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terça-feira, 3 de março de 2015

Perspectivas para o comércio varejista em 2015




O ano mal começou e uma série de medidas já vem sendo tomadas pelo governo brasileiro, com impactos diretos na economia e cujos efeitos são sentidos pela indústria e comércio, pelo agronegócio e por toda a população brasileira.
Aumento de tributos, inchaço nas contas decorrentes de serviços públicos com preços regulados como energia, água, transporte e combustível, além do acréscimo dos juros, são variáveis que refletem diretamente no preço dos produtos vendidos ao consumidor final. Somados ao pacote de mudanças anunciados e já postos em prática, o Brasil também passa por uma crise ambiental, hídrica e energética, o que torna ainda mais sensível o cenário econômico brasileiro.
Nesse panorama, entre o governo, que pretende colocar a casa em ordem através do aumento de tributos, e o consumidor, que deverá arcar com todo o custo, encontra-se o setor varejista. Ele já estampa a alta de preços em seus produtos, também na tentativa de ultrapassar uma corda bamba que será este ano de 2015, na busca da superação de todos os desafios que a cada dia se apresentam.
Com efeito, no que se refere ao varejo, este ano promete ser bastante dramático. A própria Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC) já reviu sua estimativa de projeção de vendas no seguimento varejista para o ano corrente, diminuindo-a expressivamente.
O fato é que em um cenário de forte recessão que assola a economia atual, com o consumidor cada vez mais ressabiado e cauteloso na hora de gastar, é provável que haja uma considerável queda na demanda em razão da retração do PIB, ao mesmo tempo em que se estima um aumento do custo operacional decorrente da expansão da inflação.
Com tal panorama, a expectativa é que seja adotado um conjunto de medidas sistêmicas tendentes a minimizar os efeitos do aumento dos preços, com a recuperação da estabilidade econômica e que ultrapassa todos os setores da sociedade, ou seja, governo, empresas, bancos e consumidor.
Por mais que, em curto prazo, as perspectivas sejam nebulosas e conturbadas, com possibilidade de redução de faturamento, o setor varejista não deve deixar o pessimismo dar o tom da situação. É necessário não perder de vista o fato de que mesmo as projeções mais pessimistas preveem que o varejo continuará a crescer, ainda que em proporção claramente menor do que o esperado anteriormente.
Para fazer parte dessa fatia do varejo que continuará em expansão é necessário que o varejista se reinvente, com a utilização de métodos criativos para reduzir o custo e com a constante busca de alternativas para se destacar em meio à concorrência. Nesse delicado contexto, armar-se de bons planejamentos financeiro, societário e tributário, bem como de eficazes técnicas publicitárias e de logística podem ser essenciais para sobreviver à crise. E, quem sabe, até crescer com ela.

Lilian Rodrigues da Silva - advogada tributarista, com atuação voltada ao seguimento varejista do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados
Viviane de Carvalho Lima - advogada tributarista, líder do Task Force de Varejo do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados

Dia da Mulher e um alerta especial à saúde cardiovascular




 Doenças cardíacas em mulheres são subestimadas, diz cardiologista
 No próximo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, muito além das merecidas comemorações, é preciso ficar atento aos alerta com a saúde feminina. São inúmeros os cuidados necessários e, entre os principais, as doenças cardiovasculares, principal causa de morte entre as mulheres. “A prevalência de infarto do miocárdio em mulheres aumentou na meia-idade, na faixa entre 35 a 54 anos. Um dos fatores de doenças cardiovasculares no sexo feminino é o tabagismo, muito prejudicial às mulheres”, explica o cardiologista Bruno Valdigem.
Estudo do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES)/EUA[1] demonstraram que, ao longo das últimas duas décadas, a prevalência de infarto do miocárdio em mulheres aumentou na meia-idade (35 a 54 anos). Um dos motivos está relacionado ao fato do público feminino subestimar os perigos das doenças cardiovasculares.
Além disso, o estudo supõe que a exposição a estrogênio endógeno durante o período fértil de vida atrasa a manifestação da doença aterosclerótica em mulheres. Antes da menopausa, a taxa de eventos de doenças coronarianas é baixa. “No entanto, mulheres com uma menopausa precoce (aproximadamente aos 40 anos) têm uma expectativa de vida de dois anos mais baixa em comparação a mulheres com uma menopausa tardia”, diz o doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.
O especialista alerta também que, embora as mulheres e homens compartilhem fatores de risco mais clássicos, o significado e a ponderação relativa desses fatores são diferentes. “Nas mais jovens, com menos que 50 anos, o tabagismo é muito prejudicial às mulheres, com um maior impacto negativo do número total de cigarros fumados por dia”. Fumar aumenta, relativamente mais, o risco de um primeiro infarto agudo do miocárdio em mulheres do que em homens. “Mas, independente de qualquer comparação, o tabagismo é ruim para ambos os sexos”, ressalta Valdigem.
Outros fatores também considerados de risco para a saúde cardiovascular, com um impacto maior para o público feminino, é o sedentarismo, a obesidade, a pressão alta e o diabetes.

Arritmias X Anticoncepcionais:
Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca com alteração se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem. Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício.. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo.
Para o cardiologista, o uso destes métodos contraceptivos, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração. “São complicações serias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a  mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado”.
É preciso conscientizar o público feminino, e os homens que fazem parte de sua vida, para os perigos das doenças cardiovasculares. “Mais que repassar informações de conscientização, reforçar a importância para a prevenção, através de hábitos saudáveis, prática de atividades físicas e da realização de exames periódicos com um cardiologista”, conclui o cardiologista.

Dr. Bruno Valdigem - doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, tem título de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Habilitado pelo departamento de estimulação cardíaca artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e membro atuante na Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). http://brunovaldigem.com.br -  https://www.facebook.com/dr.brunovaldigem?fref=ts - https://twitter.com/DrBrunoValdigem - https://www.youtube.com/channel/UC_vIfuhybs-gdKUt9psI1wQ

CAMPANHA CHAMA SEGURA ATUA NA REDUÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM BOTIJÕES





Projeto já beneficiou cerca de 54 mil pessoas com difusão de informações e fornecimento de kits de instalação de botijão.
A Campanha Chama Segura, patrocinada pela Liquigás Distribuidora, empresa do Sistema Petrobras que atua no envase e distribuição de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), encerrou o ciclo de 2014 consolidando sua atuação na redução de ocorrências com botijões e promovendo a correta destinação ambiental do material recolhido nas comunidades.
A Campanha, cujos parceiros e organizadores são o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Fundação de Apoio ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (FUNDABOM), tem como objetivo educar os consumidores finais de comunidades carentes sobre o correto uso do botijão de gás e também promover a substituição gratuita dos kits antigos de instalação dos botijões.
O número de ocorrências envolvendo vazamento de GLP (com ou sem fogo) atendido pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo diminuiu 18,33% no ano de 2014 em relação ao ano de 2013, de acordo com o Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar (SIOPM). A Campanha Chama Segura atua diretamente na redução desses índices.
Durante os eventos da campanha, os participantes assistiram a palestras ministradas pelos Bombeiros Educadores, que orientaram sobre o uso correto do botijão de gás e de seus componentes. A escolha dos locais onde ocorrem as palestras é baseada em informações do Corpo de Bombeiros das regiões com maior incidência de ocorrências envolvendo GLP. Na oportunidade, também são efetuadas trocas gratuitas de mangueiras, abraçadeiras e reguladores vencidos por kits novos. Ao todo, foram realizadas 77 ações em 2014, que resultaram na reciclagem de pouco mais de 2,6 toneladas de kits vencidos que poderiam provocar acidentes.
“Trata-se de uma iniciativa preventiva e também educativa. Um acidente envolvendo botijão pode afetar um número muito grande de pessoas, sobretudo em áreas carentes, onde a utilização do GLP ainda é muito comum”, afirma o Coronel Rogério Bernardes Duarte, do Corpo de Bombeiros. A campanha possui reconhecimento internacional, sendo escolhida entre tantos projetos do mundo e apresentada na Safe Community Conference 2011, na Suécia, e ainda teve premiações brasileiras, como o Prêmio Petrobras de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) e o Prêmio Mario Covas, promovido pelo governo do estado de São Paulo.
Lançado em 2011, o projeto beneficiou cerca de 54 mil pessoas em mais de 100 comunidades da capital e interior do estado, retirando de circulação mais de 4 toneladas de kits fora do prazo de validade (que é de 5 anos) e em condições inadequadas de conservação, incluindo equipamentos usados desde a década de 1970.
“O principal foco da campanha é a educação e a conscientização da população sobre as formas corretas de se transportar, armazenar, manusear e instalar o botijão de GLP. Adicionalmente, o processo de reciclagem, transformando os kits antigos em peças novas para um novo ciclo de consumo só reforça esta importante ação de responsabilidade socioambiental apoiada pela Liquigás”, afirma Thomaz Lucchini Coutinho, presidente da Liquigás.
Além da validade, outra preocupação é com improvisos caseiros em mangueiras e reguladores, aumentando os riscos de explosão.

Os materiais retirados de circulação são reciclados pela Metalúrgica Anéas, do Grupo Forusi. Os metais dão origem a novos reguladores e abraçadeiras, enquanto os pedaços de mangueiras são triturados e usados na fabricação de novas tubulações.
Confira as principais recomendações do Corpo de Bombeiros:
Abraçadeira
Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de abraçadeiras.

Mangueira

A mangueira tipo padrão é de plástico PVC transparente, trançada, com tarja amarela, exibindo a inscrição NBR 8613, o prazo de validade (5 anos) e o nome do fabricante. Seu comprimento pode ser de 80cm, 1m ou 1,25m. A mangueira não deve passar e nem encostar na parte de trás do fogão, já que a temperatura nessa região é alta devido ao forno.
Regulador
No regulador, deve constar a gravação do código do INMETRO e o prazo de validade de 5 anos.
Botijão
Preferencialmente o botijão deve ficar do lado de fora da residência, protegido do tempo. Caso não seja possível, deverá ficar em local ventilado.

CPI dos planos de Saúde é aprovada na Câmara de São Paulo




Iniciativa é da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB)
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na tarde de hoje, 3, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os planos de saúde na cidade de São Paulo. O pedido foi protocolado pela vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), presidente da subcomissão dos planos de saúde na Câmara Paulistana.
O objetivo da CPI é investigar a demora no atendimento dos usuários, o não cumprimento de cláusulas contratuais e o porquê da recusa de atendimento por parte de hospitais e planos de saúde, inclusive, quanto a gestantes que optam pelo parto normal.
A CPI deve ser instalada em até sete dias e será composta por 9 vereadores: Patrícia Bezerra (PSDB), 2 vereadores do PT, e um representante do PTB, PV, PMDB, PROS, PR-DEM e PSD. 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Paulistano pode direcionar até 3% do seu IR na declaração para beneficiar crianças e adolescentes de SP




No próprio sistema da declaração contribuinte poderá optar pelo direcionamento, escolhendo doar ao FUMCAD/SP. Fundo já atendeu mais de 1.200.000 jovens através de 932 projetos espalhados pela cidade de São Paulo.

Os contribuintes começam a enviar suas Declarações Anuais de Imposto de Renda à Receita Federal. Como em outros anos, os cidadãos paulistanos poderão escolher direcionar até 3% do imposto pago para ajudar organizações e projetos que atuem no desenvolvimento de crianças e adolescentes na cidade de São Paulo, através do FUMCAD (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente).  

O Fundo, que tem por finalidade proporcionar meios financeiros complementares às ações necessárias ao desenvolvimento das políticas públicas destinadas à criança e ao adolescente, arrecada recursos, em sua maioria provenientes do Imposto de Renda, e os destina a instituições e projetos de desenvolvimento de crianças e adolescentes do Município. A utilização do IR não traz ônus a quem contribui, ou seja, não mudará o valor do imposto.

Para direcionar parte do imposto ao FUMCAD é muito simples: na Declaração Completa do Imposto de Renda, dentro do resumo da declaração basta clicar em “Doações diretamente na declaração - ECA” e selecionar a Cidade de São Paulo. O sistema da declaração calcula automaticamente o valor correspondente a 3% do imposto.

O FUMCAD foi criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e é vinculado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Somente no ano de 2013 o fundo atendeu 124.169 crianças e jovens. Foram 10 projetos na área de Assistência Social, 6 em Direitos Humanos, 43 em Educação, 16 em Esportes, 29 em Saúde e 15 em cultura, beneficiando todas as regiões da cidade e diferentes faixas etárias.

Desde 2005, o Fundo já contribuiu para que mais de 1.200.000 crianças tenham um futuro melhor. Neste período, foram alocados R$ 286 milhões aos 932 projetos conveniados. Os paulistanos podem conhecer os projetos e entidades que fazem parte do FUMCAD no próprio site do Fundo.

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