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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Segurança on-line para todas as gerações



 


No Google, estamos comprometidos em ajudar todos a se manter mais seguros on-line, e isso inclui tanto as pessoas que cresceram na era digital, quanto quem adotou a tecnologia apenas mais recentemente. Assim como o número de idosos continua a crescer em todo o mundo, a quantidade dos que acessam a Internet pela primeira vez também está aumentando.

Este ano, a equipe de Trust & Safety do Google entrevistou pessoas com mais de 60 anos de 10 países ao redor do mundo para saber mais sobre seus hábitos na web e sua experiência com segurança on-line. Os pesquisados ​​estão bem conectados, com 93% indicando que entram na Internet pelo menos uma vez por dia. Os dispositivos móveis são cada vez mais populares, com 43% dos idosos pesquisados afirmando possuir um smartphone com plano de dados.

O estudo também descobriu que 32% dos entrevistados usam a Internet para desenvolver novas habilidades, 59% usam para ficar em contato com pessoas queridas e 49% para assistir filmes ou ouvir música.


Como em qualquer outro grupo, esse público deve aprender quais ferramentas e recursos estão disponíveis para ajudá-los a permanecer seguros enquanto navegam. Em nossa pesquisa, 84% dos idosos em todo o mundo dizem que estão preocupados com questões de segurança na Internet, mas diferentes problemas surgiram como maiores ameaças em alguns países. Por exemplo, no Brasil o conteúdo inadequado é a maior preocupação, já os japoneses estão mais preocupados com golpes on-line e os americanos com vírus de computador.

Como parte de nosso compromisso de manter todos mais seguros on-line e em comemoração ao Dia Internacional do Idoso, esta semana estamos realizando workshops presenciais em vários países. Nas oficinas promovidas pelo Google, compartilhamos nosso novo Guia de Segurança On-line para a Terceira Idade, que inclui um jogo de palavras cruzadas temático. Que tal testar seus conhecimentos?

Para aqueles que não estão nas oficinas, aqui estão algumas dicas para ajudar a navegar na Internet com mais segurança:

1.           Uma senha forte é sua primeira linha de defesa. Crie senhas fortes para cada uma das suas contas on-line e não as reutilize.

2.           Sempre pare e avalie cuidadosamente todas as páginas que solicitam suas informações pessoais. Os fraudadores costumam usar técnicas de manipulação emocional para fazer com que você aja antes de pensar.

3.           Tenha cuidado com o que você compartilha. Além de definir seus próprios limites em relação ao que você deseja compartilhar, é importante limitar a quantidade de informações pessoais que você expõe on-line.

4.           Para revisar as configurações de segurança da sua Conta do Google, acesse myaccount.google.com e faça a verificação de segurança.

Quer saber mais sobre como se manter seguro na Internet? Confira a Central de segurança do Google e compartilhe o que você aprender com todos da sua família.




Viviane Rozolen - Especialista em educação de usuários em segurança on-line, Google



Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS


Pela primeira vez, estudo traça o perfil da saúde do idoso, o uso dos serviços de saúde, as limitações funcionais, as causas de hospitalizações, entre outras condições sociais que vão permitir aprimorar as políticas públicas para esta população


No Dia Nacional e Internacional do Idoso, celebrado nesta segunda-feira (1º), o Ministério da Saúde divulga estudo com dados inéditos sobre o perfil de envelhecimento desta população no Brasil. O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) faz parte de uma rede internacional de grandes estudos longitudinais sobre o envelhecimento e traz informações sobre como a população está envelhecendo e os principais determinantes sociais e de saúde. A ideia é que esse estudo traga subsídios para a construção e adequação de novas políticas públicas para fortalecer a saúde do idoso.

O Elsi- Brasil apontou que 75,3% dos idosos brasileiros dependem exclusivamente dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde, sendo que 83,1% realizaram pelo menos uma consulta médica nos últimos 12 meses. Nesse período, foi identificado ainda 10,2% dos idosos foram hospitalizados uma ou mais vezes. Quase 40% dos idosos possuem uma doença crônica e 29,8% possuem duas ou mais como diabetes, hipertensão ou artrite. Ou seja, ao todo, cerca de 70% dos idosos possuem alguma doença crônica.

 “Nós temos que cuidar da saúde dos brasileiros desde a infância para que eles tenham uma vida cada vez mais saudável. Isso significa voltar nossas ações para uma alimentação saudável, para a promoção de atividades físicas, inibir o consumo do álcool e do tabaco, e ainda para as pessoas com idade acima de 60 anos, oportunizar o diagnóstico de doenças de forma cada vez mais precoce. É dessa maneira que podemos oferecer à nossa população um envelhecimento saudável”, afirmou o Ministro da Saúde, Giberto Occhi.

O estudo apontou também que 85% da população com 50 anos ou mais vivem em área urbanas. E entre os relatos sobre os hábitos de comportamento, 43% dos idosos acompanhados pelo estudo disseram ter medo de cair na rua.
 “Mais de 80% da população se diz satisfeita com a atenção que ela recebe. 

Então ter um sistema público de saúde universal é extremamente importante. O SUS possui bons indicadores de resolutividade, então é necessário que se preserve o sistema que é modelo para o mundo. Se você melhora a condição de saúde da população, você também aumenta a longevidade no trabalho", ressaltou a pesquisadora da Fiocruz Minas Gerais, Maria Fernanda Lima-Costa.
Para a realização do ELSI-Brasil foram investidos R$ 7,3 milhões. Deste total, R$ 4,2 milhões são do Ministério da Saúde e R$ 3,1 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A pesquisa foi coordenada pela professora Maria Fernanda Lima-Costa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais. Na primeira etapa, participaram da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais entre os anos 2015 e 2016 em 70 municípios nas cinco regiões do país.

 A idade de 50 anos foi utilizada devido ao interesse em analisar o período de transição do momento produtivo para o início da aposentadoria dos idosos (60 anos ou mais).


SAÚDE DO IDOSO

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015. O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.

As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos tem diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% tem hipertensão e 66,8% tem excesso de peso. Também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.


LINHA DE CUIDADO DO IDOSO

O Ministério da Saúde lança pela primeira vez documento para orientar a implementação de linha de cuidado integral às pessoas idosas no SUS. O documento colocado em consulta pública em 2017 e finalizado em 2018 contribui para a garantia do bem-estar desta população.  O objetivo é que o profissional de saúde deixe de olhar somente para o cuidado da doença e invista na necessidade dos idosos, a partir do diagnóstico de vulnerabilidades sociais, nível de independência e autonomia e estilo de vida, considerando alimentação, prática de exercícios e prevenção de quedas, hábitos de saúde e histórico clínico.

“Para melhorar a saúde do idoso, temos focado muito na qualificação da atenção primária com a capacitação e atualização dos profissionais. Principalmente para que eles tenham um olhar diferenciado voltado às necessidades da população idosa, uma vez que o processo de envelhecimento é rápido e ainda temos desafios a serem superados. Estamos preparando o sistemapúblico de saúde para as causas que geram maior vulnerabilidade dessa população”, ressaltou a coordenadora da Saúde do Idoso, Cristina Hoffmann.

Com esse novo olhar mais humanizado o Ministério da Saúde elaborou este documento com orientações técnicas para que os gestores municipais e estaduais possam construir e implementar essa linha de cuidado da pessoa idosa. Essa iniciativa deve organizar a Rede de Atenção à Saúde, o que significa qualificar o acolhimento, evitar internações desnecessárias e preservar a capacidade funcional do paciente. Além disso, a linha de cuidado vai possibilitar que o profissional de saúde identifique precocemente e monitore os casos de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e melhore também o controle e o rastreio de doenças e agravos como depressão, demência e quedas.


CADERNETA DA PESSOA IDOSA

O Ministério da Saúde também oferta gratuitamente, a nova Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa que, após passar por atualização, permite conhecer as necessidades de saúde dessa população atendida na Atenção Básica. As informações contidas nesse documento passarão a ser inseridas no Prontuário Eletrônico.

Pela Caderneta, é possível identificar o comprometimento da capacidade funcional, condições de saúde, hábitos de vida, vulnerabilidades, além de apresentar orientações para o autocuidado como alimentação saudável, atividade física, prevenção de quedas, sexualidade e armazenamento de medicamentos. Em 2017, foram distribuídas 3,9 milhões de exemplares aos municípios com um investimento de R$ 2,9 milhões. Em 2018, mais 3 milhões de unidades devem ser entregues.

Também é ofertado gratuitamente no Google play, pelo Ministério da Saúde, um aplicativo desenvolvido em parceria com a FIOCRUZ /BsB chamado Saúde da Pessoa Idosa. Este aplicativo reúne três ferramentas para ajudar na avaliação dos idosos identificando os mais vulneráveis.






Alexandre Penido
Agência Saúde


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