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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Especialista do HSANP fala sobre a importância da mamografia

 Por meio da análise dos resultados, permite identificar lesões benignas e até mesmo o câncer de mama precocemente contribuindo para a diminuição de 15% a 45% das mortes por câncer de mama.

 

O exame de mamografia é feito por meio de rastreamento por imagem, ele estuda o tecido mamário para poder identificar nódulos de pequenos diâmetros, lesões, assimetrias e principalmente, identificar precocemente o câncer de mama. Temos dois tipos de mamografia, a convencional e a digital. A mamografia pode detectar o câncer em estágios iniciais, antes mesmo que ele seja palpável. Esse exame pode não demonstrar uma área anormal de câncer, mas fornece informações se serão necessárias em outros exames para diagnóstico. Nós podemos encontrar nas mamografias calcificações, módulos e massas. Ela é indicada para mulheres a partir dos 40 anos, no entanto, mulheres com 30 anos, que possuem histórico de câncer de mama na família também devem fazer a mamografia”, explica Sérgio Miqueletti , ginecologista do HSANP. 

A mamografia, por meio da análise dos resultados, permite identificar lesões benignas e até mesmo o câncer de mama precocemente. Aumentando assim as chances de cura da doença. Embora seja um procedimento simples, pode causar desconforto para a mulher, pois a mama é colocada em um equipamento que promove compressão, para que obtenha a imagem adequada. O diagnóstico precoce oferece grandes chances de recuperação, além de um tratamento adequado, contribuindo para a diminuição de 15% a 45% das mortes por câncer de mama.


Queda da mamografia na pandemia 

Embora seja o exame mais importante para a detecção precoce do câncer de mama, durante a pandemia houve uma queda significativa. Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a queda na quantidade de exames feitos foi de 46,4% quando comparado o período de março a agosto de 2020 com os mesmos meses de 2019. No Sistema Único de Saúde (SUS) o cenário é igualmente preocupante: entre janeiro e junho de 2019 foram realizados 180.093 exames na rede pública. No mesmo período de 2020, a quantidade de exames caiu para 131.617. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 o Brasil deve assistir a 66.280 novos casos de câncer de mama, doença que em 2018 matou mais de 17 mil mulheres no país. Outro número preocupante é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um aumento de 46% dos casos de câncer de mama nas Américas até o ano de 2030, com uma concentração de 57% dos casos diagnosticados em mulheres com menos de 65 anos. 

“Vale lembrar que a principal importância desse exame é para investigar e diagnosticar câncer de mama precocemente, e deve ser realizado anualmente. Pessoas do sexo masculino também podem realizar a mamografia, e é recomendado quando se observar o aumento anormal das mamas ou a presença de módulos, visto que o homem pode ser acometido por este tipo de câncer e este é muito agressivo”, finaliza o especialista. 

 

HSANP - Hospital referência na Zona Norte da cidade de São Paulo


Especialista alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico de doenças oculares

Dra Stefânia Dall’Agno Demori, da clínica Acesso Saúde, reuniu 7 dicas de cuidados de rotina para manter a saúde dos olhos 

 

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial têm alguma deficiência visual, como miopia, hipermetropia, glaucoma e catarata. Ainda de acordo com o relatório, parte desses casos poderiam ter sido evitados se tivessem recebido os cuidados necessários. A oftalmologista Stefânia Dall’Agno Demori, orienta que as doenças oculares se não tratadas, podem levar à perda de visão.

Veja as dicas de cuidados para manter a saúde dos olhos

  1. Dor nos olhos - Sentir dor na região dos olhos é um sinal importante e pode indicar algo grave. Se a dor persistir a recomendação é ir a um especialista imediatamente;
     
  2. Riscos à saúde ocular - Uso de colírios sem exame adequado pode levar a progressão de algumas doenças e danos permanentes à visão. Isso também serve para a utilização de óculos e lentes de contato que só devem ser utilizados apenas com prescrição médica;
     
  3. Higiene - Se cair algum líquido nos olhos, a orientação é lavar com água corrente e procurar um oftalmologista para examinar após o ocorrido. Outro ponto importante é manter a higiene das mãos antes de tocar os olhos, sobretudo, neste período de pandemia causada pelo novo coronavírus, já que os olhos pode ser uma possível porta de entrada para o vírus;
     
  4. Proteção - Use protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos e abuse dos óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;
     
  5. Exposições excessivas às telas - A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe um outro problema que é o tempo de exposição em frente às telas de computadores, tablets e dispositivos móveis. Alguns cuidados básicos de rotina podem fazer a diferença para a preservação de uma boa visão. Por isso, é importante fazer pausas de 20 a 40 minutos, longe das telas e, se possível, configurar as imagens dos eletrônicos com efeitos que dão maior suavidade aos pixels. Isso ajuda a descansar mais os olhos;
     
  6. Maquiagem - A recomendação é não compartilhar a sua maquiagem com ninguém e não utilizar, por longo prazo, o mesmo produto. Remover adequadamente, e com produtos específicos.
     
  7. Exames regulares - Procure um oftalmologista periodicamente! Ir a um especialista regularmente e fazer check ups preventivos. O ideal é que se faça consultas anuais desde a infância, na idade escolar e principalmente se o paciente tiver doenças sistêmicas como diabetes

 

Dra Stefânia Dall’Agno Demori - oftalmologista formada na Sociedade Hospitalar Angelina Caron. Atualmente faz parte do grupo Acesso Saúde - Sistema nacional de atendimento médico e odontológico sem mensalidade para a população que não possui um plano de saúde - que criou o programa Saúde Ocular, ação preventiva com foco no cuidado da saúde dos pacientes das 35 unidades da rede espalhadas por 13 estados brasileiros. impossibilidade de melhora através da refração, o oftalmologista estará atento na procura de outras possíveis causas de danos à saúde ocular", salienta a especialista.

Você sabe quando fazer consultas e exames de rotina?

Quantas vezes ao ano precisamos nos consultar com um médico fazer os exames de rotina? Diferente do que muitas pessoas pensam que precisam consultar apenas uma vez ao ano, pode não ser o ideal!

Se você leva uma vida saudável, tem uma alimentação balanceada, pratica atividades físicas, sua visita ao médico possivelmente será menor. Mas ainda assim é importante ter um acompanhamento com exames de rotina, para saber se está tudo bem com você!

Agora, se você é sedentário ou tem mais de 60 anos e tem uma saúde mais delicada, a rotina de exames deve ser acompanhada mais de perto, para assim evitar problemas futuros. Por isso priorize seu bem maior, não deixe sua saúde para depois!

 

Confira quais são os exames para fazer um check up geral:

 

Hemograma

O exame analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no sangue, como: glóbulos vermelhos (hemácias); glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas (coagulação sanguínea).

 

GLICEMIA EM JEJUM

O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente podendo identificar casos de diabetes e pré diabetes, além de ser importante para o controle das pessoas que já possuem esses diagnósticos.

 

COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS

O exame mede os níveis de gorduras no sangue que podem ocasionar entupimento dos vasos sanguíneos, causando infarto e AVC (derrame).

 

UREIA E CREATINA

Avalia o funcionamento dos rins e identifica alterações de forma precoce, mesmo se assintomático.

 

TGO (AST) E TGP (ALT)

O exame quantifica as enzimas TGO e TGP e avalia o funcionamento do fígado. Podem estar alteradas na vigência de lesões musculares, doença celíaca, hipotireoidismo, pancreatite e infarto, porém não são específicas para o diagnóstico destas doenças.

 

TSH E T4 LIVRE

Avalia o funcionamento da glândula tireóide, podendo identificar alterações como hipotireoidismo e hipertireoidismo.

 

ÁCIDO ÚRICO

Os cristais de ácido úrico podem se acumular nas articulações e nos rins causando gota, cálculos renais e até insuficiência renal. A elevação das dosagens de ácido úrico são frequentemente associadas a hipertensão arterial e problemas cardiovasculares.

 

EXAMES DE URINA

Este exame serve para analisar de forma microscópica as células, bactérias e cristais que possam estar presentes na urina e causar doenças. Além disso são realizadas dosagens de glicose, bilirrubinas e outras substâncias que auxiliam no diagnóstico de doenças sistêmicas.

 

ELETROCARDIOGRAMA

O exame de eletrocardiograma consiste em medir a atividade elétrica do coração e serve para diagnosticar a existência de problemas cardíacos.

 

TESTE ERGOMÉTRICO

teste ergométrico serve para avaliar o funcionamento do sistema cardiovascular sob estímulo e consiste em o paciente realizar um esforço físico gradual em uma esteira rolante ou bicicleta.

 

ECOCARDIOGRAMA

O exame consiste em uma ultrassonografia do coração que fornece imagens obtidas através de ondas sonoras e cores que avaliam o tipo de fluxo sanguíneo dentro das câmaras cardíacas.

 

Ricardo Oliveira - sócio fundador da Lion Saúde e especializado em Direito Securitário para planos de saúde. 


Mito ou verdade? Cruzar as pernas não causa o surgimento das varizes, explica cirurgião vascular!

O movimento pode ser sensual e revelador, mas ganhou fama de vilão na estética e na saúde. Afinal, a cruzada de pernas pode revelar mais do que se deseja e, segundo o imaginário popular, é também uma das responsáveis pelo aparecimento da celulite e das varizes. Mas o cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, da capital paulista, desvenda o mito: “cruzar as pernas não é o motivo pelo qual as varizes aparecem”, diz.

De acordo com o médico, o fato de se passar muito tempo na mesma posição -- em pé ou sentada - e ser principalmente ser sedentário é que contribui para o surgimento das varizes. “A pessoa que se movimenta pouco vai ter mais tendência ao aparecimento das varizes porque o retorno venoso se torna mais difícil. A panturrilha precisa ser estimulada e fortalecida para poder enviar o sangue de volta ao coração e, quando o indivíduo não se mexe, ela não contrai para colaborar com esse retorno venoso.”

Sedentarismo, tabagismo, uso de pílula anticoncepcional, herança genética, entre outros, são fatores que também predispõem ao aparecimento das varizes. Focássio alerta ainda que o problema é mais do que estético: “muita gente negligencia as varizes achando que ela é apenas um problema de aparência e, na verdade, não é. As varizes prejudicam a qualidade de vida do indivíduo, é uma importante causa de afastamento laboral no Brasil e ainda é um dos fatores que aumenta o risco da trombose venosa profunda, que pode ser fatal”.

Saiba como escolher o curso ideal de graduação com o Prouni

O fim do ensino médio traz, para muitos alunos, diversas dúvidas e incerteza. Isso acontece devido a chegada de uma nova fase: a vida universitária e a consequente escolha de uma futura profissão.

Cida Vidigal, Diretora acadêmica do Instituto Pedagógico de Minas Gerais (Ipemig), fala da importância dessa etapa na vida do aluno: “O último ano do ensino médio é uma das etapas mais importantes para o estudante, pois é sinal de que o vestibular está se aproximando e como isso a importância de escolher um curso superior e a instituição de ensino”, ressalta.


Agora é o momento para as 3,1 milhões de pessoas que fizeram a prova do Enem em 2021, se programarem para escolherem o que cursar. Mas como saber qual curso é o ideal para você? Para ajudar nessa escolha, separamos 8 dicas que podem te ajudar a decidir:


1. Pense nas suas habilidades: Você deve considerar quais são os seus talentos, as atividades que você realiza bem e suas competências positivas. Essa análise, juntamente de uma reflexão sobre a área que você gosta, te ajudarão a delimitar suas possíveis jornadas acadêmicas.


2. Observe as suas preferências: Faça uma observação sobre quais áreas do conhecimento você mais gosta. Pense nas disciplinas cursadas durante o período do colégio: Matemática, História, Português, Biologia, Geografia, Educação Física ou alguma outra. A partir dessa análise, será mais fácil perceber qual das áreas do conhecimento se encaixa melhor no seu perfil.


3. Faça testes vocacionais: Existem vários testes vocacionais e muitos deles são disponibilizados gratuitamente na internet. Lembre-se de procurar sites confiáveis! Outra boa opção é buscar ajuda de profissionais especializados em orientação vocacional, como psicólogos ou psicopedagogos, já que eles têm o conhecimento necessário para auxiliá-lo na escolha do curso superior.


4. Entenda como é a rotina do curso escolhido: Aqueles que precisam conciliar o trabalho com os estudos, devem compreender qual é o impacto da rotina no dia a dia. Depois de fazer uma lista com alguns cursos, busque saber sobre sua grade, suas obrigações e demandas de tempo e valores. Isso o ajudará a perceber o impacto em seus hábitos diários, condições financeiras e tempo livre.


5. Conheça cada curso: Uma boa maneira de saber mais sobre as opções de graduação é participar de feiras de profissões, workshops sobre carreira e mercado de trabalho, ou eventos promovidos pelas próprias instituições de ensino. Busque conversar com profissionais da área, isso também te ajudará a ter uma visão para além do seu curso, focando na vida profissional.


Algumas das áreas de graduação:


Biológicas: Também conhecido como área da saúde, engloba cursos ligados aos cuidados com o ser humano como: Biologia, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Farmácia, Psicologia, Odontologia, Nutrição e Medicina.


Exatas: Para os que gostam de números, cálculos e fórmulas, a área de exatas oferece opções, como: Matemática, Física, Química, e os diversos tipos de Engenharia - Mecânica, Elétrica, Civil - entre outras — além dos cursos relacionados à computação e ao desenvolvimento de novas tecnologias.


Humanas: É uma das áreas mais amplas que pode ser dividida em subcategorias como:


● Administração de Empresas, Economia, Ciências Contábeis, Gestão Pública e Turismo;


● Artes e Design, que inclui Moda, Música, Dança, Artes Cênicas, Artes Visuais e Fotografia;


● Ciências Sociais onde estão os cursos de Direito, História, Filosofia, Sociologia, Pedagogia e Letras;


● Comunicação Social que engloba Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Rádio e TV e Relações Públicas.


É importante relembrar que essas são apenas algumas das opções de cada área das graduações.


7. Pesquise a instituição de ensino superior: A qualidade de ensino tem importância. Verifique se o curso é reconhecido e possui boa nota no MEC, lembrando que os valores variam entre 1 e 5 e as faculdades de referência possuem notas acima de 4.


8. Estude o mercado de trabalho: A situação do mercado de trabalho é também um passo de extrema importância para a escolha do curso. A não ser que o financeiro não seja importante para você, o trabalho vai ser algo essencial e você precisa saber se existem boas profissões e vagas na área da sua escolha, considerando a competitividade e piso salarial, por exemplo.

A escolha de uma boa graduação também está ligada a forma de ingressar em uma instituição de ensino. Pensando nisso, muitas universidades adotam o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para selecionar os estudantes. Esses dois processos de seleção consideram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Prouni traz consigo diversas vantagens, que variam entre a economia, a democratização do ensino e as aberturas para a vida profissional. Cida Vidigal, diretora acadêmica do Ipemig, também destaca a importância do egresso pelo Prouni: “Não basta apenas escolher um curso superior para começar uma faculdade, é preciso verificar a melhor forma de ingressar na graduação. Hoje, muitas faculdades particulares levam em consideração a performance no Enem para avaliar se os candidatos estão aptos a iniciar a vida acadêmica ou não na instituição”.

Vale lembrar que o vestibular tradicional, com provas objetivas e discursivas, ainda continua sendo utilizado por algumas instituições de ensino superior. Nesse caso, a própria faculdade elabora as questões e organiza o processo seletivo.

 

Nematoide que ataca parte aérea da planta pode causar perdas de até 100%

 

Pesquisadores da Fundação MT e da consultoria Agronema destacam que o Aphelenchoides besseyi se comporta como fungívoro, causando a Síndrome da haste verde na soja e com grandes danos também no algodão, arroz e feijão 

 

Não bastassem os nematoides que atacam as raízes das plantas, o produtor ainda precisa se atentar ao da espécie Aphelenchoides besseyi, que pode se comportar como fungívoro, alimentando-se de fungos presentes no solo ou em restos culturais, além de conseguir parasitar a parte aérea das plantas. Este também é o vilão causador da Síndrome da haste verde e retenção foliar (“Soja Louca II”), e ainda parasita plantas daninhas, além do feijão comum, algodão e feijão caupi.

De acordo a pesquisadora e nematologista Rosangela Silva, da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, apesar de ocorrer em áreas significativas na soja, este nematoide tem causado também grandes prejuízos no algodão, visto que as plantas afetadas não conseguem desenvolver frutos, zerando a produção. Dessa forma, a sucessão dessas culturas representa um risco a ambas, em especial em áreas sob pivô.

A ocorrência da Soja Louca II depende de condições ambientais favoráveis (temperaturas acima de 28ºC e umidade alta), além da presença do patógeno na área. Segundo o pesquisador Santino Aleandro da Agronema, consultoria nematológica, ainda não se tem antes da safra uma previsão dos danos, sendo sempre contabilizados ao final, considerando sua ocorrência, intensidade dos sintomas e porcentagem da área afetada. “Entretanto, nas plantas afetadas, a perda de produtividade pode chegar a 100%”, diz.


Como age

Após a germinação das plântulas de soja, essa espécie de nematoide já pode parasitar suas raízes, movimentando-se internamente, migrando para os tecidos da parte aérea, onde se alimenta preferencialmente nas regiões de crescimento, como folhas jovens e botões florais. “Causa necrose, levando ao abortamento de flores, reduzindo o desenvolvimento da planta, causando ainda o engrossamento de nós e a planta afetada não fecha o ciclo vegetativo”, detalha Rosangela.

Os sintomas são mais visíveis a partir da fase R1, entretanto, em ambiente controlado, já foi possível observar que cerca de 10 a 15 dias após a infecção, já em V1 e V2, em condições ideais para o patógeno, pode-se encontrar os sintomas iniciais característicos.


Haste Verde

De acordo com informações divulgadas em estudos recentes, a ocorrência da Síndrome da haste verde da soja se dá em toda a região produtora de soja do Pará, Tocantins e Maranhão, ocorrendo também no norte de Mato Grosso e Vale do Araguaia. “Na safra 2019/20 os prejuízos foram maiores na cultura do algodão. Em Rondônia, há relatos de talhões que ficaram com a colheita prejudicada na última safra, devido ao problema”, conta Rosangela.


Posso evitar?

Em áreas com histórico da presença do patógeno ou com ocorrência da doença, deve-se tomar cuidado com o uso de forrageiras, como braquiárias. Nesse caso, a recomendação dos pesquisadores é para que se use sementes com atestado de sanidade, e tratadas. “Nunca usar sementes sem procedência e com restos de torrões e sujeiras, mesmo que não haja dados que indiquem a braquiária como multiplicadora de A. besseyi”, lembra Aleandro.  

Além disso, se houver histórico da Síndrome da haste verde na área, deve-se evitar, sempre que possível, a sucessão soja – algodão, tendo em vista os riscos para a cultura subsequente. Há ainda a recomendação de dessecação antecipada da área para o plantio da soja e o manejo adequado de plantas daninhas no pós-emergência, com o objetivo de reduzir as opções de plantas hospedeiras para o patógeno.

“Destacamos que ainda não há produtos registrados para o controle de A. besseyi, portanto, não temos uma recomendação de manejo químico ou biológico para esse fitonematoide. Por outro lado, já têm empresas com trabalhos de pesquisa visando a utilização de produtos com essa finalidade”, salienta a pesquisadora da Fundação MT.


Pesquisas em andamento

A maioria dos estudos desenvolvidos pela Fundação MT sobre este nematoide ainda estão em andamento e, de acordo com Rosangela, são poucos os resultados conclusivos sobre as melhores opções de manejo. “Até o momento, a maioria dos trabalhos de campo trouxeram mais dúvidas que soluções, o que sabemos é que estamos trabalhando junto com os produtores para tentar encontrar um caminho”, completa.


Então, o que fazer?

Além do que já foi citado pelos pesquisadores, a orientação é que em áreas infestadas os talhões afetados devem ser colhidos por último e, no caso da semeadura seguinte, semear após os demais; isso reduzirá a disseminação na área.

Além disso, várias iniciativas têm sido adotadas nas regiões afetadas, como forma de tentar minimizar os efeitos da doença, e algumas apresentaram resultados promissores, mas há a necessidade da repetibilidade dessas práticas para que se comprove que não houve somente influência da condição ambiental no resultado.

“Há um grupo de pesquisa formado por várias instituições, na região de ocorrência da doença e no Paraná (em condições de casa de vegetação), que busca entender os detalhes envolvidos no desenvolvimento da doença, opções de manejo com produtos e culturas que possam ser usadas alternativamente, bem como elucidar quais e como plantas de cobertura podem afetar esse manejo, seja melhorando ou piorando a situação”, explica o profissional da Agronema. Portanto, até o momento não há uma recomendação validada em todos os níveis técnicos para o manejo da Síndrome da haste verde na soja, mas prevalece o uso das boas práticas agronômicas, “que é hoje a única recomendação correta que podemos fazer”, conclui o pesquisador. 

 

 

 Fundação MT - Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de dar vida aos resultados através do desenvolvimento de tecnologias aplicadas à agricultura. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, um centro de pesquisa local e outros seis Centros de Pesquisa Avançada (CAD) distribuídos pelo Estado, nos municípios de Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Saiba mais em www.fundacaomt.com.br.


Aumentar recursos, combater desigualdade e preparar-se para crises são desafios do financiamento da educação no Brasil, mostra estudo do Instituto Unibanco

Fonte: Instituto Unibanco
Liderado por Ursula Dias Peres e Cristiane Capuchinho, ambas pesquisadoras do Centro de Estudos da Metrópole da EACH/Universidade de São Paulo, trabalho comparou realidade brasileira com as de cinco outros países. Embora desigualdade exista em todos os casos estudados, ela se apresenta de formas distintas em cada país, o que demanda que o Brasil, que está entre os que menos investem em valores absolutos por estudante, construa estratégias próprias à sua realidade  


O Instituto Unibanco lança, no dia 14 de fevereiro, a pesquisa “Financiamento da Educação - Um olhar sobre a experiência internacional”, que descreve as experiências do Brasil e outros cinco países (França, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina e Colômbia) com o financiamento da educação e mostra caminhos para inspirar o Brasil, tanto nos critérios de distribuição como na garantia da estabilidade de recursos e na redução de desigualdades. Liderada por Ursula Dias Peres e Cristiane Capuchinho, economistas pesquisadoras do Centro de Estudos da Metrópole da EACH/Universidade de São Paulo a publicação utiliza dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de diversos documentos oficiais de cada país, para investigar três aspectos: como se dá a oferta de educação; como acontece a gestão dos recursos entre os diferentes níveis de governo; e como são os mecanismos de financiamento e os critérios de alocação de recursos em cada um dos países selecionados.

 

“O estudo propõe a reflexão sobre gargalos urgentes que temos de enfrentar, como a falta de um mecanismo compensatório para casos de perda de arrecadação e a necessidade de um sistema eficaz que distribua recursos de acordo com a situação de vulnerabilidade dos estudantes”, afirma a pesquisadora Ursula Dias Peres. “Embora a desigualdade na educação seja uma tônica em todos os países estudados, a realidade brasileira é ainda mais cruel, e entendermos como esses países vêm enfrentando o problema pode nos ajudar a acelerarmos a mudança no Brasil”, completa.

 

Segundo o documento, um ponto de atenção é que o sistema brasileiro de financiamento depende hoje da arrecadação de impostos indiretos, como o ICMS e o ISS. Sendo assim, em períodos de crise econômica, há menos arrecadação desses impostos e, portanto, menos recursos para a educação, enquanto em períodos de avanço econômico ocorre o inverso. Um debate importante, reforçado pelo contexto da pandemia da Covid-19, é que, em momentos de crise, a Educação fica mais fragilizada. Portanto, deve-se haver políticas que garantam mais recursos em momentos em que essa área precisa de ainda mais priorização.

 

“Foi o que aconteceu nos Estados Unidos, na crise econômica de 2008: a União chegou a ampliar os recursos em quase US$ 30 bilhões, mais de 50% acima do repasse federal para a área no ano anterior”, explica Ursula. Segundo ela, o componente federal no financiamento da educação básica brasileira pode ter um papel ainda mais importante na redução das desigualdades se atuar em momento de crise de forma compensatória, e não apenas acompanhando a arrecadação dos entes subnacionais: “poderia ser discutida uma atuação supletiva do governo federal voltada à educação em momentos de crise na arrecadação dos governos estaduais e municipais”, afirma.

 

Enfrentamento às desigualdades

Quanto à distribuição de recursos, a pesquisa destaca que a constitucionalização do Fundeb em 2020 representou um grande passo em termos de equidade e perenidade do orçamento para Educação, principalmente pelo papel das complementações de Valor Aluno Ano Total (VAAT), responsável por direcionar recursos da União para complementação nas redes municipais com menor arrecadação total, mesmo que estejam em estados mais ricos. Há, ainda, o Valor Aluno Ano por Resultados (VAAR), importante não apenas pelos recursos complementares, mas também por induzir melhores práticas de gestão. Apesar disso, ainda é preciso ter atenção à vulnerabilidade local de cada estudante ou família.

 

Nesse sentido, as estratégias de quatro dos cinco países analisados, que têm foco na distribuição de recursos entre os grupos mais vulneráveis, usando a educação para quebrar o ciclo da pobreza, podem servir de modelo. França, Inglaterra e Colômbia, por exemplo, contam com estruturas de financiamento que consideram investimento maior por aluno da Educação Básica em territórios de maior vulnerabilidade social. Nos Estados Unidos, há o programa Title I, que prevê repasses federais para ampliar o financiamento de distritos escolares que atendam a população mais vulnerável.

 

Por fim, o documento reúne também dados sobre as estratégias de piso salarial para os docentes. “Na Argentina, por exemplo, os governos subnacionais podem determinar pisos, condicionados a uma regra nacional. No entanto, nem sempre eles têm recursos para alcançar esse piso; então a União complementa. Já na Inglaterra, os professores recebem de acordo com regras de remuneração decididas nacionalmente, que contam com uma base salarial para docentes separados em quatro categorias territoriais, levando em consideração as características econômicas de cada região”, exemplifica Ursula.

 

Para Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco, a produção de estudos como esse é fundamental para que se desenhem melhorias no modelo de financiamento da educação pública brasileira. “No momento em que estamos, de definição de pontos-chave do novo Fundeb, olhar para experiências de outros países pode ser um importante exercício para que consigamos construir, cada vez mais, um sistema educacional capaz de apoiar crianças, adolescentes e jovens em suas trajetórias, buscando reduzir as desigualdades educacionais e sociais”, explica.

 

A íntegra da pesquisa “Financiamento da Educação - Um olhar sobre a experiência internacional” estará disponível no Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão, do Instituto Unibanco, e pode ser acessada por meio deste link: https://bit.ly/3oBe0CE

 



 

Instituto Unibanco

https://www.institutounibanco.org.br

 

Relações profissionais: dicas para construir relacionamentos de confiança

 Sérgio Vieira, advogado e empreendedor, dá dicas sobre como cuidar dos relacionamentos profissionais desde o primeiro contato

 

O mundo do trabalho, apesar de muitas vezes ser visto como um ambiente impessoal, é influenciado e moldado por relações advindas de diversos âmbitos, inclusive, por relacionamentos humanos que devem ser criados com bases em premissas que permitam a criação de um ambiente saudável. 

Quando não há a construção minuciosa de um relacionamento sólido dentro do ambiente de trabalho, muitos transtornos podem ser gerados como a não entrega de resultados, quebra de expectativa, perda de clientes, perda de credibilidade da empresa e mau gerenciamento de relações dentro do próprio ambiente de trabalho. 

Para o advogado e empreendedor, Dr. Sérgio Vieira, um dos pilares mais importantes para a criação de  um ambiente saudável é a confiança. “A meu ver, as relações devem ser criadas com base na confiança. Ao final do dia, todo e qualquer negócio é feito entre duas pessoas e é necessário que essas pessoas entrem em sintonia para que iniciem uma parceria de curto, médio ou longo prazo”, explica. 

O primeiro passo para construir essa relação, segundo ele, é não prometer aquilo que não se pode entregar, deve-se ainda, ser claro e objetivo no propósito e na proposta do trabalho e entregar no dia a dia o que foi combinado anteriormente. “É fundamental respeitar o mercado, os colegas e os concorrentes. É preciso ser sincero, presente e transparente com aquele que te contratou”, opina.

 

 

Sérgio Vieira - Sérgio Rodrigo Russo Vieira é advogado, Sócio Diretor da Nelson Wilians Advogados em Manaus, escritório com matriz em São Paulo/SP e filiais próprias em todos os Estados da Federação. O advogado tem MBA em Gestão e Negócios. Foi Conselheiro Federal Suplente da OAB Seccional AM pelo triênio 2019/2021, membro da Comissão Nacional de Sociedade de Advogados junto ao Conselho Federal da OAB pelo triênio 2019/2021 e presidente da Comissão de Sociedades de Advogados Seccional AM pelo triênio 2019/2021. Atual Conselheiro Seccional Titular OAB AM pelo triênio 2021/2023.


Liderança ou discórdia: o que você promove?

Liderança é um método de interferência na vida de outras pessoas. Ser líder é se doar, ensinar, servir, ouvir e aconselhar os colaboradores de forma que acrescente na organização. De fato, para exercer uma boa liderança, é preciso desenvolver características específicas dotadas do entendimento do outro. 

E no contexto de liderança, a organização precisa sempre estar em primeiro lugar. Sem ela podemos puxar o freio de mão e parar de discutir qual a diretriz, metas e modelo de gestão. Perde-se o contexto que origina toda essa conversa.

 

Mas aquela força que parece gritar nos líderes e os leva a buscar ganhar sempre, tem como efeito colateral a amnésia, ou seja, apaga o objetivo principal que é contribuir para fazer com que a organização progrida. Logo que esse objetivo se perde, ocorre o parto dos promotores da discórdia. Nascem com postura autodestrutiva e esperneiam para todos os lados em busca da vitória pessoal e não de uma vitória coletiva que gere bons resultados a todos.

 

Funciona mais ou menos assim: esse tipo de liderança encabeça todos os combates, sem filtro do que é trivial ou relevante e por conta disso, faz com que os demais desperdicem tempo. Caso a diretoria da empresa não corrobore com suas ideias, esse líder inicia uma batalha, repudiando os que as rejeitaram. Sendo assim, cria inimigos empresariais, perde força e construção colaborativa.

 

O fim dos conflitos entre equipes

 

Ao invés de promover discórdia, os líderes devem estar atentos às relações no trabalho. Gerenciar conflitos significa olhar para o problema sob o ponto de vista profissional, através de uma postura executiva. Para evitar desentendimento empresarial, compartilho algumas dicas:

 

- Ouvir e depois falar: evite criticar ou interromper alguém, ouça primeiro e entenda os motivos.

 

- Foco sempre nos fatos: exclua da sua vida profissional as histórias que são cheias de julgamento e emoção. Foque nos fatos e a partir deles, promova discussão para solução dos conflitos.

 

- Busque soluções e não culpados: foque no que pode ser feito daqui para frente, afinal, não conseguimos mudar o passado.

 

- Procure ajuda se necessário: o auxílio de um profissional para intermediar conflitos empresariais pode ser necessário. 

 

- Respeito é primordial: o respeito é a base das relações saudáveis.  

 

Ainda podemos considerar que há líderes que mesmo provendo a discórdia nas organizações, entregam importantes resultados no balanço. Mas é preciso ficar atento pois isso não os valida como bons líderes. A questão fundamental é que ele não faz resultado por ser assim, mas "apesar" de ser assim. Chega um momento em que dígitos expressivos ao lado do nome do líder podem não ser suficientes para mantê-lo no cargo. Enquanto números importam, lealdade é crucial. 

Por isso, vale a reflexão sobre quanto esse líder poderia render se utilizasse outro tipo de estratégia. A saúde da organização é prioridade e está à frente de tudo que possa entrar em uma lista individual de vitórias.

 


Carolina Valle Schrubbe - especialista em desenvolvimento de líderes e equipes e  fundadora da Quare Desenvolvimento


Estudantes de Etecs e Fatecs voltam às aulas em formato 100% presencial

Todas as unidades devem seguir protocolos, como uso obrigatório de máscara, álcool em gel e apresentação de comprovante de vacinação

 

Após dois anos de aulas remotas, a estudante Ana Carolina de Oliveira, de 30 anos, está entusiasmada para viver a experiência de estudar dentro de uma Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec). A partir desta segunda-feira (14), milhares de alunos das Fatecs e das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do Centro Paula Souza (CPS) iniciam o primeiro semestre letivo de 2022 em formato 100% presencial. “Estou ansiosa para encontrar as pessoas que, desde o início da faculdade, existiam somente no mundo virtual”, conta. 

Ana Carolina cursa o quinto semestre do curso superior de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na Fatec São Carlos. “As aulas no ambiente digital estavam funcionando bem, mas acredito que agora terei melhores condições para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Faz bastante diferença poder contar com os recursos dos laboratórios e da biblioteca, além, é claro, da proximidade com professores e colegas”, afirma. 

As aulas nas Fatecs tiveram início no último dia 7, com programação presencial e online para recepcionar os estudantes, incluindo atividades de nivelamento e reforço de aprendizagem. Já nas Etecs, o semestre letivo começou no dia 3, também com a possibilidade de volta presencial escalonada entre as turmas, conforme planejamento da instituição. 

Todas as unidades devem seguir as orientações do Protocolo Sanitário Institucional do CPS, que prevê medidas como uso obrigatório de máscara e álcool em gel, bem como apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19 dos estudantes, professores e servidores administrativos. A versão atualizada da publicação está disponível na internet. Somente as localidades com obras de infraestrutura em andamento permanecerão temporariamente em formato remoto ou semipresencial.

 

Nova fase 

Aos 14 anos, a estudante Júlia da Matta iniciou uma nova fase ao ingressar no primeiro ano do curso técnico de Design de Interiores integrado ao Ensino Médio (Novotec/M-Tec), na Etec José Martimiano da Silva, de Ribeirão Preto. As atividades estão em modo 100% presencial na unidade desde o dia 3 e a aluna conta que, neste período, já conseguiu se familiarizar com o curso e a turma. “Fui muito bem acolhida pelos professores e estou bastante feliz com as novas amizades. Tenho certeza de que no ambiente remoto não seria a mesma coisa. Realmente é mais fácil estudar, entender a matéria e tirar dúvidas quando estamos na escola”, diz.


 Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.



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