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sábado, 2 de maio de 2020

Como comprar com segurança o presente para o Dia das Mães

Foto: Michael Schwarzenberger/Pixabay


Advogado Fabricio Posocco ensina quem está no conforto e proteção do lar a se blindar de fraudes no comércio virtual


O isolamento e distanciamento social, por causa da pandemia do coronavírus Covid-19, pode fazer com que o presente do Dia das Mães, comemorado no próximo dia 10, chegue pelo correio. Com todo mundo em casa, a alternativa é comprar a lembrança pela internet.

Para evitar problemas, o advogado Fabricio Posocco, do Posocco & Advogados Associados, aconselha o consumidor a optar por sites com boa reputação. “Desconfie de lojas virtuais desconhecidas, de venda de produto pelas redes sociais e de preço muito abaixo do praticado pelo mercado”.

O especialista em relações de consumo recomenda que, antes de finalizar a compra, o internauta reúna todas as informações que identifique a empresa. Essa atitude permite localizar e notificar o estabelecimento em caso de golpe ou descumprimento dos direitos do consumidor.

“Confirme a origem da empresa, se possui endereço físico, se o CNPJ está ativo no site da Receita Federal, se tem canais de atendimento ao consumidor e se não há reclamação no Procon, Reclame Aqui ou no Consumidor.gov.br”.

Se estiver tudo certo, ao avançar com a compra capture todas as telas. “Registre o passo a passo até o fim da compra. Guarde também todos os e-mails ou mensagens que confirmem o seu pedido. Eles servirão de prova em caso de demora, não entrega do produto, cobrança indevida ou produto com defeito”, esclarece o advogado.

Para o pagamento em loja online, Posocco sugere o uso do cartão virtual (serviço bancário que libera um número de cartão temporário), Paypal ou MercadoPago. “Todos esses sistemas protegem as informações financeiras do comprador”.

O advogado Fabricio Posocco recorda que o consumidor tem o prazo de arrependimento de sete dias em compra feita fora do estabelecimento comercial, como na internet, por telefone, porta em porta ou por catálogos.

“Todos os direitos referentes a relação de consumo estão reunidos no Código de Defesa do Consumidor, mas eles só valem para sites e empresas brasileiras. Compras feitas em plataformas estrangeiras ficam sob responsabilidade do comprador”, finaliza o especialista do Posocco & Advogados Associados.






Emanuelle Oliveira
(Mtb 59.151/SP)



Posocco & Advogados Associados f
 www.posocco.com.br.



As medidas tomadas noutros séculos para combater as epidemias são replicadas no presente


Combater a propagação de uma epidemia nunca foi tarefa fácil. Se analisarmos o que acontece hoje em dia, não é difícil imaginar o esforço gigante feito em outras épocas. Segundo a arqueóloga portuguesa Joana Freitas se analisarmos como combatiam o alastramento das doenças em séculos passados podemos ficar surpreendidos com as semelhanças.

"Ao analisarmos dados e documentos que se referem a outros surtos epidémicos ao longo da história verificamos que algumas medidas que tomamos hoje eram as usadas à data para reprimir o avanço das doenças. Em diversas alturas o isolamento, a quarentena e o estabelecimento de cordões sanitários foram uso recorrente."

Estas medidas eram aplicadas e replicadas em muitos países do mundo. A realidade que vivemos hoje em dia não é novidade.

" Havia cuidados, as pessoas tinham consciência de que se não travassem um surto no seu início seria muito difícil não evitar uma catástrofe. Temos variados exemplos além dos referidos acima. Em Portugal,por exemplo, já no século 15 existia um controlo sanitário das embarcações. Embora incipiente demonstrava a clara noção dos pontos que podiam ser rastilhos de uma epidemia. Mais tarde,os barcos teriam mesmo de ficar em quarentena para que houvesse certeza que tanto marinheiros como mercadorias não seriam um veículo de transporte para convidados indesejados.", explica Joana Freitas.

Ainda segundo a arqueóloga, "as próprias linhas que delimitavam cidades, uma muralha ou estrutura semelhante funcionavam como cerco sanitário. Há inclusive documentos que atestam que em algumas cidades era exigido que apresentassem uma declaração da sua boa saúde, garantindo que não estivera em nenhum lugar exposto a alguma doença nos 30 dias anteriores  antes de ser autorizado a entrar.".

A realidade que vivemos com a pandemia de covid-19 é nova para nós mas não é nova para o mundo.

"Como costumo dizer, ciclicamente o ser humano lida com situações desta natureza. A história é boa professora. As medidas de hoje foram as medidas de ontem. Mesmo algumas como o fecho de fronteiras entre países ou o esforço para diminuir as pessoas que circulavam. Não é nova a noção de que quanto mais pessoas estiverem em contato umas com as outras maior será a dimensão do surto.", explica.

Ainda segundo a arqueóloga, " já no combate a outras pestes, verifica-se um esforço de deixar circular apenas quem era indispensável. Trabalhadores agrícolas, forças de segurança como exército ou marinha, padres e madres que muitas vezes auxiliavam nas práticas da medicina, padeiros e vendedores de alimentos. Como vemos embora com séculos de diferença a realidade é bastante semelhante.", conclui.







Joana Freitas - formada em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona, tem por áreas de estudo a pré-história e a evolução da espécie humana. Membro e sócia da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda. De entre dezenas de trabalhos de campo de diversas épocas, os mais importantes foram os trabalhos e estudos nos lugares calcolíticos de Foz Côa. Desenvolve ainda trabalhos nas áreas da arquitetura de terra e a sua presença no desenvolvimento humano. 


Os cinco países com a maior média salarial do mundo


Os países europeus concentram a maior renda média salarial. Claro que pode ter uma diferença mais contundente entre áreas centrais e periferias, tanto de salário quanto de custo de vida, levando em conta saúde, aluguel, alimentação, educação etc. A ideia é trazer quantias com base em uma vida com as contas equilibradas e sem grandes luxos.

Os números podem ser assustadores, comparados com os valores brasileiros, seguindo uma expectativa de qualidade de vida. Aqueles que o governo oferece como subsídio para os cidadãos, a diferença chega a ser gritante. Quando alguém diz que o Brasil é a sétima economia do mundo, não é bem assim. Porque neste aspecto, trata-se daquilo que o país é capaz de produzir, mas é necessário pensar no que traz de benefício para a sua população, o que retornar como qualidade de vida, segurança pública, e incentivos para empresário. E o Brasil está bem longe de chegar nesses níveis.


5º - Suíça (salário médio $ 3540.00): quem já esteve na Suíça sabe sobre o que estou falando. Existem bairros muito bons e outros não tão bons assim, mas a qualidade de vida é muito boa. Uma informação importante sobre esse lugar é que 20% da população que ganha melhor, recebe no máximo um valor 20% maior do que a população que menos ganha. Então existe um espaço grande entre o nível mais baixo e o nível mais alto, para vocês entenderem que não é apenas no Brasil que existe uma má distribuição de renda. Ainda assim, mesmo com essa distribuição, ainda há qualidade de vida e salário digno, para aqueles que estão em uma posição menos avantajada.

O salário médio na Suíça é de $ 3540.00. Uma curiosidade é que o Franco Suíço (moeda do país) está valendo mais do que o dólar, aproximadamente $ 0.2. Quando você coloca isso num parâmetro de custo de vida médio percebe que Zurique e Geneva, por exemplo, têm custos mais altos, então eu excluí esses lugares para colocar parâmetros mais realistas. O custo médio familiar nesse país é um dos mais altos do mundo, chegando perto dos $ 3400.00, então uma família que vive com um salário médio não terá muita sobra de caixa.


4º Noruega (salário médio $ 3790.00): embora o custo de vida nesse local seja alto, não é tanto quanto na Suíça. É possível viver (sem contar os centros) com valores em torno de $ 2500 até $ 3500, o que vai permitir que essa família tenha mais sobra de caixa e conforto. Se a pessoas que recebe esse salário médio optar por viver em um lugar mais modesto, mas com conforto, ainda pode ter uma economia média de $ 1000 mensais.


3º Áustria (salário médio $ 3850.00): é um lugar muito bonito e agradável. Um pouco acima do valor oferecido na Noruega, e com um custo de vida bastante alto e próximo ao valor total do salário médio, em um lugar de classe média para baixa. Seria um salário alto, mas com o custo de vida bastante compatível, especialmente se comparado com outros países da região, como Portugal, Espanha ou França. Ainda assim, a qualidade de vida é ainda melhor do que nesses países.


2º Estados Unidos (salário médio $ 4850.00): devido à dimensão dos Estados Unidos, se você comparar costa leste com costa oeste, a diferença é gritante. De Nova Iorque à Mirror Beach, na Carolina do Sul, a diferença no custo de vida pode chegar a 50% e então indo até a Flórida os custos voltam a subir. Na Costa Oeste a situação é a mesma. Publicações informam que o custo médio de uma família de três pessoas nos EUA varia de $ 1300 a $ 2300. Particularmente, acredito que com $ 2300, se você levar uma vida mais modesta, pagando aluguel, plano de saúde e alimentação é possível viver bem. Com um salário médio de $ 4850 e vivendo com a renda de $ 2300 é possível ter uma boa quantidade para poupar e fazer um pé de meia ao longo dos anos.


1º Luxemburgo (salário médio $ 5480.00): um lugar muito agradável e que vale a visita. Tem um custo de vida médio de $ 3700. Ou seja, se você ganha aproximadamente $ 5400 e gasta $ 3700 tá sobrando uma boa quantia para fazer uma poupança ou melhorar ainda mais o seu padrão de vida. Isso significa que o cidadão que estiver morando em Luxemburgo, tendo uma vida de classe média a baixa, é possível que aumente a qualidade de vida dentro mesmo salário médio baixo.

Mesmo com um salário médio baixo é possível ter qualidade de vida, dignidade, criar uma perspectiva de uma economia melhor, ter uma poupança ou aumentar os gastos e ter uma qualidade de vida melhor, com mais educação ou investimentos em viagem, esporte em razão do alto poder aquisitivo.

Fazer uma comparação com o Brasil é justo, mas é necessário que sejam feitas muitas melhorias para que ele alcance esses números tão atraentes. O Brasil é um país continental, tem uma capacidade grande de produção e de riqueza, faltam alguns ajustes nessa estrutura para que as coisas funcionem. Não acontece de um dia para o outro, mas uma vez que as pessoas tenham consciência desses fatores, é mais simples de chegar lá.






Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 64 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


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