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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Selênio: ele é realmente benéfico à saúde?


O selênio (Se) não é um nutriente de plantas, mas é essencial em muitas funções fisiológicas em humanos e animais. Como é obtido principalmente a partir dos alimentos, seu acúmulo nas plantas tem impactos na saúde humana.

É um micronutriente que desempenha um papel fundamental em todo o corpo.  Intracelularmente, tem um efeito antioxidante por estar envolvido no metabolismo de radicais livres e outras substâncias produzidas pela oxidação lipídica no nível das membranas celulares. Também desempenha um papel no metabolismo do fígado e contribui para a manutenção dos músculos esqueléticos e cardíacos e dos espermatozoides.

O selênio (símbolo Se na Tabela Periódica dos elementos químicos) é um micronutriente, isto é, o corpo só precisa dele em quantidades muito pequenas. No oeganismo, está ligado a diferentes proteínas e, principalmente, armazenado nos músculos.

Entra na estrutura de várias enzimas antioxidantes: glutationa peroxidases e tioredoxina redutase. Essas enzimas ajudam a neutralizar o excesso de radicais livres presentes no organismo, que aceleram o envelhecimento celular e promovem a ocorrência de diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares. A tioredoxina redutase pode regenerar as vitaminas C e E, que também possuem ação antioxidante.

É, enfim, um modulador nas respostas imunológicas, principalmente antivirais, e antiinflamatórias. Participa na desintoxicação de certos compostos tóxicos, metais pesados
​​e xenobióticos (moléculas estranhas). Uma outra função importante é seu envolvimento no metabolismo da tiróide.
 
É comum encontrar, no Brasil, a recomendação de 55 micrograma (mcg) de selênio por dia. O limite máximo de ingestão é de 400 mcg de Se/dia. Na França, a dieta recomendada é proporcional ao peso corporal. A dose é fixada para crianças a 1 μg por quilo de peso por dia. Para adultos (mulheres e homens), é fixado em 70 μg por dia. Em pessoas com mais de 75 anos de idade, a ingestão recomendada é de 80 μg por dia, levando-se em conta o aumento do estresse oxidativo com o avanço da idade e a manutenção do bom funcionamento do sistema imunológico.

As necessidades exatas de selênio dos idosos são pouco conhecidas e os consumos dietéticos atualmente recomendados são derivados dos adultos jovens. No entanto, suspeita-se que uma dieta pobre em selênio represente risco de anemia em idosos. Portanto, é essencial que as pessoas mais velhas assegurem que tenham uma dieta suficientemente alta em selênio.
Em atletas que treinam intensivamente, um suplemento de 10 a 30 μg por dia, proporcional ao gasto energético, é proposto levando-se em conta os fenômenos oxidativos causados ​​pelo trabalho muscular.

Os alimentos mais ricos em selênio são peixes e frutos do mar, e depois vêm carne, ovos, leguminosas, grãos integrais e nozes.

A levedura de cerveja pode suplementar as contribuições. Por exemplo: 50 g de atum enlatado (meia lata) + 1 ovo + 50 g de lentilhas cozidas (duas colheres de sopa) = 100% da dose recomendada para uma pessoa que pesa 60 quilos.

O teor de selênio dos grãos e vegetais depende diretamente do conteúdo desse micronutrientes nos solos onde são cultivados. Da mesma forma, o conteúdo de alimentos de origem animal varia de acordo com o da alimentação animal.

O campeão de selênio é a castanha-do-pará, pois uma só porcão fornece a dose diária recomendada. Bastam cinco gramas da castanha para obter aproximadamente 95 mcg de selênio.

Além disso, a castanha-do-pará contém uma boa quantidade de vitamina E cuja atividade antioxidante é adicionada à do selênio. Aliás, os cientistas descobriram que as concentrações do mineral nas amêndoas de castanha-do-pará variaram muito entre as regiões produtoras do País. Aquelas coletadas no Amazonas e no Amapá, por exemplo, apresentaram cerca de 30 vezes mais Se do que as oriundas do Mato Grosso e Acre.

A essencialidade do selênio foi descoberta com a doença de Keshan, uma forma de insuficiência cardíaca ligada à deficiência desse micronutriente. Essa cardiomiopatia pode levar à morte na ausência de suplementação de selênio.

Estudos de observação sugerem um efeito protetor do selênio contra o câncer, o que poderia ser explicado por seus efeitos antioxidantes e modulatórios. A síntese de vários estudos mostrou uma redução de 31% no risco de câncer (33% para câncer de bexiga, 22% para câncer de próstata em homens) e 45% para mortes por câncer. Essa comparação é feita entre os maiores consumidores de selênio em comparação com os consumidores mais baixos1.

A deficiência de selênio pode ser devido à ingestão insuficiente, podendo resultar em arritmia cardíaca, menor resistência a infecções, fraqueza muscular, anemia, osteoartrite. Associada a uma deficiência de iodo, pode levar ao hipotireoidismo (deficiência nos hormônios tireoidianos).
Em princípio, a deficiência de selênio só ocorre nos seguintes casos:

• em pessoas cujos alimentos principais vêm de áreas com solos pobres em selênio;

• em pessoas com nutrição parenteral não enriquecida com selênio por períodos prolongados;

• em pessoas com doenças intestinais graves, como doença de Crohn ou colite ulcerativa.

É comumente divulgado que o consumo de uma castanha por dia ajuda a combater doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer e obesidade. Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, comprovou que a ingestão diária de duas castanhas eleva em cerca de 65% o teor de selênio no sangue, mas alertou sobre os problemas com a toxidade desse mineral. Outro estudo da USP, que ganhou o prêmio Jovem Cientista do CNPq em 2015, também comprovou efeitos benéficos do selênio, nesse caso, contra o mal de Alzheimer. De uma maneira geral, os nutricionistas brasileiros recomendam a ingestão de uma única castanha por dia, mas também alertam que quantidades elevadas do mineral podem provocar intoxicação por selênio, ou selenose, causadora de perda de cabelo, fadiga, fraqueza das unhas, lesões na pele e problemas gastrointestinais.


No Brasil é estabelecida uma dose limite de segurança de 400 mcg por dia. Essa dose incluiu todas as ingestões, alimentos, água potável ou suplementos alimentares.







1. G. Dennert & al. Selenium for preventing cancer. Cochrane Database Syst Rev. 2011 ; 11 (5) : CD005195

Volta às aulas: turbine o cérebro e vá bem nos estudos

 Com a prática de atividades divertidas e desafiadoras é possível melhorar as notas na escola com mais memória, raciocínio e concentração.


Para começar o ano letivo com o pé direito, conquistando boas notas, vale tudo... A ginástica para o cérebro é uma atividade nova que estimula os neurônios e melhora habilidades como memória, concentração, raciocínio, criatividade, autoconfiança e disciplina: um jeito divertido de evitar o pesadelo da recuperação.

Os resultados da prática aparecem em poucos meses. Segundo a pedagoga Solange Jacob, diretora da rede de escolas de ginástica cerebral Método SUPERA, o cérebro tem tendência a ser preguiçoso, a cair na rotina. Se não for estimulado, ele passa a usar sempre as mesmas conexões para trabalhar, tornando-se lento. 

Ana Claudia Parazini é mãe do Arthur Parazini, de sete anos, que pratica ginástica cerebral na unidade Supera Londrina (PR). Ela relata que em três meses de curso, já percebeu melhoras na capacidade de foco do filho, quando ele está fazendo tarefas em casa.

“A professora dele também relatou mudanças, observando-o mais interessado e participativo nas aulas. Na disciplina de matemática, seu desempenho teve uma melhora significativa, tanto no raciocínio quanto na agilidade e rapidez nas respostas. Sem contar que tudo isso colaborou com sua autoestima e autoconfiança”, conta a mãe orgulhosa.

Com essas habilidades desenvolvidas, fica mais fácil melhorar o desempenho escolar. Décio Brito, de 10 anos, faz SUPERA em João Pessoa (PB) e garante o aprendizado.

“Com o SUPERA, minha capacidade de calcular mentalmente melhorou muito, além da minha coordenação motora e agilidade mental. Aprendi que, com o esforço, posso conseguir muitas coisas. Quando comecei a fazer SUPERA, minhas notas aumentaram muito. O SUPERA mudou muito a minha vida”, conta o estudante.

Assim como Arthur e Décio, milhares de outros alunos de todas as idades conseguiram melhorar seu desempenho exercitando o cérebro em todo o Brasil. O SUPERA conta hoje com cerca de 350 unidades espalhadas por todas as regiões do país.

As atividades da ginástica cerebral são baseadas em novidade, variedade e desafio crescente. Assim os neurônios são estimulados, formando conexões e garantindo um cérebro mais ágil.

O Método SUPERA estimula o cérebro dos alunos por meio de jogos online, jogos de tabuleiro, ábaco (instrumento milenar para cálculos), dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios cognitivos e neuróbicas (atividades que funcionam como aeróbica para os neurônios).

Assim os alunos desenvolvem as habilidades cognitivas e socioemocionais, como concentração, memória, raciocínio, criatividade, autoestima e sociabilização.


Mas dá para praticar em casa? – Dicas 

O cérebro também pode ser exercitado em atividades do cotidiano. Ler livros, fazer amizades e conhecer lugares novos são exemplos de atividades novas para o cérebro, que ativam diversas áreas e conexões neurais.

Mas é evidente que, para resultados mais concretos, precisamos de uma frequência, com acompanhamento de profissionais capacitados.

“Em casa, uma ideia é praticar a neuróbica. Vale trocar o relógio de pulso, trocar o mouse de lugar na mesa, tomar banho no escuro, trocar o trajeto de casa para o trabalho, contar os degraus de uma escada, ou seja, fazer coisas que tiram o cérebro do piloto automático, que o fazem trabalhar”, revela Solange Jacob.


Brasileiro gasta em média até 36,12% do salário anualmente com livro escolar


A comparação é feita com base no mês em que a compra é realizada e na média salarial de R$2500 

 

 

             As compras escolares do começo de cada ano letivo são sempre um desafio, principalmente para quem deseja iniciar o ano fazendo economia. Tendo em mente o início das aulas de 2019, o Cuponation, plataforma de descontos online integrante da alemã Global Savings Group, realizou uma pesquisa fazendo uma comparação sobre o preço em livros didáticos levando em consideração a média salarial nacional. 

           Apesar da possibilidade de reaproveitar a maioria dos materiais dos anos anteriores (como mochila e estojo), os livros didáticos estão na lista dos itens que precisam ser trocados a cada ano, já que o conteúdo muda com a série escolar. Coincidência ou não, dentre todos, também é considerado o item mais caro a ser comprado. Confira mais dados no infográfico interativo do Cuponation.

           Um estudo sobre o assunto feito pela Associação Nacional de Livrarias apresentou que o preço dos livros didático aumentou entre 8% e 10% em relação aos anos anteriores, passando a custar em média R$150 cada.  

           Uma análise feita com uma tabela de preços de uma escola particular paulista, com base em uma criança que estuda desde o Infantil I até o 3º ano do Ensino Médio, mostra que o gasto com livros didáticos durante todo o período escolar é de no mínimo R$7.750 - sendo R$1.410,48 para os 3 anos do período infantil, R$4.432,90 para os 9 anos de Ensino Fundamental I e II e R$4.065,80 para os 3 anos do Ensino Médio.  

           O Cuponation fez análises com informações de 2019 de 3 livrarias que vendem materiais didáticos do período Infantil até o 3º ano do Ensino Médio. Com os dados da loja com preços mais baixos e levando em conta a renda média de R$2.500 de uma família -  segundo dados do IBGE mais recentes -, apresenta o quanto dessa renda foi gasta de acordo com o levantamento feito. 

           Considerando que essa família tenha gastos com uma criança para o 1º ano do Fundamental I e realizando as compras três meses antes do início das aulas, o gasto dessa compra seria de 4,43% dessa renda. Caso as compras sejam feitas dois meses antes, a renda gasta seria de 6,64%. Para quem deixou para realizar as compras apenas um mês antes, o valor investido seria equivalente a 13,28% do salário. 

            14,90% foi retirado da renda para as compras feitas três meses antes das aulas do 6º do Fundamental II começar. Para as compras de didáticos feitas dois meses antes, 22,35% desse salário foi utilizado, e 44,70% para as compras realizadas um mês antes. 

            Ponderando que essa família tenha gastos com um adolescente para o 1º ano do Ensino Médio e fez as compras um mês antes das aulas começarem, foi necessário gastar 72,24% dessa renda. Para quem deixou para dois e três meses antes, o custo foi de 36,12% e 24,08%, respectivamente. 

     Para as famílias, uma ótima forma de economizar é procurando jeitos alternativos na hora das compras. Um exemplo é ver com a instituição na qual a criança ou adolescente estuda se a mesma tem parceria com fornecedores de materiais, como uma livraria, por exemplo. Também é possível pesquisar por sebos, bazares ou fazer compras em grupo. Buscas online em sites como Skoob, Estante Virtual, Mercado Livre e até em grupos do Facebook podem ajudar bastante, e você também pode utilizar cupons de descontos da plataforma online do Cuponation

 

 

 

 

www.cuponation.com.br/insights/livros-didaticos

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