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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Prevenção do mau hálito: conheça algumas orientações do CROSP


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) informa que a população deve optar por dieta alimentar balanceada, praticar corretamente a higiene bucal e enfatiza que a consulta ao cirurgião-dentista é essencial para o diagnóstico e tratamento do problema


A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é uma condição muito comum na sociedade, mas que não deve ser ignorada. É importante ter em mente também que não se trata de uma doença, mas um sintoma, uma indicação de que algo pode estar acontecendo de errado com o organismo. De acordo com a Comissão de Halitologia do CROSP, estima-se que existem mais de 60 causas para o problema. Algumas das formas de prevenção incluem mudança nos hábitos alimentares, prática correta da higiene bucal, correção de fluxo salivar – vale lembrar que a saliva é o “detergente natural” da cavidade bucal – e raspagem da língua com limpador específico.

A principal forma de combate à halitose é o diagnóstico no consultório do cirurgião-dentista. Exames que medem a quantidade e a qualidade da saliva, além do enxofre exalado na respiração e na cavidade bucal, ajudam o profissional a escolher os procedimentos adequados. Entre as possibilidades de tratamento estão dieta balanceada e/ou técnicas que regeneram a função das glândulas salivares. Tudo isso só é possível com base em uma análise da boca e do histórico de saúde do paciente. Além da consulta com o profissional, confira abaixo outras orientações sugeridas pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) para evitar o mau hálito


Previna a saburra lingual (placa esbranquiçada) – Um dos pontos fundamentais para evitar o mau hálito é a prevenção da saburra lingual. Trata-se de uma secreção esbranquiçada ou amarelada, composta de restos de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias que adere à superfície da língua. Sua presença pode causar o mau cheiro. Uma das recomendações para evitar o problema é o uso do limpador ou raspador de língua, durante a higiene bucal. 


Atenção à escovação – Nunca é exagerado reforçar: a prática de escovar os dentes ao acordar, após cada refeição e antes de dormir é requisito básico para manter uma boca limpa e saudável. Vale ressaltar que a escovação deve ser feita em toda a cavidade oral, com o cuidado de evitar força demasiada nos movimentos, o que pode causar retração gengival e hipersensibilidade. A língua deve ser higienizada e o uso do fio dental é imprescindível. O enxaguante bucal, sem álcool, também pode ser recomendado pelo cirurgião-dentista. 


Falta de salivação pode interferir A saliva tem um papel importante na saúde da boca. É responsável por lubrificar a cavidade oral e neutralizar o pH, protegendo-a das bactérias. O aumento destes microrganismos fermenta os restos dos alimentos, provocando o mau odor. Existem exames que diagnosticam se a quantidade de saliva está adequada, mas uma forma de combater o problema é mastigar muito bem os alimentos, manter a higiene bucal em dia e beber entre 2 a 3 litros de água diariamente.

A hidratação decorrente da água bebida permite que as glândulas salivares produzam a quantidade essencial de saliva. O consumo de água também elimina algumas bactérias presentes na boca, evitando a halitose.


Hábitos alimentares – Evitar o jejum prolongado é outra forma de prevenir o mau hálito. Comer de três em três horas e incluir alimentos ricos em fibras na dieta, como maçã e cenoura, são atitudes que podem minimizar o problema. 


Excesso de álcool e o tabagismo – A bebida alcoólica desencadeia uma grande descamação de células bucais, as quais são cheias de proteínas que produzem enxofre. O mesmo acontece com o fumo, que traz enxofre em sua composição, além de contribuir para a redução da saliva, o que intensifica o problema. Vale lembrar que o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são a causa de muitas doenças, inclusive o câncer bucal. 







Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


Coração em perigo


 Cardiologista do HNSG fala sobre o que fazer ao presenciar um infarto


As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. Mas diante de uma situação em que uma pessoa está tendo um infarto, o que fazer? 

O infarto geralmente ocorre quando um trombo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Por conta do sangue não conseguir fluir na região, o músculo entra em um processo de necrose, o que pode levar à morte. "Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema", explica o cardiologista do Centro Integrado Cardiovascular do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. André David. 

Segundo o cardiologista uma pessoa que sofre um infarto agudo do miocárdio pode apresentar diversos sintomas. "Dor no peito, tipo queimação ou aperto, que pode irradiar para os braços ou para a mandíbula, enjoo ou vômito, suor frio, falta de ar, palpitações, tontura intensa e desmaio ", afirma. 


Causas

Os grandes vilões são hábitos de vida pouco saudáveis, responsáveis pelo acúmulo de gordura dentro dos vasos. Por isso, para prevenir é necessário mudar o estilo de vida. Entre as recomendações do cardiologista estão manter um peso adequado, evitando a obesidade; a prática de atividades físicas regularmente, pelo menos 3 vezes por semana; não fumar; controlar a pressão alta, com remédios orientados pelo médico; controlar o colesterol, com alimentação ou uso de remédios orientados pelo médico; tratar corretamente o diabetes; evitar o estresse e a ansiedade e o consumo de bebidas alcoólicas em excesso. "É recomendado fazer um check-up regularmente, pelo menos 1 vez por ano, com o clínico geral ou cardiologista, para que os fatores de risco para o infarto sejam detectadas o mais breve possível, e feitas orientações que podem melhorar a saúde e diminuir o risco", orienta o médico.


Primeiros Socorros

Ao se deparar com uma situação em que alguém esteja com dor no peito, ou na região do umbigo até o pescoço, que pode ser um infarto, é preciso manter a calma. Segundo o cardiologista, os primeiros socorros para infarto agudo do miocárdio ajudam a reduzir as sequelas, ou salvar a vida da pessoa que sofre o episódio. Primeiramente deve-se ligar para o Serviço de Emergência, como o SAMU (192) ou os bombeiros (193). Caso a ambulância vá demorar acima de 20 minutos, é melhor correr para o hospital mais próximo. " A pessoa que apresenta os sintomas não deve fazer qualquer esforço físico, muito menos dirigir até o pronto-socorro", comenta o cardiologista. 

Em casos de desmaios, é necessário deitar a pessoa em posição confortável e aforuxar as roupas, sapatos e acessórios. "Se o infartado estiver sem batimentos e respiração, deve-se iniciar a massagem cardíaca até a chegada da ambulância", acrescenta o cardiologista. 


Mas como realizar a massagem cardíaca?

Passo 1 - Posicione o corpo com as costas no chão. Se ajoelhe ao lado e fique bem perto do tronco da pessoa.

Passo 2 - Coloque uma mão sobre a outra. Elas ficarão no meio do peito, na altura dos mamilos.

Passo 3 - Deixe os braços esticados. Lembre-se: a força deve ser feita com os ombros, não com os cotovelos.

Passo 4 - Aplique uma pressão vigorosa, de modo que a caixa torácica desça até 5 centímetros.

Passo 5 - Repita o movimento sem parar 120 vezes por minuto, ou duas vezes a cada segundo.

Passo 6 - Se você cansar (o que acontecerá logo), chame alguém para continuar realizando a ação.

Passo 7- Não faça a respiração boca a boca: as diretrizes atuais desaconselham o procedimento.

Passo 8 - Mantenha a massagem cardíaca até a chegada da ambulância.


Alimentos vilões para quem tem dor de cabeça


A cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é uma das doenças mais comuns entre a população. Estima-se que 76% da população feminina e 57% masculina tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. De acordo com a nutricionista funcional Camila Laranja, a alimentação é um dos fatores importantes para controlar ou evitar a cefaleia.

O que deve ser evitado:

Os alimentos mais comuns a serem evitados nestes casos são os estimulantes como café, chocolate (cacau), chás com cafeína, refrigerantes, guaraná, entre outros. Além desses alimentos mais conhecidos, existem outros que podem desencadear a dor de cabeça ou até mesmo piorar os sintomas. Há alguns alimentos potencialmente mais alergênicos, como o leite e seus derivados, trigo, amendoim, castanhas, ovo, soja, entre outros. O potencial alergênico deve ser avaliado individualmente, já que muitas vezes o alimento que é desencadeador de crise para uma pessoa, não é para a outra.

Alimentos industrializados com aditivos químicos e principalmente glutamato monossódico também podem ser gatilhos para uma crise de enxaqueca. Outros fatores como estresse, TPM (Tensão Pré-menstrual), baixa ingestão de água e sono irregular também desencadeiam os sintomas.

O que deve ser consumido:

- Verduras e legumes - de preferência orgânicos;

- Frutas em seu formato natural, de preferência orgânicas;

- Carnes, peixes e ovos;

- Frango de preferência orgânico;

- Leguminosas;

- Temperos naturais (cúrcuma, orégano, salsa, cebolinha, alecrim, etc.);

Ainda assim, caso você tenha alguma sensibilidade à algum alimento citado, você deve observar e retirar do seu consumo habitual. Cada organismo é um e deve ser enxergado dessa forma, individualmente. A melhor forma de evitar a cefaleia é fazendo a prevenção com um estilo de vida saudável e uma alimentação natural. Isso é o principal






Camila Laranja - nutricionista funcional - Fundadora da Clínica que leva seu nome, a Dra. Camila Laranja é apaixonada pelo estilo de vida saudável. Formada em nutrição com pós-graduação em nutrição funcional pela VP Consultoria, atualmente cursa a segunda especialização em Fitoterapia.  A Dra. Camila Laranja tem como objetivo expandir o conceito de saúde e alimentação funcional através de serviços que contribuam para o paciente alcançar as metas relacionadas a redução de medidas e, principalmente, ao equilibro Corpo X Mente. "O maior desafio é mostrar para pessoas descrentes que a alimentação adequada e o tratamento individualizado podem melhorar 100% sua qualidade de vida", finaliza.


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