Cirurgião-dentista especializado no atendimento a pessoas com
necessidades específicas alerta sobre o risco de se tentar resolver um problema
dental desta formaDivulgação
A
automedicação tem ganhado ainda mais força nos últimos anos, devido à
necessidade de distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19. Na
tentativa de resolver problemas de saúde, inclusive de saúde bucal, e ao medo
da Covid, as pessoas por vezes evitam as idas aos serviços de saúde, lançando
mão do uso de medicamentos por contra própria, sem prescrição do médico ou do
cirurgião-dentista. Este comportamento, segundo o cirurgião-dentista Dr. Thomaz Regazi, gera uma série de riscos à saúde.
O
especialista, que é voltado ao atendimento a pessoas com diferentes
necessidades específicas, como pessoas com deficiência, idosos, pacientes
oncológicos, pediátricos e acamados, nota que este é um comportamento
recorrente no Brasil. “Noto que a pandemia agravou o problema. No caso de
problemas dentários, o uso de medicamentos sem prescrição só os mascara. A
demora na procura pelo devido atendimento acarreta na piora do quadro. Desta
forma, quando é atendido, o paciente já está com mais dor e desconforto, e o
problema bucal em si está mais grave do que se ele tivesse buscado ajuda logo
no início dos sintomas", aponta. “De fato, atualmente, não há nenhum
benefício em esperar. O importante é que o dentista siga todos os protocolos de
segurança no atendimento”, complementa o Dr. Regazi.
Pessoas
com necessidades específicas de atendimento
No
caso de algumas das pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos,
pediátricos com necessidades específicas e acamados, é essencial que eles
contem com o apoio e bom senso de seus familiares e cuidadores. “Por vezes, a
questão financeira fala alto. Há casos em que o paciente, por diferentes
motivos, não pode colaborar com o cirurgião-dentista durante o atendimento,
sendo então necessário que o atendimento deste profissional ocorra ao lado de
um médico anestesiologista, para que se ofereça segurança e conforto ao
paciente”, exemplifica o especialista. “O medo de que o paciente contraia a
Covid também é uma questão importante. Porém, com os devidos cuidados, os
riscos são minimizados. Diante da necessidade de se cuidar do problema bucal, é
melhor buscar o atendimento”, avalia.
Riscos
da automedicação
“Usar
remédios inadequadamente, em doses e por períodos incorretos, às vezes ameniza
temporariamente a “dor de dente”. Por outro lado, este é um comportamento que
ajuda a mascarar e piorar os problemas de saúde bucal do paciente”, explica o
Dr. Regazi. Além disso, eles podem trazer inúmeros efeitos adversos para a
saúde. Segundo ele, são diversos os tipos de medicamentos que são utilizados
corriqueiramente, de forma indiscriminada, desde antialérgicos e analgésicos
até anti-inflamatórios, corticoides, broncodilatadores, etc.
“De
modo geral, para evitar uma piora do estado de saúde bucal, não se deve fazer o
uso de medicamentos sem a prescrição médica ou do cirurgião-dentista. Deve-se
seguir a dose que foi prescrita e nos horários corretos e não parar o
tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado”,
conclui.
Dr. Thomaz Regazi – especializado no atendimento
odontológico a pessoas com diferentes necessidades específicas de atendimento
-- pessoas com deficiência, idosos, pacientes oncológicos, pediátricos e
acamados. Ele atende pacientes internados em hospitais de referência na cidade
de São Paulo e também em seu consultório, localizado no bairro de Perdizes. O
cirurgião-dentista é formado pela Universidade Nove de Julho - São Paulo, Pós
Graduado em Saúde Pública pela UniBF, Mestrando em Odontologia pela UNIARARAS,
Membro da CBROHI - Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva,
Especializando em Odontologia Hospitalar no Albert Einstein Instituto,
Especializando em Pacientes com Necessidades Especiais pela UniBF e Pós
Graduando em Cannabis Medicinal pela Inspirali.
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