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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Solteiro sim, infeliz nunca





Há quem não saiba, mas, no dia 15 de agosto, é comemorado o Dia dos Solteiros. Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 49,2% da população brasileira a partir dos 15 anos de idade já é representada por eles.

Muitas pessoas não veem motivos para comemorar esta situação. Em nossa sociedade, os solteiros - principalmente os adultos a partir dos 30 anos -, sofrem preconceitos e podem ser vistos como pessoas infelizes.

Em controvérsia, apesar do que apontam as expectativas em torno do assunto, ter um relacionamento não é garantia de felicidade. Segundo Dominique Magalhães, autora do livro “O que falta para você ser feliz?” a sensação de bem-estar é uma responsabilidade pessoal e intransferível.

Percebo que pode ser frustrante buscar a felicidade longe de você, nos bens materiais ou nos outros. Ser feliz, é se reconectar ao todo através do que você tem de mais particular, único. Pode parecer fácil, mas o êxito nesta busca vai depender do empenho individual”, afirma.

Um estudo realizado na Universidade de Cornell (EUA), com 2.700 solteiros para verificar se o casamento de fato era benéfico para a qualidade de vida, foi novamente repetido após seis anos: o resultado reforçou a parte positiva do matrimônio. As pessoas que oficializaram a relação ficaram mais felizes. Contudo, os casados há menos de três anos, apresentavam mais satisfação do que aqueles que estavam em uma relação há mais tempo, o que pode indicar uma espécie de efeito “lua de mel”.

Além disso, a pesquisa apontou que estar solteiro não é sinônimo de solidão. Os casados diminuíram o contato com os pais e amigos em longo prazo, o que indica um isolamento maior em comparação com aqueles que não casaram. 

Em vez de lamentar o atual “status de relacionamento”, o solteiro deve buscar dentro de si o que o agrada, aproveitar esta fase, curtir a vida, os amigos, familiares, e, até se dedicar ao seu verdadeiro Dom.

“Quando o amor aparecer, é necessário estarmos seguros o suficiente para compreender que não é o relacionamento amoroso que garantirá nossa autoestima e confiança: esses sentimentos estão dentro de cada um de nós, individualmente”, declara a autora. 

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