como profissional. “Ao fazer uma análise e identificar suas fraquezas e virtudes, potencialize aquilo que você faz bem. Focar no que você tem de melhor é mais importante para alcançar reconhecimento e estabilidade profissional”, finaliza.


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. P Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br


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