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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

A revolução do ESG em 2022?

O ano começa e sempre temos as várias previsões de todos os tipos na área econômica, política, social, empresarial, enfim, em todas as especialidades temos muitos palpites, mas também alguns argumentos mais sólidos.

Neste ano, em que tanto esperamos pela reabertura e normalização, como os “gurus” da área da saúde vêm comentando, a economia mundial tem uma tendência de melhoria, e as empresas começam a planejar novos focos de investimento, reestruturações e desenvolvimento da gestão de uma forma assertiva.

No Brasil, ainda teremos algumas variáveis a serem pesquisadas, como as eleições e a Copa do Mundo, que sempre acabam alterando os planos empresariais.

No caso da sustentabilidade empresarial e ESG, já neste começo de ano tivemos mais um posicionamento da BlackRock, a maior empresa de investimento, que gerencia o valor de quase 10 trilhões de dólares no mundo e 102 milhões de dólares na América Latina de investimentos. Se a empresa fosse um país e o valor que gerencia fosse o PIB, ela estaria somente atrás do EUA e da China, por isso acaba influenciando a governança global corporativa.

O mercado global de investimento focados em ESG movimentou, em 2021, cerca de U$ 30 trilhões, segundo a Bloomberg Professional Services, sendo que este valor pode chegar a U$ 53 trilhões em 2025. 

Anualmente, as cartas do CEO da Black Rock, Larry Fink para os CEOs de outras empresas têm direcionado para as questões do ESG e essa avalanche cultural de gestão está afetando também as filiais das multinacionais, os investidores internacionais e as multinacionais brasileiras. Além de todo o mercado nacional e internacional.

Agora no começo deste ano houve cinco atualizações na política de investimentos (2022 Policies Updates) baseado em fatores importantes que são: mudanças climáticas; cada vez mais a diversidade nos conselhos; métricas específicas e transparência maior nos relatórios de sustentabilidade; regras mais rigorosas para incluir a temática do ESG nos bônus dos executivos; e a introdução de uma posição sobre mudanças no estatuto social, ou seja, colocar nos documentos jurídicos o propósito do capitalismo de stakeholders. Ou seja, as barras estão aumentando e as empresas precisam se movimentar!

O público em geral também está sendo atingido mundialmente, segundo os dados do relatório 2021 da Communicating Impact, no ano passado foram 98,7 bilhões de alcance potencial de mídia das temáticas do Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global da ONU contra 51,4 bilhões em 2020, estando nos destaques dos principais veículos de mídia do mundo. No Brasil, uma pesquisa de 2021 com 1597 pessoas pela BrandLoyalty em parceria com a Kantar, mostrou a percepção de 88% dos brasileiros com seus valores vinculados à sustentabilidade. Em outra pesquisa de 2020, da Eldeman, com 8 mil pessoas de vários países, 97% dos brasileiros esperam que as marcas solucionem problemas sociais, 72% esperam que uma marca deva tomar medidas para ajudar comunidades em tempos de crise e 83% estão atentas nos que as marcas têm a dizer. Mostrando a importância que o capitalismo de stakeholders precisa chegar no dia a dia das corporações.

Mas será que tudo isso é uma revolução (como já ouvi alguns colegas falarem) ou é um movimento lento e processual?

O significado de revolução é uma transformação radical de uma determinada estrutura, geralmente, feita de uma forma mais abrupta, como as Revoluções Francesa e Inglesa. Mas temos também a Revolução Industrial que teve as suas fases e agora, talvez, estejamos presenciando mais uma.

O movimento do ESG e da sustentabilidade empresarial não tem mais volta, sendo ela uma revolução ou não. Nestes últimos três anos, as temáticas avançaram muito rapidamente se compararmos historicamente desde o começo da sua implementação. E aí tudo vira uma questão de referencial temporal para esta definição de revolução.

Mas, para este ano que inicia, precisamos evoluir para mais educação para a sustentabilidade em todas as empresas, consolidação dos indicadores e métricas de ESG, preparação de mais profissionais pelo desenvolvimento sustentável e divulgação sempre, até que todos saibam a importância deste tema.

  

Marcus Nakagawa - professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; idealizador da Plataforma Dias Mais Sustentáveis; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: Marketing para Ambientes Disruptivos, Administração por Competências e 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo (Prêmio Jabuti 2019).

www.marcusnakagawa.com, www.diasmaissustentaveis.com  ;

@ProfNaka


Grupo obtém plástico biodegradável, comestível e antimicrobiano mais resistente do que o convencional

Destinado à embalagem de alimentos, material foi produzido por pesquisadores da Unesp a partir de gelatina, argila e nanoemulsão de óleo essencial de pimenta preta (preparação da mistura e produto final fotos; crédito: acervo da pesquisadora)        

 

O descarte de embalagens alimentares constitui um dos grandes problemas ambientais da atualidade. Em todo o planeta, são produzidos anualmente mais de 350 milhões de toneladas de plásticos e estima-se que 85% do lixo presente nos oceanos seja constituído por esse material. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial, com a produção de aproximadamente 11 milhões de toneladas por ano. O agravante é que a maioria das embalagens plásticas é fabricada a partir de fontes não renováveis, como o petróleo.

Por isso, existe hoje um grande esforço de pesquisa para diminuir o uso dos recursos fósseis na produção de plásticos e para desenvolver materiais para embalagem biodegradáveis que, ao mesmo tempo, evitem a contaminação por microrganismos e prolonguem a vida útil dos alimentos, reduzindo as perdas.

Estudo realizado pelo Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Híbridos (GCNH) do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, trouxe contribuição importante nesse sentido. O trabalho teve apoio da FAPESP e os resultados foram divulgados na revista Polymers.

Para fabricar seu “bioplástico” – ou “plástico verde”, como também é chamado –, o grupo utilizou como matéria-prima principal a gelatina incolor de tipo B, extraída do tutano de boi e facilmente encontrável em supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

“A gelatina foi um dos primeiros materiais usados na produção de biopolímeros e continua sendo muito empregada devido à sua abundância, baixo custo e excelentes propriedades para a formação de filmes”, diz a química Márcia Regina de Moura Aouada, professora da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Feis-Unesp) e coordenadora do estudo.

“No entanto, embalagens à base de biopolímeros exibem, de modo geral, características que precisam ser melhoradas para se tornarem equiparáveis às obtidas a partir do petróleo. Isso se refere especialmente às propriedades mecânicas e de barreira a vapores. Por esse motivo, adicionamos à gelatina a argila cloisita Na+”, conta a pesquisadora.

Com a adição da argila, foi obtido um filme mais homogêneo, capaz de suportar, na média, trações da ordem de 70 megapascals (70 MPa). Nos plásticos convencionais, à base de polietileno, a resistência à tração costuma variar entre 20 MPa e 30 MPa – menos da metade da alcançada com o bioplástico.

“Além da argila, acrescentamos também à mistura uma nanoemulsão de óleo essencial de pimenta-preta. O objetivo, no caso, foi conseguir uma embalagem comestível mais atraente em termos de sabor e odor. E que, além disso, pudesse estender a vida útil do alimento embalado por meio da adição de componentes antimicrobianos e antioxidantes à matriz polimérica”, afirma.

Vale ressaltar que o bioplástico em pauta foi projetado para embalar carne bovina na forma de hambúrgueres – um alimento bastante suscetível à contaminação microbiana e que apresenta odor muito pronunciado. Mas o princípio geral de adicionar argila e nanoemulsões de óleos essenciais à matriz de gelatina pode e deverá ser estendido a outros tipos de alimentos – variando-se, caso a caso, o tipo de óleo essencial e a proporção empregada.

“A inclusão desse tipo de embalagem no mercado poderá proporcionar um decréscimo significativo na utilização de embalagens à base de polímeros não biodegradáveis, evitando, assim, o acúmulo de resíduos sólidos. Além disso, o bioplástico deverá aumentar a segurança dos alimentos embalados em relação à contaminação por patógenos e contribuir para a diminuição de perdas”, comenta a pesquisadora.

As linhas de pesquisa desenvolvidas no GCNH-Unesp baseiam-se no conceito de “economia circular”, que transforma resíduos em recursos. Os líderes do grupo, professores Fauze Aouada e Márcia Aouada, são credenciados no programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Unesp.

“Nossas propostas enquadram-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] propostos pela Organização das Nações Unidas [ONU] para mitigar a pobreza, favorecer a sustentabilidade econômica do planeta e assegurar mais paz e prosperidade à população mundial”, enfatiza Márcia Aouada.

Além do bioplástico mencionado, o grupo produz curativos a partir de celulose bacteriana. E embalagens comestíveis contendo nanoestruturas derivadas de purê de couve, purê de cacau, purê de cupuaçu, extrato de camu-camu e nanoemulsões, com potencial de aplicação nas indústrias de alimentos, fármacos e cosméticos.

A pesquisa é apoiada pela FAPESP por meio de um Auxílio Regular à Pesquisa e também por meio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A investigação é conduzida em rede, com contribuições de vários pesquisadores engajados no tema. O artigo citado nesta reportagem é também assinado por Tascila Saranti, mestre no PPGCM-Unesp; Pamela Melo, doutora pelo PPGCM-Unesp e atualmente pós-doutoranda no grupo GCNH- Unesp; Miguel Cerqueira, pesquisador no International Iberian Nanotechnology Laboratory, em Portugal; e Fauze Aouada.

O artigo Performance of Gelatin Films Reinforced with Cloisite Na+ and Black Pepper Essential Oil Loaded Nanoemulsion pode ser acessado em: www.mdpi.com/2073-4360/13/24/4298.

 

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/grupo-obtem-plastico-biodegradavel-comestivel-e-antimicrobiano-mais-resistente-do-que-o-convencional/37860/


Pequenos Negócios foram responsáveis por cerca de oito a cada dez novos empregos criados em 2021

 A atividade com maior número de contratações do segmento foi a construção de edifícios, conforme levantamento do Sebrae

 

Das 2,7 milhões de novas vagas de empregos criadas em 2021, cerca de 78% foram geradas por micro e pequenas empresas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, enquanto os pequenos negócios foram responsáveis por 2,1 milhões de postos de trabalho, as médias e grandes empresas fecharam o ano com um saldo positivo de 505,4 mil novos empregos.

“Isso significa dizer que a cada 40 postos de trabalho gerados no Brasil, em 2021, 31 foram criados pelas micro e pequenas empresas. Mesmo apresentando um saldo negativo em dezembro, o que geralmente ocorre nesse mês do ano, os pequenos negócios mostraram a importância que têm para a retomada econômica”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.  Após onze meses consecutivos de saldos de contratações positivos, dezembro de 2021 apresentou saldo negativo de -265.811 postos de trabalho. As médias e grandes empresas foram as que mais demitiram e reduziram seus quadros em 141.144 postos, seguidas pelas micro e pequenas, com uma redução de 91.583.

Na comparação entre o resultado acumulado entre os anos de 2020 e 2021, as micro e pequenas empresas criaram, quase 38 vezes mais postos de trabalho no ano passado. No primeiro ano da pandemia, o Brasil teve um saldo total negativo de -191.455 contratações, apesar das micro e pequenas empresas terem apresentado um saldo positivo de mais de 56 mil empregos. O resultado ruim é atribuído às médias e grandes, que foram responsáveis por -274.220 postos de trabalho.


Atividades

O Sebrae também realizou um levantamento das dez atividades que mais geraram empregos em 2021. Juntas, elas foram responsáveis por mais de 450 mil novas vagas. Em primeiro lugar ficou o segmento de construção de edifícios, que abriu 93, 4 mil postos de trabalho. Logo em seguida, vieram os restaurantes, com 57,5 mil postos. “O bom desempenho dos restaurantes mostra como foram importantes políticas públicas criadas para a preservação do setor e para o incentivo ao emprego. No início da pandemia, eles foram forçados, em sua grande maioria, a fechar as portas e esses dados já demonstram um sinal de recuperação”, observa o presidente do Sebrae.

Já entre as médias e grandes empresas, as dez primeiras atividades que mais geraram empregos responderam por 188,6 mil vagas. Em primeiro lugar ficou o setor de atendimento hospitalar, que abriu 39,6 mil postos de trabalho, seguido pelo segmento de limpeza em prédios e em domicílios (28,1 mil) e pelo transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional (27,2 mil).


Veja as top 10 das MPE

  • Construção de edifícios - 93.439
  • Restaurantes e similares - 57.511
  • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional - 49.565
  • Supermercados - 49.301
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo - 45.859
  • Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios - 36.839
  • Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas - 31.984
  • Minimercados, mercearias e armazéns - 29.133
  • Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares - 28.854
  • Serviços de engenharia - 27.531

 

Veja as top 10 das MGE

  • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto socorro e unidades para atendimento a urgências - 39.617
  • Limpeza em prédios e em domicílios - 28.130
  • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional - 27.274
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo - 17.999
  • Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda - 13.831
  • Fabricação de calcados de couro - 12.563
  • Atividades de teleatendimento - 11.909
  • Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros - 11.751
  • Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais - 10.587
  •  Atividades de associações de defesa de direitos sociais - 15.014

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Qual a importância do SMS para o varejo?

Hoje, o que não faltam são plataformas e ferramentas modernas, velozes e interativas para proporcionar uma comunicação próxima entre os varejistas e seus clientes. Diante de tantos avanços, é comum presenciar estranhamentos frente à permanência do SMS como estratégia de relacionamento entre as marcas. Mesmo parecendo pouco atrativo à primeira vista, o sistema de mensageria curta é um excelente canal de comunicação para o setor, o qual proporciona enormes benefícios para a fidelização e atração dos clientes e, o consequente aumento de vendas do negócio. 

A transformação e adaptação para o digital foram as grandes palavras de ordem que remodelaram o modelo de negócios do varejo nos últimos anos. Com a migração para o online, novas estratégias foram elaboradas para que os lojistas alcançassem seus clientes à distância e, com a mesma proximidade e qualidade de atendimento. Nesse cenário, o SMS se mostrou uma das ferramentas mais assertivas na jornada e compra dos clientes, possibilitando o envio de mensagens personalizadas de forma praticamente instantânea e, com altos índices de retorno. 

Os consumidores são mais propensos a abrir e se comunicar por mensagens de texto de empresas de comércio eletrônico e varejo. Segundo dados divulgados pelo Text Message Marketing Report 2020, esta preferência engloba 46% dos usuários, atraídos por benefícios como compartilhamento de promoções, descontos, acompanhamento do pedido, dentre muitas outras opções. Uma vez enviadas, a taxa de abertura alcança a marca extraordinária dos 98% - junto com uma taxa de cliques de 36% pela preferência de ofertas vindas diretamente por texto, ao invés de terem que acessar o site das companhias em busca de descontos atrativos. 

Considerado como um canal estável, o SMS é extremamente versátil para ser adequado a qualquer estratégia ou objetivo dos lojistas. Sua diversificação de uso é enorme – podendo ser utilizado para o lançamento de produtos, envio de cupons de desconto, abandono de carrinho, mensagens transacionais de compra e programas de fidelização. Além destas multifuncionalidades, este serviço dispensa a necessidade de conexão à internet para seu funcionamento, um importante benefício quando comparado a outros sistemas disponíveis no mercado. 

Ainda, a informalidade e eficiência popularmente intrínsecas no envio de mensagens eleva os resultados de seu desempenho. Cerca de 68% dos usuários dizem que verificar, enviar e responder mensagens de texto é a atividade com a qual estão mais envolvidos em seus telefones ao longo do dia, de acordo com o relatório. De forma complementar, mais de 60% desejam ter a possibilidade de enviar mensagens às empresas sobre seus produtos, resolução de problemas, instalação, e outros serviços corriqueiros do processo de compra. 

Todas essas funcionalidades são permitidas pelo SMS. É um canal muito menos invasivo, onde o cliente pode aceitar o recebimento da mensagem e, ainda, escolher por sair da lista de contatos caso não deseje continuar recebendo o conteúdo. Para o varejo, essa ferramenta é extremamente valiosa, uma vez que consegue enviar mensagens para uma enorme abrangência de públicos diferenciados ou, ainda, de maneira segmentada com conteúdos direcionados para cada perfil e histórico de compra. 

Cerca de 97% das empresas que adotaram este sistema de mensageria curta criaram uma comunicação mais eficaz e próxima, de acordo com o mesmo relatório. Mesmo frente aos constantes avanços tecnológicos no comércio, o SMS ainda se mostra um dos meios mais eficazes para o setor varejista – especialmente com o crescimento do e-commerce. 

Para aqueles que adotarem este canal, contudo, é indispensável contar com o trabalho de um broker oficial para ter acesso à todas as informações das campanhas, tais como taxa de recebimento, de conversão, engajamento e de saída. Com este apoio, seu comércio estará seguro de contar com um meio oficial para enviar e receber essas mensagens e, ainda, um sistema que permita o acompanhamento das ações certeiras e as que não estão trazendo o resultado desejado. 

Em uma eterna disputa pela atenção dos consumidores, o SMS é um dos meios mais eficazes para criar uma relação duradoura com seus usuários. Muito além do que divulgar seus produtos, este canal proporciona uma comunicação próxima, responsiva e assertiva frente às preferências de cada um – características altamente valorizadas pelos clientes nesta era digital e que devem, dessa forma, fazer parte de toda estratégia de marketing dos varejistas.

 

 

Marcos Guerra - Superintendente de Receita e Marketing na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

DIA MUNDIAL DO CÂNCER

Prevenção, diagnóstico precoce e avanços em tratamentos são as formas de se combater a doença

 

Todos os anos o Dia Mundial do Câncer, lembrado em 4 de fevereiro, reúne profissionais de saúde, sociedade civil e governos de todo o mundo com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção, dos fatores de risco da doença e do diagnóstico precoce, bem como do acesso a medicamentos e possibilidades de tratamentos.

 

Segundo a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o câncer mata quase 10 milhões de pessoas por ano e cerca de 70% dessas pessoas têm 65 anos ou mais, sendo que as populações mais velhas enfrentam barreiras desproporcionais na busca por um tratamento eficaz e personalizado. A UICC também aponta que o nível de desenvolvimento econômico faz diferença na chance de cura, as taxas de sobrevivência ao câncer infantil, por exemplo, são superiores a 80% em países de alta renda, mas caem 20% em países de baixa renda. Além disso, 90% da mortalidade por câncer de colo de útero ocorre em países de baixa e média renda[1].

 

“É importante reforçar que estamos todos vulneráveis, porque o câncer pode atingir qualquer pessoa, a qualquer momento. Precisamos saber quais são os tipos de exames de rastreamento de acordo com cada faixa etária, e estarmos atentos à qualquer mudança no nosso corpo. Cada um de nós tem a missão de ajudar a compartilhar informações e cuidar dos que estão a nossa volta. Sabemos que o câncer não atinge somente a mama ou a próstata, mas o rim, a bexiga, o pulmão, a pele e diversas outras partes do nosso corpo. Diagnóstico precoce significa sempre maior chance de cura”, afirma a Dra. Marina Sahade, médica oncologista.

 

A especialista destaca que hoje já há grandes avanços no que se refere aos tratamentos, incluindo cirurgias e a medicina personalizada. “Ainda temos um longo caminho a trilhar para garantir amplo acesso a todos os novos recursos, mas os esforços devem correr paralelamente: trabalhar para que todos que precisam tenham acesso rápido aos recursos necessários, orientar a população quanto às medidas de prevenção e rastreamento, e contribuir para que informação científica de qualidade seja acessível”

 

 

Pfizer inicia campanha para 2022

 

Para marcar a data, a área de Oncologia & Hematologia da farmacêutica lança neste dia 4 de fevereiro a campanha digital #BoraFalardeCâncer?. com objetivo de incentivar o debate e o diálogo sobre o câncer em todo o país; numa tentativa de diminuir o que ainda resta de um antigo tabu a respeito de falar sobre o assunto. Para isso a ação contará com pacientes, familiares, fãs e personalidades, entre eles a cantora Elba Ramalho e o comentarista esportivo Caio Ribeiro. Ambos cederão o espaço e o alcance de suas redes sociais para pacientes que, assim como eles, enfrentaram e se curaram da doença.

 

A ação se estenderá ao longo do ano e abordará outros tipos de câncer como Leucemia, Cólon-reto, Rim & Bexiga, Pulmão, Mama, Próstata e Melanoma.

 

Muitas vezes conhecido como “aquela doença”, o câncer envolve diversos tabus e lidera a lista de situações mais temidas, sendo o medo número 1 de mais de um quarto da população brasileira[2].

 

 

 

Pfizer

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Referência

 

[1] União Internacional para o Controle do Câncer (UICC).  O que queremos dizer com "Por Cuidados Mais Justos", ou, em outras palavras, ‘fechar a lacuna do câncer?’ https://www.worldcancerday.org/sites/default/files/2022-01/WCD%20NotaDeFundo-Lacuna.pdf Acesso em fevereiro de 2022 

[2] Folha de São Paulo. Câncer é o maior medo dos brasileiros, mostra pesquisa do Datafolha. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2019/08/cancer-e-o-maior-medo-dos-brasileiros-mostra-pesquisa-do-datafolha.shtml Acesso em fevereiro de 2022


Burnout, a nova doença do trabalho

 Saiba o que é, como prevenir e enfrentar essa situação na sua empresa 

Você já sentiu um esgotamento muito intenso, uma carga de estresse tão elevada que teve vontade de jogar tudo para o alto? Geralmente, quando isso ocorre em um contexto de trabalho, a pessoa acometida tem dois caminhos: buscar formas de mudar o quadro em que está por si mesma ou com auxílio externo, ou desenvolver a Síndrome de Burnout.


“Estresse crônico que não foi administrado com sucesso” - Essa foi a frase utilizada para definição da doença, em um documento divulgado pela Organização Mundial da Saúde ("OMS”), para classificar a Síndrome de Burnout como uma doença exclusivamente relacionada ao trabalho. Sabemos que não é de hoje que o estresse e esgotamento extremos em decorrência de más condições de trabalho minam o potencial do trabalhador de desenvolver suas funções. No entanto, somente a partir do dia 01 de janeiro de 2022 que a doença passou a ser classificada pela OMS como uma doença do trabalho, trazendo 
consequências para o empregador.


As consequências do reconhecimento da Síndrome do Burnout como doença do trabalho são, em regra:


1 - reconhecimento de estabilidade no trabalho por 12 meses;

2 - afastamento pelo INSS, mas com continuidade no pagamento do FGTS mensal;

3 - possibilidade de reconhecimento de indenização por danos morais e até mesmo materiais (a depender do caso) na Justiça do Trabalho.

 

Portanto, é fundamental que o empregador auxilie no cuidado da saúde mental dos seus colaboradores não apenas medindo o seu grau de produtividade, mas também com a análise da preocupação do colaborador em atingir os resultados esperados pela empresa. Assim, é preciso que haja um plano de ação nas empresas, com uma equipe engajada nos cuidados relacionados à saúde e segurança dos colaboradores, pois essas medidas evitam exposição da empresa (tanto exposição trabalhista, quanto exposição relacionada à sua imagem), como engajam, mantém e atraem talentos, tornando-a mais produtiva e, consequentemente, mais lucrativa. A relação é, sem dúvida, de Ganha / Ganha.

 

O que é síndrome de Burnout ? 

Burnout vem do inglês e significa “esgotamento”. A Síndrome de Burnout, ao se manifestar no colaborador, pode provocar danos à sua saúde tanto física, como psicológica, em decorrência das más condições de trabalho. Destaca-se que a Síndrome de Burnout não se trata apenas da falta de estrutura ocupacional adequada, mas sim de um ambiente onde há problemas que envolvam a saúde mental do empregado, como: bullying, assédio moral, cobranças extremas, pedidos de entregas inalcançáveis, longas jornadas de trabalho, falta de reconhecimento, e tudo o que de alguma forma caracteriza um ambiente desagradável para se trabalhar. Em casos extremos, a doença pode levar o colaborador à morte por problemas cardíacos e derrames, e até mesmo, ao suicídio.

 


  
Burnout & Pandemia

A Síndrome do Burnout se trata de uma questão antiga, mas somente agora foi acendida a luz sobre esse problema e isto tem ligação direta à pandemia do coronavírus. É que, desde o surgimento do vírus, foi percebido um agravamento diante do cenário global de problemas psicológicos relacionados ao trabalho e, de acordo com pesquisas, isto tende a continuar.

Em um contexto hipotético de pós-pandemia, as pessoas estão propensas a se dedicarem de tal maneira ao trabalho por medo de perderem seus empregos, que serão capazes de ignorar seus limites para entregarem os resultados esperados pelas empresas. Então, se antes o problema existia em um cenário já conhecido, a partir de agora, ele passa a ligar um botão de atenção a mais, que deverá ser atendido por todos os cargos de chefia.

 

Empatia e Engajamento 

A melhor maneira de evitar que isso aconteça com um dos colaboradores da empresa é investir na prevenção e tornar a questão algo a ser discutido e analisado todos os dias por toda a equipe envolvida. O que não pode ser feito, de forma alguma, é ignorar o problema ou torná-lo pouco relevante, trazendo soluções paliativas e ineficazes.


O que fazer para prevenir casos de Sìndrome de Burnout em sua empresa:
 

1. Primeiro passo é aceitar que a doença se desenvolve no ambiente de trabalho;

2. Promover o assunto dentro do ambiente de trabalho, fomentar reuniões periódica (diárias, semanais; quinzenais);

3. Oferecer todo o suporte necessário para que os gestores fiquem atentos ao comportamento dos seus colaboradores; e consigam perceber os sintomas logo no início;

4. Definir um plano de ação em parceria com toda equipe, e se possível, com o auxílio de profissionais da área de saúde mental para ajudar nos processos das ações preventivas, que precisam ser feitas de modo contundente;

5. Respeitar os limites de cada indivíduo;

6. Valorizar pequenas conquistas de cada um.

7. Promover rodas de conversas, espaços de conhecimento ou até mesmo“happy hours” com toda a equipe para que sejam construídas válvulas de escape, de conversas informais, as quais podem servir como geração de vínculos entre os profissionais;

 

Se já estiver acontecendo, o que fazer? 

O primeiro passo é se dispor a iniciar uma conversa a fim de levar o colaborador a aceitar um tratamento e a ajuda necessária. O segundo é ampliar a visão para enxergar em que momento e por quais motivos levaram a pessoa a adoecer. Não será uma tarefa fácil diagnosticar o foco do problema, uma vez que sempre há mais envolvidos, mas é fundamental o esforço. Entender que o ambiente de trabalho pode ser nocivo à saúde do colaborador e tomar medidas preventivas para deixar o ambiente mais agradável para todos também pode evitar complicações diante de um processo judicial.

Estamos em um momento onde é importante que todos estejam atentos aos problemas que podem ser gerados por um ambiente de trabalho que não preza pela segurança da saúde mental de seus colaboradores. E como começar?

 

1. Abrir espaço para a fala e a escuta de qualidade dentro da empresa;

2. Abrir canais de comunicação e discussões/fóruns a respeito do tema;

3. Promover conversas com os colaboradores para mensurar o nível de satisfação

de cada um no local de trabalho;

4. Promover eventos e palestras;

5. Criar Políticas governamentais direcionadas à essa questão
 

As sugestões acima são exemplos de como o empregador pode demonstrar seu interesse na proteção da saúde dos colaboradores e diminuir riscos trabalhistas ao comprovar práticas da empresa nesse sentido. Abrir as portas da comunicação para a entrada de conversas com o empregado é sem dúvida, o melhor caminho para a prevenção. Então, vamos lá e dê início agora a este bate-papo.

 

 Yara Leal Girasole - Especialista em direito do trabalho e sócia do escritório HSVL Advogados.


Entenda mais sobre a síndrome de Asperger, condição que faz parte do espectro autista

 Para saber se uma criança ou adulto tem o transtorno é necessário a avaliação de especialistas como pediatra, psicólogo ou psiquiatra, que irão detectar a presença de alguns sinais indicativos da doença


 

A síndrome de Asperger é uma condição psicológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas na interação social e na comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Ela é muito mais comum do que se pensa, pois de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de transtorno do espectro autista (TEA). “Ao contrário do autismo, a síndrome de Asperger não causa dificuldade generalizada de aprendizado, além disso, é comum que as pessoas diagnosticadas com essa síndrome tenham a necessidade de criar rotinas fixas”, explica Paulo Nakano, Neurologista do HSANP.

Segundo o especialista os principais sintomas da síndrome de Asperger são: introspecção e problemas com habilidades sociais, práticas e rituais incomuns, dificuldades de comunicação e comportamentos excêntricos e repetitivos.

·  Introspecção e problemas com habilidades sociais - ‘‘As crianças com essa doença geralmente têm dificuldade para interagir com outras pessoas e muitas vezes comportam-se de forma estranha em situações sociais. Portadores desse distúrbio geralmente não fazem amigos facilmente, pois costumam ter insegurança em iniciar e manter uma conversa”, esclarece.
 

·  Práticas e rituais incomuns - “Pessoas que possuem a síndrome podem desenvolver rituais que ele ou ela se recuse terminantemente a alterar, como se vestir obrigatoriamente em uma ordem específica, por exemplo”, informa.
 

·  Dificuldades de comunicação - “Costumam não fazer contato visual ao falar com alguém, elas podem ter problemas ao usar expressões faciais e ao gesticular, bem como podem apresentar dificuldade para compreender a linguagem corporal e a linguagem dentro de um determinado contexto e costumam ser muito literais no uso da língua”, alerta.
 

·   Comportamentos excêntricos ou repetitivos - “Os pequenos com essa condição podem desenvolver um tipo de comportamento incomum e singular, que envolve movimentos repetitivos e estranhos, como, por exemplo, torcer as mãos ou os dedos”, elucida.

O neurologista conta que não existe uma causa exata para essa doença, apesar de ser parcialmente hereditária, seus mecanismos genéticos ainda não são conhecidos, pois mesmo com esforço, a neuroimagem ainda não pode descrever um problema fisiopatológico comum para essa condição. “A síndrome de Asperger apresenta algumas particularidades, a que mais chama atenção é que se trata de um transtorno que acomete majoritariamente crianças do sexo masculino. Além disso, crianças com essa síndrome podem mostrar o desenvolvimento de uma linguagem típica e, muitas vezes, um vocabulário proporcionalmente superior para a idade. Entretanto, ao interagir com os outros costumam apresentar uma comunicação um pouco inadequada ou embaraçosa para o momento”, conta.
 

Infelizmente, nenhum espectro do transtorno autista apresenta cura, porém, são variadas as intervenções terapêuticas disponíveis e a sua introdução o mais precoce possível é fundamental para a conquista de resultados satisfatórios, as opções de tratamento incluem: treinamento e educação dos pais; treinamento das habilidades sociais e fonoaudiologia, terapia comportamental cognitiva (TCC); terapia ocupacional e medicação para controle de sintomas ou outros transtornos associados, como ansiedade, depressão etc.
 

“Quando falamos das doenças de espectro autista, devemos ter em mente que não se trata de uma condição causada pela forma que a criança foi criada ou como consequência de problemas decorrentes das experiências de vida, os pais não são culpados. Por isso é importante um acompanhamento adequado para que as informações sejam as maiores possíveis”, finaliza o especialista.

 


 

HSANP - Hospital referência na Zona Norte da cidade São Paulo


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