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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Endocrinologista alerta para consequências da ingestão de Ozempic sem indicação médica

Conhecido comercialmente como Ozempic, esse medicamento possui um princípio ativo chamado semaglutida que controle os níveis de açúcar no sangue. 

Apesar de ter sido criado para ser usado no tratamento de diabetes tipo 2 que ainda não está controlada, a droga apresenta um efeito de emagrecimento considerável em obesos. Por isso, começou a ser usado para este fim também, muitas vezes sem acompanhamento profissional. 

No entanto, sua ingestão nunca deve ser realizada sem indicação e acompanhamento médico, alerta Dra. Thais Mussi, endocrinologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

"É importante frisar que existem pessoas alérgicas à semaglutida e outras substâncias contidas no Ozempic. Sendo assim, como todo medicamento, é preciso atenção antes de indicar ou ingerir”, alerta a médica. 

Em relação aos efeitos colaterais, Dra. Thais destaca algumas questões digestivas. Por exemplo: “cerca de uma em cada 10 pessoas apresenta problemas como diarreia, vômitos e enjoos, mas com uma duração bem curta", detalha.


Uso do Ozempic com álcool e anticoncepcionais
 

Como a medicação é muito usada em pacientes diabéticos, é importante evitar ou consumir álcool com moderação. Álcool pode causar hipoglicemia ou hiperglicemia em pacientes com diabetes. A hipoglicemia ocorre mais frequentemente durante agudos do consumo do álcool. Mesmo pequenas quantidades podem baixar o açúcar no sangue de forma significativa, especialmente quando o álcool é ingerido com o estômago vazio ou após o exercício. 

Associado ao Ozempic, o risco pode ser maior, ainda mais se o paciente estiver usando outras medicações que abaixem a glicemia como insulina. Por outro lado, abuso crónico de álcool pode causar intolerância à glicose, ganho de peso e hiperglicemia. “E se o uso da medicação é para perder peso, como o álcool é muito calórico, devemos evitar seu consumo em excesso para obter o resultado desejado do uso da medicação, que é a perda de peso. O consumo moderado de álcool, geralmente, não afeta os níveis de glicose no sangue em doentes com diabetes controlada.” Explica a endocrinologista.

Segundo pesquisas, o Ozempic não interfere em outras medicações, como anticoncepcionais. Não há relatos sobre diminuir efeitos do anticoncepcional, mas sempre que a mulher emagrece a sua fertilidade aumenta e a chance de engravidar também, caso não esteja se protegendo adequadamente."De qualquer forma, conversar com o médico sobre a combinação de medicamentos é sempre essencial", aconselha.

 

Alerta sobre quem NÃO pode usá-lo 

“Esse medicamento não é indicado, realmente, para pessoas com diabetes tipo 1 e pessoas com cetoacidose diabética -- que é uma complicação aguda da diabetes mellitus tipo 1”, frisa a médica. 

Ela chama à atenção, também, os pacientes que apresentem histórico familiar de um tipo de câncer chamado carcinoma medular de tireoide (CMT) ou da síndrome de neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM2). “Nesses casos, é importantíssimo entender com o seu médico se o Ozempic pode ser usado", ressalta.

Outra questão frisada pela endocrinologista é a necessidade de deixar bastante claro que o Ozempic não é insulina. Ou seja, essa medicação nunca deve ser usada como um substituto dessa substância no tratamento de diabetes. 

 

DRA. THAIS MUSSI - Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373.  Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e  Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar; Especializacao em Mindfull Eating; Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica


Leucemia tem cura? Descubra tudo sobre a doença

Quer entender mais sobre a leucemia? Então continue lendo porque você está no lugar certo. A leucemia é um câncer que atinge as células do nosso sangue e está entre os dez cânceres mais comuns no mundo. Esta doença tem um índice ainda mais alto em crianças, por isso também é necessário o cuidado e olhar atento dos pais ou responsáveis. 

Uma das coisas que mais chama a atenção é que a leucemia não tem uma origem definida. Inclusive por conta disso, este câncer não tem exatamente uma forma de prevenção.

 

O que é a leucemia? 

Para entender o que é, você precisa saber sobre o órgão onde ela se origina, a medula óssea. Este órgão é o responsável pela produção de sangue, é nele que se localizam as células que constituem os glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas. 

A doença da leucemia, portanto, acontece quando uma mutação genética de vertente maligna atinge os glóbulos brancos do sangue. Essas células com glóbulos brancos cancerígenos se multiplicam em uma velocidade superior aos saudáveis e é mais resistente. Com isso, a medula óssea passa a substituir as células sanguíneas saudáveis por cancerígenas, afetando toda a produção de sangue do organismo e se espalhando pelo corpo.
 

Tipos de leucemia

Esta doença pode ser classificada conforme a velocidade de reprodução das células e o efeito delas. Ao todo, existem cerca de 12 tipos de leucemia sendo que as 4 principais são:


Quais são os sintomas?

Os sinais relacionados à leucemia geralmente variam conforme o subtipo e estágio de evolução da doença. Além disso, alguns sintomas podem ser similares aos de outras doenças, como a anemia, que está diretamente relacionada com a produção de sangue. Por isso, caso apresente qualquer um dos sinais descritos abaixo, procure um médico especialista para verificar, tudo bem?

  • Febre acima de 38º C;
  • Dor nos ossos ou articulações;
  • Hematomas, pontos vermelhos na pele e/ou sangramentos inexplicáveis;
  • Anemia;
  • Cansaço frequente;
  • Perda de peso sem razão aparente;
  • Baixa concentração de plaquetas no sangue;
  • Ínguas no pescoço, axilas ou virilha;
  • Infecções frequentes, como candidíase ou infecção urinária.


Afinal, a leucemia tem cura?

A boa notícia é que sim, a leucemia tem cura e, com um diagnóstico precoce, as taxas de recuperação chegam a 80%. É de extrema importância manter seus exames em dia e assim surgir alguma alteração nos exames de sangue e seguir as orientações do seu médico, procurando um especialista hematologista ou oncologista no caso de diagnóstico da doença.

Somente assim você poderá garantir um tratamento rápido e com maiores chances de sucesso. Os tratamentos para a doença variam de acordo com cada caso, mas algumas alternativas são a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e transplante de medula óssea. 

 

Felipe Folco é diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.

Uso indiscriminado de medicamentos traz piora à saúde bucal

Divulgação
Cirurgião-dentista especializado no atendimento a pessoas com necessidades específicas alerta sobre o risco de se tentar resolver um problema dental desta forma


A automedicação tem ganhado ainda mais força nos últimos anos, devido à necessidade de distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19. Na tentativa de resolver problemas de saúde, inclusive de saúde bucal, e ao medo da Covid, as pessoas por vezes evitam as idas aos serviços de saúde, lançando mão do uso de medicamentos por contra própria, sem prescrição do médico ou do cirurgião-dentista. Este comportamento, segundo o cirurgião-dentista Dr. Thomaz Regazi, gera uma série de riscos à saúde.

 

O especialista, que é voltado ao atendimento a pessoas com diferentes necessidades específicas, como pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos e acamados, nota que este é um comportamento recorrente no Brasil. “Noto que a pandemia agravou o problema. No caso de problemas dentários, o uso de medicamentos sem prescrição só os mascara. A demora na procura pelo devido atendimento acarreta na piora do quadro. Desta forma, quando é atendido, o paciente já está com mais dor e desconforto, e o problema bucal em si está mais grave do que se ele tivesse buscado ajuda logo no início dos sintomas", aponta. “De fato, atualmente, não há nenhum benefício em esperar. O importante é que o dentista siga todos os protocolos de segurança no atendimento”, complementa o Dr. Regazi.


 

Pessoas com necessidades específicas de atendimento

 

No caso de algumas das pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos com necessidades específicas e acamados, é essencial que eles contem com o apoio e bom senso de seus familiares e cuidadores. “Por vezes, a questão financeira fala alto. Há casos em que o paciente, por diferentes motivos, não pode colaborar com o cirurgião-dentista durante o atendimento, sendo então necessário que o atendimento deste profissional ocorra ao lado de um médico anestesiologista, para que se ofereça segurança e conforto ao paciente”, exemplifica o especialista. “O medo de que o paciente contraia a Covid também é uma questão importante. Porém, com os devidos cuidados, os riscos são minimizados. Diante da necessidade de se cuidar do problema bucal, é melhor buscar o atendimento”, avalia.


 

Riscos da automedicação

 

“Usar remédios inadequadamente, em doses e por períodos incorretos, às vezes ameniza temporariamente a “dor de dente”. Por outro lado, este é um comportamento que ajuda a mascarar e piorar os problemas de saúde bucal do paciente”, explica o Dr. Regazi. Além disso, eles podem trazer inúmeros efeitos adversos para a saúde. Segundo ele, são diversos os tipos de medicamentos que são utilizados corriqueiramente, de forma indiscriminada, desde antialérgicos e analgésicos até anti-inflamatórios, corticoides, broncodilatadores, etc.

 

“De modo geral, para evitar uma piora do estado de saúde bucal, não se deve fazer o uso de medicamentos sem a prescrição médica ou do cirurgião-dentista. Deve-se seguir a dose que foi prescrita e nos horários corretos e não parar o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado”, conclui.

 

 

Dr. Thomaz Regaziespecializado no atendimento odontológico a pessoas com diferentes necessidades específicas de atendimento -- pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos e acamados. Ele atende pacientes internados em hospitais de referência na cidade de São Paulo e também em seu consultório, localizado no bairro de Perdizes. O cirurgião-dentista é formado pela Universidade Nove de Julho - São Paulo, Pós Graduado em Saúde Pública pela UniBF, Mestrando em Odontologia pela UNIARARAS, Membro da CBROHI - Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, Especializando em Odontologia Hospitalar no Albert Einstein Instituto, Especializando em Pacientes com Necessidades Especiais pela UniBF e Pós Graduando em Cannabis Medicinal pela Inspirali.


Crianças no sol: proteção deve começar desde ced

Especialistas dão dicas para pais darem exemplo e estimular o hábito nos pequenos

 

Corpo do texto deverá estar em Arial, tamanho 16, estilo normal e na cor preta. Aperar "enter" entre os parágrafos. 

Os primeiros meses do ano trazem altas temperaturas e muitos momentos de brincadeira ao ar livre. No entanto, a exposição ao sol pede cuidados para todas as idades e em especial para bebês e crianças, pois têm a pele mais sensível e suscetível a queimaduras. 

 

Bons hábitos vêm do exemplo

Ensinar, desde cedo, a importância de se proteger do sol é um hábito que vai beneficiar a criança e também reduzir brigas na hora de passar filtro solar ou usar roupas e acessórios adequados. De acordo com Camila Obrezut, auxiliar de Pronto Atendimento do Colégio Marista Pio XII, o ideal é começar dando um bom exemplo: “se o filho observa que os pais usam filtro solar diariamente, ou passam constantemente quando estão na praia por exemplo, vai entender que é um hábito importante a ser seguido”, explica. O mesmo vale para os acessórios, como camisetas com proteção UV, boné ou chapéu e óculos de sol. 

Dessa forma, as informações passadas pelos pais ganham reforço por meio do exemplo. Então a dica é: aplicar filtros solares com fator de proteção 30 de 2 em 2 horas quando exposto ao sol; contar com acessórios para proteger o rosto e o corpo e manter o corpo hidratado, seja com água, água de coco ou sucos.

 

Tempo certo

Apesar da vontade de aproveitar os dias de sol, é importante ficar atento ao relógio. “Preferir o sol da manhã e do fim da tarde é o melhor para a saúde da pele. Evitar a exposição entre 10h e 16h ajuda a prevenir queimaduras e outros problemas de pele”, alerta  Silvinha Batista, auxiliar de pronto atendimento do Colégio Marista Pio XII. 

 

De olho no filtro

Para adultos e crianças a recomendação é sempre preferir protetores solares com fator de proteção igual ou superior a 30. Entre os seis meses e dois anos de idade o ideal é usar protetores do tipo físicos, que trazem no rótulo o termo “baby” ou “mineral”. Esses produtos geralmente têm óxido de zinco ou dióxido de titânio que agem como bloqueadores de radiação solar. 

  

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


QUEDA DE CABELOS ACENTUADA: UM PROBLEMA RECORRENTE NO PÓS-COVID

A queda acentuada dos fios tem sido uma das queixas mais recorrentes na pandemia do Covid 19. Muitos pacientes relatam queda acentuada após se recuperarem da doença, além de questões de fundo emocional ou até genéticas. O problema pode ser desencadeado por diversos fatores e merece uma investigação médica criteriosa por dermatologistas. Mas, com a abordagem precoce e os diversos tratamentos disponíveis em consultório, é possível ajudar os pacientes a enfrentar essa queda da melhor forma possível e estimular o nascimento de novos fios. 

O melhor momento de tratar o paciente é quando a queda melhorou, pois os fios se encontram no estágio de crescimento e damos um “empurrãozinho”. 

Nossos fios e couro cabeludo vem sofrendo muito com a pandemia. Mesmo após dois anos de pandemia, a queda de cabelos ainda é muito prevalente e tem sido campeã de reclamações no consultório. E atualmente, com a experiência que temos, existem algumas variáveis que colaboram para essa queda. Como o estresse provocado pela pandemia, o processo inflamatório que ocorre no organismo, a síndrome febril, o somatório de questões como emagrecimento, alterações hormonais, metabólicas e uso de medicamentos. Além disso, muitas pessoas apresentaram uma piora em quadros de dermatite seborreica, com coceira, descamação e feridinhas no couro cabeludo, entre outras queixas dermatológicas. O mecanismo de “defesa” que o folículo encontra é entrar em “repouso”. Traduzindo, os fios entram na fase telógena, que é quando se desprendem dos folículos e caem”, explica Dra. Danielle Aguiar, chefe do Centro de Tratamento Capilar Paula Bellotti, no Rio de Janeiro. (CRM RJ 52.55159-7 / RQE 21519). 

Segundo a dermatologista, existe uma enorme variedade de alopecias (androgenética, areata, de tração, fibrosante frontal, entre outras) e de fatores que podem desencadear um processo de queda. Por isso, somente um especialista é capaz de fazer o diagnóstico correto, através da avaliação criteriosa do paciente, de exames laboratoriais, clínicos e de imagem diagnóstica. “O primeiro passo para o sucesso de qualquer tratamento é identificar a origem do problema: se é uma queda passageira, uma queda associada a algum problema infeccioso, inflamatório, genético, hormonal, ou ainda de origem nutricional, emocional ou medicamentosa. São muitas questões a serem investigadas e, por isso, a visão do especialista é tão valiosa e necessária”, ressalta a médica membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E é de extrema importância não se automedicar. 

Dentre os tratamentos, Dra. Danielle gosta de associar os domiciliares com os procedimentos em consultório. “Os lasers de baixa intensidade, os lasers fracionados, o LED e o microagulhamento robótico são muito interessantes e potencializam a ação de ativos importantes para frear a queda. A escolha dessas substâncias também é feita de forma personalizada, já que os circuitos e protocolos são desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada paciente. A intradermoterapia e o plasma rico em plaquetas (PRP) também são exemplos de tratamentos de ponta”, conta Dra. Daniele. Para o tratamento domiciliar, a dermatologista cita a importância do uso do momento ideal de começar o Minoxidil. “O ativo é considerado padrão-ouro no tratamento de algumas quedas e deve ser sempre prescrito por dermatologista”, ressalta. 

Para completar, Dra. Danielle Aguiar reforça que a expressão “você é o que você come” também vale para os cabelos. “Uma boa alimentação é a base de tudo. A ingestão de vitaminas deve ser adjuvante no tratamento e cabe ao dermatologista avaliar se o paciente tem alguma carência e, quando necessário, prescrevê-las em doses de reposição ou em doses baixas, através dos nutracêuticos. A bola da vez são substancias como o keranat e o óleo de borragem”, conta. 

Quanto mais cedo o paciente procurar um dermatologista e iniciar o tratamento, melhor, pois um couro cabeludo livre de inflamações é sinônimo de cabelos também mais saudáveis.


Células tronco podem ser a última esperança para casos de graves lesões desportivas

 

Pexels

Dr. Felipe Carvalho, especialista em medicina regenerativa, conta a história de sucesso no tratamento do jogador de futebol Rodrigo Dourado do Internacional.

 

Rodrigo Dourado é um conhecido volante do time do Internacional. Em 2019, durante um jogo, ocorreu uma leve torção no joelho esquerdo e, o que parecia simples, lhe custou cerca de 450 dias de tratamento e recuperação. Na verdade, Dourado sofreu com um um edema ósseo que o impedia de retornar aos gramados. Após duas artroscopias, o jogador seguia sentindo fortes dores e os médicos já não acreditavam que havia algo mais a ser feito. 

Neste contexto, o Dr. Felipe Carvalho, especialista em medicina regenerativa, ofereceu uma última tentativa: a técnica de células tronco, que consiste em utilizar células do tutano do osso da bacia para promover a recuperação de uma área lesionada rapidamente. “Ele se interessou e aí fizemos seis aplicações com intervalo de 15 dias. Ele seguiu exatamente o que eu recomendei em termos de alimentação e recuperação”, relembra o Dr. Carvalho. Após o procedimento e 90 dias de recuperação, Rodrigo Dourado retornou em plena forma a defender a camisa do Internacional. 

O caso do jogador é marcante, pois a ortopedia tradicional não tinha mais nenhum recurso a oferecer para ele. Sem a tecnologia apresentada pelo Dr. Felipe Carvalho, Rodrigo Dourado estaria fadado a conviver com as dores no joelho e o procedimento de medicina regenerativa com células tronco representou uma esperança de voltar aos dias de glória, “Os médicos já tinham recomendado que ele parasse de exercer a função atlética dele, imagina o que é isso para uma pessoa que faz o que ama”, explica o médico.  

A vida atlética de Dourado foi salva por um avanço tecnológico da medicina regenerativa e, outros casos ditos “sem solução” como o do jogador, podem ter suas respostas encontradas também nas modernas técnicas do Dr. Felipe Carvalho. “Eu tenho muito orgulho disso. Não é normal jogar com dor, se você tem dor, busque ajuda”, aconselha o especialista. Além disso, Carvalho alerta para a importância de descobrir e tratar as lesões ainda no começo, pois, quanto antes o tratamento for iniciado, o período de recuperação é menor e mais fácil. “Em uma lesão ósseo-muscular, se o atleta procurar ajuda no início da dor, a gente consegue equalizar e ter mais opções para tratar ele”, afirma. 

 

 

Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o tenista uruguaio Pablo Cuevas, o jogador de futebol Rodrigo e Ferreirinha do Grêmio. O Gaúcho, possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e  pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente, o médico trabalha para o time ucraniano Ucsa, onde está montando um departamento médico de medicina regenerativa com biotecnologia de ponta.


Síndrome de Asperger: fique atento aos sinais para o diagnóstico preciso

Crédito: Camila Mendes Hampf

 
Neste Dia Internacional da Síndrome de Asperger, Pequeno Príncipe alerta para sinais como dificuldades na interação social e coordenação de movimentos das crianças

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abrange uma série de condições que comprometem o comportamento social em diferentes níveis. Em 2013, a quinta versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais incorporou a síndrome de Asperger aos critérios diagnósticos do TEA, sendo agora considerada uma variação mais branda do autismo e diminuindo o número de diagnósticos específicos da síndrome. Por isso, neste Dia Internacional da Síndrome de Asperger, dia 18, o Pequeno Príncipe reforça a importância da observação apurada em casa e na escola para um diagnóstico preciso e necessário para garantir o acompanhamento mais adequado ao paciente. 

Dificuldades na interação social e na coordenação de movimentos, além de comportamentos repetitivos e modos de comunicação peculiares, são alguns dos sintomas da síndrome de Asperger – que se manifestam na expressão de frases e termos em tom rebuscado e no interesse por temas muito específicos. Meninos e meninas com a síndrome não apresentam atrasos significativos no desenvolvimento da linguagem, mas têm inteligência na média ou superior à das outras crianças. Também preferem rotinas bem estabelecidas, criando rituais para o dia a dia. 

O diagnóstico realizado por equipe multiprofissional envolve principalmente profissionais das áreas da saúde e da educação. Isso porque alguns dos sintomas podem ser observados na idade pré-escolar; já outros se acentuam na fase escolar. “É nessa fase que interesses peculiares, como fascinação por escalação de jogadores para um campeonato de futebol, lista de planetas e astros e detalhes sobre um jogo de videogame, por exemplo, são reconhecidos e surgem sustentados por problemas de interação social com os colegas e professores”, explica o médico Anderson Nitsche, neuropediatra do Hospital Pequeno Príncipe. 

De acordo com o especialista, não há cura ou medicamentos específicos para tratamento. Mas o diagnóstico precoce, acompanhado de terapias psicossociais intensivas e especializadas, estimula a melhora progressiva do desenvolvimento do paciente. O neuropediatra ainda destaca que é fundamental que a família e a escola tenham participação ativa nesse processo, acolhendo, compreendendo e organizando os ambientes em que a criança vive. 

 

Você sabia? 

Com a inclusão da síndrome de Asperger no rol de critérios diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista, o termo deixou de ser usado em muitos países e passou a ser considerado um autismo de nível leve. Com a alteração da nomenclatura, diagnósticos da síndrome diminuíram. Segundo Nitsche, outro detalhe que pesa contra o conhecimento da síndrome é a baixa percepção dos pais, familiares e responsáveis aos primeiros sinais, já que podem manifestar-se sem chamar atenção. Por isso, é preciso ficar atento ao comportamento das crianças dentro e fora de casa. 

 

Diagnóstico diferencial e tratamento interdisciplinar 

O diagnóstico diferencial e o tratamento interdisciplinar são fundamentais para crianças e adolescentes com transtornos do neurodesenvolvimento. Isso porque podem provocar impacto na formação cognitiva e no desempenho escolar, bem como influenciam no desenvolvimento afetivo, social e familiar dos pacientes. O Hospital Pequeno Príncipe busca promover o acesso de meninos e meninas ao diagnóstico diferencial e ao tratamento interdisciplinar por meio do projeto Integra, viabilizado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas), com recursos captados via renúncia fiscal. 

A iniciativa disponibiliza avaliações diagnósticas (neuropsicológica e clínica) e tratamento especializado, com psicoterapia cognitivo-comportamental e sessões de fonoaudiologia e terapia ocupacional. A terapêutica é individualizada e personalizada, de acordo com as necessidades de cada paciente, e almeja resultar em reflexos positivos na vida social, familiar e acadêmica.


‘Dia Mundial do Gato’: veja curiosidades e dicas de como cuidar do pet


Especialista da DogHero orienta os tutores na feliz jornada de ter a companhia de um felino


Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) apontam a existência de 25,6 milhões de gatos nos lares do Brasil. O levantamento revela ainda que, de 2019 para 2020, o crescimento médio geral de felinos no país foi de 3,6%. 

Com a fama de ‘animais misteriosos’ e dotados de comportamentos especiais que superam a curiosidade humana, os gatos são animais fantásticos que despertam amor e carinho onde habitam e até possuem uma data própria. O ‘Dia Mundial do Gato’ é celebrado no dia 17 de fevereiro. 

Os bichanos são especiais, e quem é pai ou mãe de um gato sabe disso. Muitos tutores até percebem que o seu pet às vezes sente que alguma visita vai chegar. Pois é, gatos conseguem escutar até três vezes mais que os seres humanos, e possuem a capacidade de escutar sons que nós humanos não conseguimos detectar, como por exemplo o som de algumas presas. 

Outra característica extremamente importante é o olfato da espécie, que costuma ser em média vinte vezes mais potente que o nosso. Isso também acontece porque os gatos deixam marcas no ambiente, justamente para ter mais segurança”, declara Thais Matos, médica veterinária da DogHero, maior empresa de serviços para pets na América Latina. 

A médica veterinária explica que essas marcas costumam ser deixadas pela arranhadura e pela marcação da face e outras partes do corpo, onde feromônios e outros cheiros serão depositados ali. “Marcar o seu território é a principal maneira que o gato tem de se sentir mais seguro e menos ameaçado. Por isso é tão importante ter diversos arranhadores pela casa”, completa Thais, que listou 4 curiosidades para ajudar os tutores na feliz jornada de ter a companhia de um felino, são elas:

 

Por que os gatos ronronam quando dormem?


Isso é muito comum. No geral, se o pet dorme ronronando significa que ele está muito feliz e relaxado! Há indícios de que o ronronar durante o sono pode ser uma forma de reparação após um momento de dificuldade ou estresse intenso.

 

Mas afinal, pode dar banho em gato?


A orientação aqui é de consultar o médico veterinário de confiança para entender se é necessário ou não, pois a indicação do banho em gatos varia de acordo com a rotina, hábitos e até saúde do pet. Gatos de pelos longos, como o Maine Coon, por exemplo, precisam de cuidados com o pelo e escovações diárias. Assim como os gatos Persa e Himalaio, que estão na lista das raças mais comuns do mundo. Todos os gatos precisam desse cuidado também, a fim de evitar, por exemplo, a famosa bola de pelo, justamente por eles se lamberem muito, realizando essa auto limpeza.

 

Por que os gatos eliminam bolas de pelo?


Quando o gato se lambe para tomar banho, ele acaba engolindo alguns pelinhos que já estão soltos. Durante essa higienização, eles acabam engolindo pelinhos e correm o risco de formar bola de pelo dentro deles. Algumas vezes, eles vomitam ou defecam para eliminar o que ingeriram. No entanto, por vezes, também não conseguem expelir. Quando não conseguem eliminar os pelos, esse conteúdo ingerido acaba no estômago e como o organismo do bichano não o digere, o que foi engolido vai se acumulando aos poucos. Se isso acontecer, o pet pode ter dificuldade para digerir alimentos e acabar ficando doente. A bola de pelo impede que a ração passe do estômago para o intestino. Com isso, ele começa a emagrecer e pode apresentar diversos sinais clínicos. Pode até parecer estranho, mas ver o gato vomitando bola de pelo é algo bom. Isso mostra que ele está conseguindo eliminar o que ingeriu. O mesmo vale para quando o tutor encontra pelo nas fezes. Se isso ocorre, é porque nada está ficando acumulado em seu estômago. Pode ser um ponto de atenção quando o tutor nunca vê o gato vomitando bola de pelo, nem sendo expelida pelas fezes. Nesses casos, é necessário alterar o manejo diário, oferecendo petiscos apropriados ou graminhas que estimulem essa eliminação. Dessa forma, o melhor é evitar a bola de pelo em gato. Isso é possível com cuidados diários e alimentação adequada.

 

O que o miado do gato está dizendo?

O miado de gato mais comum é o de pedido de atenção, seja por querer carinho ou um pouco de ração úmida. Para compreender melhor, analise o tipo de som emitido juntamente com o comportamento do pet. Por exemplo, se você ver os gatinhos miando, indo e voltando da cozinha, é porque eles provavelmente querem ração ou água. Já se eles subirem em seu colo ou se acariciarem em objetos próximos à você, estão querendo carinho. Existem outros motivos pelo qual os bichanos miam, são eles:

  • Irritado: miado longo e estridente significa irritação. Nesse caso, o tutor nota o gato miando muito, até que seja atendido;
  • Medo ou estresse: costuma ser constante e pode soar como se fosse um choro. É o que acontece, por exemplo, quando o gatinho entra em um cômodo, a porta bate e ele fica preso;
  • Cio: miado constante e “encorpado”. Esse é bem característico e uma vez que você ouve, nunca mais se esquecerá. Funciona como um chamado para o gatinho macho e, por isso, é alto;
  • Fome: miado alto, rápido, com alteração de comportamento, indicando o potinho de comida ou o saco de ração;
  • Miado de dor: nesse caso, o miado de gato é constante, mais grosso e semelhante a um choro;
  • Briga ou raiva: miado estridente, alto e longo, que se mistura a sons que vão além de um “miau”. Comumente, isso pode acontecer por disputa de território;
  • Chamando os filhotes: miados curtos, baixos, com o chilrear no meio. Para quem não conhece, o chilrear é um barulho que a gatinha faz com a boca fechada. O som é curto e serve também como cumprimento entre gatos;
  •  Amor: miados curtinhos e baixos, enquanto dá “lambidinhas” ou "mordidinha" no nariz, é miado de amor. Ele também costuma “afofar” e ronronar.

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DogHero


STJ retoma julgamento que pode ampliar negativa de cobertura por planos de saúde

Empresas tentam limitar tratamentos e procedimentos oferecidos a lista da ANS; mudança no entendimento da Justiça pode afetar milhões de pacientes no país

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 23/2, próxima quarta-feira, a retomada de um dos julgamentos mais importantes para usuários de planos de saúde no Brasil: o que vai definir se a lista de procedimentos e tratamentos publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), chamada de rol, deve ser interpretada como parâmetro máximo de cobertura. 

 

A decisão pode alterar o entendimento histórico dos tribunais do País, que há mais de 20 anos são predominantemente favoráveis a uma interpretação mais ampla e consideram a lista como referência mínima ou exemplificativa. 

 

De acordo com um levantamento publicado no início de fevereiro pelo Jota, 17 tribunais do país possuem jurisprudência consolidada em favor de um rol exemplificativo, e apenas três adotam uma interpretação taxativa.

 

Na prática, a mudança no caráter da lista daria às operadoras de planos de saúde o direito de negar aos pacientes tratamentos que ainda não façam parte da lista da ANS, mesmo que tenham sido prescritos por médicos e possuam comprovada eficácia. 

 

O julgamento do caso no STJ teve início em setembro de 2021, mas foi interrompido no mesmo dia por um pedido de vista da ministra Nancy Andrighi. O relator da matéria, o ministro Luis Felipe Salomão, já se manifestou e, em seu voto, acolheu o argumento das operadoras de que coberturas mais amplas gerariam desequilíbrio financeiro no setor. 

 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) acompanha este debate há anos, e sustenta em memoriais enviados aos ministros do STJ que o Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Planos de Saúde e a lei de criação da ANS são uníssonos e complementares na classificação do rol como uma referência básica. A Lei de Planos de Saúde afirma expressamente que todos os tratamentos das doenças incluídas na CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial de Saúde) são de cobertura obrigatória pelas operadoras. 

 

“O terrorismo econômico é o único argumento das operadoras para defender a mudança no caráter do rol. A lista da ANS é interpretada de maneira ampla pela Justiça há mais de vinte anos, e isso nunca significou uma ameaça real para os lucros das empresas - que, aliás, seguem crescendo ano a ano”, explica Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Idec.  

“Para os consumidores, que são sempre o lado mais vulnerável nessa relação, uma mudança no caráter do rol significaria uma perda imensurável e o risco de não poder acessar um tratamento no momento de maior necessidade. O Idec espera que os ministros levem esse impacto em conta em seus votos”, completa. 


Como desenvolver habilidades que não podem ser reproduzidas por robôs

Saiba qual é a importância para a sua carreira das power skills (também conhecidas como habilidades comportamentais) e como aprendê-las

 

As power skills, como passaram a ser chamadas as soft skills ou as habilidades comportamentais por causa da sua relevância, são habilidades como pensamento crítico e escuta ativa, que têm crescido muito em demanda por parte dos profissionais nos últimos anos – e especialmente durante a pandemia, enquanto todos tivemos que nos adaptar ao trabalho virtual.

Um relatório global divulgado recentemente pela Udemy Business, o braço de treinamento corporativo da plataforma de aprendizado e ensino online Udemy, chamado 2022 Workplace Learning Trends, mostra que o consumo de cursos por parte dos profissionais em temas como assertividade e team building cresceu 250% e 129%, respectivamente, entre 2020 e 2021.

Essas habilidades, ao contrário do que muitos pensam, podem, sim, ser aprendidas, assim como é possível aprender habilidades técnicas como gerenciamento de banco de dados e habilidades táticas como business analytics e marketing de conteúdo. E, mais importante, as power skills, diferentemente de outras competências, só podem ser desenvolvidas e executadas por nós, seres humanos – por exemplo, habilidades como liderança, criatividade e colaboração não podem ser reproduzidas por robôs.

Todo profissional, não importa que cargo ocupa, em que setor trabalha e em que país vive, pode se beneficiar das power skills – elas podem ajudá-lo, inclusive, a se adaptar a novos ambientes profissionais e fazer o melhor uso possível delas.

O 2022 Brazil Workplace Learning Trends report da Udemy Business revela que, no Brasil especificamente, a power skill que mais foi consumida pelos profissionais foi gestão de tempo – a habilidade registrou um crescimento de 226% se compararmos o período de julho de 2019 a julho de 2020 com o período de julho de 2020 a julho de 2021. Outra habilidade que teve um crescimento expressivo em consumo foi liderança, cujo consumo aumentou 116% no mesmo período.

Competências como as citadas acima são proveitosas para os profissionais para que eles possam lidar melhor com a revolução digital e o mercado de trabalho, que está em constante evolução hoje mais do que nunca por causa da pandemia. E, se os cursos online, como os da Udemy, já eram uma forma prática e atualizada de adquirir habilidades como essas, com a pandemia, eles se tornaram também uma opção segura. 

 

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6 habilidades profissionais mais procuradas em 2022

As mudanças no mercado de trabalho evidenciam capacidades específicas, e dominá-las pode fazer toda a diferença na hora de destacar o currículo para a vaga desejada

 

O cenário econômico e as dinâmicas do mercado de trabalho estão em constante mutação, principalmente influenciados pelos avanços nos recursos e tecnologias e nas novas formas de consumir e se relacionar com clientes e colaboradores. Pensando nas transformações que virão com o mundo pós pandemia, 2022 será um período de transição e o profissional que deseja se destacar na carreira precisa estar atento as novas  exigências do universo corporativo. 

Além das habilidades técnicas, os novos modelos de trabalho favorecem candidatos que ofereçam o perfil interpessoal ideal, que vai refletir e se sobressair na organização e produtividade do dia a dia. Segundo Raquel Roque, consultora de Recursos Humanos e professora da startup Kultivi (www.kultivi.com.br), considerada uma das maiores plataformas de ensino online do Brasil, destaca que antes de tudo é preciso sempre se manter atualizado. “O tempo em que somente os anos dedicados a graduação eram suficiente para uma boa colocação no mercado, se foram. Precisamos aprender novas habilidades, novas formas de fazer o que estamos acostumados a fazer. Por isso o conceito de Lifelong learning – aprendizado ao longo da vida que sugere uma educação contínua, é tão importante. O desenvolvimento e aprimoramento dessas aptidões já é prioridade para os recrutadores e precisa ser para quem quer se destacar em suas respectivas áreas também.”, declara. 

A especialista, elencou as 6 principais habilidades do profissional do futuro, para quem quer remanejar os rumos da carreira ou está em busca de novas oportunidades:

 

Flexibilidade: Ao contrário do que muitos pensam, flexibilidade não se define somente pelos horários e períodos de tempo dedicados ao trabalhos. “ Entenda como flexibilidade também a sua capacidade de se adaptar as mudanças e as novidades que podem ser implementadas no seu local de trabalho.  Além de ser uma capacidade que pode ser entendida como resiliência, por representar a capacidade de se reinventar.”, diz Raquel Roque.

 

Foco em resultados: É a capacidade de se posicionar e explorar os recursos para oferecer a melhor experiência ao cliente. “Seja onde quer que você trabalhe, uma empresa que fornece serviços ou produtos, o foco precisa ser o cliente,  por isso o foco em resultados representa um profissional que não mede esforços para atender à necessidade dele e solucionar problemas.”, diz a especialista.

 

Visão do negócio. O famoso senso de dono reflete a atitude de vestir a camisa da empresa. “O profissional do futuro precisa enxergar o negócio como um todo e trabalhar para que o êxito individual  e geral caminhem juntos. Empresas de sucesso, contam com profissionais de sucesso, não há caminhos separados.”, afirma.

 

Mão na massa: Segundo a consultora de recursos humanos, o profissional que não tem medo do trabalho sempre chega à frente. “Aceitar desafios, ser proativo e participar ativamente das decisões e resoluções de problemas da empresa, são as principais características desse profissional”., diz.

 

Inteligência emocional: Dentre as principais soft skills, aquelas ligadas às habilidades sociocomportamentais, mais difíceis de reconhecer e mensurar , a inteligência emocional é uma das mais valorizadas por empregadores no mundo todo. “ É a capacidade de lidar com questões emocionais com equilíbrio e positividade e exige muito autoconhecimento e maturidade.”, garante a profissional.

 

Organização e gestão de tempo: “Dominar ferramentas e técnicas para gerir melhor seu tempo e consequentemente, melhorar sua produtividade é imprescindível para o mercado de trabalho na atualidade. E é crucial não só na parte profissional, mas também para conciliar a rotina com o pessoal, definindo metas alcançáveis e sem pressão, e trazendo equilíbrio para o dia a dia.”, completa Raquel Roque.

 

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