Há
quem não saiba, mas, no dia 15 de agosto, é comemorado o Dia dos Solteiros.
Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 49,2% da
população brasileira a partir dos 15 anos de idade já é representada por eles.
Muitas
pessoas não veem motivos para comemorar esta situação. Em nossa sociedade, os
solteiros - principalmente os adultos a partir dos 30 anos -, sofrem
preconceitos e podem ser vistos como pessoas infelizes.
Em
controvérsia, apesar do que apontam as expectativas em torno do assunto, ter um
relacionamento não é garantia de felicidade. Segundo Dominique Magalhães,
autora do livro “O que falta para você ser feliz?” a sensação de bem-estar é
uma responsabilidade pessoal e intransferível.
“Percebo que pode ser frustrante buscar a felicidade longe
de você, nos bens materiais ou nos outros. Ser feliz, é se reconectar ao todo
através do que você tem de mais particular, único. Pode parecer fácil, mas o
êxito nesta busca vai depender do empenho individual”, afirma.
Um
estudo realizado na Universidade de Cornell (EUA), com 2.700 solteiros para
verificar se o casamento de fato era benéfico para a qualidade de vida, foi
novamente repetido após seis anos: o resultado reforçou a parte positiva do
matrimônio. As pessoas que oficializaram a relação ficaram mais felizes.
Contudo, os casados há menos de três anos, apresentavam mais satisfação do que
aqueles que estavam em uma relação há mais tempo, o que pode indicar uma
espécie de efeito “lua de mel”.
Além
disso, a pesquisa apontou que estar solteiro não é sinônimo de solidão. Os
casados diminuíram o contato com os pais e amigos em longo prazo, o que indica
um isolamento maior em comparação com aqueles que não casaram.
Em
vez de lamentar o atual “status de relacionamento”, o solteiro deve buscar
dentro de si o que o agrada, aproveitar esta fase, curtir a vida, os amigos,
familiares, e, até se dedicar ao seu verdadeiro Dom.
“Quando
o amor aparecer, é necessário estarmos seguros o suficiente para compreender
que não é o relacionamento amoroso que garantirá nossa autoestima e confiança:
esses sentimentos estão dentro de cada um de nós, individualmente”,
declara a autora.
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