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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Incidência de doença meningocócica é maior em adolescentes e jovens adultos




No Brasil, mesmo com terapia e cuidados intensivos adequados, a doença têm 20% de mortalidade; casos fatais aumentam com a idade

A doença meningocócica, causada por diferentes tipos de meningococos (A,B,C,W e Y), caracteriza-se pela rápida progressão e acomete desde crianças até idosos. Em apenas 24 horas, o quadro da pessoa infectada pela bactéria pode evoluir de sintomas parecidos com o de uma gripe, até a morte. Segundo Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica, essas doenças possuem alto nível de mortalidade no Brasil, chegando a 20% dos infectados.
“Dados estatísticos revelam que a doença meningocócica não é um risco apenas para crianças, demonstram também que adolescentes e adultos estão entre os grupos onde se concentram os maiores números de casos, sendo os adolescentes os principais transmissores da doença; que é transmitida por meio de gotículas de secreção da garganta”, afirma o especialista.
De acordo com Dr. Ricardo, adolescentes e adultos jovens estão mais suscetíveis a contrair a doença meningocócica em função dos seguintes fatores: fumo, ambientes compartilhados, convivência em aglomerações, contatos íntimos e viagens para regiões de risco.
A melhor forma de se prevenir da meningite meningocócica e a meningococcemia, principais manifestações da doença meningocócica, é a vacinação. Afinal, nem sempre é possível evitar os outros fatores de risco para a doença como, por exemplo, os ambientes com grande aglomeração de pessoas, onde eventualmente pode estar um indivíduo contaminado, até porque cerca de 10% da população pode ser portador assintomático, ou seja, ter a bactéria alojada na garganta e não desenvolver nenhuma doença, mas podendo assim mesmo transmitir para outras pessoas.
Atualmente há 3 tipos de vacinas disponíveis para a prevenção da doença meningocócica, que são: Meningocócica do grupo C, indicada para crianças a partir de dois meses de idade, adolescentes e adultos; a vacina Meningocócica ACWY, conhecida também como quadrivalente, indicada para crianças maiores de um ou dois anos de idade (dependendo da marca do produto), adolescentes e adultos; E por fim a mais recente vacina para contra o Meningococo B, indicada para crianças a partir de dois meses de idade, adolescentes e adultos até 50 anos.
“Vale ressaltar que além dos riscos de morte, que aumentam com a idade, essas doenças podem trazer importantes sequelas, como cicatrizes, amputações, perda auditiva, falência renal, entre outras”, conclui Dr. Ricardo.


28 de agosto, Dia Nacional do Voluntariado




O voluntariado, ideal justamente para quem é ocupado, pode ser feito presencialmente ou à distância. Pesquisa indica que a atividade voluntária alivia a depressão e auxilia em outras questões físicas e emocionais

A atividade do voluntariado é gratificante, prazerosa e alivia sintomas de estresse. Por tudo isso, ela é indicada para quem trabalha demais

Há alguns anos, uma pesquisa divulgada pela American Medical Association mostrou que pessoas que desenvolvem trabalho voluntário podem amenizar ou prevenir a depressão leve e moderada, estão menos sujeitas à dependência química e também a doenças crônicas. O voluntariado é tão gratificante que a American Medical Association, na época da pesquisa (2012), recomendou aos médicos que indicassem aos seus pacientes o trabalho voluntário como um tratamento alternativo. Isso porque, segundo a pesquisa, ajudar os outros, além de socializar, leva o corpo e a mente à felicidade, promove a boa saúde física e mental e ajuda a firmar objetivos na vida e reduzir os níveis de estresse, solidão e ansiedade. É por tudo isso, portanto, que o voluntariado é excelente justamente para aqueles que trabalham demais e acreditam que não têm tempo. Veja a pesquisa em: http://www.amednews.com/article/20120117/health/301179996/8/.
“Numa cidade como São Paulo, na qual o trânsito nos impede de comparecer a muitos compromissos, é importante encontrar um trabalho voluntário perto de casa ou do seu trabalho tradicional ou realizar o voluntariado à distância. No Instituto Gabi, temos tanto voluntários que vêm à nossa sede realizar atividades variadas quanto aqueles que dão o melhor de si à distância”, comenta Francisco Sogari, presidente do Instituto Gabi, ele mesmo voluntário que fundou a ong em 2001.
O Instituto Gabi é uma entidade sem fins lucrativos que presta atendimento a crianças e adolescentes com deficiência. Fundado e administrado voluntariamente pelo casal Francisco e Iracema Sogari – ele, jornalista; ela, pedagoga – , o Gabi conta com seus voluntários na manutenção da sede e no contato com as crianças; nas festas; no bazar permanente de roupas e objetos novos e seminovos (que ajuda a manter financeiramente a casa) e em diversas outras atividades cotidianas. Já os voluntários à distância fazem serviços de Marketing, Conteúdo para as Redes Sociais, Contabilidade, Gestão e Planejamento; Assessoria de Imprensa e até Digitação de Notas Fiscais, um serviço muito importante para a entidade porque gera créditos anuais que são revertidos em benfeitorias para a casa. Sem os voluntários, o Instituto Gabi não existiria. “Existem aqueles que ficam realmente só à distância, outros vêm aqui com frequência. Todos têm sua importância e são fundamentais para a manutenção da entidade. Gostaríamos de contar cada vez mais com profissionais variados, que se comprometam com o desenvolvimento de nossas crianças e em outras atividades, como a captação de recursos”, diz Sogari.


Sobre o Instituto Gabi
Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi.
Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. "Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada", revela Sogari.
O jornalista divide seu tempo como professor universitário em duas universidades e na gestão deste projeto social. "Ainda encontro tempo para me dedicar à família, sobretudo ao João Filipe, filho de 15 anos, com quem jogo futebol e torço fanaticamente para o Internacional" declara. A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de mais de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. "O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós", declara Iracema Sogari.
O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. "Conseguimos atender gratuitamente 63 crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura cobre apenas parte dos gastos. A receita restante provém de trabalho e generosidade, muito empenho na captação de recursos e a resposta de pessoas e empresas que são sensíveis e apostam em nosso trabalho. Queremos que o projeto seja viável, auto-sustentável e gere mais divisas para atender as famílias que batem às portas do Instituto em busca de uma vaga", conclui Iracema.
Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone (11) 5564-7709, pelo email institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Solteiro sim, infeliz nunca





Há quem não saiba, mas, no dia 15 de agosto, é comemorado o Dia dos Solteiros. Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 49,2% da população brasileira a partir dos 15 anos de idade já é representada por eles.

Muitas pessoas não veem motivos para comemorar esta situação. Em nossa sociedade, os solteiros - principalmente os adultos a partir dos 30 anos -, sofrem preconceitos e podem ser vistos como pessoas infelizes.

Em controvérsia, apesar do que apontam as expectativas em torno do assunto, ter um relacionamento não é garantia de felicidade. Segundo Dominique Magalhães, autora do livro “O que falta para você ser feliz?” a sensação de bem-estar é uma responsabilidade pessoal e intransferível.

Percebo que pode ser frustrante buscar a felicidade longe de você, nos bens materiais ou nos outros. Ser feliz, é se reconectar ao todo através do que você tem de mais particular, único. Pode parecer fácil, mas o êxito nesta busca vai depender do empenho individual”, afirma.

Um estudo realizado na Universidade de Cornell (EUA), com 2.700 solteiros para verificar se o casamento de fato era benéfico para a qualidade de vida, foi novamente repetido após seis anos: o resultado reforçou a parte positiva do matrimônio. As pessoas que oficializaram a relação ficaram mais felizes. Contudo, os casados há menos de três anos, apresentavam mais satisfação do que aqueles que estavam em uma relação há mais tempo, o que pode indicar uma espécie de efeito “lua de mel”.

Além disso, a pesquisa apontou que estar solteiro não é sinônimo de solidão. Os casados diminuíram o contato com os pais e amigos em longo prazo, o que indica um isolamento maior em comparação com aqueles que não casaram. 

Em vez de lamentar o atual “status de relacionamento”, o solteiro deve buscar dentro de si o que o agrada, aproveitar esta fase, curtir a vida, os amigos, familiares, e, até se dedicar ao seu verdadeiro Dom.

“Quando o amor aparecer, é necessário estarmos seguros o suficiente para compreender que não é o relacionamento amoroso que garantirá nossa autoestima e confiança: esses sentimentos estão dentro de cada um de nós, individualmente”, declara a autora. 

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