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sábado, 3 de abril de 2021

Aprenda a fazer 3 penteados com lenços e mude seu visual

Agência de modelos Max Fama preparou esses passo a passos para você sair da mesmice 

 

Você ama um penteado, mas não se acha tão criativa? Bem-vinda! Isso é mais comum do que você imagina. Além disso, não é sempre que dá para sair do óbvio no quesito penteados, principalmente no dia a dia, né? Uma alternativa bem fácil e, principalmente barata, são os lenços. Com o mesmo acessório é possível mudar o visual várias vezes durante a mesma semana e sair da mesmice.  

“Com poucos processos é possível fazer um penteado incrível”, relata a produtora de moda da agência de modelos Max Fama, Carolina Souza. “Abuse das cores e estampas. A gente sabe que neste período de pandemia ficamos mais resilientes, mais na nossa, com autoestima baixa, mas não podemos desanimar. Logo tudo isso vai passar e uma alternativa para melhorar esse período é estarmos bem com a gente. Isso também passa pelo nosso penteado. Dá um ânimo a mais”, finaliza.  

Para te ajudar a sair da mesmice e dar um up no seu visual, a agência de modelo Max Fama preparou 3 penteados com lenços para você arrasar. Confira! 

 

Passo a Passo Lenço - Bandana 

Separe a parte de cima do cabelo e prenda com um elástico pequeno; 

Com badana dobrada no meio e enrolada, simulando uma faixa, coloque atrás do cabelo que foi preso no elástico, e coloque uma das pontas passando pelo elástico cruzando. A ponta de esquerda vai para direita e a direita para esquerda. 

Coloque a parte cruzada para dentro do cabelo e está pronto.  

 


 


Passo a Passo Lenço - Coque  

 


Penteie todo o cabelo pra cima para prender em um rabo. Na hora de prender, na segunda volta do elástico, puxe apenas metade do cabelo. 

 

Com o cabelo que sobrou, enrole em volta do rabo formando um coque e prenda com alguns grampos. 

 


Com o lenço dobrado no meio e enrolado, coloque na parte da frente do coque e de um nó. Está pronto. 

 

 


 

Passo a Passo Lenço - Camponesa  

 


  Divida o cabelo em duas partes, a franja e o restante do cabelo. 

 


Para auxiliar na amarração do lenço, prenda o restante do cabelo em um elástico. 

 

 


Com o lenço dobrado no meio, coloque na "linha" de divisão que fizemos no segundo passo. Agora só fazer um laço na região da nuca, e está pronto. 

  

 


 

 

Ficha técnica 

 

Modelo: Agência de Modelos Max Fama (@maxfama_oficial ) 

Produtora de moda Carolina Souza ( @cayhhsouza ) 

Maquiadora: Isabelle Freitas ( @zabellefeitas ) 

Fotógrafo: Jorge Luiz Garcia ( @jorgeluizgarcia_ ) 

Coordenadora de pautas: Antônia Biazzi ( @antoniadebiazzi ) 

Gerente de marketing: Cláudia Siqueira ( @ccysiqueira ) 

Direção de arte: Wesley Alysson ( @wesleyallisson ) 

Produção executiva: Paulo Henrique Albuquerque ( @pauloybrasil ) 

 

1 em 4 pessoas sofrem de queda de cabelo após COVID-19

Cosmetóloga fala tudo sobre o que pode ajudar a reduzir da perda de cabelo que se caracteriza como um dos sintomas do vírus que assolou o mundo!

 

Pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia revelam que em torno de 25% das pessoas que contraem o COVID-19 tem como sintomas perda de cabelo.  

Mas porque isso acontece?

As causas não são muito claras, mas a razão principal é o eflúvio telógeno, uma queda de cabelo aguda, normalmente, superior a 200 fios por dia, que atinge todas as áreas do couro cabeludo. Surge após três ou quatro meses depois do fator que abalou a condição atual da saúde e pode durar de três a seis meses.

Alguns fatores geram o eflúvio telógeno, podendo ser: traumas ou estresse elevado, dietas ou má alimentação, alterações hormonais, baixo nutrientes no organismo, pós-parto, cirurgias, doenças infecciosas e uso de alguns medicamentos.    

A especialista indica terminantemente que se a perda de cabelo for muito brusca e persistente, é necessário consultar um especialista ou dermatologista, para avaliar a saúde, e se necessário entrar com o uso de medicações para ajudar no controle da queda.

No entanto, existem alguns produtos cosméticos e práticas em casa que podem contribuir e muito, juntamente, ao tratamento que será indicado pelo médico.


- Alimente-se bem! O que ingerimos influencia o nosso corpo e também em nossos cabelos. A nutrição dos nossos fios é extremamente necessária, a ingestão de proteína e vitaminas A, C e E. Peixe, feijão, nozes, espinafre, cenoura, laranja e grãos inteiros, são indispensáveis.


- Hidrate-se! Água deve estar sempre à mão, pois a hidratação do corpo refletirá na hidratação dos fios.


- Evite as químicas! Utilizar químicas como tinturas e progressivas, podem ser muito prejudiciais e acelerar o processo de queda, além de atrapalhar o crescimento dos cabelos. Portanto, neste período delicado, o melhor é não fazer uso delas e deixar o cabelo o mais natural possível.


- Faça uma limpeza! Fazer um Detox / Peeling Capilar no couro cabeludo, pode ser um grande auxílio, pois ativa a circulação sanguínea melhorando a oxigenação e irrigação do bulbo capilar, contribuindo na redução da queda.


 - Use produtos para auxiliar na Redução da Queda! Utilizar produtos que possuam ativos vegetais e vitaminas que atuem no couro cabeludo e fortalecimento dos fios, auxiliará no nascimento de novos fios e na redução da queda.

Geralmente, o cabelo cresce 1 cm por mês, mas a cosmetóloga Angela Farias recomenda o uso de produtos que podem acelerar o crescimento ao mesmo tempo em que combatem a queda.

“De preferência escolha aqueles que contenham ativos vegetais, ricos em minerais, vitaminas e nutrientes. Os componentes naturais possuem funções excelentes para o tratamento, manutenção e recuperação dos fios”, ressalta a química e também dona da Bambbu Cosméticos, que criou produtos com formulações especialmente desenvolvidas por ela e que reduzem em até 80% da queda e proporcionam crescimento de 2 a 3 cm por mês.


- Se atente à temperatura! Água do chuveiro, chapinha, secador podem se tornar inimigos poderosos da luta contra a queda de cabelo. Altas temperaturas eliminam a hidratação do cabelo, tornando-os ressecados e quebradiços, além de prejudicar o couro cabeludo. Use água morna ou fria!Quando precisar fazer uma escova para mudar um pouco de visual, não se esqueça de aplicar um bom leave-in/protetor térmico e utilize o secador e prancha em temperatura média.

 

Os benefícios práticos do jejum intermitente

Eficaz no tratamento de doenças metabólicas, estratégia pode ser escolhida também por quem deseja emagrecer devido a sua flexibilidade, conveniência e simplicidade


Os benefícios à saúde causados pela prática do jejum intermitente já foram mostrados em diversos estudos clínicos randomizados e metanálises. De acordo com o médico, diretor-presidente da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), José Carlos Souto, uma das mais importantes pesquisas sobre o tema foi realizada pelo biólogo e pesquisador italiano, Dr, Valter Longo.

Em experimentos com leveduras e roedores, o cientista descobriu que a prática de jejum melhorou a resistência ao stress e aumentou do tempo de vida destes seres vivos. Especificamente nos roedores, Longo observou que o jejum foi responsável pela diminuição da gordura corporal, do risco do desenvolvimento de câncer e de doenças inflamatórias, e também pela elevação da capacidade cognitiva.

Ao testar o jejum intermitente em voluntários humanos, o pesquisador italiano detectou que os biomarcadores de saúde melhoraram no sentido de aparentemente reduzir o diabetes, doenças cardiovasculares e o risco do desenvolvimento do câncer. Além disso, a prática foi responsável por melhorar os biomarcadores associados ao envelhecimento.

No final de 2019, uma revisão de estudos sobre o tema publicada no New England Journal of Medicine, o mais prestigioso período médico do mundo, corroborou os benefícios do jejum intermitente à saúde humana. Conforme Souto, isso trouxe ainda mais prestígio à prática, a fim de que ela possa também ser adotada pela medicina convencional como medida visando ao tratamento da obesidade e das demais doenças atreladas à condição, como síndrome metabólica, diabetes, inflamação crônica etc.

 

Benefícios práticos do jejum intermitente

Somada à eficácia no tratamento de doenças metabólicas associadas à obesidade, diversos outros benefícios práticos fazem do jejum intermitente uma das melhores práticas para quem deseja emagrecer com rapidez, facilidade e saúde. “Nesse sentindo, a grande vantagem do jejum é tratar-se de uma estratégia alimentar extremamente flexível”, afirma o diretor-presidente da ABLC.

Deve-se levar em conta que a prática de jejum intermitente se caracteriza por deixar de comer durante determinados períodos do dia. Não se trata de jejuar sempre, o que fatalmente levará a inanição”, explica Souto. Assim, a flexibilidade da estratégia revela-se na frequência e quantidade de intervalos sem ingestão de alimentos. É possível jejuar mais ou menos durante as semanas. É possível também diminuir os horários sem comer. “Se a pessoa não estiver se sentindo bem, basta interromper o processo e ingerir algum alimento”, destaca.

Não obstante a flexibilidade permitida pela estratégia, o diretor-presidente da ABLC recomenda reduzir a janela de alimentação (o período em que se deve comer) para cerca de 8 horas - pelo menos alguns dias por semana. Isso significaria a pessoa deixar de fazer uma refeição por dia, em geral o café da manhã ou a janta. “Alguns estudos, inclusive, sugerem que há benefício adicional se a refeição pulada for a janta”, diz.

Conforme Souto, outro atrativo do jejum intermitente é a sua simplicidade. Enquanto diversas dietas estabelecem regras muitas vezes complicadas a respeito de quais alimentos são permitidos ou quais alimentos estão proibidos, nesta prática é preciso lembrar-se de uma única orientação: não comer nada durante o período do jejum. Destacando que a ingestão de bebidas como água, chá de ervas, café sem açúcar, de uma sopa de legumes filtrada e até de uma limonada, não significa a interrupção do jejum.

A conveniência também conta como um ponto a favor do jejum intermitente. “Pode ser praticado em qualquer lugar”, destaca Souto. Por ser definido como o ato de não comer, o jejum não estabelece uma relação de dependência com os alimentos que se tem à disposição. Se a pessoa estiver em um local onde não é possível realizar a dieta programada, ela pode fazer o jejum mesmo assim e não comprometer o processo de emagrecimento.

Além disso, o jejum é conveniente porque propicia economizar tempo. Muitas pessoas precisam fazer sua refeição rapidamente, em razão de uma vida atribulada, cheia de compromissos. Para estas, manter uma dieta saudável torna-se extremamente complicado, ainda mais quando se tem à mão uma alimentação rápida e sedutora, como o fast food. Nesse sentido, o jejum é uma ótima opção, já que evita despender tempo comprando, preparando, cozinhando os alimentos e ainda lavando a louça depois.

A praticidade do jejum intermitente reside também no fato de que pode ser realizado paralelamente a qualquer dieta. Contudo, estratégias alimentares com restrição calórica podem não funcionar no jejum, afinal quem as pratica costuma ter sua fome aumentada. Nesse sentido, Souto recomenda a dieta com restrição de carboidratos, que prioriza a ingestão de gorduras e proteínas para controle da saciedade. “Uma das qualidades da low carb é a grande redução da fome. Assim, quem faz low carb leva vantagem em adotar a estratégia do jejum intermitente sobre quem não faz”, enfatiza.

É preponderante ainda para aderir à estratégia do jejum intermitente a economia financeira. “O jejum não apenas não é caro, pelo contrário, é obviamente econômico, pois não tem custo algum”, destaca o diretor-presidente da ABLC. Isso faz com que a estratégia alimentar consiga ser difundida a um maior número de pessoas.

Embora o jejum seja benéfico ao tratamento de transtornos metabólicos, Souto destaca que pacientes diabéticos que estiverem usando medicação que reduz a glicose – como a insulina injetável - precisam de alguns cuidados, caso queiram adotar a prática. “Esses pacientes podem ter uma hipoglicemia grave”, explica. Por isso, de acordo com o diretor-presidente da ABLC, necessitam de acompanhamento médico para que os medicamentos sejam reduzidos ou até eliminados durante o processo.

É importante salientar que nos casos em que a pessoa possua algum tipo de transtorno alimentar, a estratégia pode se tornar inadequada. Consulte sempre seu médico ou nutricionista.

 

Skincare para peles negras: conheça os cuidados essenciais para o rosto e corpo

Especialista ensina truques que auxiliam no dia a dia para ter uma pele ainda mais radiante

 

A pele negra possui características que são exclusivas, como o alto nível de melanina e colágeno, que evitam o envelhecimento precoce e a torna mais resistente ao sol. Mesmo com essas proteções naturais, a pele negra precisa de cuidados para não adquirir manchas, foliculite ou o excesso de oleosidade, sendo essas as principais queixas.

A fisioterapeuta e dermatofuncional da HTM Eletrônica, Aline Caniçais, explica que, por ter mais colágeno, a pele negra acaba sendo mais firme e resistente a rugas e linhas de expressão. “Além de sofrer pouco com os efeitos do amadurecimento, essa pele aparenta menos celulite e flacidez de pele, por ser mais firme. No entanto, há mais propensão a manchas escuras (hipercromias pós inflamatórias e melasmas), e também se faz necessário redobrar o cuidado com queloides”, afirma.

A profissional preparou algumas dicas indispensáveis. Confira:


Oleosidade nunca mais


Por ter glândulas sebáceas maiores, acaba sendo bem oleosa e, por esse motivo, precisa ser limpa duas vezes ao dia para evitar o entupimento dos poros e a formação de cravos e espinhas. Além disso, vale consultar um profissional da área para uma limpeza mais profunda e tratamentos complementares. Um dos recursos mais interessantes é o uso do peeling ultrassônico, que limpa profundamente a pele sem agredir e sem gerar qualquer desconforto. O tratamento é feito por meio de uma espátula que gera pulsos ultrassônicos, que vibram 26 mil vezes por segundo.

 

Protetor solar, o melhor aliado


Graças à alta quantidade de melanina, a pele negra possui uma proteção natural. Por outro lado, ela não é suficiente para prevenir a região contra os danos dos raios solares. Por isso, é importante passar protetor solar todos os dias.

 

Pele macia para sempre


Ao mesmo tempo em que a pele do rosto produz mais sebo e oleosidade, a pele do corpo resseca facilmente. Por isso, uma dica é fazer uma esfoliação potente no banho em áreas como pés, joelhos e cotovelos, que costumam ser bem ressecadas, a fim de retirar as células mortas e impurezas, dando lugar a uma pele de melhor qualidade e mais suave ao toque. As partículas encontradas nos produtos limpam a pele e a deixam mais lisa e fina, melhorando sua textura.

 

Xô, manchas


Quando as manchas já estão instaladas na pele, há várias opções disponíveis especialmente para as peles negras, mas sempre com indicação profissional. Entre eles, está o uso de LEDs, que atuam de modo a promover homogeneidade da coloração, por meio de hiper hidratação tecidual e melhora na função dos melanócitos (células que produzem a melanina), normalizando a produção e auxiliando na reabsorção do pigmento excessivamente instalado. Pode-se, inclusive, fazer uso de cosméticos que são ativados pela luz, potencializando ainda mais os efeitos.

 

 

HTM Eletrônica

https://htmeletronica.com.br/

 

Como perseverar na dieta em tempos de pandemia

Para o médico, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, as pessoas devem entender que se trata de um momento excepcional e que não podem se cobrar demais


Perseverar em uma dieta depende de muitos fatores. Um dos que tem mais influência é o aspecto emocional. Não comemos apenas por fome, mas também por ansiedade. A pandemia de Covid-19 é um momento muito complicado nesse sentido, já que a mudança repentina na rotina, causada pelo isolamento e confinamento social e o risco de contaminação e adoecimento, fazem com que as pessoas descontem o estresse e o medo que sentem comendo mais e com menos qualidade do que deveriam.

O médico endocrinologista, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, comenta sobre como emoções, sentimentos, pensamentos e julgamentos interferem no processo de emagrecimento e o que deve ser feito para identificar as situações de gatilho que levam a furos na dieta. As explicações também podem ser encontradas no Você+, método de acompanhamento multidisciplinar desenvolvido por Bomeny que foca no desenvolvimento de 5 níveis considerados essenciais para a mudança do estilo de vida e emagrecimento.

Bomeny pondera que, se por um lado, os efeitos da pandemia geram ansiedade e impelem as pessoas a comerem desregradamente, por outro, justamente por causa do novo coronavírus, é preciso prestar mais atenção no que se ingere. “Ter uma alimentação saudável é essencial para manter a imunidade alta e evitar desenvolver um quadro ruim da doença em caso de infecção”, explica.

Contudo, ao iniciar uma nova dieta em um período tão complicado, seja qual for, deve-se tomar cuidado para que ela não se transforme também em uma fonte de estresse. Afinal de contas, mudar drasticamente um estilo de vida numa época tão atípica talvez não seja algo fácil. É de suma importância nessa hora cuidar de duas qualidades: autoconhecimento, para saber qual estratégia alimentar servirá melhor; e o contato direto com as emoções, para lidar com os “nãos” que será preciso dizer aos outros e a si mesmo.

De acordo com Bomeny, aqueles que sofrem com o efeito sanfona podem ter uma vantagem nessa hora, isto porque já adquiriram uma competência em saber quais dietas funcionam melhor para eles próprios. “Saber analisar o passado é essencial para emagrecer de uma forma saudável em tempos de confinamento, pois evita adotar uma estratégia alimentar que cause sofrimento e seja muito difícil de seguir à risca”, afirma.

O especialista em emagrecimento recomenda que as pessoas entendam que se trata de um momento excepcional na vida de todos. Enclausurados, sem muitas opções de divertimento e escape, muitas pessoas se entretêm por meio da comida. “Dessa maneira, por mais que se tente manter uma rotina no que se refere à alimentação, ela não será a ideal. Aceitar isso contribui para não gerar expectativas irreais”, diz.

Obviamente, segundo Bomeny, isso não significa que ansiedade, tristeza, medo e outros sentimentos negativos não emergirão em um período tão delicado. Sentimentos muito fortes, como ansiedade, por exemplo, são refletidos no corpo, - através de palpitações, tremores, inquietação - mesmo sem que se tenha ciência deles. Quando isso ocorre, ignorar o que se está sentindo ou lutar contra é o pior caminho. Isso faz com que a pessoa continue reagindo a essa ansiedade – alimentando-se compulsivamente, por exemplo – sem entender o porquê. Assim, a melhor saída é refletir e compreender o que está gerando o sentimento ruim e aceitá-lo para poder não repetir as ações que buscam compensá-lo.

“Uma boa estratégia para auxiliar na identificação dos sentimentos negativos e facilitar a luta contra suas consequências é registrá-los em uma espécie de diário”, afirma Bomeny. A pessoa deve inicialmente anotar suas emoções, que são caracterizadas por sensações físicas, como tremedeira, sudorese, dor de cabeça etc. Depois, descrever os sentimentos (medo, tristeza, ansiedade etc.) atrelados a estas respostas fisiológicas.  Sentimentos são elaborações mentais, nomeações das emoções. Em uma fase posterior, buscar entender que tipos de situações desencadearam esses sentimentos.

Recomenda-se ainda anotar os pensamentos que surgem durante essas situações desencadeadoras de sentimentos negativos. Eles costumam gerar outras emoções e sentimentos negativos e também julgamentos e críticas, que  contribuem para que as pessoas desenvolvam hábitos nocivos à saúde, como alimentar-se de maneira compulsiva. Tudo isso deve ser registrado, conforme o médico endocrinologista.

Para aprender a lidar com a autocrítica e os julgamentos alheios, Bomeny sugere que as pessoas abracem suas imperfeições. “Colocar-se na posição de vulnerável é extremamente libertador”, diz. O especialista em emagrecimento relata que muitas pessoas obesas evitam frequentar eventos sociais ou ir à praia por terem medo das opiniões alheias e vergonha do próprio corpo. Nesse sentido, conhecer-se e entender que diversos fatores - problemas hormonais e vivência em um ambiente estressante etc. – favorecem o ganho de peso pode ser a chave para que a pessoa não sofra tanto com que os outros dizem ou pensam sobre ela.

Segundo o médico endocrinologista aceitar-se obeso não é conformar-se com o próprio corpo. A mudança só ocorre de fato quando se aceita a realidade atual. É nesse momento que a pessoa percebe que, apesar de não ser culpada por sua situação, é a grande responsável por tentar sair dela. Desse modo, ela dá um grande passo para agir e modificar hábitos que sabotam o processo de emagrecimento. “Quando a pessoa se dá conta disso, ela torna seu dia mais assertivo, produtivo e feliz”, destaca.

Compreender-se como o principal responsável pela mudança não significa, contudo, que não é preciso buscar ajuda profissional. Muitas vezes, um psicoterapeuta será o único capaz de jogar luz e descontruir padrões pré-determinados, que fazem com que você sabote sua dieta e não consiga a perda de peso e uma vida mais saudável.

 

 

Rodrigo Bomeny - Especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em clínica médica e em endocrinologia e metabologia pela mesma instituição de ensino.

 

Outono chegou: saiba quais hábitos alimentares ajudam a manter a saúde e bem-estar na estação

Nutricionista da Dietbox afirma que alimentos ricos em nutrientes e vitaminas tornam o organismo fortalecido, ficando menos suscetíveis aos resfriados


O mês de março é marcado pelo Outono, época de temperaturas amenas, das tradicionais folhas caídas ao chão, dias mais curtos e noites mais longas. Com dias um pouco mais frios, tornando propenso o aparecimento de resfriados, é importante alertar para os cuidados com a saúde e como fortalecer o sistema imunológico com uma alimentação balanceada, conforme ressalta Júlia Canabarro, nutricionista da Dietbox, software de nutrição.

"Doenças como gripes acometem as pessoas com sistema imunológico frágil e uma alimentação rica em nutrientes e vitaminas pode ajudar a reforçar as defesas do organismo. Opte pelo consumo de frutas, legumes, verduras, grãos e carnes magras para variar o cardápio e manter o organismo mais resistente", pondera a especialista.

Nas estações mais frias, costuma-se ingerir alimentos ricos em calorias, uma vez que o corpo gasta mais energia para se manter aquecido. "Uma dica é preparar alimentos chamados comfort foods para aquecer o organismo, mas que não necessariamente são hipercalóricos", orienta Júlia Canabarro.

A nutricionista da Dietbox lista dicas importantes para seguir na alimentação saudável e manter a saúde e o bem-estar no Outono:

• Consuma alimentos ricos em vitamina C: alimentos que possuem alta concentração dessa vitamina têm o poder de ajudar na prevenção de doenças infecciosas do sistema respiratório, podem reduzir as chances de anemia ao favorecer a absorção de ferro e aumentam a imunidade.


• Tente ingerir uma menor quantidade de produtos industrializados.


• Aposte em sopas com legumes, verduras e proteínas magras. É uma comida que vai aquecer o corpo e dar aquela sensação de conforto e saciedade.


• Evite alimentos calóricos e cheios de gorduras. O corpo pode pedir por alimentos calóricos para tentar se aquecer e manter a temperatura corporal. Nesses casos, procure por chás quentes e café com canela.


• Beba água: independente da estação e das temperaturas, a água é fundamental para o funcionamento do corpo. Mas, nessa época, o organismo 

também precisa de água para se manter hidratado, mesmo se não sentir sede.
• Para os chocólatras, é possível comer chocolate, mas investindo em um meio amargo ou no amargo - eles têm maior teor de cacau, dão energia e são fontes de gorduras boas. Consuma moderadamente.


• Consuma alimentos que deem mais saciedade. Frutas com aveia ou farelo de aveia, abacate, batata doce e cereais integrais são ótimas opções.


• Para quem ingere bebidas alcoólicas, uma tacinha de vinho também está liberada. Vinhos são fontes de flavonoides e protegem a saúde cardiovascular.



 Dietbox


Pensamento de formiga ou vontade controlada? Farmacêutico ensina como não exagerar nas tentações da Páscoa.

Aquela vontade descontrolada de se acabar em chocolate na abundância Páscoa pode ser uma resposta do organismo com falta de energia necessitando uma reposição de emergência. Quem explica é o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista que ainda ensina como driblar essa vontade através da medicina natural.

Uma das consequências da exaustão física e mental - tão comum em tempos de pandemia - é o cérebro pedir o consumo de doces e com a chegada da Páscoa, a tendência deste alto consumo é disparar ainda mais. Isso porque, o açúcar é o alimento dos neurônios, as células cerebrais. E, para se manter vivo, o corpo humano precisa dessa substância. Após 5 minutos sem glicose, uma pessoa morre. E a fraqueza pode ser um sinal de alerta. Por isso que muitas vezes, pessoas que trabalham muito e usam muito a energia cerebral sentem tanta falta de doces. Jamar explica que nem sempre ansiedade está ligada a isso. "Ansiedade na medida é fundamental para trabalhar, cumprir as tarefas do dia a dia e impulsionar a vida de uma maneira geral. Mas, ela sozinha não pode ser a única culpada pelos ataques descontrolados às barras de chocolate".

Quando o corpo precisa de substrato um energético imediato, pede doce, e isso pode ser sinal de falta de controle nutricional. "Quando há esse descontrole o cérebro pede glicogênio, e naturalmente quer a glicose de rápida absorção, que são os doces, por isso a vontade desse consumo aumenta. O consumo de alimentos ricos em carboidrato de alto índice glicêmico gera um pico de glicose. Se no momento que você comeu não houve uma atividade que exigisse essa demanda de energia, seu corpo armazena em forma de gordura e pouco tempo depois, com a queda brusca de glicemia, o mecanismo da fome é ativado novamente, vira um ciclo vicioso.", explica o especialista.

Quando temos resistência à insulina a vontade por açúcar vem logo depois do café, almoço ou do jantar, a insulina precisa se conectar às nossas células para fazer com que a glicose entre no sangue e nos dê energia. Quando nos tornamos resistentes à a essa ação, esse ciclo é interrompido fazendo com que a glicose não nos "reenergize" O organismo então sente que precisa de mais energia ou de uma fonte rápida, daí nosso cérebro pede mais uma vez o açúcar ou acabamos comendo mais do que precisa ou recorre ao açúcar.


Driblando o problema

Uma das maneiras de se esquivar das guloseimas é através da nutrição balanceada e nutrir-se de carboidratos de baixo índice glicêmico. "Manter o equilíbrio nutricional é o que vai diminuir muito o impulso por doces em geral. Mas, antes de tudo é preciso ter atenção ao que desperta essa vontade. É preciso reabilitar o estilo de vida e rotina e rever as reais necessidades. É importante interpretar onde está o seu problema, ninguém te conhece mais do que você mesmo", ensina Tejard.

A realização de exames laboratoriais como glicemia é fundamental para descobrir se essa compulsão não é devida a uma possível diabetes, assim como exames de T3 e T4 para ver se não há uma disfunção na tireóide entre outros exames orientados por um médico ou nutricionista.


Pelos meios naturais

Se a vontade de doce insistir, uma das alternativas naturais mais indicadas por médicos e demais profissionais de saúde é uma fruta nativa do sul da Ásia chamada Garcinia. Essa fruta possui um efeito regulador do apetite, esse efeito ocorre no fígado, via regulação do nível hepático de glicose, o ácido hidroxicítrico atua como um barômetro nos níveis de glicose no sangue.

"Essa fruta é de escolha primária já que não causa os danos comuns aos supressores do apetite que estimulam o SNC e que podem resultar em distúrbios psicológicos, cardiovasculares entre outros. Você pode fazer uso de spray de tintura dessa planta ou ainda tomar as cápsulas, mas sempre com orientação e indicação de um profissional de saúde", finaliza Jamar.




Jamar Tejada  - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. http://www.tejardiando.com.br


Você consome pescado? Pesquisadoras do Instituto de Pesca explicam porque devemos incluí-los na alimentação e elucidam alguns mitos

 Saudáveis e saborosos, o consumo dos organismos aquáticos representa um mar de possibilidades


Compreendendo uma ampla gama de espécies animais, o pescado é uma opção valiosa de proteína de alta qualidade, além de trazer sabor e variedade às refeições. O Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve pesquisas e ações voltadas a disseminar a importância desses alimentos e mostrar seus benefícios para a população.

"O Brasil tem uma diversidade impressionante de tipos de pescado", diz a pesquisadora do IP Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva. "Usamos o termo para nos referirmos a todos esses organismos aquáticos: peixes, crustáceos (camarões, lagostas, siris, caranguejos), moluscos (mariscos, mexilhão, polvo, lula, ostras) e, além desses, os répteis (a exemplo do jacaré, tartaruga), os anfíbios (rãs) e alguns equinodermos, como o pepino do mar".

Conforme aponta, o consumo desses produtos sempre foi visto como um hábito saudável, algo que é corroborado pelas pesquisas científicas. "Quando pensamos em alimentação mais saudável, o pescado é um alimento estratégico", coloca a especialista. "Tanto pela alta qualidade das proteínas, quanto pela presença de nutrientes muito importantes, como os ácidos-graxos (ou gorduras) poli-insaturados, principalmente os chamados Ômega-3, relacionados ao desenvolvimento neurológico, principalmente na infância e mesmo na gestação", complementa.

Esses alimentos, explica, podem implicar, inclusive, na diminuição do risco de algumas doenças coronarianas, sendo importante aliados no combate à obesidade. "Temos, ainda, os micronutrientes, como os minerais, que são muito importantes para o funcionamento do nosso organismo, como o manganês, magnésio, zinco, cobre entre outros, além das vitaminas do complexo B", acrescenta Rúbia Yuri Tomita, também pesquisadora do IP, realçando mais aspectos nutricionais positivos dos organismos aquáticos.

Todos esses impactos positivos na saúde são confirmados pelas recomendações dos principais órgãos de saúde em nível mundial e nacional. "A Organização Mundial da Saúde (OMS), tem recomendado o consumo de uma a duas porções semanais de pescado, assim como a Autoridade de Segurança Alimentar da União Europeia, que recomenda o consumo de 300g de peixe por semana para adultos", coloca Rúbia, o que daria um consumo per capita de cerca de 12 kg por ano.

De acordo com as pesquisadoras, o Brasil está próximo desse patamar se considerarmos a média nacional, com cerca de 10 kg anuais por pessoa, mas há discrepâncias acentuadas entre as regiões do país. "Na Região Norte, temos um consumo muito grande, cerca de 30 kg/ano, o maior do país. Em compensação, na Região Sul, não chega a 2 kg/ano per capita", detalha Rúbia. Já Cristiane aponta que, da mesma forma que acontece no Brasil, São Paulo também apresenta características peculiares em cada região do Estado. "Fizemos um estudo, em 2010, focado na Região Metropolitana de São Paulo, onde encontramos um consumo interessante, relacionado principalmente aos restaurantes e serviços de alimentação, chegando a 15 kg por pessoa", relata a pesquisadora, contextualizando que em outras cidades paulistas o consumo é bem menor.



Qual pescado devo escolher? Todos!

Com uma variedade tão grande, como escolher qual pescado comprar? O conselho das especialistas é justamente experimentar, variar e testar os diferentes tipos para ver quais mais agradam ao paladar, se mostram mais práticos e têm melhor rendimento. "Fazendo experimentações, o consumidor vai ter a oportunidade de escolher entre peixes de extrativismo (pesca) ou cultivo, de água salgada ou doce, e uma enormidade de sabores e características nutricionais", garante Cristiane.

Rúbia, por sua vez, pondera que apesar de alguns peixes possuírem mais gordura que outros, isso não deve ser considerado um problema, pois trata-se de "gordura boa". De qualquer forma, há opções para todos os gostos. "Uma pesquisa que fizemos em 2016 mostrou que peixes como sardinha e trilha possuem mais gordura e são mais calóricos; já tambaqui, abrótea e pescada-branca são mais magros", detalha. Ela ressalta a necessidade de pensarmos na variedade como um fator essencial. "A indicação para o consumidor é buscar essa riqueza da diversidade de pescado e não ter uma preocupação com qual seria ‘mais saudável’, pois todos são!", concorda Cristiane. Para as duas, do mesmo modo que devemos procurar a diversificação quando falamos no consumo de frutas, legumes e verduras, no que diz respeito ao pescado, também é importante diversificar. "Não consuma apenas salmão, por exemplo. Busque variedade", aconselham.

Leia também:
Consumo de Peixes Não-convencionais une sabor, nutrição e fortalecimento da pesca regional


Tirando do caminho os mitos sobre pescado

Para as pesquisadoras do IP, tem havido um aumento no interesse pelo pescado por parte dos consumidores brasileiros, reflexo de uma maior preocupação com a alimentação saudável - em parte devido à atual pandemia. No entanto, ainda prevalece no senso comum alguns mitos, ou preconceitos infundados quanto ao consumo de peixes, crustáceos e moluscos. Cristiane e Rúbia nos ajudam a afugentar alguns deles:



- Pescado é muito difícil de preparar

Provavelmente você já deve ter ouvido isso, ou pessoalmente deu preferência à compra de outra carne pensando no trabalho extra que seria preparar um pescado. Conforme explica Cristiane, isso não é mais uma realidade, graças à oferta de produtos variados que encontramos atualmente. "No passado, esse era um dos pontos que levava o consumidor, por vezes, a não escolher o pescado, pela dificuldade em eviscerar, descamar etc. Hoje, no entanto, encontramos filés já sem pele, sem espinhos, sem vísceras, prontos para o preparo", afirma. Ela menciona que algumas pesquisas já evidenciam o aumento de consumo nos lares, pois o consumidor passou a perceber que pode, sim, ser fácil e prático preparar o pescado.



- Só como o pescado se for fresco; nada de congelado

Essa é outra afirmação que não procede, de acordo com as pesquisadoras. "O pescado tem que ser de qualidade, seja fresco, seja congelado ou conservado de outra forma, ou seja pronto para o consumo", garante Rúbia. A pesquisadora acredita que essa crença se deve a fatores culturais dos brasileiros, onde, antigamente, prezava-se por comprar o peixe recém-desembarcado, das mãos do pescador. Com o desenvolvimento da cadeia do frio e da industrialização do pescado no país, entretanto, passou a ser possível conservá-lo por muito mais tempo e pessoas de regiões distantes do litoral puderam ter acesso aos frutos do mar, por exemplo.

"A cadeia produtiva está cada vez mais organizada e a qualidade cada vez melhor. Os órgãos de inspeção estão trabalhando bastante e atuando no sentido de coibir falsificações e fraudes, tentando transmitir uma segurança maior para o consumidor", garante Rúbia. As pesquisadoras lembram que, fresco ou congelado, é essencial comprar pescado em estabelecimentos de confiança, que cumpram os requisitos higiênicos-sanitários e sejam aprovados pelos órgãos fiscalizadores.



- Tenho medo de comer peixe, porque tem muita espinha

Mais um preconceito de raiz cultural em nosso país que acaba atrapalhando o acesso ao pescado. "É uma preocupação até certo ponto exacerbada, que acaba se tornando um demérito na percepção popular sobre o pescado. Muita gente não come pensando nesse risco", lamenta Cristiane. Embora algumas espécies tenham muitas espinhas e que seja necessária atenção ao consumi-las, há muitos peixes com bem poucas, a exemplo dos bagres, do cação, da truta, do pirarucu, entre outros. "Esse é um mito importante que podemos melhorar, tanto na escolha da espécie quanto nos modos de preparo, optando, por exemplo, pelos filés, que já vem sem espinhas", assegura a pesquisadora. Já Rúbia alerta que, no caso das crianças, sempre é importante os pais supervisionarem o consumo dos filhos, retirando quaisquer espinhas antes de oferecer-lhes o alimento.



- Eu não como camarão, porque me causa alergia

De acordo com as pesquisadoras, esse receio se volta aos crustáceos e mariscos em geral, mas principalmente ao camarão. Entretanto, o risco é menor do que por vezes acreditamos, sendo amplificado por boatos. "Frequentemente, quando questionamos as pessoas sobre esse respeito, elas próprias dizem que nunca comeram, mas conhecem casos de conhecidos, parentes etc", questiona-se Cristiane.

"A literatura científica indica que, normalmente, esses casos de reações alérgica ao consumo de frutos do mar (camarão mais comumente), está na verdade relacionado ao uso de aditivos na conservação desse produto (por exemplo, sais de sulfito), para que mantenha um aspecto visual apropriado e não se deteriore rapidamente", agrega.

No momento da pesca, o pescador adiciona esses sais de sulfito e, se a concentração máxima permitida for desrespeitada, pode acontecer de as pessoas terem reações alérgicas - que, em casos extremos, podem ser graves. "Há pessoas que têm reações a variados tipos de proteínas presentes em alimentos, não apenas no pescado, mas isso é mais raro. Essas alergias estão relacionadas mais ao uso do aditivo", alega a pesquisadora.

Como combater isso? Na opinião das especialistas é preciso conhecer o fornecedor, de quem se compra o camarão. "Há pescadores que vendem pescados com origem garantida e que evidenciam que o camarão não tem aditivos, conservadores e pode ser consumido com segurança. É algo que devemos começar a ver e tomar cuidado: a origem do que se consome", finaliza Cristiane.

7 dicas para escolher um bom vinho

Especialista da Grand Cru Campinas lista fatores que devem ser levados em consideração para não errar na hora da compra

 

Com uma expansão recorde no mercado, o consumo de vinho no Brasil aumentou mais de 20% em 2020 - segundo pesquisa da Ideal Consulting, empresa especializada no segmento de bebidas. O fechamento de bares e restaurante, exigido pelo governo devido ao período de isolamento social causado pela pandemia, tem sido um dos principais motivos para o crescimento desse número. No entanto, na hora da compra, muitas dúvidas ainda são comuns e alguns detalhes devem ser levados em consideração para não errar na escolha.

De acordo com André Dian, especialista em vinhos e sócio-proprietário da Grand Cru Campinas, com unidades no Cambuí e no Parque D. Pedro Shopping, o primeiro passo é ter clareza da ocasião em que a bebida será consumida. Outras características, como confiabilidade do produtor, armazenamento correto do produto, informações de importação e tipo de vinho também fazem a diferença.

"É importante ficarmos atentos a alguns fatores. Costumo dar dicas simples, mas essenciais para evitar frustrações com os rótulos. Repleto de peculiaridades e benefícios, o vinho fica ainda melhor quando bem cuidado, desde sua produção até a mesa do consumidor", ressalta Dian.

Confira as recomendações do expert da Grand Cru Campinas:

1. Para qual ocasião é o vinho?
Haverá um jantar especial, é presente ou simplesmente para desfrutar a bebida? O especialista sugere fazer uma relação do que está disposto a gastar x qualidade. Se não souber o cardápio da refeição ou o gosto da pessoa a ser presenteada, a dica é apostar em rótulos coringas. Os chilenos e argentinos costumam ter uma boa relação custo x benefício. Se quiser variar, geralmente, os espanhóis e portugueses também são mais acessíveis.

2. Conhece a loja de onde está comprando?
Ao comprar vinhos de empresas qualificadas, fica evidente que o estabelecimento importou os produtos corretamente - por vias legais -, e pagou todos os impostos, garantindo ao cliente a qualidade do produto consumido.

3. Há informações no contra-rótulo?
Se o exemplar for de outro país, deve ter impresso informações na linguagem local, dados do importador e número do mapa de importação. Segundo Dian, se não tiver o número do mapa, o produto não foi importado e pode ter origem duvidosa.

4. Qual a relação do preço com a qualidade do produto?
De maneira geral, os produtores têm os vinhos de entrada, que são mais baratos, e os exemplares ícones mais caros por conta da elaboração - parcela menor de uva, melhor parte do vinhedo e maior tempo de estágio em barricas dentro da adega. No entanto, é difícil comparar os produtos apenas pelo valor, sem levar o estilo em consideração. Por exemplo: um Rosso di Montalcino, feito na Itália, às vezes é mais caro do que um vinho feito no Douro, em Portugal, mas não será necessariamente melhor do que ele. O que pode ocorrer é que, para aquela região específica, o produto é o melhor que o produtor pode elaborar, ou seja, é muito valorizado.

É valido ressaltar que, produtos com os preços muito abaixo do valor de mercado podem estar relacionados à prática de descaminho ou contrabandistas, que atravessam as fronteiras e vendem os vinhos de maneira ilícita, sem pagar impostos.

5. O que deve ser observado em relação à rolha?
A rolha é um item de grande importância, pois através dela ocorre a micro-oxigenação do vinho, processo que permite a "respiração" do líquido e possibilita uma sensível melhora ao passar dos anos. Porém, isso só é possível para rótulos com potencial de guarda e de evolução.

Ao comprar um exemplar é bom notar se ele não está vazando pela rolha, pelas laterais da mesma ou formando veias que indicam uma bebida estragada.
Ao contrário do que muitos pensam, rótulos com tampas metálicas não são, necessariamente, inferiores aos vinhos com rolhas de cortiça. De qualquer forma, a maioria dos produtores de vinho utiliza a rolha de cortiça para seus melhores vinhos. Caso contrário, não seria possível esses vinhos "melhorarem" com o tempo.

Países como Austrália e Nova Zelândia já utilizam tampa de rosca em todos os produtos e a qualidade dos mesmos é muito boa. Vale destacar que, para vinhos brancos jovens e rosés, as tampas de roscas são excelentes.

6. O cliente deve dar preferência para as garrafas que estiverem deitadas?
Sempre que puderem, sim. Isso indica que o líquido se manteve em contato com a rolha, deixando-a molhada e evitando o ressecamento da mesma. "No caso dos tintos, por exemplo, quando você abre uma garrafa e vê a cor negra na rolha significa que o produto foi muito bem armazenado", explica o especialista.

7. Quais defeitos podem ser encontrados antes da compra/consumo?
Cápsulas largas, saindo da garrafa com facilidade, rolhas com veias de vinho, trincas no vidro e falta expressiva de líquido no gargalo geralmente indicam alterações na qualidade da bebida.

Sobre a Grand Cru Campinas

Reconhecida pelo portfólio ímpar, a Grand Cru Campinas oferece praticidade com o serviço de delivery e possibilita que os clientes recebam em casa os mais de 800 rótulos disponíveis. As entregas são realizadas de segunda a sexta, das 9h30 às 17h, em toda a região. Para quem preferir, os pedidos podem ser retirados na loja até as 18h. Entre os diferenciais da maior rede de lojas de importação de vinhos no País está a atenção especial à seleção da bebida: todas passam pelo aval de uma exigente equipe de Sommeliers, formada por alguns dos principais profissionais do Brasil.

A unidade no Cambuí conta com um Empório repleto de itens variados e exclusivos em Campinas. Queijos artesanais da Fazenda Atalaia, antepastos da La Pastina, Kits Easy Drinks - para Gin Tônica -, nuts, snacks, frutos do mar, geleias, azeites, massas, jamóns, temperos e pães congelados estão entre as opções.

O delivery é cortesia para compras acima de R$ 150,00.



Cambuí
Rua Dr. Sampaio Ferraz, 336 - Campinas - SP
Telefone: (19) 3252-4311
Delivery: (19) 99594-0094 (WhatsApp)
Instagram: @grandcrucampinas


Parque D. Pedro Shopping
Av. Guilherme Campos, 500 - Jd. Santa Genebra- Campinas - SP
Telefone: (19) 3397-9747
Delivery: (19) 99101-8499
Instagram: @grandcrudompedro


ONG lança e-book gratuito com receitas de frutos do mar veganos para Páscoa

"Camarão vegano"  
Sinergia Animal lança e-book gratuito com receitas veganas inspiradas no mar para a Páscoa

 

Com a chegada da Páscoa, muitas famílias se reúnem e celebram se alimentando de peixes e outros frutos do mar. Pensando em alternativas mais éticas e sustentáveis para essa tradição, a ONG Sinergia Animal lançou um e-book gratuito com 15 receitas em que peixes, siri, camarões e vieiras são substituídos por vegetais e cogumelos. O material está disponível para download em sinergiaanimalbrasil.org/receitas-do-mar.

                                                                                                          

"Salmão Curado"
No Brasil, por exemplo, um dos peixes mais consumidos na Páscoa é o bacalhau, que pode ser extinto devido à pesca excessiva dentro dos próximos 15 anos, de acordo com estimativas na World Wide Fund for Nature (WWF). Outras espécies bastante consumidas nas comemorações, como o camarão, também têm sérios impactos ambientais. Camarões são frequentemente capturados por grandes barcos e redes que dizimam e colocam em risco muitas outras espécies. No entanto, a maioria vem de criadouros de camarão, que podem desmatar e poluir os mangues e estuários com dejetos, produtos químicos e antibióticos.

 

“Ninguém precisa abrir mão do sabor e textura típicos de alimentos do mar ao explorar alternativas veganas e deixar de contribuir para sérios problemas éticos e ambientais. As alternativas são deliciosas e surpreendentes”, garante Aline Baroni, Diretora de Comunicação Global da Sinergia Animal. Ela cita alguns truques comuns a essas receitas, como o uso de algas e outras especiarias para dar sabor, e tofu e cogumelos para receitas “carnudas”, além de alguns ingredientes mais “inusitados”, mas que têm se tornado populares nos últimos anos, como carne de jaca e de flor de bananeira. “Todos esses truques estão detalhados no e-book, que é gratuito”, diz.

 

"Atum de melancia"
“O que consideramos importante é que, justamente na Páscoa, em um momento em que celebramos a compaixão, a gente aja de forma coerente por meio de uma alimentação que não inflige sofrimento aos animais”, justifica. Atualmente, estima-se que até 2,3 trilhões de peixes sejam capturados da vida selvagem a cada ano, e outros 167 bilhões de peixes e 600 bilhões de crustáceos sejam abatidos em fazendas aquáticas. São números que evidenciam a vulnerabilidade ambiental dos oceanos e mangues frente à sobrepesca e os cultivos em larga escala, e também uma questão ética importante.

 

Descobertas científicas recentes mostram que peixes são animais comprovadamente capazes de experimentar uma série de sensações e emoções, como dor e prazer. Apesar disso, são criados normalmente em espaços superlotados e insalubres e abatidos de forma cruel, como por asfixia ou esfolados e cortados ainda vivos e conscientes. “A boa notícia é que não precisamos fazer parte disso para termos uma alimentação saudável e deliciosa. A melhor forma de colaborar para a preservação dos ecossistemas marinhos e ajudar os animais aquáticos é deixá-los fora de nosso prato”, conclui Aline.



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