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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

IR 2019: tudo o que você precisa saber para não cair na malha fina do Leão








A entrega começa no dia 1º de março e contribuintes devem estar atentos aos detalhes que englobam valores, aplicativos e normas para moedas eletrônicas, como o Bitcoin
 
A entrega da Declaração do Imposto de Renda 2019, ano base 2018, começa no dia 1º de março e será estendido até o dia 30 de abril. Para este ano, a Receita Federal estima receber ao todo aproximadamente 30 milhões de declarações. De acordo com Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, todos os anos acontecem alterações de valores e normas e, por isso, o contribuinte deve estar atento para não cometer erros.

Todos os anos cerca de 30% das declarações são retidas por inconsistência do documento e, com as mudanças que ocorrerem anualmente, este número tende a aumentar e trazer dor de cabeça aos contribuintes que decidirem deixar a obrigação para a última hora. Para o diretor da Fradema, alguns detalhes, como aplicativos para otimizar a entrega do documento, regras que limitam a declaração de dependentes cujo a guarda é compartilhada e moedas eletrônica, como Bitcoins, devem ser analisadas com cautela e, se possível, com o auxilio de uma assessoria tributária.

Para otimizar o processo de entrega da DIRPF 2019, confira abaixo uma lista com tudo o que você precisa saber para não cair na malha fina do governo:


1 - QUEM PRECISA DECLARAR
  • Pessoas que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$28.559,70 ou R$1.903,98 mensais;
  • Quem teve rendimentos não tributáveis ou rendimentos exclusivamente na fonte acima de R$40.000,00;
  • Realizou operações na bolsa de valores ou de mercados futuros;
  • Teve ganho de capital sobre alienação de bens e direitos;
  • Apresentou renda anual rural bruta superior a R$142.798,50;
  • Queira compensar prejuízos da atividade rural de anos anteriores;
  • Teve posse, no dia 31/12/2018 de bens cujo valor ultrapasse o valor de R$30.000,00;
  • Passou a condição de residente no Brasil  ao decorrer do ano de 2018;
  • Quem escolheu pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferida na venda de imóveis residenciais.

2 - APLICATIVO

A RFB inseriu um novo canal por meio de aplicativo para otimizar a entrega da declaração do IR;


3 - DARF

Existe agora um novo formato para a emissão do DARF mensal para contribuintes que realizam o pagamento por meio de parcelamento, além da atualização automática de DARFs vencidos;


4 - DECLARAÇÃO DE BENS

A Receita disponibilizará mais campos para a declaração de bens; identificando melhor o bem e sua forma de aquisição.


5 - VEÍCULOS

A parte para inserção de dados do RENAVAM também conterá mais campos;


6 - IMÓVEIS

Para que a Receita tenha um maior controle sobre os bens, bem como valores, e data de aquisição, foram acrescentados mais campos que requerem informações mais detalhadas para que a RFB tenha um maior controle;


7 - DEPENDENTES

Os dependentes apenas poderão ser declarados por um dos pais, mesmo que estes estejam dentro do regime de guarda compartilhada, não sendo possível a divisão da uma despesa, mesmo que, por exemplo, um pague o plano de saúde e outro pague o colégio.


8 - CPF

No último ano, a informação era facultativa e obrigatória apenas para maiores de 12 anos. A partir de 2019, a informação é obrigatória, não importando a idade do dependente;


9 - RESTITUIÇÃO

A partir de ano os contribuintes poderão realizar a Restituição do IR por meio de aplicativos nos Smartphones;


10 - MOEDA ELETRÔNICA

A moeda eletrônica Bitcoin é considerada um bem, logo, os contribuintes que as possui precisarão declarar o valor de aquisição no item 99 na declaração de bens.


ATENÇAO:
  • Qualquer contribuinte que, em 2018, tenha tido rendimentos superiores a 10 milhões, deverá transmitir a sua declaração de ajuste anual com certificado digital;
  • Alíquota Efetiva – Em 2019, esse dado deve constar ao lado dos valores de impostos a pagar ou restituição a receber.





Fradema Consultores Tributários


Planejamento financeiro é o caminho para obter vida mais tranquila na aposentadoria





Cenário brasileiro acende alerta da importância de um bom planejamento de aposentadoria. Educador financeiro ensina quatro passos importantes para alcançar objetivo


A Reforma da Previdência é um dos grandes desafios do Governo Federal, com as novas regras discutidas à exaustão pelos próximos três meses. Independente da aprovação, a aposentadoria pública continuará a não ser suficiente, como explica o professor e educador financeiro, Carlos Afonso. “O valor se manterá limitado ao teto estabelecido pelo INSS. As novas regras referem-se ao aumento do tempo de contribuição e idade da aposentadoria, e não ao aumento dos valores dos benefícios”, elucida o professor que também é autor do livro ‘Organize suas finanças e saia do vermelho’. 

O cenário pede a elaboração de planos alternativos para garantir rendas mais atraentes, afinal, segundo os dados do próprio INSS – Instituto Nacional do Seguro Social –, de cada três aposentados dois recebem um salário mínimo por mês. “Inúmeros são os casos em que as pessoas seguem trabalhando ou, ainda, precisam da ajuda financeira da família. Porém, a educação e consciência financeira são aliados muito fortes para reverter esse quadro”, revela o professor Carlos que, também, traz dicas simples e valiosas para alcançar um planejamento mais efetivo. 

  1. Defina uma meta financeira
Estabelecido qual padrão de vida que se deseja ter no futuro, é importante fazer as contas para descobrir o quanto é necessário economizar até a data da aposentadoria e reservar um percentual da renda mensal para essa finalidade. Feito isso, este valor precisa ser automaticamente investido em uma aplicação financeira, e devidamente rentabilizado. Lembre-se: os gastos na terceira idade são sempre maiores, a exemplo, dos planos de saúde.

  1. Comece a guardar dinheiro desde cedo
A economia para o futuro deve ser um hábito de vida e não uma atitude tomada apenas em épocas turbulentas. O valor acumulado mensalmente deverá ser calculado com base no orçamento atual e no valor total que se deseja atingir ao chegar à aposentadoria. 

  1. Invista o dinheiro a longo prazo
Economizar o salário para garantir uma boa aposentadoria é muito difícil. Por isso, vale empregar o dinheiro em opções de investimento a longo prazo, como
 CDBs (Certificado de Depósitos Bancários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliárias) e LCAs (Letras de Crédito ao Agronegócio) – protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a segurança é qualitativa nessas escolhas. 

  1. Revise seu plano de aposentadoria regularmente
Existem dezenas de fatores que podem afetar o planejamento da aposentadoria: a economia do País, a política de juros do governo, a disponibilidade de investimentos, a própria carreira, entre tantos outros fatores.
Por isso, é importante não deixar o plano engessado e sim maleável de acordo com as situações e imprevistos. A dica é: no momento de bonança, por exemplo, aumentar o valor guardado ou fazer um investimento extra.
Isso torna a revisão do plano condição substancial para obter bons frutos dos rendimentos.



Sobre o Livro Organize suas finanças e saia do vermelho 

De leitura fácil e rápida compreensão, o livro ‘Organize suas finanças e saia do vermelho’ foi lançado em agosto de 2017, pelo especialista em finanças, Professor Carlos Afonso, que é administrador, contabilista e sócio-diretor do Grupo MCR. 

O autor traz conceitos fundamentais para uma boa educação financeira, a fim de evitar que as pessoas adquiram o endividamento financeiro ou, se a dívida já existe, desenvolve dicas de como sair dela. Além disso, a obra ensina o leitor a pensar no futuro e, de maneira confortável, fazer o seu “pé de meia”.  

‘Organize suas finanças e saia do vermelho’ traz uma luz sobre esse importante assunto que afeta a vida de qualquer pessoa, desde o nascimento até o último suspiro. Relacionar-se bem com o dinheiro garante sustentabilidade financeira e uma vida melhor, livre de privações. (http://www.livrosaiadovermelho.com.br/)



Leiliane mostrou como falta empatia no mundo

Recentemente, presenciamos a tragédia que envolveu o jornalista Ricardo Boechat. Uma das maiores polêmicas envolvidas nesse fato foi a prontidão de uma mulher, Leiliane, tentando socorrer o caminhoneiro acidentado enquanto dois homens a filmavam sem pensar em ajudá-la.

Muitos tem associado o fato a uma masculinidade errante, passiva, até apagada e enaltecido o ato da mulher, que, sem dúvidas, foi heroico, sendo chamada até de Mulher Maravilha.

Que é necessário rever o papel do homem e o conceito de masculinidade na sociedade, é de extrema urgência e importância. Mas, a meu ver, existe algo ainda no ocorrido que devemos pensar. E que provavelmente tem afetado mais homens do que mulheres.

Estamos vivendo um sério caso de falta de empatia no mundo. A cada dia queremos mais distância dos outros, menos nos preocupamos com o próximo e menos consideramos o outro como igual. E para piorar, mergulhamos na internet, nas redes sociais, em qualquer espaço virtual, para suprir a necessidade de socializar. Talvez, os aparelhos eletrônicos sejam responsáveis por essa falta de empatia. O espetáculo e o entretenimento tornaram-se mais importantes do que qualquer vida.

Estar em um acidente e pensar primeiramente em registrar o fato, ao invés de ajudar o próximo, é a prova cabal de que a empatia não tem sido presente em nossas vidas. Já Leiliane foi na contramão desse movimento apático. Ela é um exemplo de empatia para a humanidade.

Frans de Waal, pesquisador do fenômeno empatia, afirma que ela é uma característica que garante a sobrevivência de uma espécie. Sem ela, a extinção da espécie é mais fácil de acontecer. E que essa característica provavelmente nasceu no vínculo entre mãe e filho. Portanto, as mulheres são mais empáticas. Juntando essa característica com uma masculinidade errante, não é de se espantar o ocorrido.

A empatia é mais do que se colocar no lugar do outro, pois muitos se colocam no lugar do outro, porém, julgando-os a partir de si mesmos, de seus próprios pontos de vista. Isso não é empatia, mas simpatia. Já empatia é, por um momento, ser o outro. Viver, pensar, sentir as emoções do outro a partir dele mesmo. Isso garante um grau de alteridade e reciprocidade, que se fosse recorrente no mundo atual, não haveria sequer pobreza e, também, nem tanta concentração de riquezas. 







Leonardo Torres - Palestrante, Professor e Doutorando de Comunicação e Cultura Midiática.


 

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